"Bicho" pelo acesso e cota da Copa do Brasil bloqueada: Fábio Mota detalha as finanças do Vitória

"Bicho" acesso Brasil bloqueada

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Os problemas financeiros do Vitória não se resumem à punição da Fifa e proibição de registrar novos jogadores. O clube rubro-negro também teve bloqueada a primeira cota da Copa do Brasil referente à disputa em 2023, por conta de uma dívida trabalhista.

1 de 1 Fábio Mota, presidente do Vitória, em entrevista para o podcast Segue o BAba — Foto: Tamires Fukutani

Fábio Mota, presidente do Vitória, em entrevista para o podcast Segue o BAba — Foto: Tamires Fukutani

O presidente do clube, Fábio Mota, revelou o problema em entrevista ao Segue o BAba que vai ao ar nesta sexta-feira. A dívida é referente à contratação do atacante Wallyson, que jogou no Vitória em 2018.

– A gente não vai receber a primeira cota. Ela está bloqueada por uma ação trabalhista do Wallyson. Não vamos receber esse recurso. Ação trabalhista que ganhou no Rio Grande do Norte. E o ofício saiu do Rio Grande do Norte bloqueando a cota – disse Fábio Mota.

Além de não poder contar com essa quantia, o Vitória precisa resolver dívidas com o Boca Junior e com o Universidad Católica para ser liberado pela Fifa para voltar a registrar jogadores.

Para voltar a registrar reforços, o Vitória precisa quitar duas dívidas:

  • R$ 1,8 milhão pela contratação de Walter Bou, com o Boca Juniors: .
  • R$ 3 milhões pela contratação de Jordy Caicedo, com o Universidad Católica

Os débitos não impedem o Vitória de acertar a contratação de novos jogadores e montar a equipe para 2023. O que o clube não pode, até quitar a dívida, é inscrever os atletas em competições.

Diante disso, Fábio Mota espera resolver o problema até o início da próxima temporada para poder contar com os novos atletas nas primeiras competições.

– A próxima janela para inscrever é em janeiro. Temos até lá para pagar a dívida – conclui o dirigente.

Bicho pelo acesso

Ao falar sobre as finanças do Vitória, Fábio Mota também explicou como foi montada a "operação de guerra" para oferecer aos jogadores uma premiação pelo acesso. De acordo com o presidente, o clube pagou mais de meio milhão de reais no chamado "bicho".

"A gente deve ter pago uns R$ 600 mil de bicho", afirmou Fábio Mota.

– Nós montamos uma operação de guerra. Consistia em arrumar dinheiro para pagar folha em dia. Arrumar dinheiro para pagar bicho. Pedi pix a todos os rubro-negros que eu conhecia. O Vitória não pagou nada disso – completou o gestor.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2022/10/13/bicho-pelo-acesso-e-cota-da-copa-do-brasil-bloqueada-fabio-mota-detalha-as-financas-do-vitoria.ghtml


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As finanças do Vitória em 2021: rebaixamento à Série C e contas descontroladas marcam a pior crise da história rubro-negra

finanças Vitória rebaixamento Série

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Rebaixado para a terceira divisão nacional, em intenso conflito político – inclusive com a destituição do então presidente, Paulo Carneiro. O que mais pode dar errado para o Vitória? A resposta para essa pergunta está nas finanças rubro-negras. O clube está imerso em sua pior crise, pelo menos desde a última vez em que esteve na Série C, em 2005.

Nesta reportagem, o ge passa pelas demonstrações contábeis mais recentes, referentes a 2021, para mostrar ao torcedor o estado financeiro do clube. Os números ajudam a entender tanto passado e presente, quanto projetar o futuro. O retorno às divisões superiores também depende das soluções que serão empregadas para minimizar a crise.

1 de 1 As finanças do Vitória — Foto: Infoesporte

As finanças do Vitória — Foto: Infoesporte

Panorama

A representação gráfica para a crise financeira do Vitória está na comparação entre faturamento (tudo o que foi arrecadado em cada ano) e endividamento (o que havia a pagar no último dia de cada exercício). Não haveria tanto problema se o dinheiro que entra no caixa fosse suficiente para dar conta das despesas e ainda das dívidas. Não é o caso.

Em 2021, a proporção entre esses indicadores ficou próxima de quatro vezes. Ou seja, as dívidas da associação representam quatro vezes tudo o que foi arrecadado no ano. Também é grave notar que os R$ 214 milhões devidos correspondem à maior dívida que o Vitória já teve em sua história, cuja compreensão ficará ainda pior conforme com os detalhes.

A relação entre receitas e dívidas do Vitória
Fonte: Balanços financeiros

Receitas

A maior fonte de arrecadação do Vitória ainda está nos direitos de transmissão e nas premiações. No ano passado, foram R$ 30 milhões contabilizados entre Série B, Copa do Brasil e Copa do Nordeste. Por causa de uma questão contábil, o valor prático é ainda mais baixo.

O manual manda considerar a receita com luvas, referentes aos direitos de transmissão, pouco a pouco, todos os anos. No exercício de 2021, foram contabilizados R$ 6 milhões do contrato assinado em 2016.

O valor entrou e saiu da conta bancária há muito tempo, mas só foi reconhecido como receita neste balanço. Na prática, significa que a entrada de dinheiro em caixa foi menor do que o número sugere.

Também é nessa parte, da televisão, que o rebaixamento para a Série C causará o maior estrago. A cota fixa da segunda divisão está próxima a R$ 8 milhões. No terceiro escalão, esse valor despenca para quase nada.

Além disso, em 2022, as performances na Copa do Brasil e na Copa do Nordeste – na qual não chegou nem à fase de grupos – foram piores do que na temporada anterior. Tudo piorou consideravelmente no presente.

O perfil do faturamento do Vitória em 2021
Fonte: Balanços financeiros

O departamento comercial e de marketing teve desempenho, no mínimo, insuficiente. Enquanto o Bahia arrecada para lá dos R$ 24 milhões por temporada nessa área, o Vitória conseguiu apenas R$ 3 milhões com a soma de patrocínios, publicidades e licenciamentos.

Nas receitas diretamente ligadas à torcida, compreensivelmente, o valor também foi baixo. Portões de estádios estiveram fechados durante quase toda a temporada, por causa da pandemia, e atrapalharam a arrecadação por meio da venda de ingressos. Também fazem parte dessa linha as mensalidades de sócios-torcedores – essas, sim, abaixo do potencial.

O único destaque positivo está nas transferências de atletas. Com R$ 21 milhões arrecadados, a associação rubro-negra ficou próxima de seus melhores anos. Segundo o balanço, quatro jogadores compõem essa quantia: Diego Rosa, Pedro Henrique, Pablo Silles e Wendell.

