Com fama de elevar gastos, Ivã diz que medalhões valeram a pena e que gestão deu lucro no Vitória

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O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

O Vitória foi rebaixado para a Série C no último domingo e chegou ao momento mais turbulento de uma crise institucional de longa data. Nos últimos seis anos, o clube teve cinco presidentes diferentes, sendo que três deles renunciaram após forte pressão política, além de problemas dentro de campo. Um deles foi Ivã de Almeida, gestor do Rubro-Negro em 2017 e responsável por alto investimento na formação do elenco daquele ano.

O ge e a TV Bahia estão fazendo uma série de entrevistas com ex-presidentes e figuras importantes na vida política do Vitória. Além de Ivã de Almeida, o presidente afastado Paulo Carneiro também foi entrevistado. A reportagem aguarda retornos do ex-presidente Alexi Portela e do presidente do Conselho, Fábio Mota, para ouvi-los.

1 de 2 Ivã de Almeida, ex-presidente do Vitória, avalia gestão e críticas — Foto: Ruan Melo

Ivã de Almeida, ex-presidente do Vitória, avalia gestão e críticas — Foto: Ruan Melo

Ivã foi eleito em dezembro de 2016, mas ficou sete meses no comando do clube até pedir licença pela primeira vez e, posteriormente, renunciar um dia depois de os sócios decidirem abrir processo contra a gestão, acusada, dentre outros pontos, de antecipar salários e realizar contratos sem licitação. Em entrevista ao ge e TV Bahia, Ivã afirma que foi vítima de golpe.

– Os caras queriam tomar [o poder] na raça. Estilo trombadinha, tomar na raça, no carnaval, quando os caras tomam na raça. Um bate aqui, outro bate ali, empurra pra lá. Todo dia era uma mentira. Até adiantamento de salário inventaram. Fiquei no Vitória oito meses. Depositaram dois meses na minha conta. Isso é adiantamento? Mesmo se tomar como prazo o 2 de abril, quando o orçamento foi aprovado. De 2 de abril a dez de julho é adiantamento? Não é. Mas eles colocaram isso.

No curto período à frente do Vitória, o então presidente foi responsável por 20 contratações, muitas delas de peso como os meias Dátolo, Cleiton Xavier, Pisculichi, dentre outros. À época, a folha salarial do clube girava em torno de R$ 3 milhões por mês.

– Valeu a pena sim! As pessoas tão tomando como referência Cleiton Xavier, mas o elenco é um todo. E o que a gente fez foi mudar um pouco a estratégia. Antes a estratégia era começar o ano com um time mais ou menos e no meio do ano você trazia um figurão. A gente resolveu fazer isso desde o início.

– Então se você considerar até o final do ano, Cleiton recebeu R$ 3 milhões e pouco, R$ 4 milhões. Que pra um jogador no nível dele que foi o 10 do campeão brasileiro do ano anterior… É você pegar o 10 do Flamengo e vir pro Vitória no próximo ano, por exemplo – continua.

Para algumas pessoas que deixaram ou seguem no Vitória, a gestão Ivã de Almeida foi danosa ao clube financeiramente. O podcast do ge Dinheiro em Jogo (ouça aqui) detalhou balancetes financeiros e que revelaram que o clube terminou a temporada 2016 com R$ 23 milhões em caixa e fechou 2017 com R$ 1 milhão. Importante lembrar que a gestão Raimundo Viana, que antecedeu Ivã, antecipou R$ 40 milhões em cota de transmissão.

Em 2016, o Vitória arrecadou R$ 112 milhões; em 2017, R$ 90 milhões. Quanto ao endividamento do Vitória, saltou de R$ 84 milhões até o fim de 2016, para R$ 163 milhões, em dezembro de 2017. O aumento não aconteceu apenas por conta do trabalho da gestão Ivã de Almeida, mas também porque alguma dívidas passaram a ser reconhecidas naquele ano.

2 de 2 Gestão — Foto: Ruan Melo

Gestão — Foto: Ruan Melo

Em entrevista ao ge, Ivã de Almeida negou responsabilidade no rebaixamento do Vitória e afirmou que a gestão não aumentou as dívidas do clube, mas foi lucrativa.

