Presidente do Vitória avalia finanças e diz que gerar receitas é grande desafio de 2020

Presidente Vitória avalia finanças

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Em uma temporada turbulenta, o Vitória evitou o pior e se manteve na Série B do Campeonato Brasileiro. Mas, ainda que este drama tenha acabado, muito tem que ser feito para que os problemas não voltem a atrapalhar o clube em 2020. A começar pela severa crise financeira que atravessa o Rubro-Negro e fez até os jogadores decidirem não concentrar para um dos jogos da Série B.

"Hoje, a situação financeira do Vitória é pior do que como eu peguei", diz Paulo Carneiro — Foto: Ruan Melo

E o presidente Paulo Carneiro não esconde a dificuldade encontrada pela administração, que segue como desafio para a próxima temporada. Por conta da dificuldade financeira, o clube precisou antecipar algumas receitas.

– Grande desafio. A gente imaginava que iria encontrar uma situação ruim. Se um presidente sai antes da gestão, uma coisa grave está acontecendo. Não só dentro de campo, com o rebaixamento. Hoje, com a situação atual do futebol brasileiro, clubes que não tiverem orçamento acima de R$ 150 a 200 milhões vão ser visitantes da Série A. Isso não seria o mais grave, já que o Vitória não tem esse orçamento. O mais grave é a falta de cuidado com o clube, falta de gestão financeira, administrativa, perda de identidade. O fato de o Vitória não ter caído é um pedaço pequeno da gravidade da situação do clube. […] O Vitória não antecipou as cotas de TV. Antecipou outras receitas. A gestão passada fez outras bobagens. Essa gestão não fez. Quem antecipou fui eu, que, quando entrei, antecipei duas cotas.

"Hoje, a situação financeira do Vitória é pior do que como eu peguei. Tive que antecipar algumas receitas para poder sobreviver. Hoje, eu tenho menos receita para antecipar que antes. Tenho que gerar novas receitas. E eu não consegui gerar ainda", disse Paulo Carneiro em entrevista ao GloboEsporte.com.

Entre as estratégias adotadas pela atual gestão está a redução de custos. Segundo Paulo Carneiro, o clube economizou, em 2019, aproximadamente, R$ 20 milhões. E a tendência é de que reduza mais R$ 10 milhões em 2020.

– Preciso reduzir custo. Redução de custo está acontecendo diariamente. O Vitória reduziu, esse ano, R$ 20 milhões do orçamento anual. Envolve redução de efetivo, realocação de custos, renegociação de contratos comerciais, de marketing, dispensa de atletas, uma série de fatores. Nós já conseguimos reduzir perto de R$ 20 milhões. E o clube está funcionando. Imagine o que era antes com esses R$ 18, R$ 20 milhões. Mas ainda precisamos reduzir mais uns R$ 10 milhões.

O presidente do Vitória aponta como uma das dificuldades enfrentadas pelo clube a diminuição na receita com a queda para a Segunda Divisão. Com a ausência de um “sistema paraquedas”, o Rubro-Negro não teve como se preparar para as consequências.

– É fácil a conta. A gente tinha um contrato de televisão com todas as janelas abertas de R$ 50 milhões. O que fazer com R$ 44 milhões? Eu não tinha folga de R$ 44 milhões. Tinha déficit em relação aos orçamentos anteriores. E, agora, o que faz com R$ 6 milhões? Se eu reduzir R$ 20, preciso crescer R$ 10 milhões de receita e reduzir mais R$ 10 milhões para equilibrar. Isso culpa também da condução dos negócios de televisão. Não é possível o clube cair de divisão e não ter um sistema paraquedas. Eu vim aqui para corrigir as coisas. Não tinha antes. Tinha uma associação chamada Clube dos 13. Os clubes que caíam ganhavam 50% no primeiro ano, 25% no segundo ano. Isso do Clube dos 13, não os outros. E, durante um tempo, a rede de televisão pagava 100% quando caía. O que não era paraquedas, mas um grande colchão. E depois que tiraram, tiraram tudo. Mas eu não quero privilégio. Isso vale para todo mundo que caía. Algumas despesas migram de um ano para outro, você não consegue evitar isso. Tem que ter um recurso para administrar as despesas que migram, não todas as despesas. E isso as ligas no mundo todo têm. O Brasil tirou. Isso caiu no colo do Vitória e do Sport. O Coritiba caiu um ano antes e ainda tinha receita de televisão. Parabéns ao Sport, que, mesmo com essa crise, conseguiu subir.

Além da redução de custos, o Vitória trabalha para conseguir receitas em 2020. E uma das formas é com a venda de jogadores. Entre as possibilidades está o atacante Neilton, que está emprestado ao Internacional. Paulo Carneiro afirma, porém, que o clube não pode depender desse tipo de receita.

– Entra projeção de venda de jogador, que é utópico. Não sabe se vai vender, é um chute. Temos Neilton, por exemplo. Se achar proposta, é uma venda. Como faço essa projeção? É complicado. De receita real, R$ 35 milhões. Se vender jogador.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/presidente-do-vitoria-avalia-financas-e-diz-que-gerar-receitas-e-grande-desafio-de-2020.ghtml?utm_source=Twitter&utm_medium=Social&utm_campaign=ge_vitoria


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