Orçado versus realizado

Em todos os textos sobre as finanças, o ge faz a comparação entre orçamento e demonstrações contábeis. A ideia é colocar em paralelo as projeções feitas pelos dirigentes e os resultados obtidos por eles depois de um ano. Neste caso, não será possível. O clube não publica orçamento.

Dívidas

O noticiário costuma dar destaque para o resultado líquido do balanço. No caso do Vitória, o número é negativo. O clube terminou 2021 com um deficit (prejuízo) de R$ 42 milhões, sinal de que as contas ficaram no vermelho. O detalhamento dos números mostra um quadro ainda pior.

Além de ter batido um recorde histórico em seu endividamento, a diretoria encabeçada por Paulo Carneiro deixou agravar muito o perfil dessas obrigações. Aqui, trata-se do prazo para pagamento delas.

O Vitória terminou 2021 com R$ 117 milhões a pagar no curto prazo, em período inferior a um ano, ou seja, no decorrer de 2022. Para um clube que caiu de divisão, perdeu receitas e já vinha de contas deficitárias, torna-se praticamente impossível dar conta de todos os compromissos.

O perfil do endividamento do Vitória por vencimento
Fonte: Balanços financeiros

São algumas as explicações para a piora repentina. Uma delas foi o rompimento do Profut, programa para o parcelamento de impostos atrasados instituído pelo governo em 2015. Por inadimplência, o clube foi informado pelas autoridades de sua exclusão. Isso fez com que R$ 33 milhões passassem a ser cobrados no curto prazo.

Também houve problemas ao honrar o acordo com a Prefeitura de Salvador, por IPTU que não foi pago no passado. Houve rescisão do trato em 2021. Consequentemente, a dívida relacionada a esse imposto subiu em R$ 20 milhões. Os rompimentos desses parcelamentos causam esse efeito: tiram as dívidas do longo prazo e jogam no curto.

A única boa notícia, nesse trecho, está na ligeira redução das dívidas bancárias. O Vitória ainda tem R$ 13 milhões a pagar para instituições financeiras – a principal delas, o Banco Daycoval, cujo vencimento foi fixado em 2023 –, mas conseguiu reduzir o montante como um todo. Foram priorizados os pagamentos para pessoas físicas, não identificadas.

O perfil do endividamento do Vitória por tipo em 2021
Fonte: Balanços financeiros

Futuro

Poucos clubes pioraram tanto e tão rápido quanto o Vitória, no futebol brasileiro, nessa última década. Não faz muito tempo que a associação baiana tinha seu futebol na primeira divisão, com finanças razoavelmente organizadas e dinheiro disponível em caixa – R$ 23 milhões, em 2016.

Foi a falta dinheiro que causou a queda para a terceira divisão? Mais ou menos. Por um lado, problemas constatados no balanço financeiro obviamente limitaram as possibilidades em 2021. Por outro, os números também apontam para a ineficiência do departamento de futebol.

A folha rubro-negra foi de R$ 17 milhões na Série B – a menor, desde que o clube deixou de disputar a primeira divisão. Ainda assim, era de se esperar que esse orçamento fosse suficiente para manter a entidade neste escalão. Goiás e Avaí, notavelmente mais eficientes na aplicação do dinheiro, foram promovidos com R$ 28 milhões cada em folha.

A história começa a melhorar um pouco em 2022. O Vitória aderiu a um novo parcelamento do governo, chamado Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), e conseguiu dois efeitos positivos: R$ 57 milhões em descontos e prazo alongado para o restante.

Acabou a crise financeira? Ainda não. Mesmo com o alívio na parte fiscal, a dívida de curto prazo continua muito acima do que o clube gera em caixa. A sua diretoria precisará buscar acordos com credores, renegociar prazos, rolar as dívidas, na esperança de resolvê-las depois.

O retorno à segunda divisão é, naturalmente, mais um passo a ser dado nessa reestruturação, principalmente pela retomada dos direitos de transmissão. Não chega a ser uma fortuna, mas é a forma mais rápida de elevar receitas ordinárias. Também é uma opção a venda de atletas, porém a pouca vitrine da Série C se torna um problema.

Certo é que a recuperação rubro-negra certamente passa pelo crescimento das receitas operacionais. A adesão da torcida ao sócio-torcedor, a venda de ingressos, os patrocínios, cada uma dessas linhas precisa ser reforçada para que o clube interrompa o processo de destruição a que foi submetido. Ainda dá para salvar o Vitória.

Fonte: https://ge.globo.com/negocios-do-esporte/noticia/2022/08/02/as-financas-do-vitoria-em-2021-rebaixamento-a-serie-c-e-contas-descontroladas-marcam-a-pior-crise-da-historia-rubro-negra.ghtml


finanças Vitória rebaixamento Série


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FINANÇAS

Esporte Clube Vitória

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Com resultado positivo acumulado de R$20,9 milhões, o Vitória está publicando no site oficial o balanço do 1º semestre/2022.

O resultado expressivo decorreu, principalmente, do esforço da Diretoria do Clube para aderir no mês de junho ao PERSE (Programa do Governo Federal) que possibilitou a renegociação da dívida tributária junto à Receita Federal do Brasil e à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.

Além de realizar positivo no semestre, a renegociação resultou na redução de mais de R$17 milhões no passivo total do Clube.

Junto com o balanço do 1º semestre, o clube divulga também o Balanço Patrimonial e o acompanhamento da execução orçamentária até junho/2022.

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

Fonte: https://ecvitoria.com.br/financas-2/


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As finanças do Vitória em 2020: com receitas reduzidas e mais dívidas do que pode pagar, o clube luta contra o apequenamento

finanças Vitória receitas reduzidas

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Funcionários do Vitória começaram o ano de 2021 com um anúncio ingrato: salários de funcionários seriam reduzidos em 25%. A jornada de trabalho também diminuiria, com "turnões" de seis horas.

O clube alegou, como motivo, dificuldades econômicas causadas pela pandemia do coronavírus. Só os funcionários com remuneração inferior a R$ 1,5 mil por mês continuariam a receber esse valor integralmente.

No decorrer de 2020, atrasos salariais foram um problema constante. Só em dezembro a associação conseguiu um empréstimo bancário para quitar parte do que devia a funcionários e jogadores.

Entre as dívidas, havia pendências com o elenco profissional referentes a 2019, direitos de imagem de duas temporadas acumuladas, além de atletas do futebol feminino com atrasos de agosto e outubro.

O futebol também tem sido prejudicado de outras maneiras. Em dezembro, por falta de pagamento ao Cianorte, por um goleiro contratado em 2018, o Vitória foi proibido de registrar jogadores.

