Vitória tem desafio de vencer e elevar saldo de gols contra o ABC, dono da melhor defesa da Série C

Vitória desafio vencer elevar

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O Vitória tem quatro jogos pela frente para garantir o acesso para a Série B. Depois de vencer o Paysandu e perder para o Figueirense, o Rubro-Negro enfrenta o ABC, que possui a melhor defesa entre os clubes que passaram para a segunda fase da Série C do Campeonato Brasileiro. O jogo será disputado neste domingo, às 17h (de Brasília), no Barradão, pela rodada #3 da segunda fase.

1 de 3 Luidy, Rafinha e Tréllez formam o trio de ataque do Vitória — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória

Luidy, Rafinha e Tréllez formam o trio de ataque do Vitória — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória

Líder do Grupo C com seis pontos, o ABC sofreu 17 gols até agora, 16 na primeira fase e um na atual. Para superar o poderio defensivo do adversário, ganhar a partida e melhorar o saldo de gols, o Vitória conta com uma marca importante de seu ataque.

Nos dez jogos sob o comando de João Burse, o time baiano só não marcou duas vezes; todas as outras partidas tiveram gols de atletas do setor ofensivo.

Vale lembrar que o Rubro-Negro largou bem na segunda fase ao ganhar do Paysandu, em casa, mas a goleada sofrida para o Figueirense, no último domingo, em Florianópolis, fez o Leão cair para o terceiro lugar, fora da zona de classificação, por causa do saldo inferior ao do time catarinense.

Classificação do Grupo C

1. ABC – 6 pontos, com 2 vitórias e +2 gols de saldo;
2. Figueirense – 3 pontos, com 1
vitória e +3 de saldo;
3. Vitória – 3 pontos, com 1 vitória e -3 de saldo;
4. Paysandu – 0 ponto, com 0 vitória e -2 de saldo.

Ataque tem feito seu papel

Entre os atacantes, o artilheiro desta era João Burse é Santiago Tréllez, com cinco gols marcados. O colombiano é seguido por Rafinha, com quatro bolas nas redes, e Luidy, com duas. Os atletas formam o trio de ataque rubro-negro e foram responsáveis por 78% dos gols do time baiano após a chegada do treinador.

Artilheiros do Vitória na era Burse

Jogador Número de gols
Tréllez 5 gols
Rafinha 4 gols
Luidy 2 gols
Marco Antônio 2 gols
Rodrigão 1 gol

Jogos do Vitória na era João Burse

  • Altos 0 x 0 Vitória – sem gols;
  • Vitória 2 x 0 Figueirense – gols de Rafinha e Luidy;
  • São José-RS 1 x 2 Vitória – gols de Rafinha e Tréllez;
  • Vitória 1 x 0 Paysandu – gol de Luidy;
  • Ferroviário 0 x 0 Vitória sem gols;
  • Vitória 2 x 2 ABC – dois gols de Tréllez;
  • Mirassol 1 x 2 Vitória – gols de Tréllez e Rafinha;
  • Vitória 3 x 1 Brasil de Pelotas – dois gols de Marco Antônio e um de Rafinha;
  • Vitória 1 x 0 Paysandu – Rodrigão;
  • Figueirense 5 x 1 Vitória – Tréllez;

João Burse comandou o Vitória em dez partidas, com seis vitórias, três empates e uma derrota. O ataque balançou as redes 14 vezes; já o sistema defensivo sofreu dez gols.

2 de 3 Tréllez é o artilheiro da era Burse com cinco gols marcados — Foto: Pietro Carpi/ECV

Tréllez é o artilheiro da era Burse com cinco gols marcados — Foto: Pietro Carpi/ECV

Defesa também merece confiança

Mesmo após a derrota de goleada para o Figueirense, por 5 a 1, o sistema defensivo do Rubro-Negro é o terceiro melhor entre as equipes que disputam a segunda fase da Série C, com um total de 20 gols sofridos no acumulado dos 21 jogos disputados até agora (19 da primeira fase, dois da segunda).

