desabafo Diego Thiago Ribeiro
O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.
O futebol profissional é uma carreira considerada curta, que pode durar no máximo 15 anos, ou, nos casos mais longevos, ultrapassar duas décadas. Recentemente, no entanto, um jogador brasileiro pensou em desistir da profissão aos 21 anos, após ter sido vaiado em campo. Foi o caso de Diego Rosa, volante do Bahia que muito antes de virar jogador profissional já precisava lidar com a alta expectativa.
Janeiro Branco: Jogadores e especialistas debatem depressão e ansiedade no futebol
O desabafo de Diego Rosa aconteceu em pleno Janeiro Branco, mês de conscientização sobre a saúde mental. O relato do volante através das redes sociais chama a atenção para os cuidados diante de um ambiente nocivo e que pode implicar no futuro dos atletas.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país da América Latina com mais casos de depressão. O mapeamento aponta que 5,8% da população sofre com a doença, o que equivale a 11,7 milhões de pessoas.
No mundo da bola, um estudo de 2020, da Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol (FIFPro), indica que 38% dos jogadores de futebol de alto nível sofrem de depressão ou ansiedade. Em um elenco com 25 atletas, três deles podem relatar esses problemas.
Um deles foi Thiago Ribeiro, atacante com passagem por grandes clubes do Brasil como São Paulo, Santos, Atlético-MG e Bahia, além de Cagliari, da Itália. Dono de uma carreira de sucesso, com título Mundial, ele foi mais uma vítima de uma doença silenciosa: a depressão.
"Perdi peso, massa muscular, percebi que a resistência que sempre tive foi afetada, a minha explosão. Perdi o raciocínio", recorda.
Thiago Ribeiro atualmente tem 37 anos e defende o Catanduva, clube que disputa a terceira divisão paulista. Ele lutou por oito anos contra a depressão até se recuperar plenamente.
Thiago Ribeiro fala sobre tratamentos e continuidade da carreira
Um pedido de ajuda
Já no caso de Diego Rosa, ele foi tratado como uma joia nas categorias de base e vendido ao Grupo City por R$ 30 milhões em 2020, quando tinha 20 anos. O volante passou por clubes de menor expressão na Bélgica e em Portugal, sem grande brilho, até chegar ao Bahia, em 2023. Na equipe baiana, porém, não se firmou e conviveu com as críticas da torcida. O episódio mais doloroso aconteceu com as vaias no dia 18 de janeiro deste ano, na derrota por 1 a 0 para o Itabuna, estreia da equipe na temporada.
"Venho informar que hoje foi meu último jogo como jogador".
Quem é Diego Rosa? Veja alguns lances dele pelo Bahia
Michelle Rizkalla, psicóloga do esporte e com passagem pelo Bahia, e Cássio Silveira, psiquiatra, alertam que o desabafo de Diego Rosa foi um pedido de ajuda.
"O atleta foi preparado para esconder sofrimento, para esconder os seus sentimentos. Então, o atleta vai suportando, chega no clube com sorriso, mas a alma ferida", diz Michelle Rizkalla.
– Quando a gente vê um desabafo, é um pedido de ajuda: “Olha, eu não estou conseguindo lidar com isso, e eu preciso de ajuda. Estou precisando de ajuda”. E, nesse contexto, a gente precisa, sim, acolher esse jovem – completa Silveira.
Michelle Rizkalla explica que muitos jogadores são preparados para esconder os sofrimentos emocionais em vez de buscar tratá-los. Por isso, observá-los no dia a dia é fundamental.
– A gente não consegue enxergar a alma. A gente começa a identificar o comportamento estranho. Ele pode estar mais agressivo no treino, pode estar sozinho numa refeição no refeitório constantemente, pode não te olhar no olho, fugir de você quando quer estabelecer vínculo. Para chegar a esse ponto, é porque ele está sofrendo há muito tempo. E a gente precisa estar atento a esses outros comportamentos que podem sugerir isso. Você acompanha o atleta em toda sua rotina, nos locais, nos jogos. E você vai identificando, levantando necessidades.
