Wagner Lopes aponta ajustes em 1ª semana cheia no Vitória, analisa Náutico e time com três zagueiros

Wagner Lopes aponta ajustes

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
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Depois de vencer a primeira partida no comando do Vitória, o técnico Wagner Lopes teve a semana cheia para ajustes no time antes de enfrentar o Náutico, partida marcada para este domingo. Tempo fundamental para um treinador que tem menos de 15 dias de clube, três jogos disputados e vê o time em situação ainda complicada, na parte de baixo da tabela da Série B.

Em entrevista coletiva concedida na manhã desta sexta-feira, Wagner Lopes comentou como aproveitou a semana no Vitória. O treinador pondera que o tempo também foi importante para recuperação física dos atletas.

– Foi uma semana importante, de recuperação. Claro que trabalhamos muito. Tudo pensado. Fizemos uma boa semana de trabalho. Procuramos trabalhar a circulação de bola com mais fluidez, ser um pouco mais rápido. Simulamos construção ofensiva a partir do goleiro. Procuramos trabalhar também a compactação entre os setores para o time não ficar espaçado, procurar manter os 30 metros que a gente pede. E cada dia com um objetivo diferente, buscando do mais simples para o mais complexo, dentro da pedagogia de trabalho da gente fazer com que o jogador entendesse o que a gente está pedindo. Demos um pouco de ênfase na bola parada.

1 de 2 Wagner Lopes busca fazer o Vitória emplacar segundo triunfo seguido — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação

Wagner Lopes busca fazer o Vitória emplacar segundo triunfo seguido — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação

– Quando a gente tem uma semana aberta depois de uma sequência duríssima que foi, a primeira semana aberta nossa, a gente procurou recuperar os jogadores, ao mesmo tempo fazer o que a gente precisava. Na semana seguinte, acredito que a gente vai ter mais aquisição, poder trabalhar com uma intensidade maior, poder melhorar alguns aspectos. É uma parceria, uma construção jogo a jogo, dia a dia. A gente vai buscando um melhor entendimento do grupo, melhores opções para poder simular essas situações. Mas passar confiança, passar raça, determinação, que a gente vai precisar muito nesse próximo jogo – completa.

Para enfrentar o Náutico, Wagner Lopes volta a contar com o lateral-direito Raul Prata, que foi poupado contra o Guarani, além do zagueiro Thalisson, recuperado de problema no ombro. O treinador ressalta que, no caso de Thalisson, falta de ritmo de jogo, já que ele não atua desde o dia 17 de julho.

– Nós tivemos, sim, a volta do Raul e do Thalisson também. Thalisson está mais confiante com relação ao ombro, ele já sente menos dor, ainda tem ritmo de jogo, ainda tem uma situação que a gente precisa fortalecê-lo ainda nesse contato físico, porque, quando você tira o ombro do lugar, é uma coisa complicada depois. Vem treinando bem também, mas ainda precisa de ritmo, e a gente tem essas duas opções aí. Deixa a gente muito feliz com essas opções – disse o técnico.

2 de 2 Raul Prata volta a ficar à disposição de Wagner Lopes — Foto: ge

Raul Prata volta a ficar à disposição de Wagner Lopes — Foto: ge

Além de possíveis novidades no time titular, o treinador rubro-negro analisou mudança no sistema de jogo, passando a atuar com três zagueiros, formação já utilizada pelo seu antecessor, Ramon Menezes. Apesar de gostar do esquema, Wagner deixou claro que precisa de mais tempo para colocar em prática.

– Eu gosto muito quando você pode fazer uma mudança de sistema de jogo. Se você observar bem, no jogo contra Guarani, nos últimos oito, nove minutos, nós colocamos um zagueiro a mais, tiramos a referência, centralizamos o Marcinho, fizemos um 3-4-3, que, na fase defensiva, se transformou num 5-4-1. Eu vejo que você para usar três zagueiros, você precisa de três, quatro, às vezes até seis meses de trabalho para você encaixar todas as peças, para as peças se conhecerem, saberem onde está, como está, enfim, é um processo um pouco mais demorado. São 13 dias de trabalho apenas. Thalisson está voltando agora, nós estamos buscando melhor entrosamento dele, recuperação de tempo de bola, recuperação de jogo, né? Mas é possível, sim, a gente usar esse sistema, o 3-4-3, porque a parte defensiva fica bem sólida, mas tem que ter atitude, tem que ter vibração, tem que ter paixão no que está fazendo garra, raça. Você pode colocar qualquer sistema de jogo, se execução não for bem feita nas ações, você não consegue melhorar.

– Eu, particularmente, gosto muito do 3-4-3. Mesmo jogando, teoricamente, com um homem a mais na defesa e um homem a menos no meio de campo, se você tiver as peças com as características certas, você consegue um time bem ofensivo. Mas, como eu disse anteriormente, precisa de um pouco mais de tempo pra você testar essas situações, e o campeonato da Série B é um campeonato muito duro. Qualquer erro de avaliação, você fazer teste nos jogos, você pode tomar um dois, três, quatro gols, você perde a confiança, o teu jogador sente isso, e para você recuperar é muito difícil. A gente tem que ter bom senso, tem que contar com todas as possibilidades quando você faz alterações grandes e, gradativamente, você ir conscientizando jogador do que se está querendo, do que está pedindo, do que está propondo. Na base da confiança, você conquistar confiança do jogador e, principalmente, ele estar satisfeito e feliz na hora da execução, porque tempo para treinar, a gente teve essa primeira semana, mas, como eu disse anteriormente, uma semana de recuperação, porque a gente vinha de jogos seguidos, viagens, e neste primeiro momento, gente precisa recuperar todo mundo para fazer um grande jogo lá no Recife e voltar com resultado positivo

O Vitória está na 18ª posição, com 19 pontos. Mesmo que vença o Náutico, o Rubro-Negro não deixa a zona de rebaixamento nesta rodada porque o Vila Nova, que já jogou, venceu o seu jogo. Na coletiva, o treinador rubro-negro analisou o adversário deste domingo, que, assim como o Vitória, recentemente trocou de técnico.