Melhores defesas entre os clubes da segunda fase da Série C

Clube Gols na primeira fase Gols na segunda fase Total de gols sofridos
ABC 16 1 17
Paysandu 17 2 19
Vitória 15 5 20
Figueirense 18 3 21
Aparecidense 18 3 21
Mirassol 20 2 22
Botafogo-SP 22 2 24
Volta Redonda 22 3 25

O bom desempenho defensivo do time baiano é fruto da sequência de jogos sem perder acumulada pelo clube depois da contratação de João Burse. Neste período, foram nove partidas e apenas cinco gols sofridos. Na primeira derrota, o Leão foi vazado mais cinco vezes.

3 de 3 João Burse comanda treino no Vitória — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação

João Burse comanda treino no Vitória — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação

Domingo de decisão

Agora, o Vitória enfrenta o ABC, neste domingo, em jogo decisivo para voltar à zona de classificação para a Série B. No Grupo C, apenas duas de quatro equipes vão garantir o acesso após seis rodadas.

Para retornar ao G-2, o Rubro-Negro tem que superar a força defensiva do adversário para vencer a partida e, quem sabe, melhorar o saldo.

Neste momento, o Vitória está atrás do Figueirense por causa do saldo de gols.

O Rubro-Negro vai duelar com o ABC às 17h deste domingo (horário de Brasília), no Barradão, pela terceira rodada da segunda fase da Terceirona.

Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2022/09/03/vitoria-tem-desafio-de-vencer-e-elevar-saldo-de-gols-contra-o-abc-dono-da-melhor-defesa-da-serie-c.ghtml


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Com fama de elevar gastos, Ivã diz que medalhões valeram a pena e que gestão deu lucro no Vitória

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O Vitória foi rebaixado para a Série C no último domingo e chegou ao momento mais turbulento de uma crise institucional de longa data. Nos últimos seis anos, o clube teve cinco presidentes diferentes, sendo que três deles renunciaram após forte pressão política, além de problemas dentro de campo. Um deles foi Ivã de Almeida, gestor do Rubro-Negro em 2017 e responsável por alto investimento na formação do elenco daquele ano.

O ge e a TV Bahia estão fazendo uma série de entrevistas com ex-presidentes e figuras importantes na vida política do Vitória. Além de Ivã de Almeida, o presidente afastado Paulo Carneiro também foi entrevistado. A reportagem aguarda retornos do ex-presidente Alexi Portela e do presidente do Conselho, Fábio Mota, para ouvi-los.

1 de 2 Ivã de Almeida, ex-presidente do Vitória, avalia gestão e críticas — Foto: Ruan Melo

Ivã de Almeida, ex-presidente do Vitória, avalia gestão e críticas — Foto: Ruan Melo

Ivã foi eleito em dezembro de 2016, mas ficou sete meses no comando do clube até pedir licença pela primeira vez e, posteriormente, renunciar um dia depois de os sócios decidirem abrir processo contra a gestão, acusada, dentre outros pontos, de antecipar salários e realizar contratos sem licitação. Em entrevista ao ge e TV Bahia, Ivã afirma que foi vítima de golpe.

– Os caras queriam tomar [o poder] na raça. Estilo trombadinha, tomar na raça, no carnaval, quando os caras tomam na raça. Um bate aqui, outro bate ali, empurra pra lá. Todo dia era uma mentira. Até adiantamento de salário inventaram. Fiquei no Vitória oito meses. Depositaram dois meses na minha conta. Isso é adiantamento? Mesmo se tomar como prazo o 2 de abril, quando o orçamento foi aprovado. De 2 de abril a dez de julho é adiantamento? Não é. Mas eles colocaram isso.

No curto período à frente do Vitória, o então presidente foi responsável por 20 contratações, muitas delas de peso como os meias Dátolo, Cleiton Xavier, Pisculichi, dentre outros. À época, a folha salarial do clube girava em torno de R$ 3 milhões por mês.

– Valeu a pena sim! As pessoas tão tomando como referência Cleiton Xavier, mas o elenco é um todo. E o que a gente fez foi mudar um pouco a estratégia. Antes a estratégia era começar o ano com um time mais ou menos e no meio do ano você trazia um figurão. A gente resolveu fazer isso desde o início.

