Vitória entra em acordo com Secretaria da Fazenda para parcelar dívidas

Vitória entra acordo Secretaria

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Depois de aderir a um programa emergencial e diminuir dívida em mais de R$ 57 milhões, o Vitória entrou em acordo com a Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz-BA) para o parcelamento de uma dívida de ICMS no valor de R$ 309 mil.

Segundo o clube, a Sefaz autorizou a liberação da certidão negativa de débitos tributários (positiva com efeitos de negativa).

1 de 1 Estádio Barradão — Foto: Maurícia da Matta/EC Vitória

Estádio Barradão — Foto: Maurícia da Matta/EC Vitória

Com a renegociação, o clube vai pagar a dívida em até 60 parcelas mensais no valor de R$ 5 mil. Além disso, o Vitória já pagou R$ 43,4 mil. O presidente do Vitória, Fábio Mota, comemorou o acordo.

– Essa foi mais uma ação da gestão atual no sentido de restaurar a condição fiscal do clube que se encontrava em situação crítica desde 2019.

A crise financeira do Vitória aumentou após rebaixamentos para Série B, em 2018, e Série C, em 2021. Dessa maneira, o clube perdeu receita de contratos televisivos e, com isso, parte da capacidade de gerar receitas. O Rubro-Negro chegou a atrasar salários na temporada passada e tem sido gerido com escassez de recursos.

Neste domingo, o time baiano tem compromisso importante para definir o seu futuro, pois precisa vencer o Mirassol, no interior de São Paulo, para manter vivo o sonho de classificação à segunda fase da Série C do Campeonato Brasileiro. A partida está marcada para as 19h (de Brasília) e é válida pela rodada #18.

Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2022/08/03/vitoria-entra-em-acordo-com-secretaria-da-fazenda-para-parcelar-dividas.ghtml


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Vitória firma acordo para parcelar dívidas com a Fazenda do Estado

Vitória firma acordo parcelar

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Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias

O Vitória informou, na tarde desta terça-feira (2), que celebrou um acordo com a Secretaria da Fazenda do Estado para parcelar uma dívida de R$ 309 mil com o órgão, referente ao não pagamento de ICMS.

 

Com o acordo, o Vitória recebeu a certidão negativa de débitos tributários (positiva com efeitos de negativa).

 

O pagamento do débito será feito em 60 parcelas mensais de R$ 5 mil. Porém, o clube precisou pagar uma entrada de R$ 43,4 mil.

 

“Essa é mais uma conquista importante para seguir com o processo de reconstrução do nosso clube”, disse Fábio Mota, presidente do Vitória.

 

Em junho, o Vitória firmou um acordo para parcelar uma dívida com a Receita Federal (relembre aqui).

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/vitoria/25534-vitoria-firma-acordo-para-parcelar-dividas-com-a-fazenda-do-estado.html


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Vitória planeja pagar dívidas até o fim de fevereiro e busca até seis contratações; Wilson segue na mira

Vitória planeja pagar dívidas

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Exclusivo: Fábio Mota aguarda resposta de Wilson e diz que Vitória segue no mercado

Além do atacante Santiago Tréllez, apresentado nesta quinta-feira como novo reforço, o Vitória planeja contratar outros jogadores para reforçar o elenco para a Série C. Contudo, para poder registrar os atletas, o Rubro-Negro precisa quitar dívidas e ser liberado pela Fifa, situação que o presidente em exercício, Fábio Mota, espera resolver nos próximos dias.

O Vitória foi punido pela Fifa em razão do não pagamento de dívidas com o Boca Juniors e com o atacante Walter Bou. O valor gira em torno de 180 mil dólares (cerca de R$ 1 milhão).

A expectativa é quitar os débitos assim que o clube receber valores referentes às vendas dos atacantes David e Samuel. Pelo dois jogadores, o Rubro-Negro vai receber em torno de R$ 8,85 milhões, mas aguarda pagamento. Em entrevista ao Globo Esporte Bahia, Fábio Mota disse que espera resolver a situação até o final de fevereiro.

"Nós já fizemos os acordos. Esperamos, até o fim do mês, pagar para que a gente possa tirar a punição de o clube não poder inscrever. Contratar, pode. Não pode inscrever. Tréllez estava há dois meses parado. A oportunidade foi essa. Ele vai ficar um tempo em recuperação, deve ser o tempo para pagar a dívida", disse.

1 de 2 Fábio Mota espera quitar dívidas até o final deste mês de fevereiro para poder voltar a registrar jogadores — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória /Divulgação

Fábio Mota espera quitar dívidas até o final deste mês de fevereiro para poder voltar a registrar jogadores — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória /Divulgação

Além de Tréllez, o Vitória contratou 14 jogadores para temporada (veja aqui a lista). Diferente do atacante colombiano, o grupo já está disponível para o técnico Dado Cavalcanti, porque chegou ao clube antes da vigência da punição da Fifa.

Busca por reforços

2 de 2 Wilson interessa ao Vitória — Foto: Coritiba

Wilson interessa ao Vitória — Foto: Coritiba

Enquanto aguarda para solucionar a punição da Fifa, o Vitória trabalha no mercado para reforçar o elenco para a Série C. O clube busca entre cinco a seis contratações, e o goleiro Wilson segue na mira após a transferência de Caíque para os Estados Unidos.

– Precisamos de um goleiro. Caíque está indo para os Estados Unidos. Estamos procurando um substituto para ele. Wilson é um dos nomes. Estamos em conversa, aguardando resposta dele.