– De jeito nenhum [me sinto responsável]. Existe uma frase que diz: “Cada dia sua agonia”. Em 2017, era como se fosse um dia. E eu tinha aquela agonia. A agonia ali era permanecer na Série A; eu permaneci. E nós éramos um dos clubes de menor orçamento. A gente tinha R$ 84 milhões.

– Em 2017, foi o único ano no Vitória que deu lucro ao clube. Receita operacional e despesa operacional. Quando você subtrai receita operacional e despesa, tem o resultado. Se você tem, dentro desse bolo aí, despesas anteriores àquele ano, não conta. Você fez tudo, a contabilidade fecha. Mas você tem que distinguir o que é do ano e o que não é. Nos anos anteriores, era comum, porque não tinha fiscalização – continua.

Veja abaixo todos os trechos da entrevista:

Como avalia o rebaixamento do Vitória para Série C?
– É terrível a situação que o Vitória está hoje. Mas não é tão simples assim. O torcedor quer analisar apenas em cima de um jogo ou de um campeonato. Mas não é. Na verdade, o Vitória vem com problema há muito tempo, lá na época de 2000. Ou melhor, 1998, quando veio a Lei Pelé. Mudou completamente tudo. E Paulo Carneiro não sabia o que fazer naquela situação, porque o jogador de base que ele poderia segurar para poder vender, que era o que ele fazia, ele perdeu completamente o controle. Ali mudou. Depois de 1998, teve Petkovic, Bebeto… Mas, em geral, o Vitória declinou ali. E foi bater na Série C.

Você sente alguma parcela de culpa por esse rebaixamento?
– De jeito nenhum. Existe uma frase que diz: “Cada dia sua agonia”. Em 2017, era como se fosse um dia. E eu tinha aquela agonia. A agonia ali era permanecer na Série A; eu permaneci. E nós éramos um dos clubes de menor orçamento. A gente tinha R$ 84 milhões. Só para você ter uma ideia, acho que o Bahia tinha R$ 140 milhões. Quase o dobro. O Sport tinha R$ 120 milhões. E estávamos enfrentando pau a pau. A briga ali era permanecer na Série A. Primeiro, é pensar em permanecer. Depois, o que vier é lucro. É assim que tem que ser. Futebol passa muito pela questão financeira. Olha o nosso arquirrival onde está. Todo ano na briga para não cair. Na hora em que o presidente sabe disso, ele sabe buscar os caminhos para não cair. “Ah, mas tem deficiência no elenco”. O futebol não é só o elenco em campo.

– Em 2017, foi o único ano no Vitória que deu lucro ao clube. Receita operacional e despesa operacional. Quando você subtrai receita operacional e despesa, tem o resultado. Se você tem, dentro desse bolo aí, despesas anteriores àquele ano, não conta. Você fez tudo, a contabilidade fecha. Mas você tem que distinguir o que é do ano e o que não é. Nos anos anteriores, era comum, porque não tinha fiscalização.