– Então se você considerar até o final do ano, Cleiton recebeu R$ 3 milhões e pouco, R$ 4 milhões. Que pra um jogador no nível dele que foi o 10 do campeão brasileiro do ano anterior… É você pegar o 10 do Flamengo e vir pro Vitória no próximo ano, por exemplo – continua.

Para algumas pessoas que deixaram ou seguem no Vitória, a gestão Ivã de Almeida foi danosa ao clube financeiramente. O podcast do ge Dinheiro em Jogo (ouça aqui) detalhou balancetes financeiros e que revelaram que o clube terminou a temporada 2016 com R$ 23 milhões em caixa e fechou 2017 com R$ 1 milhão. Importante lembrar que a gestão Raimundo Viana, que antecedeu Ivã, antecipou R$ 40 milhões em cota de transmissão.

Em 2016, o Vitória arrecadou R$ 112 milhões; em 2017, R$ 90 milhões. Quanto ao endividamento do Vitória, saltou de R$ 84 milhões até o fim de 2016, para R$ 163 milhões, em dezembro de 2017. O aumento não aconteceu apenas por conta do trabalho da gestão Ivã de Almeida, mas também porque alguma dívidas passaram a ser reconhecidas naquele ano.

2 de 2 Gestão — Foto: Ruan Melo

Gestão — Foto: Ruan Melo

Em entrevista ao ge, Ivã de Almeida negou responsabilidade no rebaixamento do Vitória e afirmou que a gestão não aumentou as dívidas do clube, mas foi lucrativa.

– De jeito nenhum [me sinto responsável]. Existe uma frase que diz: “Cada dia sua agonia”. Em 2017, era como se fosse um dia. E eu tinha aquela agonia. A agonia ali era permanecer na Série A; eu permaneci. E nós éramos um dos clubes de menor orçamento. A gente tinha R$ 84 milhões.

– Em 2017, foi o único ano no Vitória que deu lucro ao clube. Receita operacional e despesa operacional. Quando você subtrai receita operacional e despesa, tem o resultado. Se você tem, dentro desse bolo aí, despesas anteriores àquele ano, não conta. Você fez tudo, a contabilidade fecha. Mas você tem que distinguir o que é do ano e o que não é. Nos anos anteriores, era comum, porque não tinha fiscalização – continua.

Veja abaixo todos os trechos da entrevista:

Como avalia o rebaixamento do Vitória para Série C?
– É terrível a situação que o Vitória está hoje. Mas não é tão simples assim. O torcedor quer analisar apenas em cima de um jogo ou de um campeonato. Mas não é. Na verdade, o Vitória vem com problema há muito tempo, lá na época de 2000. Ou melhor, 1998, quando veio a Lei Pelé. Mudou completamente tudo. E Paulo Carneiro não sabia o que fazer naquela situação, porque o jogador de base que ele poderia segurar para poder vender, que era o que ele fazia, ele perdeu completamente o controle. Ali mudou. Depois de 1998, teve Petkovic, Bebeto… Mas, em geral, o Vitória declinou ali. E foi bater na Série C.

Você sente alguma parcela de culpa por esse rebaixamento?
– De jeito nenhum. Existe uma frase que diz: “Cada dia sua agonia”. Em 2017, era como se fosse um dia. E eu tinha aquela agonia. A agonia ali era permanecer na Série A; eu permaneci. E nós éramos um dos clubes de menor orçamento. A gente tinha R$ 84 milhões. Só para você ter uma ideia, acho que o Bahia tinha R$ 140 milhões. Quase o dobro. O Sport tinha R$ 120 milhões. E estávamos enfrentando pau a pau. A briga ali era permanecer na Série A. Primeiro, é pensar em permanecer. Depois, o que vier é lucro. É assim que tem que ser. Futebol passa muito pela questão financeira. Olha o nosso arquirrival onde está. Todo ano na briga para não cair. Na hora em que o presidente sabe disso, ele sabe buscar os caminhos para não cair. “Ah, mas tem deficiência no elenco”. O futebol não é só o elenco em campo.