"O Vitória tem um plano B [caso Wilson não feche contrato], sabe que o time que está jogando não é o time da Série C. Queremos fazer pelo menos cinco ou seis contratações. Monitoramos. Estamos aguardando resolver os imbróglios para começar a contratar", conclui Fábio Mota.

Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/vitoria-planeja-pagar-dividas-ate-o-fim-de-fevereiro-e-busca-ate-seis-contratacoes-wilson-segue-na-mira.ghtml


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Fábio Mota projeta quitar dívidas do Vitória com Walter Bou e o Boca Juniors "ainda em janeiro"

Fábio projeta quitar dívidas

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O bloqueio do Vitória no mercado de transferências está preste a cair. Quem garantiu isso foi Fábio Mota, presidente em exercício do Rubro-Negro. Ele falou sobre o assunto em entrevista coletiva na manhã deste sábado e projetou resolver a situação ainda na próxima semana.

1 de 2 Fábio Mota (esquerda) é o presidente em exercício do Vitória — Foto: Ruan Melo

Fábio Mota (esquerda) é o presidente em exercício do Vitória — Foto: Ruan Melo

"Esperamos ainda em janeiro resolver essa situação", estipulou Fábio Mota.

– (Vamos resolver) mais cedo do que imaginamos. Essa semana devemos ter novidades em relação a isso. Estamos em conversas avançadas com advogados de Walter Bou e do Boca Juniors – completou o presidente em exercício do Vitória

O Rubro-Negro está impedido de registrar novos jogadores desde o início do ano. A punição foi imposta pela Fifa por causa das dívidas do clube com o atacante argentino Walter Bou, que vestiu a camisa do Leão por empréstimo em 2018, e com o Boca Juniros, que cedeu o jogador na época.

A dívida gira em torno de 180 mil dólares, cerca de R$ 1 milhão na cotação atual.

2 de 2 Walter Bou defendeu o Vitória por empréstimo em 2018 — Foto: Maurícia da Matta / EC Vitória / Divulgação

Walter Bou defendeu o Vitória por empréstimo em 2018 — Foto: Maurícia da Matta / EC Vitória / Divulgação

Para quitar o valor, o Vitória vai contar com a ajuda dos recentes contratos de patrocínio firmados pelo clube. De acordo com Fábio Mota, as parcerias assinadas para 2022 renderam mais de R$ 4 milhões aos cofres rubro-negros.

– São cinco patrocinadores. Já trouxemos mais de R$ 4 milhões de reais nesses 80 dias de patrocínio para o clube. Estamos com salários dos jogadores em dia, de funcionários em dia, com as bolsas da base em dia. A partir de agora vamos precisar muito da torcida se associar e apoiar o clube – afirmou o gestor.

Por conta do impedimento de registrar novos jogadores, o elenco do Vitória para 2022 foi montado às pressas na reta final de 2021. O clube contratou 14 jogadores, todos ainda antes de acertar com o Dado Cavalcanti, técnico escolhido para a comandar o time.

A estreia do time na temporada acontece neste domingo, contra a Juazeirense. As equipes se enfrentam no Barradão, a partir das 16h (horário de Brasília), em jogo válido pela primeira rodada do Campeonato Baiano.

Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/fabio-mota-projeta-quitar-dividas-do-vitoria-com-walter-bou-e-o-boca-juniors-ainda-em-janeiro.ghtml


Fábio projeta quitar dívidas


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As finanças do Vitória em 2020: com receitas reduzidas e mais dívidas do que pode pagar, o clube luta contra o apequenamento

finanças Vitória receitas reduzidas

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Funcionários do Vitória começaram o ano de 2021 com um anúncio ingrato: salários de funcionários seriam reduzidos em 25%. A jornada de trabalho também diminuiria, com "turnões" de seis horas.

O clube alegou, como motivo, dificuldades econômicas causadas pela pandemia do coronavírus. Só os funcionários com remuneração inferior a R$ 1,5 mil por mês continuariam a receber esse valor integralmente.

No decorrer de 2020, atrasos salariais foram um problema constante. Só em dezembro a associação conseguiu um empréstimo bancário para quitar parte do que devia a funcionários e jogadores.

Entre as dívidas, havia pendências com o elenco profissional referentes a 2019, direitos de imagem de duas temporadas acumuladas, além de atletas do futebol feminino com atrasos de agosto e outubro.

O futebol também tem sido prejudicado de outras maneiras. Em dezembro, por falta de pagamento ao Cianorte, por um goleiro contratado em 2018, o Vitória foi proibido de registrar jogadores.

Nem mesmo o técnico que o presidente Paulo Carneiro pretendia ter ficou no cargo. Em junho, Geninho foi dispensado. O motivo alegado para a demissão do treinador foi a crise financeira rubro-negra.

Por que tantas notícias negativas? Neste texto, último da série sobre finanças, o ge passa pelo balanço anual mais recente do Vitória para ajudar o torcedor a entender a dimensão da crise.

1 de 1 As finanças do Vitória — Foto: Infoesporte

As finanças do Vitória — Foto: Infoesporte

Panorama

A análise começa pela comparação entre faturamento (tudo o que foi arrecadado em cada temporada) e endividamento (o que havia a pagar no último dia de cada exercício). E o Vitória, que não estava acostumado a constrangimentos financeiros, vive seus piores dias.

As dívidas correspondem a cinco vezes a arrecadação. É a pior relação que o clube registra em mais de dez anos. Não faz muito tempo, anos atrás, o quadro apontava para receitas maiores do que as obrigações.

E, ao contrário do que diz sua diretoria, a crise não começou com o coronavírus. A pandemia agravou a queda do faturamento que o Vitória vem contabilizando há anos. Mas os problemas mais graves – leia-se: mais compromissos do que o clube conseguiria pagar – são mais antigos.