Após o desabafo de Diego Rosa, o Bahia publicou uma nota na qual garantiu suporte e atenção ao jogador, que voltou a campo no jogo seguinte da equipe e balançou as redes no empate com o Atlético de Alagoinhas.
A psicóloga Michelle Rizkalla trabalhou no “ano zero” do Grupo City à frente do futebol do Bahia. Ela conta que, dentre os objetivos, buscou facilitar adaptações em um clube repleto de novos processos. Além disso, existia a pressão do rendimento esportivo, resultado da alta expectativa e da situação do time, que lutou contra o rebaixamento até a última rodada do Campeonato Brasileiro.
Outros casos
Existem diferentes trabalhos dentro de um clube voltados para a saúde mental dos atletas. No Bahia, um outro jogador que precisou de ajuda para se adaptar foi o jovem lateral-esquerdo Jhoanner Chávez, equatoriano que chegou aos 20 anos, como maior contratação do clube à época, por R$ 18 milhões. A expectativa da torcida foi grande, mas o atleta não rendeu o esperado.
– O que eu posso dizer do Chávez, que fica muito claro para todo mundo, é que o Chávez sofreu uma pressão muito grande por parte da torcida. O Chávez tinha um histórico esportivo de não ter saído de seu país. Então, era tudo muito novo para ele – explicou Michelle Rizkalla.
Chávez sofreu críticas contundentes, além de ameaças, o que dificultou o seu processo de adaptação no Tricolor. O lateral disputou 29 jogos e, atualmente, está emprestado ao Lens, da França.
“Foi uma questão da gerência, do clube entender que o lugar que adoece a gente talvez não seja o lugar que cura a gente”, disse a especialista.
Atenção na formação
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, metade dos problemas de saúde mental aparece quando os pacientes estão próximos de completar 14 anos. Em comum, os casos de Diego Rosa e Chávez têm o curto momento enquanto atleta profissional.
Aos 23 anos, o goleiro Adriel, do Bahia, também precisou buscar ajuda ainda quando atuava pelo Grêmio. Ele contou com o trabalho de profissionais capacitados e também com uma rede de apoio, que, atualmente, faz questão de oferecer aos mais jovens.
– Já passei por isso, sei qual é a importância de se cuidar mentalmente, não só fisicamente. Procurar um profissional, se cuidar. Eu passei muitas dificuldades quando saí do Grêmio, que tive um pequeno problema. Mas ali eu procurei me cuidar, conversar com pessoas especializadas. É muito importante ter esse cuidado.
"Eu procuro métodos para passar para os meninos, de reconhecer qual é a importância desse cuidado, que muitas vezes aparece como a pessoa ter vergonha, achar que é uma fraqueza. Mas é importante demais. A gente está aqui para ajudar. Não só eu, mas todo o corpo técnico sabe dessa importância", disse Adriel em entrevista coletiva em janeiro.
Diante dessa realidade, Michelle Rizkalla aponta que a preocupação com a saúde mental dos atletas dentro dos clubes deve começar cedo.
– Nós estimulamos miniaturas de adulto na base. A gente tem a base como formadora, mas, na prática, a gente tem exigências como se eles estivessem sendo preparados para resultados e vitórias.
"Essa fase do desenvolvimento desses atletas na base é a fase da consolidação e da construção da personalidade, das crenças de autoestima, da confiança, da crença de capacidade, de merecimento".
De acordo com a especialista, o clube precisa implementar uma cultura de acolhimento que envolva todos e vá além da preocupação com o desempenho dentro de campo.
– Começando pelos gestores, que precisam comprar essa ideia de que o atleta não é herói, principalmente os miniatletas, os atletas de base. E que isso seja divulgado e feito com que os profissionais sejam chamados e convencidos para que o papel deles não é só saber se o garoto joga bem. Mas também se ele está feliz, se aquilo está tendo impacto na autoestima dele, na autoconfiança dele, em como ele se enxerga, em como ele sente que ele é capaz para sair de uma situação adversa.