– Em 2017, foi o único ano no Vitória que deu lucro ao clube. Receita operacional e despesa operacional. Quando você subtrai receita operacional e despesa, tem o resultado. Se você tem, dentro desse bolo aí, despesas anteriores àquele ano, não conta. Você fez tudo, a contabilidade fecha. Mas você tem que distinguir o que é do ano e o que não é. Nos anos anteriores, era comum, porque não tinha fiscalização.

Balancete de 2016 apontou superávit de R$ 23 milhões. Em 2017, R$ 1 milhão. E o endividamento saiu de R$ 86 milhões para R$ 163 milhões. Como avalia o crescimento das dívidas do Vitória durante a sua gestão?
– Esses números vocês podem conferir no próprio portal do Vitória. Em 2016, antes até, 2015, Raimundo Viana, precisando de recurso para subir, tomou R$ 18 milhões [de cotas de TV]. Esse dinheiro ainda vai ser pago. Não começou a ser pago ainda não. Ele tomou R$ 18 milhões e detonou para o Vitória conseguir subir. Não vou nem dizer se estava certo ou errado. O erro dele foi não passar pelo Conselho Deliberativo. Ele fez sem passar pelo Conselho. Mas o estatuto diz que empréstimo tem que passar pelo Conselho. Ele antecipou a luva da Globo, a cota, R$ 2 milhões. Já na reta final do campeonato, aquele “sobe, não sobe”. Quando ele antecipou, foram R$ 12 milhões para a mão dele. É como você pegar seu salário e mandar o cara antecipar. No próximo ano, você não vai ter salário. Então nós não recebemos esse dinheiro. Esse dinheiro entrou na mão dele. E não era dele. E está no balanço e no site do clube. Em 2016, quando ele viu que não tinha gás para continuar na Série A, ele fez o seguinte: foi à Globo novamente. Não só o Vitória; foram vários clubes. Em 2016 estava entrando o Profut. Quando eles viram que o Profut ia pegar, ele não ia ser beneficiado, pediram para a Globo dar o dinheiro da cota antecipada. Como um empréstimo em cima da cota. E pediu mais R$ 40 milhões. Além do dinheiro normal que todos nós tivemos, os R$ 84 milhões, que viraram R$ 90 milhões, porque vendi atleta, ele teve o que ele fez e agregou ainda R$ 70 milhões. Mas ele fez uma coisa certa. Os R$ 18 milhões ele não lançou como receita. Ele está correto. Os R$ 12 milhões, ele lançou só quatro. Está correto também. Quatro milhões foram lançados na minha gestão; não entrou o dinheiro, mas entrou o número. Não é erro. Contabilmente, está correto. O torcedor pensa que é só o dinheiro. Mas o mais importante são os números. Esse crédito é de quem? Ele jogou certo.