A relação entre receitas e dívidas do Vitória
Permanência na Série B impede que arrecadação volte ao patamar de primeira divisão
Fonte: Balanços financeiros

Receitas

Um cidadão que tinha uma vida financeira tranquila, mas que perdeu o emprego e não conseguiu encontrar renda para repor o salário perdido. Talvez este seja um paralelo honesto para deixar a situação do Vitória mais clara. É o que se percebe ao analisar as entradas de dinheiro.

A título de contexto: o clube fazia parte do Clube dos 13 até 2011, momento de sua dissolução. E mesmo depois disso, no período entre 2012 e 2018, o clube baiano teve contratos fixos com a Globo, que lhe davam uma receita digna de primeira divisão, ainda que jogasse mal.

Esse sistema mudou em 2019. A partir de então, quem cai para a segunda divisão não tem paraquedas. A cota da Série B foi fixada em R$ 8 milhões por ano para cada competidor – um valor que ainda diminui um pouco por causa de deduções, como impostos e direitos de arena.

Esta é a primeira linha: a dos direitos de transmissão. Como não consegue voltar para a primeira divisão, o Vitória está fraco justamente na fonte que costuma ser a mais importante para financiar o clube.

O perfil do faturamento do Vitória em 2020
Fragilidade em todas as linhas de receita dificulta recuperação financeira
Fonte: Balanços financeiros

Nota técnica: em seu balanço, o Vitória une "premiações", "sócio-torcedor" e "loterias" em uma única linha, de maneira inadequada.

Por causa de uma contabilidade pouco usual, o entendimento das receitas fica ligeiramente comprometido. Premiações deveriam aparecer entre os direitos de transmissão. Loterias, em "outros". Por falha no detalhamento adotado pela diretoria, os três valores estão em "torcida".

O blog destaca a seguir alguns valores separadamente.

Patrocínios

  • R$ 8,8 milhões em 2016
  • R$ 5,7 milhões em 2017
  • R$ 6,5 milhões em 2018
  • R$ 1,1 milhão em 2019
  • R$ 3,2 milhões em 2020

Bilheterias

  • R$ 2,4 milhões em 2016
  • R$ 4,3 milhões em 2017
  • R$ 3,4 milhões em 2018
  • R$ 2,2 milhões em 2019
  • R$ 600 mil em 2020

Transferências de atletas

  • R$ 2,3 milhões em 2016
  • R$ 18,0 milhões em 2017
  • R$ 16,5 milhões em 2018
  • R$ 21,3 milhões em 2019
  • R$ 3,8 milhões em 2020

Nota-se que, de maneira geral, todas as receitas encolheram nos últimos dois anos. Só que apenas uma delas está diretamente prejudicada pela pandemia do coronavírus: as bilheterias. Com estádios fechados para o público país afora, não havia como vender ingressos.

Na área comercial e no departamento de futebol, responsável por negociar direitos de jogadores, o Vitória opera abaixo de seu próprio histórico, muito abaixo do rival Bahia e aquém do que suas despesas e dívidas exigem. Enfim, abaixo do necessário em todos os pontos de vista.

Orçado versus realizado

Em todos os textos sobre as finanças, o blog faz a comparação entre orçamento e balanço. A ideia é colocar em paralelo as projeções feitas pelos dirigentes e os resultados obtidos por eles depois de um ano. Neste caso, não será possível. O clube não publica orçamento.

Dívidas

Traçando novamente um paralelo com a vida de um cidadão comum para facilitar o entendimento, este sujeito não está com as despesas do cotidiano estouradas. Ele tem dificuldades para fechar a conta, mas desde que perdeu o emprego tem reduzido seus custos.

O problema é que esse cálculo de renda menos gastos pode não estar arrebentado, mas as dívidas que o indivíduo fez no passado estão sendo cobradas. Quando ele coloca no papel o financiamento do carro, as parcelas dos eletrodomésticos, não consegue dar conta de tudo.

Este é, de novo, o Vitória. Nos últimos dois ou três anos, despesas têm sido reduzidas para compensar a redução das receitas. Se não houvesse um endividamento acumulado no passado, não haveria uma crise tão difícil de lidar. Quando as dívidas entram na conta, complica de vez.

No quadro abaixo, o endividamento foi separado de acordo com o prazo para pagamento. A linha vermelha, que representa obrigações a pagar em menos de um ano, saiu de zero cinco anos atrás e sobe sem parar.

É por isso, principalmente, que o Vitória está em crise. São R$ 50 milhões cobrados no curto prazo, isto é, no decorrer de 2021. Se todas as receitas somadas fazem a metade disso, e ainda há despesas, como pagar?

O perfil do endividamento do Vitória por vencimento
Aumento das dívidas a pagar em menos de um ano aperta o caixa rubro-negro
Fonte: Balanços financeiros

Paulo Carneiro tem buscado empréstimos bancários para fechar os buracos no orçamento. Esta é uma novidade para o Vitória. O clube não tem um histórico de devedor para instituições financeiras.

Somente em 2020, o dirigente pegou R$ 44 milhões emprestados e pagou R$ 29 milhões em créditos que estavam para vencer. A diferença virou dívida a mais. O dinheiro rodou como nunca nesse toma lá, dá cá.

Essas eram as dívidas bancárias em 30 de dezembro:

  • R$ 15,5 milhões ao Banco Daycoval (a pagar em 2023)
  • R$ 5,3 milhões a pessoas físicas (a pagar em 2021)
  • R$ 470 mil ao Banco Itaú (a pagar em 2021)
  • R$ 190 mil ao Banco Bradesco (a pagar em 2024)

Qual é o problema? Banco não empresta dinheiro para clube de futebol na confiança. Em contrapartida, as instituições exigem contratos de televisão como garantia. Lá na frente, o dinheiro nem passa pelo caixa do clube; ele vai direto ao credor para pagar esse empréstimo.

