Zagueiro do Novorizontino avalia que pressão por briga pelo acesso é "mais leve" que lutar contra queda

Faltando três rodadas para o fim do campeonato, o Tigre do Vale está vivo na briga pelo acesso à elite nacional.

No ano passado, a luta foi para não ser rebaixado: a equipe terminou a competição em 16º lugar, com dois pontos a mais que o CSA, primeiro time do Z-4 e só salvou nos minutos finais.

Para César Martins, um dos dois zagueiros com mais gols entre times das séries A, B e C, a pressão na busca pelo acesso é "mais leve".

– Isso (briga no pelotão de cima) ajuda muito para podermos jogar mais tranquilos, mais leves. Sabemos que quando está brigando lá embaixo, é mais difícil, as coisas não saem do jeito que queremos e quando estamos brigando por acesso, título, você joga mais leve, tranquilo, mas sempre com responsabilidade. Conseguimos levar isso. Infelizmente tivemos alguns tropeços, nem sempre o resultado é o que achamos que tem que ser, por isso o futebol é tão emocionante e apaixonante. Se fosse fácil, 60 mil jogavam e 22 assistiam, mas não, é o contrário, por isso que o futebol é tão gostoso e prazeroso de assistir. Vamos tentar, sabendo da pressão interna que temos, que nós podemos conquistar essa subida histórica.

O primeiro dos três desafios que o Novorizontino tem nesta reta final é contra o Vitória, em casa, no domingo. César projetou o duelo.

– Estamos nos preparando como fizemos o ano todo, um jogo importante, grande, um jogo que todos os jogadores gostam de jogar, que pode ser um divisor de águas pra nós, se tivermos o resultado positivo podemos encostar ali em cima, brigar ainda mais por esse acesso, que pra nós seria uma cereja em cima do bolo, para coroar nosso ano e o que temos feito. Claro que já é algo extraordinário. Em relação a outros anos, conseguir a permanência com muitas rodadas de antecedência foi um marco importante, e agora é brigar e, se Deus permitir, conseguir essa subida para elite do futebol Brasileiro – disse.

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O Tigre do Vale é o sexto colocado na tabela com 57 pontos, três atrás do Atlético-GO, equipe que fecha o G-4.

O técnico Eduardo Baptista analisou o ano do Novorizontino e o momento que o time vive, exaltando a evolução do elenco.

– Massageia o ego (ver onde o time chegou), ficamos muito felizes por tudo o que construímos até aqui, principalmente esses atletas, que vieram para uma competição nada atrativa (Série A2), apostaram no projeto, na diretoria e em mim e juntos conseguimos tudo. Muito dessa força mental desse time vem dessa força lá atrás, de jogar em Leme, em Rio Claro. Já enfrentamos todas as dificuldades e agora é só uma colheita de frutos que buscamos. Chegamos faltando três rodadas com chances reais de acesso, isso é muito forte, conseguindo ou não, já é um prêmio para nós. Agora temos a cereja do bolo para ir buscar, respeitando todos que estão brigando, mas temos um desempenho durante o ano que mostra que é possível – projetou o técnico.

Eduardo Baptista também falou sobre a semana de trabalho do Tigre para enfrentar o Vitória neste domingo, às 18h, no estádio Jorge Ismael de Biasi, o Jorjão.