O psiquiatra Cássio Silveira alerta que, ao ser tratado como herói, o atleta cria resistência em procurar ajuda.
– Acaba que, nesse esporte, no futebol, se tem muito ideia de que os atletas precisam ter uma mentalidade blindada, que são fortes. Às vezes a gente esquece que eles também são seres humanos, que têm fraquezas, que têm dificuldades, que têm altos e baixos – complementou Silveira.
Sintomas e como buscar ajuda
Engana-se quem imagina que a depressão surja a partir de um grande trauma ou motivo aparente. No caso do atacante Thiago Ribeiro, o problema começou de forma repentina.
– Eu não estava passando por nenhum problema na minha vida, nem na área profissional, nem minha na vida pessoal. Estava jogando no Santos, tudo indo bem, e, simplesmente, repentinamente, comecei a me sentir triste, desanimado. Uma angústia, sensação muito ruim que tomava conta de mim – lembra o atacante.
A psicóloga Michelle Rizkalla conta que entre os sintomas mais comuns relacionados aos problemas de saúde mental está a ansiedade, que pode ser manifestada por sudorese nas mãos, tremor e aceleração dos batimentos cardíacos. Em níveis elevados, por pressão na nuca, antecipação de cenários negativos e pensamentos ruins do passado. Dentro de campo, pode resultar em erros e baixa performance.
– Se manifesta em erros repetitivos, em um atleta estar com a bola e não fazer um passe tão simples [por exemplo]. Mas existem muitas formas de ser manifestada na prática. Uma agressividade em campo, comportamento mais violento, uma constante reclamação com o juiz. Isso tudo, pontualmente, não diz nada, mas para o psicólogo que acompanha aquele atleta, dentro de um contexto que ele tem informações do que aquele atleta está vivendo e é repetido, você já começa a acender um sinal de avaliação que necessita um olhar mais apurado.
Psicóloga Michelle Rizkalla revela sintomas e consequências dos problemas mentais
Outro ponto que Rizkalla destaca é a importância de não “diagnosticar para rotular”. Muito além disso, é fundamental trabalhar soluções e envolver as pessoas do clube no processo de recuperação do atleta. Se o trabalho na agremiação esportiva não for suficiente, talvez seja a hora de buscar ajuda psiquiátrica.
– A depressão excede o nível de tristeza, paralisa, faz o atleta, o ser humano perder um pouco o sentido. Olhar para o futuro e ver que não tem esperança no futuro. Quando esses sintomas são repetitivos e começam a prejudicar a vida do sujeito, a gente precisa dar mais atenção. Existem testes que confirmam uma observação. Uma vez confirmada, precisa encaminhar, dependendo do diagnóstico, para um psiquiatra – explicou.
Atualmente, no caso dos maiores clubes do estado, o Bahia possui psicólogo em seu quadro de funcionários, enquanto o Vitória busca a contratação de um profissional da área.
Michelle Rizkalla indica pontos relevantes para serem trabalhadores dentro dos clubes:
- 1. Atletas precisam encorajar colegas a lidar com a saúde mental:
"Aquele atleta que já passou por isso e tenha um conhecimento, hoje, mais apurado do que seja a psicologia, o tratamento, fale sobre suas emoções, divulgue, se exponha e seja inspiração e salve outros atletas disso".
- 2. Saúde mental precisa ser cultivada nos clubes. Não é apenas dever do psicólogo:
"Incentivar essa cultura para gestores, para líderes, para profissionais que cuidam desses atletas para que o ambiente seja saudável".
- 3. Contratação de profissionais especializados e experientes no futebol:
"Cada modalidade tem a sua característica, tem a sua especificidade. Em cada modalidade o processo de adoecimento psíquico pode acontecer de uma forma".