Na prática, Carneiro tem antecipado receitas futuras por meio desses créditos. Assim ele consegue dar conta de algumas despesas e dívidas hoje, mas acaba dificultando a vida de quem vier na sequência.

Essa nem é a pior fração do endividamento rubro-negro. No todo, apenas 12% correspondem a empréstimos bancários ou com pessoas ligadas à administração. A maior parte diz respeito a parcelamentos de impostos que não foram pagos no passado. São 57% do total.

Esses parcelamentos não costumam ser um problema muito grave, na maioria dos casos. Basta manter os pagamentos em dia. Acontece que, no Vitória, os valores são altos e exigem um desembolso relevante. Está incluído aí também o Profut do Vitória S/A, de 20 anos atrás.

A dificuldade para pagar tudo faz com que atrasos aconteçam. E esses atrasos se manifestam na dívida "trabalhista" (confira no gráfico abaixo).

O balanço registrou variação nocivas:

Obrigações e encargos trabalhistas

  • R$ 9,9 milhões em 2019 (a pagar em 2020)
  • R$ 14,2 milhões em 2020 (a pagar em 2021)

Neste item, é normal ter alguma dívida "corrente". O balanço fecha em dezembro, existem valores a pagar em janeiro. Mas não tão altos. Se o elenco está ficando a cada temporada mais barato, como poderiam os compromissos ligados a salários ficarem maiores? Pois é, atrasos.

Ainda compõem as dívidas trabalhistas acordos com ex-jogadores e ex-funcionários, que aliás reduziram um pouco, e ações que são movidas na justiça contra o Vitória. São aqueles em que não houve acordo.

O perfil do endividamento do Vitória por tipo
Parcelamentos de impostos não pagos no passado representam maior parte dos compromissos

Dívidas não provisionadas

O Vitória tem ações judiciais (cíveis e trabalhistas) movidas contra ele em andamento. Em cada balanço, a diretoria determina a probabilidade de perda nesses processos segundo as nomenclaturas:

  • "Provável"
  • "Possível"

Apenas os valores de perdas "prováveis" são inseridos no passivo e consequentemente no endividamento demonstrado nos gráficos anteriores. Além deles, o Vitória possui R$ 11 milhões em processos em que seu departamento jurídico considera a derrota apenas "possível". Isso significa que o endividamento pode ficar ainda maior.

Futuro

No futebol brasileiro, clubes em condição financeira crítica praticaram irresponsabilidades por muito tempo. A crise costuma ser o resultado de anos e anos, às vezes décadas, de erros consecutivos de dirigentes.

O caso do Vitória é diferente. O clube não apenas era razoavelmente vitorioso, uma década atrás, também tinha uma condição financeira que, se não era pujante, ao menos estava organizada.

O quadro se deteriorou muito rapidamente. Ainda não é uma crise tão horrorosa quanto a de outros clubes, a ponto de causar desesperança na torcida. Mas elas é suficientemente grave e demonstra seus efeitos.

O maior risco que o Vitória corre é o do apequenamento. Receitas baixas exigem cortes nas despesas. Austeridade demais compromete a qualidade do elenco. Consequentemente, futebol ruim faz com que a associação continue na Série B e… não eleve suas receitas.

Do jeito que a história tem se desenrolado, cada temporada de notícias negativas no campo financeiro fará com que a recuperação se torne mais difícil e dolorosa. Rolar dívidas com empréstimos bancários tem sido a única a saída disponível. Até o dia em que não for mais.

PS.: Escrevi um livro sobre o futebol brasileiro, "O futebol como ele é", para contar como o dinheiro e a política interferem no que acontece em campo. Ele está à venda na loja da Grande Área (é só clicar no link).

Fonte: https://ge.globo.com/blogs/blog-do-rodrigo-capelo/post/2021/07/23/as-financas-do-vitoria-em-2020-com-receitas-reduzidas-e-mais-dividas-do-que-pode-pagar-o-clube-luta-contra-o-apequenamento.ghtml


finanças Vitória receitas reduzidas


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Especial: elite do futebol brasileiro piora nas finanças em 2020, e dívidas dos principais clubes chegam a quase R$ 11 bilhões

Especial elite futebol brasileiro

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
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O futebol brasileiro passa por uma das crises financeiras mais severas de sua história. No ano em que a pandemia do coronavírus paralisou o mundo, este mercado, mais vulnerável do que deveria, registrou consequências que levarão muito tempo para serem superadas.

Dois indicadores apontam para o agravamento das finanças dos clubes. Na arrecadação, houve baixa. No endividamento, alta. De maneira que as dívidas dessas entidades, somadas, hoje representam mais do que o dobro do que elas faturaram em toda a temporada.

Os números correspondem à soma dos 20 clubes que disputaram o Campeonato Brasileiro em 2020 e aos quatro promovidos na Série B. Esta é a amostra usada pelo blog todos os anos. O Cruzeiro foi acrescentado em 2020, excepcionalmente, mesmo sem ter subido.

Este texto abre a série do ge sobre as finanças do futebol brasileiro. Nos próximos dias, serão publicadas análises individuais de cada clube. O ranking de transparência e confiabilidade, produzido com base nos balanços financeiros, ajuda a compreender o contexto deste esporte.