– É claro que troca do treinador zera. Todo mundo se vê com possibilidades, com oportunidades. Marcelo [Chamusca] é um grande cara, um grande treinador. Tive o prazer e a honra de fazer a licença A com ele. Tanto com ele quanto com irmão dele, Péricles. São duas pessoas sensacionais, excelentes profissionais também. Eu acho que motiva. Eu enfrentei Chamusca no Botafogo, eu estava no Vila Nova. A gente sabe os conceitos, a gente conhece mais ou menos a maneira de pensar, e a gente sabe que tem que respeitar o adversário porque tem um grande treinador. A gente vai fazer nosso melhor para buscar um ótimo resultado lá no Recife.

Veja outros trechos da entrevista coletiva de Wagner Lopes:

Vencer fora de casa
– É claro que o campeonato ainda é longo, e muitas vezes quando você está perdendo um jogo e você empata no último lance do jogo, você valoriza demais aquele um ponto. Em outras situações você está ganhando jogo até último minuto, toma o empate e você chora aquele empate. Mas às vezes esse um ponto que você conseguiu fora de casa, às vezes é muito importante. Óbvio que nós estamos indo para Recife para buscar vitória. A gente já empatou muito nesse campeonato, a gente jamais entra para empatar, a gente vai em busca da vitória. Mas cada jogo é uma história, a gente precisa respeitar adversário, não é um adversário fácil. Prova disso que nas primeiras 19 rodadas, ele foi o líder em 14 delas. Então a gente tem que respeitar, buscar vitória, mas sabendo que fora de casa, às vezes o desenvolver do jogo cria imprevisibilidades, e a gente tem que estar preparado para tudo, mas a nossa ideia é buscar a vitória sabendo da força do Náutico.

Estudo do adversário
– É o que a gente mais faz, estudar adversário. Nós temos o Guilherme, nós temos o Cássio, que nos ajuda, os analistas aqui da casa, que a gente valoriza muito e eles nos ajudam muito a estudar adversário. Então você pode ter certeza que a gente estudou muito, assim como eles também nos estudaram. A gente sabe que se você der espaço para Jean jogar, se você der espaço para resultar passagem de Bryan de um lado, Hereda do outro. Jean Carlos tem uma batida muito forte no primeiro pau. Treinamos bastante essa bola no primeiro pau do Jean Carlos, que foi meu jogador em 2013 lá no São Bernardo, lá em São Paulo. Conheço muito. Flutua sempre nas costelas do volante para pegar essa bola e finalizar de média distância. Provavelmente, Paiva deve ser comandante de ataque, eu não sei ainda se o Dantas vai ter condições jogar porque estava com uma lesão grau. E a gente sabe, Raudinei é um grande jogador que flutua muito, pode ser que ele venha com Marciel, não sabemos ainda. Renato Ribeiro de um lado, Camutanga cá multando do outro. Então a gente estuda muito, a gente o time como joga. De um lado Vinícius, que, um cara muito perigoso pela esquerda, ele traz para dentro para finalizar. Do lado direito, o Taílson, um cara rápido também, velocista, atravessa essa bola na frente do gol.

– A gente sabe, nas inversões, bola longa, eles têm muita essa velocidade nas beiradas, principalmente Vinícius, é um cara que cria muita oportunidade de gol. Então é o nosso time estar atento nessa bola longa, ficar atento na primeira e segunda bola. A circulação de bola deles é rápida para pegar o Jean Carlos para finalizar de médio longa distância. Muitas triangulações. Fazem triangulações e gostam do enfrentamento de um para um. Bryan é um lateral que ultrapassa bastante, mas gosta de jogar por dentro também para dar a beirada paro externo, que Vinícius usar no um contra um. Fazem o facão. Os dois, tanto Hereda de um lado, que ultrapassa muito, tem um bom cruzamento na área, todo cuidado é pouco para que a gente faça um bom jogo e saiba aproveitar o que nós estudamos do adversário.

Diagnóstico para escapar da zona de rebaixamento
– O diagnóstico que eu faço é independente de qualquer tipo de crise financeira, qualquer uma que seja, a gente precisa de união, companheirismo. Isso a gente está conseguindo aqui. Organizar o time da melhor maneira possível, você ter disciplina, você ter planejamento. Obviamente que os nossos problemas a gente internaliza, a gente não verbaliza pra fora, mas a gente tenta resolver da melhor maneira aqui. Somente união e companheirismo é que vai nos tirar dessa situação. Então é jogo a jogo, dia a dia, buscar venceu jogos. Isso sim vai fazer com que o Vitória saia da zona de rebaixamento.

Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/wagner-lopes-aponta-ajustes-em-1a-semana-cheia-no-vitoria-analisa-nautico-e-time-com-tres-zagueiros.ghtml


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