- 4. Conscientização que vulnerabilidade não é fraqueza:
"Falar de emoções é uma grande vantagem competitiva, assim como ensinar esses atletas a reconhecer e identificar sinais de que alguma coisa não vai bem, isso é o mais importante"
Tabu em busca por ajuda
Um dos tratamentos para cuidar da saúde mental é a busca da consulta por um psiquiatra, mas o tabu sobre o tema freia o tratamento em alguns casos. No mundo do futebol, inclusive, essa resistência pode ser maior, de acordo com o psiquiatra Cássio Silveira.
– Falar abertamente sobe esse tema, na sociedade geral, já é um tabu. Falar com os atletas profissionais, um jogador de futebol, é um tabu ainda maior. Muitas vezes não falam sobre isso com medo de terem preconceito, de ter uma diminuição de oportunidade na carreira, de ir para o banco de reservas, de perder contrato com patrocinadores. Acabam não buscando ajuda, tentando resolver por si próprio. Às vezes acabam agravando esses sintomas. E quando vão buscar ajuda, é quando, às vezes, há um prejuízo muito intenso – explicou Silveira.
Psiquiatra Cássio Silveira abre o jogo sobre os tabus relacionados aos problemas mentais
Outro receio que pode impedir os jogadores de futebol a buscar ajuda psiquiátrica está relacionado às reações aos medicamentos, algo que pode ser explicado durante uma simples consulta. O mais importante, de acordo com Silveira, é o "efeito terapêutico" que o tratamento pode trazer ao jogador.
– As pessoas melhoraram com o tratamento. É importante que elas busquem ajuda quando têm necessidade. Nem todos os pacientes que precisam de ajuda vão precisar, necessariamente, de remédios. Precisam de orientação, precisam de apoio, acolhimento. É muito difícil você estar passando por uma crise de ansiedade. Acha que vai morrer, que a vida vai acabar. Quando você vai a uma consulta, conversa com um profissional, ele explica que você está tendo uma crise de ansiedade. Isso tem tratamento. Você não vai morrer, tem como tratar – iniciou o médico.
O psiquiatra Cássio Silveira também explica que o jogador profissional não precisa temer ser reprovado no exame antidoping se tiver que fazer tratamento com medicamentos para cuidar da saúde mental. O departamento médico do clube deve estar ciente do que é receitado e dialogar com o psiquiatra para encontrar a melhor solução.
– Isso tudo é regulamentado. O próprio médico do clube tem que estar atento à substância, ao princípio ativo propriamente dito. Mas, às vezes, o incipiente que é feito o comprimido pode ter alguma substância que possa ser proibida. Então, todo esse contato que é feito com o profissional tem que ser feito mediante uma conversa com o departamento médico do clube. A grande maioria das medicações não aumenta o desempenho. Elas conseguem colocar o atleta num nível de competitividade, que ele fique no mesmo nível.
"Hoje vivo uma vida 100% normal"
Oito anos. Um período que dá para disputar duas Copas do Mundo ou dois Jogos Olímpicos. Um total de 2.922 dias se contados os anos bissextos. Esse foi o tempo que o atacante Thiago Ribeiro lutou contra a depressão.
A depressão acompanhou o jogador durante as passagens por Santos, Atlético-MG e Bahia. Mas foi no time baiano que sofreu com maior queda de performance.
– O clube, realmente, que eu não consegui render devido a esses problemas foi o Bahia. Passei uma temporada. Depois de três meses lá, acabei sendo afastado do time, fiquei praticamente uns seis meses afastado, treinando em separado. Nos três meses que estive com o grupo, treinando e participando dos jogos, o meu rendimento foi muito abaixo do que poderia entregar. Isso acabou resultando no meu afastamento porque as pessoas no Bahia não tinham noção desse problema que eu enfrentava.
Thiago Ribeiro deixou claro, no entanto, que preferiu não falar sobre o assunto enquanto defendeu o Tricolor, clube no qual disputou 23 jogos e fez dois gols.