1 de 1 As finanças do futebol brasileiro em 2020/2021 — Foto: Infografia

As finanças do futebol brasileiro em 2020/2021 — Foto: Infografia

Panorama

A maneira mais simples de compreender o tamanho da crise instalada no futebol brasileiro está na comparação entre receitas e dívidas. O quadro, que vinha se agravando pouco a pouco com o passar dos anos, chegou à pior relação entre esses dois indicadores em 2020.

No total, os principais clubes do país arrecadaram R$ 4,67 bilhões no decorrer da temporada passada. Ao mesmo tempo, os endividamentos chegaram a R$ 10,83 bilhões. Mais do que o dobro. Se as dificuldades eram evidentes nos anos anteriores, agora estão dramáticas.

No gráfico abaixo, as receitas foram mantidas em seus valores nominais (sem ajuste da inflação), pois o intuito do cálculo é a comparação com as dívidas. Mais adiante, faremos a correção inflacionária para entender o crescimento/encolhimento real do futebol brasileiro.

A relação entre receitas e dívidas no futebol brasileiro
Crise ganhou nova escala de gravidade em 2020, entre a pandemia e a irresponsabilidade
Fonte: Balanços financeiros

Receitas

Em 2020, as receitas foram reduzidas em mais de R$ 1,1 bilhão em relação a 2019. Este número precisa ser compreendido com cautela, no entanto, porque a pandemia causou algumas anomalias neste mercado.

Uma vez que as competições foram adiadas e concluídas somente em 2021 – pelo menos as mais relevantes do ponto de vista financeiro –, parte desta redução no faturamento não se trata de dinheiro perdido, e sim de receitas que serão contabilizadas nos balanços referentes a 2021.

Por outro lado, houve perdas relevantes em relação às receitas de estádio. O recomeço dos campeonatos com portões fechados tirou dos clubes quase a totalidade do que aguardavam na venda de ingressos.

O perfil do faturamento do futebol brasileiro em 2020
Quase 40% de todo o dinheiro arrecadado por clubes parte das emissoras de televisão
Fonte: Balanços financeiros

Nota técnica: No gráfico, não estão inseridas receitas de Cuiabá, Red Bull Bragantino e Sport, pois esses clubes não as detalharam.

Em linhas gerais:

  • Os direitos de transmissão recuaram em 2020, porém essa diminuição se explica pelo adiamento de valores relativos a Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil para o exercício de 2021
  • A área de marketing e comercial continua estagnada, com valores praticamente iguais aos que tinham sido contabilizados no ano anterior. Ela inclui patrocínios, publicidades e licenciamentos
  • Em torcida e estádio, houve o recuo mais significativo de todos. Em 2020, a redução em relação à temporada anterior foi superior a R$ 360 milhões. Neste item, entram bilheterias e associações
  • A linha outros reúne receitas com esportes olímpicos, loterias e outras não especificadas pelos clubes em seus balanços. Ela não tem relevância para o negócio como um todo, mas compõe o gráfico
  • Nas transferências de atletas, houve um recuo próximo a R$ 50 milhões na comparação com o ano anterior. Baixo demais para que se possa dizer que a pandemia e crises externas tenham prejudicado

Em outra linha de raciocínio, os dados permitem encontrar a variação real das receitas do futebol brasileiro. Este é um cálculo um pouco mais complexo, mas não muito, fundamental para que se tenha uma noção sobre o crescimento ou o encolhimento do mercado.

Recapitulando uma noção da economia: como a moeda vai perdendo poder de compra, conforme preços em geral sobem, é importante que comparações em séries históricas tenham valores corrigidos por um índice de inflação. Para que a comparação esteja correta.

Corrigir o faturamento do futebol brasileiro por meio do IPCA, considerado a inflação oficial do país, faz com que todos os números sejam trazidos a valor presente – especificamente, ao valor de dezembro de 2020. Daí, então, é possível notar o crescimento real do mercado.

Ano Nominal (em R$ bilhões) Corrigido (em R$ bilhões) Variação real
2016 4,99 5,81 +32%
2017 4,92 5,56 -4%
2018 4,98 5,43 -2%
2019 5,78 6,05 +11%
2020 4,67 4,67 -23%

Dívidas

Por parte do endividamento, os valores não devem ser corrigidos por nenhum índice de inflação. Como sobre eles incidem juros e multas todos os anos, o próprio mercado se encarrega de fazer com que os números sejam atualizados. A leitura fica um pouco mais fácil.

Enquanto nos anos anteriores as dívidas dos clubes vinham aumentando em ritmo próximo a 5% ao ano, nas últimas temporadas os dirigentes fizeram esse percentual disparar. Houve um aumento de 20% em 2019 e de mais 23% em 2020. A situação saiu do controle.

O que é mais grave: cerca de R$ 5 bilhões são devidos pelos clubes no curto prazo, isto é, com vencimento inferior a um ano. As complicações enfrentadas por cada um têm gravidades diferentes, mas de maneira geral este dado aponta para uma dívida impagável.

A evolução do endividamento do futebol brasileiro
Quase R$ 2 bilhões foram acrescentados às dívidas dos clubes apenas na temporada de 2020
Fonte: Balanços financeiros

Em relação à natureza dessas dívidas, os credores são variados. Jogadores representam a maior parte, entre cobranças em ações judiciais, salários e direitos de imagem correntes e acordos de natureza trabalhista. Mas há muito mais gente nessa longa fila de cobrança.

O governo aparece como segundo maior credor. No gráfico abaixo, estão inseridos em "fiscal" todos os parcelamentos contabilizados por clubes, entre eles o Profut. São impostos que deixaram de ser pagos, muitas vezes com o cometimento de crimes tributários.

