Ex-Potó, Ruan Levine explica origem de apelido e revela idolatria por Neto Baiano

Ex-Potó Levine explica origem

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

Revelação do Vitória, Ruan Levine destacou a importância da família — Foto: Divulgação / EC Vitória

Na súmula do triunfo sobre o Vila Nova, partida do último sábado, o herói do Vitória atende por Ruan Levine. Mas, na Toca do Leão, o jogador de 20 anos, dificilmente será chamado pelo nome de batismo. Foi pelo apelido que ficou conhecido desde que chegou ao clube para compor as categorias de base. Assim, o nome Ruan Potó ganhou força. E é preciso recorrer à biologia para explicar a razão.

Originalmente, potó é uma espécie de besouro que produz um fluido capaz de provocar lesões na pele. Foi do encontro de Luan Levine com o inseto que surgiu o apelido, conforme o atacante, autor de dois gols no último sábado, contou na manhã desta terça-feira.

– Quando cheguei aqui, estava em meu interior, não tinha idade de alojar. Ia e voltava sempre. Estava brincando em casa, com meus amigos, em uma árvore, cheguei em casa e comecei a me coçar no pescoço. Falei com minha avó: “Está me coçando aqui, queimando”. Passou um tempo, uma hora, duas horas, isso aqui estava tudo queimado, em carne viva. Eu tinha que vir treinar e vim com essa ferida no pescoço. Todo mundo perguntou, eu tinha ido no hospital e o médico falou que parecia ser um potó, um bicho. Ninguém conhecia. Eu falei que era o potó e aí todo mundo começou a me chamar assim.

Ruan Levine não se importa com o apelido. Ele conta que já se acostumou a ser chamado pelo nome do besouro que lhe provocou uma queimadura no pescoço. Quando o chamam pelo nome de batismo, ele até se espanta. Foi assim no último fim de semana.

– Eu prefiro Ruan Levine. É engraçado que meu pai sempre falou que quando eu chegasse no profissional era para tirar o Potó. Hoje está todo mundo tirando apelidos. Rede social também. Todo mundo me conhece assim. Até estranhei todo mundo chamando Ruan Levine porque a na base é só Potó. Particularmente, não me importo não. Lembrando de mim, é o que importa.

O atacante de 20 anos subiu da base para suprir lacunas do elenco rubro-negro. Ele estreou como titular no sábado e marcou dois gols. O jogo foi especial e movimentou São Sebastião do Passé, cidade natal de Ruan Levine.

– Depois do jogo, cheguei logo no vestiário e tinha várias mensagens de familiares, amigos, torcedores. Está todo mundo feliz. Família, a cidade, meu pai me ligou e disse que a rapaziada toda parabenizando ele. Fico lisonjeado por isso porque é o trabalho sendo reconhecido de muitos anos na luta. De tantas mensagens, o celular estava travando. Até hoje não consegui responder todo mundo.

Além da felicidade por estrear com gols, o jovem atacante teve a chance de atuar junto a um jogador que ele considera uma referência. Neto Baiano é o maior artilheiro da história do Barradão, com 53 anos. Ruan Levine costumava ver o veterano centroavante das arquibancadas. Agora, dividem o mesmo gramado, fato que o deixa orgulhoso.

– Por incrível que pareça, estou trabalhando com um cara que sempre vi jogar. Sou torcedor do Vitória, realmente, e achava o máximo o que ele fazia nos Ba-Vis, que é o Neto Baiano, que é sensacional. É um cara muito gente boa. Ele me deu muita moral.

Em alta após a estreia como titular, Ruan Levine se prepara para a partida contra o Guarani, pela 3ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O jogo está marcado para a próxima segunda-feira, às 20h (de Brasília), no Brinco de Ouro, em Campinas.

Confira outras declarações de Ruan Levine:

Oportunidade entre os profissionais
– A gente que é da base sempre vem com essa esperança de ter uma chance no time principal, a gente trabalha para isso. Estou aqui desde os nove anos, quase 11 anos no clube. Tenho identificação. Sempre sonhei com isso. Nesse momento, o Vitória precisando de jogadores da base. A gente soube aproveitar. Caíque, no primeiro jogo, fez uma boa partida, fez o gol. Eu agora. Mas não é só a gente da base, é o grupo todo. Agradecer a todos do grupo que nos abraçou, fez com que a gente pudesse jogar leve, entrar em campo leve. O professor Cláudio Tencati também nos deu moral.

Presidente
– Ele é um cara bastante motivador, sabe trazer o grupo para ele. Desde a chegada foi bem sincero conosco no vestiário, falou que a gente precisava melhorar porque o Vitória era grande e precisava voltar para Série A. A gente comprou a ideia dele. A gente sambe que ele é um grande presidente, a história que ele teve no clube. É um cara que abraça o grupo.

Guarani
– A gente está se preparando bem. Desde a estreia que a gente vem se doando nos treinamentos. A gente vai para São Paulo tentar fazer um bom jogo e trazer um bom resultado.

Interior do estado
– O Vitória sempre fazia essas peneiras no interior. Com certeza no interior tem bastante jogadores de qualidade com condição de jogar aqui. Que o Vitória continue fazendo isso porque pode dar bastante fruto.

Planejamento de vida
– Eu sou um cara muito caseiro, muito família. Nunca fui muito de sair. Sempre priorizo muito minha família, quero estar sempre em família. Pensando que em continuar jogando bem e mais para frente poder dar um confronto para todos eles. Se não fossem eles, eu não estaria nem aqui. Fico muito nervoso de falar da minha família. Meu pai, minha mãe, minha avó foram as pessoas que fizeram tudo por mim. Só tenho a agradecer a eles por terem me ajudado.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/ex-poto-ruan-levine-explica-origem-de-apelido-e-revela-idolatria-por-neto-baiano.ghtml


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