Nem mesmo o técnico que o presidente Paulo Carneiro pretendia ter ficou no cargo. Em junho, Geninho foi dispensado. O motivo alegado para a demissão do treinador foi a crise financeira rubro-negra.

Por que tantas notícias negativas? Neste texto, último da série sobre finanças, o ge passa pelo balanço anual mais recente do Vitória para ajudar o torcedor a entender a dimensão da crise.

1 de 1 As finanças do Vitória — Foto: Infoesporte

As finanças do Vitória — Foto: Infoesporte

Panorama

A análise começa pela comparação entre faturamento (tudo o que foi arrecadado em cada temporada) e endividamento (o que havia a pagar no último dia de cada exercício). E o Vitória, que não estava acostumado a constrangimentos financeiros, vive seus piores dias.

As dívidas correspondem a cinco vezes a arrecadação. É a pior relação que o clube registra em mais de dez anos. Não faz muito tempo, anos atrás, o quadro apontava para receitas maiores do que as obrigações.

E, ao contrário do que diz sua diretoria, a crise não começou com o coronavírus. A pandemia agravou a queda do faturamento que o Vitória vem contabilizando há anos. Mas os problemas mais graves – leia-se: mais compromissos do que o clube conseguiria pagar – são mais antigos.

A relação entre receitas e dívidas do Vitória
Permanência na Série B impede que arrecadação volte ao patamar de primeira divisão
Fonte: Balanços financeiros

Receitas

Um cidadão que tinha uma vida financeira tranquila, mas que perdeu o emprego e não conseguiu encontrar renda para repor o salário perdido. Talvez este seja um paralelo honesto para deixar a situação do Vitória mais clara. É o que se percebe ao analisar as entradas de dinheiro.

A título de contexto: o clube fazia parte do Clube dos 13 até 2011, momento de sua dissolução. E mesmo depois disso, no período entre 2012 e 2018, o clube baiano teve contratos fixos com a Globo, que lhe davam uma receita digna de primeira divisão, ainda que jogasse mal.

Esse sistema mudou em 2019. A partir de então, quem cai para a segunda divisão não tem paraquedas. A cota da Série B foi fixada em R$ 8 milhões por ano para cada competidor – um valor que ainda diminui um pouco por causa de deduções, como impostos e direitos de arena.

Esta é a primeira linha: a dos direitos de transmissão. Como não consegue voltar para a primeira divisão, o Vitória está fraco justamente na fonte que costuma ser a mais importante para financiar o clube.

O perfil do faturamento do Vitória em 2020
Fragilidade em todas as linhas de receita dificulta recuperação financeira
Fonte: Balanços financeiros

Nota técnica: em seu balanço, o Vitória une "premiações", "sócio-torcedor" e "loterias" em uma única linha, de maneira inadequada.

Por causa de uma contabilidade pouco usual, o entendimento das receitas fica ligeiramente comprometido. Premiações deveriam aparecer entre os direitos de transmissão. Loterias, em "outros". Por falha no detalhamento adotado pela diretoria, os três valores estão em "torcida".

O blog destaca a seguir alguns valores separadamente.

Patrocínios

  • R$ 8,8 milhões em 2016
  • R$ 5,7 milhões em 2017
  • R$ 6,5 milhões em 2018
  • R$ 1,1 milhão em 2019
  • R$ 3,2 milhões em 2020

Bilheterias

  • R$ 2,4 milhões em 2016
  • R$ 4,3 milhões em 2017
  • R$ 3,4 milhões em 2018
  • R$ 2,2 milhões em 2019
  • R$ 600 mil em 2020

Transferências de atletas

  • R$ 2,3 milhões em 2016
  • R$ 18,0 milhões em 2017
  • R$ 16,5 milhões em 2018
  • R$ 21,3 milhões em 2019
  • R$ 3,8 milhões em 2020

Nota-se que, de maneira geral, todas as receitas encolheram nos últimos dois anos. Só que apenas uma delas está diretamente prejudicada pela pandemia do coronavírus: as bilheterias. Com estádios fechados para o público país afora, não havia como vender ingressos.

Na área comercial e no departamento de futebol, responsável por negociar direitos de jogadores, o Vitória opera abaixo de seu próprio histórico, muito abaixo do rival Bahia e aquém do que suas despesas e dívidas exigem. Enfim, abaixo do necessário em todos os pontos de vista.

Orçado versus realizado

Em todos os textos sobre as finanças, o blog faz a comparação entre orçamento e balanço. A ideia é colocar em paralelo as projeções feitas pelos dirigentes e os resultados obtidos por eles depois de um ano. Neste caso, não será possível. O clube não publica orçamento.

Dívidas

Traçando novamente um paralelo com a vida de um cidadão comum para facilitar o entendimento, este sujeito não está com as despesas do cotidiano estouradas. Ele tem dificuldades para fechar a conta, mas desde que perdeu o emprego tem reduzido seus custos.

O problema é que esse cálculo de renda menos gastos pode não estar arrebentado, mas as dívidas que o indivíduo fez no passado estão sendo cobradas. Quando ele coloca no papel o financiamento do carro, as parcelas dos eletrodomésticos, não consegue dar conta de tudo.

Este é, de novo, o Vitória. Nos últimos dois ou três anos, despesas têm sido reduzidas para compensar a redução das receitas. Se não houvesse um endividamento acumulado no passado, não haveria uma crise tão difícil de lidar. Quando as dívidas entram na conta, complica de vez.

No quadro abaixo, o endividamento foi separado de acordo com o prazo para pagamento. A linha vermelha, que representa obrigações a pagar em menos de um ano, saiu de zero cinco anos atrás e sobe sem parar.

É por isso, principalmente, que o Vitória está em crise. São R$ 50 milhões cobrados no curto prazo, isto é, no decorrer de 2021. Se todas as receitas somadas fazem a metade disso, e ainda há despesas, como pagar?

O perfil do endividamento do Vitória por vencimento
Aumento das dívidas a pagar em menos de um ano aperta o caixa rubro-negro
Fonte: Balanços financeiros

Paulo Carneiro tem buscado empréstimos bancários para fechar os buracos no orçamento. Esta é uma novidade para o Vitória. O clube não tem um histórico de devedor para instituições financeiras.

Somente em 2020, o dirigente pegou R$ 44 milhões emprestados e pagou R$ 29 milhões em créditos que estavam para vencer. A diferença virou dívida a mais. O dinheiro rodou como nunca nesse toma lá, dá cá.

