Thiago Carpini vê reação na Série A como "maior título do Vitória nos últimos anos": "Muito desafiador"

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Vitória 2 x 0 Fortaleza | Melhores momentos | 36ª rodada | Brasileirão 2024

A arrancada do Vitória no returno do Campeonato Brasileiro teve o seu grande objetivo alcançado na noite deste domingo. No Barradão, o Rubro-Negro contou com dois gols de Alerrandro para vencer o Fortaleza por 2 a 0 e eliminar qualquer risco de rebaixamento (assista acima aos melhores momentos).

E o objetivo não foi alcançado sem drama para o Vitória, que perdeu o meia Matheusinho machucado no primeiro minuto do jogo. Na entrevista coletiva após a partida, o técnico Thiago Carpini destacou o resultado neste domingo e a campanha de reação do time, que terminou o primeiro turno na penúltima posição, com 15 pontos.

– Foi difícil, desafiador, mágico. A gente poderia estar aqui contando uma história triste, tentando convencer vocês de que teve trabalho. Foi muito desafiador, talvez tenha sido o maior título do Vitória nos últimos anos.

"A Série B foi importante, a Série C também, belos trabalhos de outros profissionais. Mas depois de tantos anos, depois de começar como começou, terminar desse jeito é o maior título do Vitória nos últimos anos".

Thiago Carpini em entrevista coletiva — Foto: Gabrielle Gomes

Com a permanência garantida, o Vitória mira agora uma vaga na Copa Sul-Americana. O Rubro-Negro está na 10ª posição, na zona de classificação, com 45 pontos. Nesta quarta-feira, a equipe recebe o Grêmio, no Barradão, às 20h (horário de Brasília).

– Agradecer o apoio do torcedor. Nós temos mais dois jogos pela frente. Ainda não acabou. Nós merecemos. É um momento muito especial, a cada jogo é um sentimento diferente. A gente já começa a aprender as músicas. Obrigado ao torcedor, aos meus atletas. Obrigado pela paciência e pelo respeito. A gente sai muito melhor.

Veja outros trechos da entrevista coletiva:

Estratégia contra o Fortaleza
– A gente brigou quase seis meses por sobrevivência. Agora temos duas rodadas para brigar por coisas maiores. A gente se preparou demais, o Fortaleza é o time que precisa de menos oportunidades para chegar ao gol. Hoje entregamos a bola e fomos a equipe reativa. A cada estratégia, oportunidade, os atletas executam e compram a ideia. Isso mostra o compromisso e o elo forte que nós temos.

Balanço do trabalho
– Fico muito feliz, isso só aumenta minha responsabilidade com o torcedor. Eu tive um momento muito bom no Água Santa, fui o melhor técnico do Paulista, e na oportunidade seguinte eu tentei ser melhor no Juventude. Vou tentar fazer isso até meu último dia nessa profissão. Sou grato ao Vitória pela oportunidade.

Matheusinho
– Sobre o Matheusinho, todos ficaram muito preocupados pelo edema que se formou. Mas ele já fez exame e, graças a Deus, não teve fratura. Mais detalhes eu não posso passar.

Trabalho com jogadores
– Eles sempre acreditaram. Foram processos, etapas, e eles sempre foram comprometidos com tudo isso. Não só os atletas, mas todo o apoio que encontramos aqui no clube, da diretoria e dos torcedores. Passamos por coisas internamente que vocês nem imaginam. Em um momento, com cinco jogos sem vencer, quando as coisas não aconteciam, nosso presidente reuniu todos os jogadores no vestiário e disse que o trabalho estava sendo bem feito e que não aconteceriam mudanças. Então quando o atleta percebe que esse elo está fortalecido, isso me ajuda a vender minhas ideias. Então o mérito não é todo meu. Eu tenho minha parcela de contribuição junto com outras pessoas nesse processo.

Ideia de jogo
– A gente usou os três zagueiros em alguns momentos da competição, quando foi necessário, e funcionou muito bem. O Janderson foi criticado em boa parte do tempo e ajudou muito na reta final. Matheusinho é a referência técnica, aí hoje entra o Mosquito e, no primeiro lance, ele dá assistência para o gol. Então é o grupo. Não tem vaidade, não tem frescura. Todos receberam oportunidades, alguns mais e outros menos. Mas a unidade, a força coletiva, foi decisiva nessa reta final.

Qual melhor primeiro tempo do Vitória na Série A?
– Eu acrescentaria o primeiro tempo do Botafogo também. Mas acredito que contra o Cruzeiro, apesar da fatalidade de ceder o empate, foi muito bom. Contra o Vasco fomos bem também. Mas o primeiro tempo contra o Cruzeiro foi o melhor.

Trabalho mental
– A convicção das ideias. A gente não abriu mão dos seres humanos, dos atletas. O Luan foi um exemplo, Lucas Esteves também. Cáceres, Alerrandro, Janderson, muitos jogadores que a gente teve paciência, cuidado e carinho. Tivemos apoio do nosso departamento, de psicólogo, que agregou muita coisa na nossa rotina. À medida que os resultados foram acontecendo, eles foram acreditando mais que eram capazes. Isso é uma coisa que mudou muito aqui no Vitória. Então foram vários fatores que ajudaram nessa caminhada.

Autocrítica
– Eu faço essa análise minha cada treino, a cada semana, a cada jogo. Sem dúvidas eu faria muitas coisas diferentes, tomadas de decisões, escolhas. São muitas situações de jogo, adversários diferentes. Hoje mesmo já começamos a pensar no Grêmio. Mas claro que algumas coisas passam, sem dúvida errei bastante, faria sim algumas coisas diferentes. Estranho seria se eu achasse que foi tudo perfeito, que eu só tive acertos. Eu não preciso externalizar, mas reconheço essas situações. Em alguns momentos eu cheguei a conversar com alguns atletas sobre isso, é o meu jeito, o que me trouxe até aqui.

Valeu a pena trabalhar no Vitória?
– Foi muito desafiador, um aprendizado. Sem dúvida essa campanha me faz melhor. Gratidão pela base que eu tenho dentro da minha casa, minha esposa, meus filhos. Quantas vezes eles fizeram esse trajeto Bahia-São Paulo para me acompanhar. Para mim tem sido mágico, agradeço a Deus por tudo que me permitiu viver aqui. Quando eu aceitei o desafio do Vitória eu estava em uma zona de conforto. Eu poderia esperar um pouco mais. Mas sou movido por desafios. Falam que sou teimoso às vezes, foi assim no Água Santa, onde fui vice-campeão paulista.

Três zagueiros
– Para esses momentos, foi importante. Fortaleza e Botafogo são equipes de muita profundidade, a gente precisava controlar esse um contra um. Em outros momentos, não. Palmeiras fora de casa ganhamos com uma linha de quatro. Não me apego a formações. Temos um elenco para jogar de diferentes maneiras.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2024/12/01/thiago-carpini-ve-reacao-na-serie-a-como-maior-titulo-do-vitoria-nos-ultimos-anos-muito-desafiador.ghtml


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