Balancete de 2016 apontou superávit de R$ 23 milhões. Em 2017, R$ 1 milhão. E o endividamento saiu de R$ 86 milhões para R$ 163 milhões. Como avalia o crescimento das dívidas do Vitória durante a sua gestão?
– Esses números vocês podem conferir no próprio portal do Vitória. Em 2016, antes até, 2015, Raimundo Viana, precisando de recurso para subir, tomou R$ 18 milhões [de cotas de TV]. Esse dinheiro ainda vai ser pago. Não começou a ser pago ainda não. Ele tomou R$ 18 milhões e detonou para o Vitória conseguir subir. Não vou nem dizer se estava certo ou errado. O erro dele foi não passar pelo Conselho Deliberativo. Ele fez sem passar pelo Conselho. Mas o estatuto diz que empréstimo tem que passar pelo Conselho. Ele antecipou a luva da Globo, a cota, R$ 2 milhões. Já na reta final do campeonato, aquele “sobe, não sobe”. Quando ele antecipou, foram R$ 12 milhões para a mão dele. É como você pegar seu salário e mandar o cara antecipar. No próximo ano, você não vai ter salário. Então nós não recebemos esse dinheiro. Esse dinheiro entrou na mão dele. E não era dele. E está no balanço e no site do clube. Em 2016, quando ele viu que não tinha gás para continuar na Série A, ele fez o seguinte: foi à Globo novamente. Não só o Vitória; foram vários clubes. Em 2016 estava entrando o Profut. Quando eles viram que o Profut ia pegar, ele não ia ser beneficiado, pediram para a Globo dar o dinheiro da cota antecipada. Como um empréstimo em cima da cota. E pediu mais R$ 40 milhões. Além do dinheiro normal que todos nós tivemos, os R$ 84 milhões, que viraram R$ 90 milhões, porque vendi atleta, ele teve o que ele fez e agregou ainda R$ 70 milhões. Mas ele fez uma coisa certa. Os R$ 18 milhões ele não lançou como receita. Ele está correto. Os R$ 12 milhões, ele lançou só quatro. Está correto também. Quatro milhões foram lançados na minha gestão; não entrou o dinheiro, mas entrou o número. Não é erro. Contabilmente, está correto. O torcedor pensa que é só o dinheiro. Mas o mais importante são os números. Esse crédito é de quem? Ele jogou certo.

Então, na sua visão, não houve aumento do endividamento do Vitória na sua gestão?
Não. Em hipótese nenhuma. Eu desafio a qualquer um. Se algum deles quiser, pode vir para cá, fazer um debate. Porque eu entendo de contabilidade. Porque eu dei aula de contabilidade. Eu sei o que estou falando. Não é só isso. Foi a única gestão que não teve, em toda a história do clube, dívidas. Não teve endividamento nem prejuízo, teve lucro. Por que ninguém abriu processo contra mim até hoje? Por que eles disseram que iam me matar, fazer, acontecer… Mas não fizeram nada quando assumiram? Paulo Carneiro também entrou louco, falando em fazer devassa. Por que não abriu? Eu estava doido que abrissem. Porque aí, vamos ver. Todo mundo ia saber oficialmente o que foi 2017. Foi o único ano que deu lucro ao Vitória. Ainda fiz o seguinte. Deixamos tudo engatilhado: Tréllez, R$ 8 milhões; David… Porque a gente tinha para vender, podia ter vendido. Mas pedi para segurar, a gente precisava dele até o fim do ano. Mas a gente manteve o contato com os empresários deles. Tanto que foram vendidos quando virou a página. Ele entrou na outra gestão. É DRE, demonstrativo de resultado de exercício. Então esses valores dessas vendas entram no exercício em que foi vendido, no ano seguinte. Mas a gente deixou tudo pronto. Nós salvamos 2016, porque, como estavam chegando o Profut, eles tinham as contas estouradas. O contador me falou que precisava jogar uma parte da despesa no meu ano. O clube é um só. Não tem por que eu não aceitar. Eles estavam querendo fugir do Profut. Despesa de R$ 11.670 milhões; luva de Marinho, R$ 5 milhões; luva de Kieza, R$ 5 milhões; uma parte da luva de Willian Farias e uma parte da luva de Cárdenas. Eles não pagaram. Contrataram o atleta e botaram a luva para pagar no ano seguinte. Então, quando chegamos, tivemos que pagar essas luvas. Mas isso não é nosso. Eu entendi o que eles fizeram. Se eles colocassem lá, explodiam a conta e perdiam o Profut. E ele não tinha nenhuma garantia de que a Globo iria antecipar os R$ 40 milhões, porque ainda estava em tratativas. A Pfut, uma autoridade do Profut, que são auditores do governo que analisam os clubes… Ninguém sabia se eles iam aceitar. Como não aceitaram esses R$ 40 milhões como receita. E foi uma confusão. E não era receita. Quando chegou em setembro de 2016, ainda com Raimundo Viana, ele começou a dever funcionário, porque não tinha como pagar. Acabou o dinheiro. Não pagava funcionário, atleta. Você pode ver. É só perguntar aos funcionários. Só quem recebiam eram os mais próximos.