Essas eram as dívidas bancárias em 30 de dezembro:

  • R$ 15,5 milhões ao Banco Daycoval (a pagar em 2023)
  • R$ 5,3 milhões a pessoas físicas (a pagar em 2021)
  • R$ 470 mil ao Banco Itaú (a pagar em 2021)
  • R$ 190 mil ao Banco Bradesco (a pagar em 2024)

Qual é o problema? Banco não empresta dinheiro para clube de futebol na confiança. Em contrapartida, as instituições exigem contratos de televisão como garantia. Lá na frente, o dinheiro nem passa pelo caixa do clube; ele vai direto ao credor para pagar esse empréstimo.

Na prática, Carneiro tem antecipado receitas futuras por meio desses créditos. Assim ele consegue dar conta de algumas despesas e dívidas hoje, mas acaba dificultando a vida de quem vier na sequência.

Essa nem é a pior fração do endividamento rubro-negro. No todo, apenas 12% correspondem a empréstimos bancários ou com pessoas ligadas à administração. A maior parte diz respeito a parcelamentos de impostos que não foram pagos no passado. São 57% do total.

Esses parcelamentos não costumam ser um problema muito grave, na maioria dos casos. Basta manter os pagamentos em dia. Acontece que, no Vitória, os valores são altos e exigem um desembolso relevante. Está incluído aí também o Profut do Vitória S/A, de 20 anos atrás.

A dificuldade para pagar tudo faz com que atrasos aconteçam. E esses atrasos se manifestam na dívida "trabalhista" (confira no gráfico abaixo).

O balanço registrou variação nocivas:

Obrigações e encargos trabalhistas

  • R$ 9,9 milhões em 2019 (a pagar em 2020)
  • R$ 14,2 milhões em 2020 (a pagar em 2021)

Neste item, é normal ter alguma dívida "corrente". O balanço fecha em dezembro, existem valores a pagar em janeiro. Mas não tão altos. Se o elenco está ficando a cada temporada mais barato, como poderiam os compromissos ligados a salários ficarem maiores? Pois é, atrasos.

Ainda compõem as dívidas trabalhistas acordos com ex-jogadores e ex-funcionários, que aliás reduziram um pouco, e ações que são movidas na justiça contra o Vitória. São aqueles em que não houve acordo.

O perfil do endividamento do Vitória por tipo
Parcelamentos de impostos não pagos no passado representam maior parte dos compromissos

Dívidas não provisionadas

O Vitória tem ações judiciais (cíveis e trabalhistas) movidas contra ele em andamento. Em cada balanço, a diretoria determina a probabilidade de perda nesses processos segundo as nomenclaturas:

  • "Provável"
  • "Possível"

Apenas os valores de perdas "prováveis" são inseridos no passivo e consequentemente no endividamento demonstrado nos gráficos anteriores. Além deles, o Vitória possui R$ 11 milhões em processos em que seu departamento jurídico considera a derrota apenas "possível". Isso significa que o endividamento pode ficar ainda maior.

Futuro

No futebol brasileiro, clubes em condição financeira crítica praticaram irresponsabilidades por muito tempo. A crise costuma ser o resultado de anos e anos, às vezes décadas, de erros consecutivos de dirigentes.

O caso do Vitória é diferente. O clube não apenas era razoavelmente vitorioso, uma década atrás, também tinha uma condição financeira que, se não era pujante, ao menos estava organizada.

O quadro se deteriorou muito rapidamente. Ainda não é uma crise tão horrorosa quanto a de outros clubes, a ponto de causar desesperança na torcida. Mas elas é suficientemente grave e demonstra seus efeitos.

O maior risco que o Vitória corre é o do apequenamento. Receitas baixas exigem cortes nas despesas. Austeridade demais compromete a qualidade do elenco. Consequentemente, futebol ruim faz com que a associação continue na Série B e… não eleve suas receitas.

Do jeito que a história tem se desenrolado, cada temporada de notícias negativas no campo financeiro fará com que a recuperação se torne mais difícil e dolorosa. Rolar dívidas com empréstimos bancários tem sido a única a saída disponível. Até o dia em que não for mais.

PS.: Escrevi um livro sobre o futebol brasileiro, "O futebol como ele é", para contar como o dinheiro e a política interferem no que acontece em campo. Ele está à venda na loja da Grande Área (é só clicar no link).

Fonte: https://ge.globo.com/blogs/blog-do-rodrigo-capelo/post/2021/07/23/as-financas-do-vitoria-em-2020-com-receitas-reduzidas-e-mais-dividas-do-que-pode-pagar-o-clube-luta-contra-o-apequenamento.ghtml


finanças Vitória receitas reduzidas


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Especial: elite do futebol brasileiro piora nas finanças em 2020, e dívidas dos principais clubes chegam a quase R$ 11 bilhões

Especial elite futebol brasileiro

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O futebol brasileiro passa por uma das crises financeiras mais severas de sua história. No ano em que a pandemia do coronavírus paralisou o mundo, este mercado, mais vulnerável do que deveria, registrou consequências que levarão muito tempo para serem superadas.

Dois indicadores apontam para o agravamento das finanças dos clubes. Na arrecadação, houve baixa. No endividamento, alta. De maneira que as dívidas dessas entidades, somadas, hoje representam mais do que o dobro do que elas faturaram em toda a temporada.

Os números correspondem à soma dos 20 clubes que disputaram o Campeonato Brasileiro em 2020 e aos quatro promovidos na Série B. Esta é a amostra usada pelo blog todos os anos. O Cruzeiro foi acrescentado em 2020, excepcionalmente, mesmo sem ter subido.

Este texto abre a série do ge sobre as finanças do futebol brasileiro. Nos próximos dias, serão publicadas análises individuais de cada clube. O ranking de transparência e confiabilidade, produzido com base nos balanços financeiros, ajuda a compreender o contexto deste esporte.

1 de 1 As finanças do futebol brasileiro em 2020/2021 — Foto: Infografia

As finanças do futebol brasileiro em 2020/2021 — Foto: Infografia

Panorama

A maneira mais simples de compreender o tamanho da crise instalada no futebol brasileiro está na comparação entre receitas e dívidas. O quadro, que vinha se agravando pouco a pouco com o passar dos anos, chegou à pior relação entre esses dois indicadores em 2020.

No total, os principais clubes do país arrecadaram R$ 4,67 bilhões no decorrer da temporada passada. Ao mesmo tempo, os endividamentos chegaram a R$ 10,83 bilhões. Mais do que o dobro. Se as dificuldades eram evidentes nos anos anteriores, agora estão dramáticas.

No gráfico abaixo, as receitas foram mantidas em seus valores nominais (sem ajuste da inflação), pois o intuito do cálculo é a comparação com as dívidas. Mais adiante, faremos a correção inflacionária para entender o crescimento/encolhimento real do futebol brasileiro.