Então, na sua visão, não houve aumento do endividamento do Vitória na sua gestão?
Não. Em hipótese nenhuma. Eu desafio a qualquer um. Se algum deles quiser, pode vir para cá, fazer um debate. Porque eu entendo de contabilidade. Porque eu dei aula de contabilidade. Eu sei o que estou falando. Não é só isso. Foi a única gestão que não teve, em toda a história do clube, dívidas. Não teve endividamento nem prejuízo, teve lucro. Por que ninguém abriu processo contra mim até hoje? Por que eles disseram que iam me matar, fazer, acontecer… Mas não fizeram nada quando assumiram? Paulo Carneiro também entrou louco, falando em fazer devassa. Por que não abriu? Eu estava doido que abrissem. Porque aí, vamos ver. Todo mundo ia saber oficialmente o que foi 2017. Foi o único ano que deu lucro ao Vitória. Ainda fiz o seguinte. Deixamos tudo engatilhado: Tréllez, R$ 8 milhões; David… Porque a gente tinha para vender, podia ter vendido. Mas pedi para segurar, a gente precisava dele até o fim do ano. Mas a gente manteve o contato com os empresários deles. Tanto que foram vendidos quando virou a página. Ele entrou na outra gestão. É DRE, demonstrativo de resultado de exercício. Então esses valores dessas vendas entram no exercício em que foi vendido, no ano seguinte. Mas a gente deixou tudo pronto. Nós salvamos 2016, porque, como estavam chegando o Profut, eles tinham as contas estouradas. O contador me falou que precisava jogar uma parte da despesa no meu ano. O clube é um só. Não tem por que eu não aceitar. Eles estavam querendo fugir do Profut. Despesa de R$ 11.670 milhões; luva de Marinho, R$ 5 milhões; luva de Kieza, R$ 5 milhões; uma parte da luva de Willian Farias e uma parte da luva de Cárdenas. Eles não pagaram. Contrataram o atleta e botaram a luva para pagar no ano seguinte. Então, quando chegamos, tivemos que pagar essas luvas. Mas isso não é nosso. Eu entendi o que eles fizeram. Se eles colocassem lá, explodiam a conta e perdiam o Profut. E ele não tinha nenhuma garantia de que a Globo iria antecipar os R$ 40 milhões, porque ainda estava em tratativas. A Pfut, uma autoridade do Profut, que são auditores do governo que analisam os clubes… Ninguém sabia se eles iam aceitar. Como não aceitaram esses R$ 40 milhões como receita. E foi uma confusão. E não era receita. Quando chegou em setembro de 2016, ainda com Raimundo Viana, ele começou a dever funcionário, porque não tinha como pagar. Acabou o dinheiro. Não pagava funcionário, atleta. Você pode ver. É só perguntar aos funcionários. Só quem recebiam eram os mais próximos.

– Outra coisa, fiz um orçamento dizendo que ia ganhar R$ 80 e poucos milhões. Gastei menos… Quer dizer, no oficial que está na folha está R$ 86 milhões. Mas o certo é R$ 86 milhões menos R$ 11 milhões, aquele R$ 11 milhões que jogaram. Então vai ser R$ 70 e poucos milhões. Então vai ser menos. Está tudo dentro da ordem. Não tem nada fora de ordem. Agora, chamo de assaltar o poder, e até entendo eles. As empresas queriam voltar, eles estavam fora, é um grupo que quer permanecer eternamente no clube. É o desejo de cada um. Não sou contra não. Simplesmente não concordo. Não sou contra eles, meu posicionamento é esse. Tenho meu direito de não concordar com isso. Tem ter renovação, trazer novidade para o clube, essa nova geração para tomar conta do clube. Por isso não concordo com eles. Mas eles ficaram o tempo todo e estão lá. Alexi saiu, Falcão era de quem? De Alexi. Raimundo Viana é de quem? Alexi Portela. Inclusive, isso tudo foi discutido no condomínio onde moro. Falcão mora lá. Isso tudo foi discutido lá. Na casa de Falcão. Falcão me contou. Foi discutido isso, vai ser Raimundo Viana agora. Depois vem Ricardo David, que é do grupo de Falcão, que é do grupo de Alexi. Entendeu? Então o grupo não mudou. O único cara que não era desse grupo: Ivã de Almeida. Não sou desse grupo, não quero esse grupo. Minha festa foi para o povo. Pode ver a festa do Vitória, foi congregando os torcedores. Não foi no Yatch. Nada contra, até gosto do Yatch. Mas o que queria era agregar o torcedor. E isso incomoda. Eu sei que estava incomodando. Por que pedi licença? Pedi porque vi que tinha uma pressão muito grande em cima de mim, a ideia era desestabilizar o clube. Toda hora que entrava no Barradão, tinha PC de um lado, Alexi do outro. Ligando para jogador. Todo mundo tinha telefone de jogador. Ligando para jogador, enchendo o saco. Tinha jogador que me dizia que ficava louco para começar o jogo logo para ir embora. O jogador estava louco. Jogador é assim: ele não tem problema nenhum de torcer contra, de torcida adversária. Enfrenta até torcida adversária. quer ver uma coisa que irrita o jogador? Torcida dele vaiando ele. Ele tem vontade de jogar a bola em um filho da mãe. Não quer mais jogar. Ele se irrita muito. Os ex-presidentes sabiam disso. E fizeram isso dentro do Barradão. Todo jogo é um terror. Teve uma vez que Willian Farias virou para mim e falou: "Presidente, fica tranquilo. Futebol é assim mesmo". Ele viu minha preocupação. Quando olhei, estavam lá Paulo Carneiro, Ricardo David, para fazer pressão contra.