– Outra coisa, fiz um orçamento dizendo que ia ganhar R$ 80 e poucos milhões. Gastei menos… Quer dizer, no oficial que está na folha está R$ 86 milhões. Mas o certo é R$ 86 milhões menos R$ 11 milhões, aquele R$ 11 milhões que jogaram. Então vai ser R$ 70 e poucos milhões. Então vai ser menos. Está tudo dentro da ordem. Não tem nada fora de ordem. Agora, chamo de assaltar o poder, e até entendo eles. As empresas queriam voltar, eles estavam fora, é um grupo que quer permanecer eternamente no clube. É o desejo de cada um. Não sou contra não. Simplesmente não concordo. Não sou contra eles, meu posicionamento é esse. Tenho meu direito de não concordar com isso. Tem ter renovação, trazer novidade para o clube, essa nova geração para tomar conta do clube. Por isso não concordo com eles. Mas eles ficaram o tempo todo e estão lá. Alexi saiu, Falcão era de quem? De Alexi. Raimundo Viana é de quem? Alexi Portela. Inclusive, isso tudo foi discutido no condomínio onde moro. Falcão mora lá. Isso tudo foi discutido lá. Na casa de Falcão. Falcão me contou. Foi discutido isso, vai ser Raimundo Viana agora. Depois vem Ricardo David, que é do grupo de Falcão, que é do grupo de Alexi. Entendeu? Então o grupo não mudou. O único cara que não era desse grupo: Ivã de Almeida. Não sou desse grupo, não quero esse grupo. Minha festa foi para o povo. Pode ver a festa do Vitória, foi congregando os torcedores. Não foi no Yatch. Nada contra, até gosto do Yatch. Mas o que queria era agregar o torcedor. E isso incomoda. Eu sei que estava incomodando. Por que pedi licença? Pedi porque vi que tinha uma pressão muito grande em cima de mim, a ideia era desestabilizar o clube. Toda hora que entrava no Barradão, tinha PC de um lado, Alexi do outro. Ligando para jogador. Todo mundo tinha telefone de jogador. Ligando para jogador, enchendo o saco. Tinha jogador que me dizia que ficava louco para começar o jogo logo para ir embora. O jogador estava louco. Jogador é assim: ele não tem problema nenhum de torcer contra, de torcida adversária. Enfrenta até torcida adversária. quer ver uma coisa que irrita o jogador? Torcida dele vaiando ele. Ele tem vontade de jogar a bola em um filho da mãe. Não quer mais jogar. Ele se irrita muito. Os ex-presidentes sabiam disso. E fizeram isso dentro do Barradão. Todo jogo é um terror. Teve uma vez que Willian Farias virou para mim e falou: "Presidente, fica tranquilo. Futebol é assim mesmo". Ele viu minha preocupação. Quando olhei, estavam lá Paulo Carneiro, Ricardo David, para fazer pressão contra.

E você usou que dinheiro para comprar os jogadores?
Então quando eu cheguei, eu percebi logo que era um dinheiro, que não é que deixaram, é um dinheiro que ficou. É diferente! E por que ficou? Aí tem uma explicação muito clara: é que Raimundo Viana e Manoel Matos tinham um projeto de Arena Barradão. Nesse projeto de Arena Barradão, eles já tinham pago quase R$ 2 milhões a mais de 10 empresas: R4 300 mil a um, R$ 200 mil a outro de uma coisa que nem foi aprovada pelo conselho.

Você renunciou por conta da pressão externa?
– Os caras queriam tomar na raça. Estilo trombadinha, tomar na raça. No Carnaval, quando os caras tomam na raça. Um bate aqui, outro bate ali, empurra pra lá. Todo dia era uma mentira. Até adiantamento de salário inventaram. Fiquei no Vitória oito meses. Depositaram dois meses na minha conta. Isso é adiantamento? Mesmo se tomar como prazo o 2 de abril, quando o orçamento foi aprovado. De 2 de abril a dez de julho é adiantamento? Não é. Mas eles colocaram isso. Estava em um papel que alguém anotou. Uma coisa é alguém escrever, outra é a realidade. Em oito meses que fiquei no Vitória, ganhei dois salários. Desafio alguém a provar o contrário. Dois salários. Eles chamam isso de adiantamento. Eles precisavam desacreditar minha palavra. Aí fica difícil. Hoje está mais fácil. Eles mostraram que são um fracasso.