Instituições financeiras e partes relacionadas aparecem na sequência. Em geral, são dívidas de clubes com bancos e fundos que toparam emprestar dinheiro. Um tipo de crédito perigoso, pois costuma estar atrelado à cessão de receitas futuras como garantias.

Em "outros", aparecem fornecedores, intermediários e outros clubes – com os quais se negociou a transferência de algum jogador. Dívidas protestadas na Fifa por credores estrangeiros que cansaram de aguardar o pagamento estão contabilizados nesta linha.

O perfil do endividamento do futebol brasileiro por tipo
Jogadores são os maiores credores dos clubes, seguidos por governo e instituições financeiras
Fonte: Balanços financeiros

Futuro

A pandemia do coronavírus causou consequências perversas no mercado do futebol. Competições suspensas, posteriormente retomadas com portões fechados. Perdas de receitas com bilheterias, acordos com jogadores e demissões em massa, tomada de empréstimos para dar conta das urgências. Essas foram notícias frequentes durante o ano.

Ainda que tenhamos de notar os efeitos de um período de exceção na história da humanidade, também é verdade que os números catastróficos do futebol brasileiro não se explicam só pela pandemia.

Individualmente, dirigentes gastaram muito mais do que podiam. Eles endividaram seus clubes excessivamente, muitas vezes com o endosso de imprensa e torcida, na busca pela consagração. Presidente campeão fica para a história. Mesmo que quebre a instituição.

Coletivamente, o país falhou ao não ter um mínimo de regulação para desestimular irresponsabilidades. Nem seu governo fez algo digno de nota, nem a estrutura federativa do futebol. Fair play financeiro e reformulação do calendário são reformas eternamente postergadas.

Como a falência do futebol brasileiro é evidente – escancarada pela destruição esportiva e financeira de instituições como Botafogo, Cruzeiro e Vasco, para citar apenas os piores casos –, o risco que se impõe a partir de agora é o da solução fácil. Perdão de dívida por parte do governo, salvação com dinheiro público, entre outros absurdos. A população precisa ficar atenta para não acabar pagando essa conta.

PS.: Escrevi um livro sobre o futebol brasileiro, "O futebol como ele é", para contar como o dinheiro e a política interferem no que acontece em campo. Ele está à venda na loja da Grande Área (é só clicar no link).

Fonte: https://globoesporte.globo.com/blogs/blog-do-rodrigo-capelo/post/2021/06/08/especial-elite-do-futebol-brasileiro-piora-nas-financas-em-2020-e-dividas-dos-principais-clubes-chegam-a-quase-r-11-bilhoes.ghtml


Especial elite futebol brasileiro


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Balanço mostra superávit do Vitória em 2020 e aumento das dívidas em curto prazo; confira

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O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
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O Vitória disputou duas edições da Série B tendo uma receita acima da média em relação aos seus concorrentes. O time baiano teve o maior faturamento em 2019, com R$ 53 milhões, e o segundo maior em 2020, com R$ 49 milhões, perdendo apenas para o Cruzeiro. Porém, mesmo com R$ 102,7 milhões no caixa, o rubro-negro passou longe do acesso, e lutando, inclusive, contra o rebaixamento – em 12º e 14º, respectivamente. 

O balanço financeiro do clube do ano passado ainda não foi divulgado, com o prazo encerrado desde 30 de abril, apesar de o presidente Paulo Carneiro alegar uma prorrogação na data. No entanto, o clube divulgou os doze balancetes contábeis analíticos, com extratos mensais das finanças – todos à disposição no site oficial. Com o auxílio do contador Hyllo Gregório o jornalista Cássio Zirpoli pontuou alguns dados. 

De acordo com o jornalista, a receita total do Vitória foi de R$ 49.760.595. Comparando com clubes da Série A, por exemplo, o Atlético-GO teve R$ 51 mi e o Sport R$ 54 mi, e ambos ficaram. As deduções de impostos nas finanças do clube foram de R$ 1,83 milhão, com a receita líquida terminando em R$ 47.928.522. Apesar da crise técnica em campo, com seguidas trocas de treinador e ameaça de rebaixamento até a reta final da segundona, paralelamente à pressão sobre o comando executivo, o clube terminou com superávit após três anos seguidos no vermelho. O saldo positivo foi de R$ 3,6 milhões. Sobre as despesas, só o futebol profissional consumiu R$ 35,3 mi em 2019 e R$ 31,7 mi em 2020. Já a base recebeu R$ 9,8 mi e R$ 7,0 mi, respectivamente, acima da média na região.

Conforme os dados, a base mais uma vez “salvou” o Vitória. Em janeiro de 2020, o leão da barra finalizou a venda do zagueiro Lucas Ribeiro ao Hoffenheim-ALE, recebendo R$ 3,1 mi, e em agosto negociou o volante Diego Rosa junto ao Manchester City-ING por R$ 11,7 mi. Neste caso, a maior parte do repasse deve ter entrado em outubro, o melhor mês do clube nos balancetes, com R$ 12,3 milhões de receita.

Passivo recorde e mais dívidas de curto prazo

Na contabilidade, o “superávit” não é sinônimo de redução de dívida, por “N” motivos, como juros, novos acordos etc. No Vitória, apesar do caixa no azul, o passivo aumentou em R$ 7 mi, chegando a R$ 151 milhões, o maior da história do clube – e metade do rival. E um ponto que precisa ser bem observado aqui é o aumento do “passivo circulante”, que se refere às pendências que precisam ser pagas em até doze meses – ou seja, até dezembro de 2021. O montante subiu de R$ 44,7 mi para R$ 71,4 mi, com +59%. Ou 26,6 milhões a mais! Se o todo passivo não subiu nem 1/3 disso, como é possível? No caso, as dívidas de longo prazo, do “passivo não circulante”, viraram dívidas de curto prazo. Este item caiu de R$ 99,6 mi para R$ 77,9 mi. O passivo, reforçando, é a soma de obrigações (contratos firmados com jogadores, por exemplo) e dívidas (atrasos de pagamentos, por exemplo).