E você usou que dinheiro para comprar os jogadores?
Então quando eu cheguei, eu percebi logo que era um dinheiro, que não é que deixaram, é um dinheiro que ficou. É diferente! E por que ficou? Aí tem uma explicação muito clara: é que Raimundo Viana e Manoel Matos tinham um projeto de Arena Barradão. Nesse projeto de Arena Barradão, eles já tinham pago quase R$ 2 milhões a mais de 10 empresas: R4 300 mil a um, R$ 200 mil a outro de uma coisa que nem foi aprovada pelo conselho.

Você renunciou por conta da pressão externa?
– Os caras queriam tomar na raça. Estilo trombadinha, tomar na raça. No Carnaval, quando os caras tomam na raça. Um bate aqui, outro bate ali, empurra pra lá. Todo dia era uma mentira. Até adiantamento de salário inventaram. Fiquei no Vitória oito meses. Depositaram dois meses na minha conta. Isso é adiantamento? Mesmo se tomar como prazo o 2 de abril, quando o orçamento foi aprovado. De 2 de abril a dez de julho é adiantamento? Não é. Mas eles colocaram isso. Estava em um papel que alguém anotou. Uma coisa é alguém escrever, outra é a realidade. Em oito meses que fiquei no Vitória, ganhei dois salários. Desafio alguém a provar o contrário. Dois salários. Eles chamam isso de adiantamento. Eles precisavam desacreditar minha palavra. Aí fica difícil. Hoje está mais fácil. Eles mostraram que são um fracasso.

Você chegou a afirmar que tinha como objetivo fazer o Vitória ser campeão nacional e, a partir daí, montou uma equipe com medalhões. Acha que esse seu objetivo onerou o clube?
– Primeiro lugar, nunca houve uma afirmação dessa. Qualquer um que assume um clube no Brasil, até no campo do Tejo, é maluco. Você não pode dizer que já ganhou. É que mudaram a forma como eu falei. Falei que o Vitória tinha que se preparar para ser campeão. Não era naquele ano. Um clube centenário nunca foi campeão e agora que entrei vou dizer que ia ser campeão?! Não existe isso. Qualquer um que falar é maluco. Alguém distorceu minha palavra e virou verdade. O que falei era que o Vitória tinha que fazer como o Athletico-PR, que vinte anos atrás era financeiramente menor que o Vitória. Não é coisa de uma gestão. É coisa de 20 anos. Para chegar campeão. Pode tentar ganhar a Copa do Brasil, que é tiro curto.

– Nunca afirmei que o Vitória seria campeão naquele ano. O que eu disse é que tínhamos que preparar o Vitória para ser campeão. Tínhamos um grupo de nova geração, ia ser Ivã, depois Francisco, depois Roberto. Preparando. Como o Athletico-PR fez. Com calma, subindo. Hoje está aí. De vez em quando dá uma beliscadinha. É assim que o futebol é. Não existe isso. Na época criaram isso para desestabilizar. Nenhum torcedor, nem o mais apaixonado, diz isso, que naquele ano vai ser campeão. Eu iria ficar muito feliz se acontecesse. Se ao final da minha gestão não acontecesse, eu ficaria triste. As pessoas mudaram a forma que falei. E ficou até hoje. Qualquer um que falar isso, pode colocar uma camisa de força que é maluco. Eles criaram essa frase para mim.

