Referência do Vitória, Rafinha diz que é "cara família" e conta como ajudou a mãe a superar depressão

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O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
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Quando Rafinha entra em campo para vestir a camisa do Vitória, tem a família como inspiração. Casado e pai de três filhos, o atacante também joga para garantir um sorriso de sua mãe, dona Zeneide, de 50 anos, que recentemente passou por um momento difícil por causa da depressão.

– Depressão, a gente acha que não é nada. Mas só quem convive e quem passa vê que é uma coisa que você tem que dar mais atenção, porque é sério. Minha mãe teve um quadro… Deus permitiu, porque eu acabei ficando em casa também. Acabou ajudando. A gente ficou mais próximo, eu, meu filho, minhas filhas, minha esposa… Coincidiu de a gente poder ajudar e ficar mais próximo da minha mãe. Creio que foi muito importante a gente ter ficado em casa neste tempo. Graças a Deus, hoje ela está melhor. Às vezes, volta. Mas está sempre sorridente. O que vale para a gente é ver a nossa mãe bem. É mãe. Não tem alegria maior do que quando você a vê sorrindo de novo, vê ela alegre. Minha mãe é uma pessoa muito espontânea, que sempre brinca. Quando você a vê triste, chorando, machuca muito. Graças a Deus, ela está melhorando. Meu pai, meu irmão, minha esposa estão lá, dando atenção a ela. Hoje ela está bem melhor. A gente sofre com isso – conta o atacante, em entrevista exclusiva ao ge.

"Depressão, a gente sabe que não é brincadeira. Tem que procurar ajuda, porque é uma coisa muito delicada", diz.

1 de 2 Atacante Rafinha, do Vitória, e sua mãe, dona Zeneide — Foto: Arquivo pessoal

Atacante Rafinha, do Vitória, e sua mãe, dona Zeneide — Foto: Arquivo pessoal

Em campo, para além da meta de balançar as redes, Rafinha carrega a responsabilidade de jogar pela família. Em conversa com o ge, Rafinha se define como "um cara muito família" e "bem tranquilo" longe dos gramados. Durante as concentrações, joga videogame para manter a mente numa boa. Mas, quando a bola rola, faz o possível para ajudar o Vitória.

– Sempre joguei pela minha família e por mim também. Meu pai me ensinou uma coisa que a gente tem que carregar nosso nome, nosso legado. Meu pai me ensinou muita coisa. Tenho que agradecer muito a ele. Sempre joguei pela minha família, desde quando era pequeno. A gente sabe da nossa responsabilidade. Minhas crianças estão em casa, minha esposa, meus pais. Depende de muita coisa, então a gente tem que continuar trabalhando firme. E sempre por eles – garante.

A disposição tem dado certo. O atacante precisou de apenas cinco jogos para marcar quatro gols e se tornar a referência da equipe na Série C.

Rafael Diniz Alves e Silva, 29 anos, é o artilheiro do Vitória na competição com quatro gols.

Neste domingo, o atacante vai tentar liderar o Vitória em busca da reação na Série C. No Barradão, o Rubro-Negro receberá o Botafogo-SP, às 17h (de Brasília), em jogo válido pela 11ª rodada.

– A gente sabe que vai ser um jogo difícil. Todos os jogos estão sendo muito parelhos. A gente acabou não conseguindo o resultado em casa no último jogo. Mas a gente vem trabalhando firme, nesta semana, para que a gente consiga o resultado positivo. O professor já passou o que a gente tem que fazer, a gente também já sabe. Vamos nos unir bastante para que a gente consiga dar a vida e sair com os três pontos – diz.

2 de 2 Rafinha em Vitória x Confiança — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação

Rafinha em Vitória x Confiança — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação

Fé no acesso

O Vitória não está em uma situação confortável na Série C: é o 13º, com 11 pontos. A distância para o G-8, que garante vaga na próxima fase, é de cinco pontos; para a zona de rebaixamento, apenas um ponto. Mesmo assim, Rafinha acredita na classificação e no acesso para a Série B.

– Acredito. A camisa do Vitória é gigante. Infelizmente, vem passando por um tempo de sofrimento. A torcida não merece isso. Sempre acompanhei. Vem uns três anos sofrendo. A gente abraçou a causa. Quem está aqui abraçou a causa. A gente quer ajudar o Vitória. A gente quer se ajudar também, quer dar alegria para a torcida do Vitória, porque a gente merece. Então a gente tem que acreditar até o final. A camisa do Vitória é gigante. A gente tem que dar o sangue, dar a vida, para que a gente consiga voltar a dar alegria para a torcida e colocar o Vitória onde ele merece.

A nove rodadas para o final da primeira fase da Terceirona, o atacante pede o apoio da torcida para o jogo contra o Botafogo-SP, que tem ingressos à venda.

– Minha mensagem é para acreditar. A gente vai dar a vida. O Vitória é grande. A gente tem que procurar honrar a cada dia, cada jogo, cada treino, para que a gente consiga colocar o Vitória [na Série B]. Sem vocês, a gente fica mais fraco. Com vocês, a gente fica muito mais forte. Então vamos acreditar. Vamos estar juntos do começo até o final, para que a gente consiga nosso objetivo.

Para voltar a vencer na Série C, nada melhor que enfrentar um adversário em situação complicada. O Botafogo-SP não vence há quadro rodadas e perdeu os dois últimos jogos.

Além disso, será um duelo de "seis pontos". A equipe paulista também soma 11 pontos e está em 14° lugar, uma posição abaixo do Vitória, por causa do saldo de gols: -3 a 0.

Veja outros trechos da entrevista com Rafinha

Ambiente no vestiário do Vitória
– Quando eu cheguei aqui, estava meio… Um pessoal para um lado, um pessoal para o outro. Não sei se era porque era os mais velhos e os mais novo. Hoje está misturado, todo mundo se gosta, de estar no ambiente, brinca… Claro que, nos jogos, a gente está deixando afetar um pouco o sangue. A gente é ser humano. A gente dá a vida. A gente quer ganhar todas as bolas. Às vezes, isso acaba atrapalhando. A gente tem que ter um pouco mais de paciência, um pouco mais de sangue frio, para que a gente não se atrapalhe. Agora é ter cabeça fria e não deixar mais isso acontecer, para que a gente consiga os resultados positivos.

No que o Vitória está pecando
– É um pouco mais de ansiedade. Quando eu cheguei, vi que o pessoal estava cobrando muito gol. Foi até nas entrevistas, quando cheguei, não me perguntaram nem como eu estava, só me perguntaram se eu ia fazer gol. Acho que isso é mais ansiedade. A gente tem que trabalhar firme, deixar que os gols vão sair naturalmente. Se ajudar, ajudar o companheiro, ajudar o próximo. Creio que isso é fundamental para que a gente consiga engatar uma sequência de vitórias boa, para que a gente consiga encostar no pelotão de cima e entrar no G-8.

O que tem dado certo e o que tem dado errado
– Quando eu cheguei, a gente estava na zona de rebaixamento. A gente melhorou muito. Claro que a gente tem muito a melhorar ainda, a gente tem que continuar trabalhando. Creio que a gente vai melhorar. A gente não pode deixar baixar a guarda. Tem que continuar trabalhando firme para melhorar a cada jogo e poder voltar a vencer.

Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2022/06/16/referencia-do-vitoria-rafinha-diz-que-e-cara-familia-e-conta-como-ajudou-a-mae-a-superar-depressao.ghtml


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