A relação entre receitas e dívidas no futebol brasileiro
Crise ganhou nova escala de gravidade em 2020, entre a pandemia e a irresponsabilidade
Fonte: Balanços financeiros

Receitas

Em 2020, as receitas foram reduzidas em mais de R$ 1,1 bilhão em relação a 2019. Este número precisa ser compreendido com cautela, no entanto, porque a pandemia causou algumas anomalias neste mercado.

Uma vez que as competições foram adiadas e concluídas somente em 2021 – pelo menos as mais relevantes do ponto de vista financeiro –, parte desta redução no faturamento não se trata de dinheiro perdido, e sim de receitas que serão contabilizadas nos balanços referentes a 2021.

Por outro lado, houve perdas relevantes em relação às receitas de estádio. O recomeço dos campeonatos com portões fechados tirou dos clubes quase a totalidade do que aguardavam na venda de ingressos.

O perfil do faturamento do futebol brasileiro em 2020
Quase 40% de todo o dinheiro arrecadado por clubes parte das emissoras de televisão
Fonte: Balanços financeiros

Nota técnica: No gráfico, não estão inseridas receitas de Cuiabá, Red Bull Bragantino e Sport, pois esses clubes não as detalharam.

Em linhas gerais:

  • Os direitos de transmissão recuaram em 2020, porém essa diminuição se explica pelo adiamento de valores relativos a Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil para o exercício de 2021
  • A área de marketing e comercial continua estagnada, com valores praticamente iguais aos que tinham sido contabilizados no ano anterior. Ela inclui patrocínios, publicidades e licenciamentos
  • Em torcida e estádio, houve o recuo mais significativo de todos. Em 2020, a redução em relação à temporada anterior foi superior a R$ 360 milhões. Neste item, entram bilheterias e associações
  • A linha outros reúne receitas com esportes olímpicos, loterias e outras não especificadas pelos clubes em seus balanços. Ela não tem relevância para o negócio como um todo, mas compõe o gráfico
  • Nas transferências de atletas, houve um recuo próximo a R$ 50 milhões na comparação com o ano anterior. Baixo demais para que se possa dizer que a pandemia e crises externas tenham prejudicado

Em outra linha de raciocínio, os dados permitem encontrar a variação real das receitas do futebol brasileiro. Este é um cálculo um pouco mais complexo, mas não muito, fundamental para que se tenha uma noção sobre o crescimento ou o encolhimento do mercado.

Recapitulando uma noção da economia: como a moeda vai perdendo poder de compra, conforme preços em geral sobem, é importante que comparações em séries históricas tenham valores corrigidos por um índice de inflação. Para que a comparação esteja correta.

Corrigir o faturamento do futebol brasileiro por meio do IPCA, considerado a inflação oficial do país, faz com que todos os números sejam trazidos a valor presente – especificamente, ao valor de dezembro de 2020. Daí, então, é possível notar o crescimento real do mercado.

Ano Nominal (em R$ bilhões) Corrigido (em R$ bilhões) Variação real
2016 4,99 5,81 +32%
2017 4,92 5,56 -4%
2018 4,98 5,43 -2%
2019 5,78 6,05 +11%
2020 4,67 4,67 -23%

Dívidas

Por parte do endividamento, os valores não devem ser corrigidos por nenhum índice de inflação. Como sobre eles incidem juros e multas todos os anos, o próprio mercado se encarrega de fazer com que os números sejam atualizados. A leitura fica um pouco mais fácil.

Enquanto nos anos anteriores as dívidas dos clubes vinham aumentando em ritmo próximo a 5% ao ano, nas últimas temporadas os dirigentes fizeram esse percentual disparar. Houve um aumento de 20% em 2019 e de mais 23% em 2020. A situação saiu do controle.

O que é mais grave: cerca de R$ 5 bilhões são devidos pelos clubes no curto prazo, isto é, com vencimento inferior a um ano. As complicações enfrentadas por cada um têm gravidades diferentes, mas de maneira geral este dado aponta para uma dívida impagável.

A evolução do endividamento do futebol brasileiro
Quase R$ 2 bilhões foram acrescentados às dívidas dos clubes apenas na temporada de 2020
Fonte: Balanços financeiros

Em relação à natureza dessas dívidas, os credores são variados. Jogadores representam a maior parte, entre cobranças em ações judiciais, salários e direitos de imagem correntes e acordos de natureza trabalhista. Mas há muito mais gente nessa longa fila de cobrança.

O governo aparece como segundo maior credor. No gráfico abaixo, estão inseridos em "fiscal" todos os parcelamentos contabilizados por clubes, entre eles o Profut. São impostos que deixaram de ser pagos, muitas vezes com o cometimento de crimes tributários.

Instituições financeiras e partes relacionadas aparecem na sequência. Em geral, são dívidas de clubes com bancos e fundos que toparam emprestar dinheiro. Um tipo de crédito perigoso, pois costuma estar atrelado à cessão de receitas futuras como garantias.

Em "outros", aparecem fornecedores, intermediários e outros clubes – com os quais se negociou a transferência de algum jogador. Dívidas protestadas na Fifa por credores estrangeiros que cansaram de aguardar o pagamento estão contabilizados nesta linha.

O perfil do endividamento do futebol brasileiro por tipo
Jogadores são os maiores credores dos clubes, seguidos por governo e instituições financeiras
Fonte: Balanços financeiros

Futuro

A pandemia do coronavírus causou consequências perversas no mercado do futebol. Competições suspensas, posteriormente retomadas com portões fechados. Perdas de receitas com bilheterias, acordos com jogadores e demissões em massa, tomada de empréstimos para dar conta das urgências. Essas foram notícias frequentes durante o ano.

Ainda que tenhamos de notar os efeitos de um período de exceção na história da humanidade, também é verdade que os números catastróficos do futebol brasileiro não se explicam só pela pandemia.

Individualmente, dirigentes gastaram muito mais do que podiam. Eles endividaram seus clubes excessivamente, muitas vezes com o endosso de imprensa e torcida, na busca pela consagração. Presidente campeão fica para a história. Mesmo que quebre a instituição.

Coletivamente, o país falhou ao não ter um mínimo de regulação para desestimular irresponsabilidades. Nem seu governo fez algo digno de nota, nem a estrutura federativa do futebol. Fair play financeiro e reformulação do calendário são reformas eternamente postergadas.

Como a falência do futebol brasileiro é evidente – escancarada pela destruição esportiva e financeira de instituições como Botafogo, Cruzeiro e Vasco, para citar apenas os piores casos –, o risco que se impõe a partir de agora é o da solução fácil. Perdão de dívida por parte do governo, salvação com dinheiro público, entre outros absurdos. A população precisa ficar atenta para não acabar pagando essa conta.