Você chegou a afirmar que tinha como objetivo fazer o Vitória ser campeão nacional e, a partir daí, montou uma equipe com medalhões. Acha que esse seu objetivo onerou o clube?
– Primeiro lugar, nunca houve uma afirmação dessa. Qualquer um que assume um clube no Brasil, até no campo do Tejo, é maluco. Você não pode dizer que já ganhou. É que mudaram a forma como eu falei. Falei que o Vitória tinha que se preparar para ser campeão. Não era naquele ano. Um clube centenário nunca foi campeão e agora que entrei vou dizer que ia ser campeão?! Não existe isso. Qualquer um que falar é maluco. Alguém distorceu minha palavra e virou verdade. O que falei era que o Vitória tinha que fazer como o Athletico-PR, que vinte anos atrás era financeiramente menor que o Vitória. Não é coisa de uma gestão. É coisa de 20 anos. Para chegar campeão. Pode tentar ganhar a Copa do Brasil, que é tiro curto.

– Nunca afirmei que o Vitória seria campeão naquele ano. O que eu disse é que tínhamos que preparar o Vitória para ser campeão. Tínhamos um grupo de nova geração, ia ser Ivã, depois Francisco, depois Roberto. Preparando. Como o Athletico-PR fez. Com calma, subindo. Hoje está aí. De vez em quando dá uma beliscadinha. É assim que o futebol é. Não existe isso. Na época criaram isso para desestabilizar. Nenhum torcedor, nem o mais apaixonado, diz isso, que naquele ano vai ser campeão. Eu iria ficar muito feliz se acontecesse. Se ao final da minha gestão não acontecesse, eu ficaria triste. As pessoas mudaram a forma que falei. E ficou até hoje. Qualquer um que falar isso, pode colocar uma camisa de força que é maluco. Eles criaram essa frase para mim.

Acha que aquele time que você montou com Cleiton Xavier e Dátolo valeu a pena?
– Valeu a pena sim! As pessoas tão tomando como referência Cleiton Xavier, mas o elenco é um todo. E o que a gente fez foi mudar um pouco a estratégia. Antes a estratégia era começar o ano com um time mais ou menos e no meio do ano você trazia um figurão. A gente resolveu fazer isso desde o início. Então não tinha erro nenhum. Você pegar um Cleiton Xavier com 32 anos, ah, mas fez contrato de 3 anos. Mas vá ver o contrato de Diego Souza, é contrato de 3 anos. Não tem problema nenhum nisso, contrato pode ser até de 5 anos. Pergunte a qualquer clube de Série A aí, é normal. Agora ele ganhou aquilo? Não! Ele só ganharia aquilo se jogasse três anos. Ele não jogou três anos. E quando eu fui sair eu chamei Cleiton e disse assim: a torcida tá criando problema, mas na verdade não era a torcida, era a sessão terror criada por esses presidentes. Eles ficam loucos lá dentro com os ex-presidentes em cima deles mandando recadinho, um monte de coisa. Cleiton é um cara rico, um cara que jogou na Ásia, então ele chegou pra mim e falou assim: "Presidente, se quiser eu vou embora agora e eu abro mão de tudo". Ou seja, só recebia, janeiro, fevereiro, março, abril, maio, recebeu os 4 meses e foi embora, acabou. Só que Mancini disse não. Disse que é um jogador que agrega no campo, na concentração, agrega ao grupo, então Mancini não abriu mão dele.

– Então se você considerar até o final do ano, Cleiton recebeu R$ 3 milhões e pouco, R$ 4 milhões. Que pra um jogador no nível dele que foi o 10 do campeão brasileiro do ano anterior… É você pegar o 10 do Flamengo e vir pro Vitória no próximo ano, por exemplo. "Ah, mas ele pode não dar certo". Pode! Futebol não tem nenhuma garantia.

Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/com-fama-de-elevar-gastos-iva-diz-que-medalhoes-valeram-a-pena-e-que-gestao-deu-lucro-no-vitoria.ghtml


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