– No Atlético-MG e Bahia eu procurava não falar muito a respeito. Como o pessoal não acompanhou o início do problema, pensava em ficar na minha, que não adiantava falar algo que, às vezes, as pessoas não vão entender. Eu preferi guardar para mim. Não fiquei falando muitas coisas para jogadores, comissão técnica. Entendi que era um problema que eu tinha que solucionar, pedindo força a Deus.
Thiago Ribeiro passou por psicologia e psiquiatria em busca da cura da depressão. Atualmente, ele não faz mais uso de medicamentos e também não precisa de acompanhamento médico, nem psicológico. Recuperado e vivendo uma vida "100% normal", Thiago Ribeiro pensa, inclusive, em jogar profissionalmente até os 40, 41 anos.
– Há muitos anos não tenho mais acompanhamento. Hoje vivo uma vida 100% normal, como vivia antes do problema. Tenho 37 anos. Vou treinar com a mesma alegria que tinha quando tinha 20 anos, vou para os jogos com a mesma alegria. Me sinto bem fisicamente, estou em atividade. Quero jogar mais uns três, quatro anos em alto nível. O meu corpo vai determinar até quando posso jogar […]. Eu me sinto ainda um garoto, com motivação para jogar. Me alimento bem, consigo dormir bem. Tem alguns anos que não tenho acompanhamento. Graças a Deus superei esse problema.
Rede de apoio é fundamental
Além do tratamento médico, Thiago Ribeiro contou com sua fé e com o apoio familiar e de amigos para combater a depressão.
– Creio em Deus, sou cristão, coloquei essa fé em prática. Acreditei que aquele momento ruim não iria durar para sempre, que eu iria lutar e iria superar. Essa fé foi fundamental para sair daquela situação – iniciou o atacante.
"Tive apoio da minha esposa, dos meus pais, amigos, da família e pessoas próximas. Isso é outra coisa que considero muito importante", complementou.
Já recuperado, o atacante aproveita para ajudar quem tem passado por problemas que afetam a saúde mental. O jogador se tornou rede de apoio de outras pessoas por meio das redes sociais.
– Digo para lembrar de quem essa pessoa era antes dos problemas, que é isso que tem que ter na mente. Digo que você é uma pessoa normal, que vai viver uma vida normal e que esse problema é passageiro. Que traga na memória os bons momentos que viveu antes do problema. Isso é o que vai motivar e dar força para superar e voltar a viver uma vida como antigamente – complementou Thiago Ribeiro.
"Viver uma vida normal"
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% das pessoas que vivem com a saúde mental abalada ainda não tiveram a mesma oportunidade que Thiago Ribeiro, ou seja, de fazer um tratamento qualificado.
O jogador buscou o caminho do cuidado e deu a volta por cima. Um exemplo para muitos outros jogadores e pessoas de que a busca por ajuda é fundamental.
– Não precisa ter receio de procurar ajuda. Procure ajuda de um psicólogo, psiquiatra. Não só quem tem depressão, mas quem tem problemas no dia a dia pode ter acompanhamento. Isso ajuda bastante. E o principal é acreditar, ter fé em Deus que vai superar. E trazer na memória os bons momentos que viveu. Quando você alimenta coisas boas, é isso que vai te dar forças e ajudar a viver uma vida normal. Então, é acreditar que vai superar – conclui o atacante.
Tratamento pelo SUS
A Rede de Atenção Psicossocial (Raps), do Sistema Único de Saúde, foi criada para cuidar das demandas relacionadas à saúde mental. Os principais atendimentos são realizados nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Para ter acesso, é necessário procurar uma unidade básica de saúde mais próxima.
Salvador também conta com um pronto-atendimento psiquiátrico que funciona no 5° Centro de Saúde Clementino Fraga, além de duas Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Todos esses locais funcionam por 24 horas.
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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/noticia/2024/01/30/como-desabafo-de-diego-rosa-e-luta-de-thiago-ribeiro-alertam-para-cuidado-com-saude-mental.ghtml
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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.