PS.: Escrevi um livro sobre o futebol brasileiro, "O futebol como ele é", para contar como o dinheiro e a política interferem no que acontece em campo. Ele está à venda na loja da Grande Área (é só clicar no link).

Fonte: https://globoesporte.globo.com/blogs/blog-do-rodrigo-capelo/post/2021/06/08/especial-elite-do-futebol-brasileiro-piora-nas-financas-em-2020-e-dividas-dos-principais-clubes-chegam-a-quase-r-11-bilhoes.ghtml


Especial elite futebol brasileiro


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Em busca da reformulação, Vitória contratará profissionais para finanças e futebol

Em busca da reformulação, Vitória contratará profissionais para finanças e futebol

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Após a saída do gerente de futebol Alarcon Pacheco, o Vitória busca contratar um novo profissional para auxiliar o presidente Paulo Carneiro nas decisões do futebol. Desta feita, conforme publicado inicialmente pelo Bahia Notícias e confirmado pelo Galáticos Online, o Leão vai contratar um diretor executivo de futebol, tirando de PC a centralização das decisões nesta área.

Ainda segundo apuração do Galáticos, o Vitória vai contratar um profissional de finanças para auxiliar o clube nesta terrível fase que vive. Além da queda de receita doa direitos de transmissão, por conta do rebaixamento para a Série B, ano passado veio a pandemia e reduziu ainda mais os ganhos mensais do Leão.

Além de contratar esses profissionais, o rubro-negro ainda pretende dar continuidade à reformulação, fazendo algumas mudanças no departamento de futebol.

Fonte: https://www.galaticosonline.com/noticia/05/02/2021/96124,em-busca-da-reformulacao-vitoria-contratara-profissionais-para-financas-e-futebol.html


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Grupo recolhe assinaturas para solicitar auditoria independente nas finanças do Vitória

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Vivendo seu pior momento nos últimos anos, tanto dentro quando fora das quatro linhas, o Vitória está despencando lareira abaixo e a Série C segue cada mais mais próxima.

Tentando evitar o pior, um grupo de torcedores pretende pressionar associados e conselheiros a instaurar uma auditoria independente nas fianças do clube. O grupo intitulado de “Frente Vitória Popular”, também cobra um relatório fiscal sobre a agremiação. 

Após mais uma derrota na competição, dessa vez diante do Botafogo-PB, o Vitória ocupa a 14ª posição na Série B e está distante somente um ponto da zona de rebaixamento para a Série C.

Confira o comunicado:

PASSANDO O VITÓRIA A LIMPO!

Chegou a hora de a torcida rubro-negra tomar o protagonismo. Já sabemos que não existe salvador da pátria, mas nós que nos conhecemos das arquibancadas podemos fazer a diferença. Vamos pressionar os conselheiros e conselheiras do nosso EC Vitória antes que seja tarde demais?

Precisamos arrecadar no mínimo 500 assinaturas de conselheiros e sócios do clube nos próximos dias, solicitando: 

1) Auditoria Independente;

2) Relatório Fiscal.

É o nosso direito saber o que andam fazendo com as finanças do EC Vitória e ele tem que ser respeitado!

A coleta de assinaturas é muito simples: quem quiser aderir basta imprimir o documento, assinar e nos enviar uma cópia escaneada (ou entregue em mãos). Também é possível fazer tudo isso sem imprimir, através de um aplicativo de celular. (Ver instruções logo abaixo).

Iremos imprimir todos os requerimentos e entregá-los no Barradão, numa ação articulada de vários grupos e contando com a participação da imprensa. 

Cada torcedor pode nos ajudar, divulgando a campanha e coletando assinaturas. A razão da existência do nossa amado clube está na arquibancada! Somos torcedores e torcedoras de grande valor!

COMO ASSINAR O DOCUMENTO:

Via computador/notebook:

1. Baixe o arquivo (link: https://bit.ly/3jwbb0k);
2. Coloque o seu nome e CPF (ou número SMV) ao final do documento;
3. Imprima e assine;
4. Tire uma foto ou escaneie o documento;
5. Envie-o para o e-mail: [email protected]

Via aparelho celular:

1. Baixe o arquivo (link: https://bit.ly/34pjfvf);
2. Baixe um aplicativo de assinatura digital simples (ex: SignEasy ou DocuSign);
3. Assine pela tela do celular;
4. Coloque o seu nome e CPF (ou número SMV) ao final do documento;
5. Envie-o para o e-mail: [email protected]

APOIE ESTA CAMPANHA!

Fonte: https://www.galaticosonline.com/noticia/26/10/2020/94458,grupo-recolhe-assinaturas-para-solicitar-auditoria-independente-nas-financas-do-vitoria.html


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Dinheiro em Jogo #5 – Passado e futuro do Vitória em revisão: Paulo Carneiro fala sobre finanças, S/A e união de clubes na Série B

Dinheiro Passado futuro Vitória

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Rodrigo Capelo recebe Paulo Carneiro, presidente do Vitória, e o especialista em marketing esportivo Rafael Plastina, ex-diretor da sociedade anônima que geriu o futebol rubro-negro nos anos 2000.

Por que a S/A não perdurou? Qual é a situação financeira e administrativa hoje em dia? Um dos dirigentes mais representativos da Série B, Carneiro também trata da união de clubes em torno de questões coletivas, como a negociação dos direitos de transmissão.

O programa também está disponível na plataforma de podcasts do GloboEsporte.com e em tocadores como Spotify, Google Podcasts e Castbox. Com foco em negócios, economia e política no esporte, o Dinheiro em Jogo tem episódios inéditos às segundas e quintas.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/blogs/blog-do-rodrigo-capelo/post/2020/07/02/dinheiro-em-jogo-5-passado-e-futuro-do-vitoria-em-revisao-paulo-carneiro-fala-sobre-financas-sa-e-uniao-de-clubes-na-serie-b.ghtml


Dinheiro Passado futuro Vitória


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As finanças do Vitória em 2019: a singular crise rubro-negra tem menos a ver com dívidas, mais com a falta de receitas cotidianas

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1 de 1 As finanças do Vitória — Foto: Infoesporte

As finanças do Vitória — Foto: Infoesporte

O futebol brasileiro passa por uma crise financeira generalizada – passaria de qualquer maneira, por causa das decisões equivocadas de seus dirigentes, e teve o mau estado agravado pela pandemia do coronavírus. E o Vitória, na segunda divisão, ainda convive com notícias negativas e afirmações alarmantes por parte de dirigentes há tempos.