Acha que aquele time que você montou com Cleiton Xavier e Dátolo valeu a pena?
– Valeu a pena sim! As pessoas tão tomando como referência Cleiton Xavier, mas o elenco é um todo. E o que a gente fez foi mudar um pouco a estratégia. Antes a estratégia era começar o ano com um time mais ou menos e no meio do ano você trazia um figurão. A gente resolveu fazer isso desde o início. Então não tinha erro nenhum. Você pegar um Cleiton Xavier com 32 anos, ah, mas fez contrato de 3 anos. Mas vá ver o contrato de Diego Souza, é contrato de 3 anos. Não tem problema nenhum nisso, contrato pode ser até de 5 anos. Pergunte a qualquer clube de Série A aí, é normal. Agora ele ganhou aquilo? Não! Ele só ganharia aquilo se jogasse três anos. Ele não jogou três anos. E quando eu fui sair eu chamei Cleiton e disse assim: a torcida tá criando problema, mas na verdade não era a torcida, era a sessão terror criada por esses presidentes. Eles ficam loucos lá dentro com os ex-presidentes em cima deles mandando recadinho, um monte de coisa. Cleiton é um cara rico, um cara que jogou na Ásia, então ele chegou pra mim e falou assim: "Presidente, se quiser eu vou embora agora e eu abro mão de tudo". Ou seja, só recebia, janeiro, fevereiro, março, abril, maio, recebeu os 4 meses e foi embora, acabou. Só que Mancini disse não. Disse que é um jogador que agrega no campo, na concentração, agrega ao grupo, então Mancini não abriu mão dele.

– Então se você considerar até o final do ano, Cleiton recebeu R$ 3 milhões e pouco, R$ 4 milhões. Que pra um jogador no nível dele que foi o 10 do campeão brasileiro do ano anterior… É você pegar o 10 do Flamengo e vir pro Vitória no próximo ano, por exemplo. "Ah, mas ele pode não dar certo". Pode! Futebol não tem nenhuma garantia.

Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/com-fama-de-elevar-gastos-iva-diz-que-medalhoes-valeram-a-pena-e-que-gestao-deu-lucro-no-vitoria.ghtml


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“Precisamos vencer para elevar as chances de permanência”, diz Lopes sobre duelo contra o Vasco

“Precisamos vencer para elevar as chances de permanência”, diz Lopes sobre duelo contra o Vasco

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Com 97,7% de chance de queda para Série C, o Vitória visita o Vasco nesta quarta-feira, às 21h30 (horário de Brasília), no estádio São Januário.

Penúltimo colocado e com quatro pontos de diferença para o Brusque, o Leão precisa vencer para continuar sonhando com a permanência. Nesta terça-feira, em mais uma entrevista coletiva, o técnico Wagner Lopes analisou o duelo e reforçou que o time não cairá para a Série C.

“Eu projeto um jogo difícil, que o Vasco, na maior parte do tempo, vai ter a bola. A gente vai ter que saber fechar os espaços, saber contra-atacar, explorar as transições ofensivas. A gente não vai lá só para marcar. A gente vai lá para jogar também. Ter ousadia com responsabilidade", afirmou.

Mesmo indo enfrentar um adversário que já não tem mais chance de acesso, Lopes zambê que não vai encontrar moleza em São Januário. 

“Antes do jogo contra o Botafogo, a gente procurou se preparar de duas formas. Se o Vasco ganha, ele vem motivado, vem com tudo para cima, para confirmar a possibilidade de acesso. Se perde, vem para dar a resposta, para buscar a vitória, fazer valer o tamanho da sua camisa. Em qualquer situação, a dificuldade vai ser grande. Mas nós fizemos uma boa preparação, e cada jogador sabe da importância do jogo”, disse.

Por fim, o comandante reforçou que os três pontos é fundamental para que o risco de rebaixamento não se torne impossível.

“Esse jogo é importante, de três pontos, que a gente precisa vencer para elevar as chances de permanência na Série B, para não levar os números para um lugar que a gente não consiga mais alcançar. Matematicamente, é um jogo muito importante, que a gente precisa vencer. Mas depende dos outros resultados. Se a tabela de baixo continuar sempre com os mesmos números, vai se prorrogando essa matemática. A gente espera um bom resultado, mas, se todo mundo não vencer, continua da mesma maneira”, afirmou Wagner.

Fonte: https://www.galaticosonline.com/noticia/09/11/2021/101615,precisamos-vencer-para-elevar-as-chances-de-permanencia-diz-lopes-sobre-duelo-contra-o-vasco.html


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