Observe um comparativo feito pelo jornalista com quatro frentes importantes na composição da receita no futebol profissional, presentes nos últimos quatro balanços do Vitória – e as respectivas séries no BR.

Direitos de transmissão na TV

2017 (A) – R$ 50.678.045
2018 (A) – R$ 48.563.000 (-4,1%; -2,11 mi)
2019 (B) – R$ 7.835.000 (-83,8%; -40,72 mi)
2020 (B) – R$ Não divulgado

 Quadro de sócios-torcedores
2017 (A) – R$ 5.557.847
2018 (A) – não divulgado*
2019 (B) – não divulgado*
2020 (B) – Não divulgado*
* O clube somou esta receita às premiações e loterias. Em 2018, R$ 11,7 mi. Em 2019, R$ 14,0 mi

Renda nos jogos
2017 (A) – R$ 4.270.159
2018 (A) – R$ 3.394.000 (-20,5%; -0,87 mi)
2019 (B) – R$ 2.174.000 (-35,9%; -1,22 mi)
2020 (B) – R$ Não divulgado

Patrocínio/Marketing
2017 (A) – R$ 5.689.619
2018 (A) – R$ 6.469.000 (+13,6%; +0,77 mi)
2019 (B) – R$ 1.119.000 (-82,7%; -5,35 mi)
2020 (B) – R$ Não divulgado

A seguir, o histórico de receitas do Vitória nesta década, com um salto de R$ 18,8 milhões em oito anos, embora o auge tenha sido em 2016, ano da assinatura do contrato anterior com a Globo.

Faturamento anual do clube (receita total)
2011 (B) – R$ 34.200.000
2012 (B) – R$ 52.303.000 (+52,9%; +18,10 mi)
2013 (A) – R$ 65.101.000 (+24,4%; +12,79 mi)
2014 (A) – R$ 61.835.000 (-5,0%; -3,26 mi)
2015 (B) – R$ 52.280.000 (-15,4%; -9,55 mi)
2016 (A) – R$ 111.976.212 (+114,1%; +59,69 mi)
2017 (A) – R$ 88.071.107 (-21,3%; -23,90 mi)
2018 (A) – R$ 87.013.000 (-1,2%; -1,05 mi)
2019 (B) – R$ 53.010.000 (-39,9%; -34,00 mi)
2020 (B) – R$ 49.760.595 (-6,1%; -3,24 mi)

Resultado do exercício (superávit/déficit)*
2011 (B): +229.000
2012 (B): +204.000
2013 (A): +531.000
2014 (A): +268.000
2015 (B): -7.607.000
2016 (A): +25.912.546
2017 (A): -59.845.190
2018 (A): -4.804.000
2019 (B): -1.831.000
2020 (B): +3.623.537
* O saldo da subtração da receita líquida pela despesa anual

Evolução do passivo acumulado do clube (circulante + não circulante)
2011 (B) – R$ 10.441.000
2012 (B) – R$ 57.809.000 (+453,6%; +47,36 mi)
2013 (A) – R$ 59.376.000 (+2,7%; +1,56 mi)
2014 (A) – R$ 64.612.000 (+8,8%; +5,23 mi)
2015 (B) – R$ 76.475.687 (+18,3%; +11,86 mi)
2016 (A) – R$ 66.734.271 (-12,7%; -9,74 mi)
2017 (A) – R$ 109.221.000 (+63,6%; +42,48)
2018 (A) – R$ 143.110.000 (+31,0%; +33,88 mi)
2019 (B) – R$ 144.398.000 (0,9%; +1,28 mi)
2020 (B) – R$ 151.450.113 (+4,8%; +7,05 mi)

*Todos os dados da matéria são do jornalista Cassio Zirpoli, publicados no dia 23 de maio em seu blog.

Fonte: https://www.galaticosonline.com/noticia/24/05/2021/98179,balanco-mostra-superavit-do-vitoria-em-2020-e-aumento-das-dividas-em-curto-prazo-confira.html


Balanço mostra superávit do Vitória em 2020 e aumento das dívidas em curto prazo; confira


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João Gabriel aciona Vitória na Justiça e cobra quase R$ 900 mil de dívidas trabalhistas

João Gabriel aciona Vitória na Justiça e cobra quase R$ 900 mil de dívidas trabalhistas

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Cria das categorias de base do Vitória, o goleiro João Gabriel, de 29 anos, entrou na Justiça contra o clube por dívidas trabalhistas adquiridas desde a sua renovação contratual, em 2018, sob a gestão do presidente Ricardo David.

De acordo com apuração do Galáticos Online, no processo, que corre 2ª Vara do Trabalho de Salvador, comandado pelo advogado André Oliveira de Meira Ribeiro, OAB/SP, o arqueiro pede o valor de R$ 887.918,000, além da rescisão do seu contrato, que vai até o fim de 2021.

Confira um trecho do processo:

"Em 16 de janeiro de 2019, o Reclamante e o Reclamado firmaram Contrato Especial de Trabalho Desportivo (doravante o “CETD”), pelo qual ajustaram que a relação trabalhista entre as partes teria vigência de 16 de janeiro de 2019 a 31 de dezembro de 2021 (cf. documento incluso). Por meio do referido instrumento, ajustou-se o salário mensal inicial de R$ 24.000,00 (vinte e quatro mil reais), com majoração, nos termos da Cláusula 4, das Cláusulas Extras do CETD, para R$ 27.000,00 (vinte e sete mil reais) a partir de 01 de janeiro de 2020 e para R$ 30.000,00 (trinta mil reais) a partir de 01 de janeiro de 2021".