  • Em agosto, o técnico Osmar Loss é demitido após sequência de derrotas. Paulo Carneiro, novo presidente, diz que "o resultado venceu o processo num clube que atravessa a pior crise história"
  • Em meio a uma reestruturação do departamento de futebol, o novo dirigente contrata 22 jogadores e acha pouco: nas contas dele, em entrevista ao GloboEsporte.com, "precisaria contratar uns 35"
  • Em vez de centrada na instituição, a comunicação volta ao personalismo dos tempos em que Carneiro liderou o clube e conquistou títulos. Decisões são anunciadas por ele em suas redes
  • Salários de jogadores e comissão estão constantemente atrasados em meses. Novas ações judiciais aparecem. O cartola afirma tomar medidas necessárias para reduzir custos e lidar com passivo
  • Em março, no início da pandemia, o time de aspirantes é desfeito para cortar gastos. Carneiro afirma que o Vitória está longe de sair da crise financeira que foi imposta ao clube há mais de um ano
  • Em junho, o futebol feminino chama atenção por estar sem contratos e à mercê. O presidente diz que lida com um "saco de problemas". Ele usa R$ 120 mil dados pela CBF para o feminino em outras finalidades

Isso sem falar no crônico estado de guerrilha da política rubro-negra, nos áudios vazados com respostas de Carneiro a torcedores e opositores, nas polêmicas via imprensa. O torcedor do Vitória não tem paz.

Como é muito difícil entender a situação financeira de um clube de futebol apenas com adjetivação e gritaria, o GloboEsporte.com detalha os números descritos pela diretoria rubro-negra no balanço referente a 2019 – aliás, publicado com atraso em relação ao prazo legal.

O que dizem os números…

Paulo Carneiro tem razão quando afirma com superlativos que o Vitória passa por uma crise histórica. E a maneira de se certificar disso está na comparação entre tudo o que se arrecada (faturamento) e tudo o que é devido (endividamento). Hoje, a diferença passa de três vezes.

A relação entre receitas e dívidas do Vitória
Embora endividamento não tenha piorado, redução na arrecadação agrava situação do clube
Fonte: Balanços financeiros

O maior problema está na arrecadação. Na Série B, o Vitória não tem acesso ao dinheiro dos direitos de transmissão do primeiro escalão. Em vez de receber por volta dos R$ 60 milhões, fica com R$ 8 milhões.

Aqui cabe uma explicação. Entre as receitas rubro-negras, existem R$ 6 milhões registrados como "luvas". No gráfico, eles são classificados como televisão. Mas este dinheiro não entrou no caixa no decorrer de 2019.

O Vitória – como todos os outros clubes brasileiros – terá de contabilizar as luvas recebidas pela assinatura do contrato mais recente de televisão, em 2016, aos poucos. Quer dizer: o dinheiro já entrou e saiu faz tempo do caixa, mas será reconhecido como receita ano a ano para cumprir com a regra contábil. Nada errado. Importante é entender.

A segunda divisão atrapalha outras fontes de arrecadação. Bilheterias fazem pouco mais do que R$ 2 milhões; patrocínios, quase nada acima de R$ 1 milhão. Somas irrelevantes diante das necessidades.

Ainda há um pouco mais de dinheiro a considerar, mas a maneira como a diretoria do Vitória o contabiliza dificulta qualquer entendimento. Premiações (com natureza de televisão), sócio-torcedor (com origem na torcida) e loterias foram juntadas na mesma linha do balanço financeiro.

O que salvou o Vitória de crise pior foi a venda de jogadores. A parte boa é que elas existiram e deram um alívio em meio à secura de outras receitas. A notícia negativa é que jogador é um tipo de ativo esgotável. Ninguém garante que haverá sempre novas vendas a fazer.

O perfil do faturamento do Vitória em 2019
Detalhamento insuficiente prejudica análise ao concentrar premiações e sócio em "outros"
Fonte: Balanços financeiros

Por parte das despesas, Paulo Carneiro tem feito o que prometeu durante a campanha eleitoral. Ainda que o clube continue a fechar balanços com deficit (prejuízo), o cartola tem cortado o que pode.

A folha salarial do futebol profissional é o principal indicador.

  • R$ 50 milhões em 2017
  • R$ 40 milhões em 2018
  • R$ 22 milhões em 2019

Em questão de três temporadas, o elenco passou a custar anualmente menos da metade. Isso logicamente tem um impacto nas expectativas esportivas. Mas não havia muito o que fazer. Manter gastos acima da capacidade de pagamento seria ainda pior para presente e futuro.

Entre custos administrativos – com cuidado na análise porque alguns itens têm importância contábil, mas não representam dinheiro que saiu do caixa – também houve reduções relevantes em relação a 2018.

O risco na política da austeridade – novamente, na opinião deste jornalista: necessária – é o do austericídio. Sobretudo no futebol brasileiro de agora, em que receitas são mais variáveis e meritocráticas do que na época dourada do Vitória com Carneiro nos anos 1990 e 2000, economizar demais pode comprometer o futebol e até as finanças.

Na diferença entre receitas e despesas, o clube baiano está se adaptando. E o problema tende a ser resolvido à medida que novas entradas de dinheiro aparecerem. Mas ainda há o endividamento.

O perfil do endividamento do Vitória por vencimento
Administrações nocivas consumiram o caixa rubro-negro e pioraram perspectivas para o futuro
Fonte: Balanços financeiros

O Vitória esteve relativamente tranquilo alguns anos atrás. O dinheiro que tinha em caixa, resultado da venda dos direitos de transmissão na primeira divisão, mais especificamente das luvas pagas pela Globo, era suficiente para pagar todas as dívidas de curto prazo e ainda sobrar.

Hoje, não há caixa. E as dívidas de curto prazo começam a apertar. Na virada do ano, havia R$ 36 milhões a serem cobrados por credores no decorrer de 2020. Muita coisa para um clube que faturou R$ 54 milhões.

Essas são as dívidas mais relevantes no curto prazo:

  • R$ 2,4 milhões para fornecedores
  • R$ 1,4 milhão em direitos de imagem, luvas e comissões
  • R$ 1,9 milhão em empréstimos bancários
  • R$ 2,9 milhões em obrigações tributárias
  • R$ 9,9 milhões em obrigações trabalhistas
  • R$ 3,1 milhões em parcelamentos fiscais
  • R$ 14 milhões em acordos a pagar

No longo prazo, estão parcelamentos de impostos não pagos no passado – inclusive o Profut da massa falida do Vitória S/A. Esta é a maior parte, e ao mesmo tempo a menos preocupante, desde que os pagamentos sejam honrados pelo clube. Ações judiciais com perdas tidas como prováveis somam "apenas" R$ 10 milhões neste caso.

O perfil do endividamento do Vitória por tipo em 2019
Maior parte do problema (quase 80%) vem da massa falida da S/A e está renegociada via Profut
Fonte: Balanços financeiros

O Vitória está em crise financeira? Certamente. Não há como minimizar o fato de que, mesmo com reduções na folha e em despesas variadas, salários de jogadores e comissão técnica continuam a atrasar.