Revelado pelo Leão, o jogador possui passagens pelo Volta Redonda-RJ, Grêmio Barueri-SP, ABC-RN e Paysandu, e retornou ao clube em 2018, após ter sido adquirido junto ao Cianorte-PR. Apesar de ser 4° opção na temporada, o goleiro ganhou destaque depois de boas atuações, porém não ajudou a evitar o rebaixamento do clube.

Emprestado ao Sampaio Corrêa, em 2020, pelo time baiano, o jogador alega no processo que não recebeu os vencimentos durante o período em que defendeu o clube maranhense.

"Esclarece-se, ainda, que o Atleta foi temporariamente cedido ao Sampaio Côrrea Futebol Clube (doravante o “Sampaio Corrêa), pelo período de 08 de janeiro de 2020 a 02 de dezembro de 2020, conforme Instrumento Particular de Cessão Temporária de Atleta Profissional de Futebol e Outras Avenças (doravante o “Contrato de Empréstimo”), celebrado entre as partes litigantes e a agremiação maranhense em 08 de janeiro de 2020 (cf. documento incluso). 8. Aponte-se que, nos termos da Cláusula 3.1 do Contrato de Empréstimo, o Reclamado permaneceu responsável pelo adimplemento do salário e dos demais encargos trabalhistas do Reclamante ao longo da vigência do supramencionado empréstimo, havendo a suspensão tão somente dos valores devidos em decorrência do Contrato de Imagem", diz um trecho da decisão.

Fonte: https://www.galaticosonline.com/noticia/13/04/2021/97318,joao-gabriel-aciona-vitoria-na-justica-e-cobra-quase-r-900-mil-de-dividas-trabalhistas.html


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Paulo Carneiro exalta base do Vitória após classificação: “É aí que vamos pagar nossas dívidas”

Paulo Carneiro exalta base do Vitória após classificação: "É aí que vamos pagar nossas dívidas"

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A base é o futuro. Com poucos recursos financeiros e muitas dívidas, o Vitória aposta na sua divisão de base para recuperar o clube no cenário nacional.

Foi o que destacou o presidente Paulo Carneiro após a classificação do Rubro-Negro para a 2ª fase da Copa do Brasil com o triunfo fora de casa sobre o Águia Negra-MS. Em áudio divulgado em um grupo de Whatsapp, o dirigente exaltou as crias do clube que atuaram na partida.

"Não fizemos mais do que nossa obrigação contra um time de Série D, mas queria ressaltar nosso programa de jogo. Foram nove jogadores da base, se eu não estiver enganado, que jogaram essa partida. Média de idade de 21 a 22 anos. Já temos tantos jogadores sendo observados no mercado e é aí que vamos pagar nossas dívidas criadas por esse bando de irresponsáveis que passaram pelo clube", disse.

O mandatário também comentou sobre os reforços contratados e revelou que alguns deles deverão estrear no clássico Ba-Vi do próximo sábado (13), pela Copa do Nordeste, no Barradão. "É preciso coragem para fazer, pois os resultados negativos também nos acompanham. Mas, é bom lembrar, também, que temos nove jogadores que estão fora desse time e têm condições de serem titulares. Eduardo, Alisson (Farias), Ronaldo, que vai jogar o Ba-Vi, já antecipo, independente de renovação, os dois laterais, Roberto e Raul Prata, Wesley, Walter, que deve jogar o Ba-Vi mesmo n estando no melhor da forma, está três quilos acima do seu ideal, mas é um jogador fora de série, e o zagueiro Marcelo Alves, que também deve ter condições de jogo. Agora é com Rodrigo".

PC ainda afirmou que mais contratações devem ser feitas para fechar o elenco. "O elenco está composto. Falta um meia e estou pensando em mais um zagueiro, além do Marcelo (Alves). Vamos torcer".

Com a classificação na Copa do Brasil, o Vitória faturou R$ 675 mil pela cota de participação na 2ª fase.

Fonte: https://www.galaticosonline.com/noticia/09/03/2021/96667,paulo-carneiro-exalta-base-do-vitoria-apos-classificacao-e-ai-que-vamos-pagar-nossas-dividas.html


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Vitória faz acordo na Justiça e repactua dívidas trabalhistas; penhoras são suspensas

Vitória acordo Justiça repactua

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Foto: Glauber Guerra/ Bahia Notícias

O Vitória conseguiu um importante resultado na Justiça. Em acordo firmado com no Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA) o departamento jurídico da agremiação, chefiado por Dilson Pereira Júnior, repactuou dívidas trabalhistas. Os termos foram aprovados por unanimidade. 

 

Até o momento, o acordo global celebrado já possibilitou a quitação de 162 processos trabalhistas, a partir de um montante de pouco mais de R$ 17 milhões.

 

Além disso, qualquer penhora ou bloqueio de bens e receitas estão suspensas por um período de 12 meses. Mas, o Vitória tem que arcar mensalmente com parcelas de R$ 100 mil e duas semestrais de R$ 600 mil. 

 

Caso parcela semestral não seja paga na data acordada, o Vitória terá bloqueado a sua cota de TV na Série B no valor de até R$ 600 mil.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/vitoria/23526-vitoria-faz-acordo-na-justica-e-repactua-dividas-trabalhistas-penhoras-sao-suspensas.html


Vitória acordo Justiça repactua


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