O clube está na pior crise financeira de sua história? Também. Se dividirmos receita por dívida, como na abertura deste material, veremos que a diferença é a pior desde que se tem noção a partir dos balanços.

No entanto, é importante para o torcedor entender que há crises de diferentes naturezas. A dívida não está nem próxima da registrada pelo Sport, por exemplo – esta descontrolada e ainda difícil até de saber, por falta de credibilidade, se corretamente dimensionada.

O problema do Vitória é a falta de receita. A segunda divisão. A inanição em termos comerciais e de participação da torcida no faturamento. Se estivesse no Brasileirão, o clube teria perspectivas muito mais razoáveis, ainda que desafiadoras. Isso segundo o retrato pré-pandemia.

Paulo Carneiro fez as primeiras correções: gastou menos. Agora precisará achar um jeito de recolocar o clube no topo para arrecadar mais. Só austeridade não resolverá. Se encontrar meios para seguir nesta jornada com menos gritaria e controvérsia, e mais paz, melhor.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/blogs/blog-do-rodrigo-capelo/post/2020/06/30/as-financas-do-vitoria-em-2019-a-singular-crise-rubro-negra-tem-menos-a-ver-com-dividas-mais-com-a-falta-de-receitas-cotidianas.ghtml


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Presidente do Vitória avalia finanças e diz que gerar receitas é grande desafio de 2020

Presidente Vitória avalia finanças

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Em uma temporada turbulenta, o Vitória evitou o pior e se manteve na Série B do Campeonato Brasileiro. Mas, ainda que este drama tenha acabado, muito tem que ser feito para que os problemas não voltem a atrapalhar o clube em 2020. A começar pela severa crise financeira que atravessa o Rubro-Negro e fez até os jogadores decidirem não concentrar para um dos jogos da Série B.

"Hoje, a situação financeira do Vitória é pior do que como eu peguei", diz Paulo Carneiro — Foto: Ruan Melo

E o presidente Paulo Carneiro não esconde a dificuldade encontrada pela administração, que segue como desafio para a próxima temporada. Por conta da dificuldade financeira, o clube precisou antecipar algumas receitas.

– Grande desafio. A gente imaginava que iria encontrar uma situação ruim. Se um presidente sai antes da gestão, uma coisa grave está acontecendo. Não só dentro de campo, com o rebaixamento. Hoje, com a situação atual do futebol brasileiro, clubes que não tiverem orçamento acima de R$ 150 a 200 milhões vão ser visitantes da Série A. Isso não seria o mais grave, já que o Vitória não tem esse orçamento. O mais grave é a falta de cuidado com o clube, falta de gestão financeira, administrativa, perda de identidade. O fato de o Vitória não ter caído é um pedaço pequeno da gravidade da situação do clube. […] O Vitória não antecipou as cotas de TV. Antecipou outras receitas. A gestão passada fez outras bobagens. Essa gestão não fez. Quem antecipou fui eu, que, quando entrei, antecipei duas cotas.

"Hoje, a situação financeira do Vitória é pior do que como eu peguei. Tive que antecipar algumas receitas para poder sobreviver. Hoje, eu tenho menos receita para antecipar que antes. Tenho que gerar novas receitas. E eu não consegui gerar ainda", disse Paulo Carneiro em entrevista ao GloboEsporte.com.

Entre as estratégias adotadas pela atual gestão está a redução de custos. Segundo Paulo Carneiro, o clube economizou, em 2019, aproximadamente, R$ 20 milhões. E a tendência é de que reduza mais R$ 10 milhões em 2020.

– Preciso reduzir custo. Redução de custo está acontecendo diariamente. O Vitória reduziu, esse ano, R$ 20 milhões do orçamento anual. Envolve redução de efetivo, realocação de custos, renegociação de contratos comerciais, de marketing, dispensa de atletas, uma série de fatores. Nós já conseguimos reduzir perto de R$ 20 milhões. E o clube está funcionando. Imagine o que era antes com esses R$ 18, R$ 20 milhões. Mas ainda precisamos reduzir mais uns R$ 10 milhões.

O presidente do Vitória aponta como uma das dificuldades enfrentadas pelo clube a diminuição na receita com a queda para a Segunda Divisão. Com a ausência de um “sistema paraquedas”, o Rubro-Negro não teve como se preparar para as consequências.

– É fácil a conta. A gente tinha um contrato de televisão com todas as janelas abertas de R$ 50 milhões. O que fazer com R$ 44 milhões? Eu não tinha folga de R$ 44 milhões. Tinha déficit em relação aos orçamentos anteriores. E, agora, o que faz com R$ 6 milhões? Se eu reduzir R$ 20, preciso crescer R$ 10 milhões de receita e reduzir mais R$ 10 milhões para equilibrar. Isso culpa também da condução dos negócios de televisão. Não é possível o clube cair de divisão e não ter um sistema paraquedas. Eu vim aqui para corrigir as coisas. Não tinha antes. Tinha uma associação chamada Clube dos 13. Os clubes que caíam ganhavam 50% no primeiro ano, 25% no segundo ano. Isso do Clube dos 13, não os outros. E, durante um tempo, a rede de televisão pagava 100% quando caía. O que não era paraquedas, mas um grande colchão. E depois que tiraram, tiraram tudo. Mas eu não quero privilégio. Isso vale para todo mundo que caía. Algumas despesas migram de um ano para outro, você não consegue evitar isso. Tem que ter um recurso para administrar as despesas que migram, não todas as despesas. E isso as ligas no mundo todo têm. O Brasil tirou. Isso caiu no colo do Vitória e do Sport. O Coritiba caiu um ano antes e ainda tinha receita de televisão. Parabéns ao Sport, que, mesmo com essa crise, conseguiu subir.

Além da redução de custos, o Vitória trabalha para conseguir receitas em 2020. E uma das formas é com a venda de jogadores. Entre as possibilidades está o atacante Neilton, que está emprestado ao Internacional. Paulo Carneiro afirma, porém, que o clube não pode depender desse tipo de receita.

– Entra projeção de venda de jogador, que é utópico. Não sabe se vai vender, é um chute. Temos Neilton, por exemplo. Se achar proposta, é uma venda. Como faço essa projeção? É complicado. De receita real, R$ 35 milhões. Se vender jogador.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/presidente-do-vitoria-avalia-financas-e-diz-que-gerar-receitas-e-grande-desafio-de-2020.ghtml?utm_source=Twitter&utm_medium=Social&utm_campaign=ge_vitoria


Presidente Vitória avalia finanças


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