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O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.
O ge.globo/ba completa 10 anos no dia 31 de março com muita história para contar. É para festejar essa data que nós, da equipe de reportagem, convidamos você a passear por uma década de grandes coberturas.
Entre eventos importantes e fatos inusitados, foi de pertinho que a gente assistiu a uma série de mudanças nos clubes, à conquista de títulos e a golaços inesquecíveis.
Foi de pertinho que a gente acompanhou Mario Balotelli em uma caminhada no bairro do Costa Azul, em Salvador. Foi de pertinho que a gente viu um torcedor levantar de uma cadeira de rodas, andar e invadir o campo na Arena Fonte Nova. Foi de pertinho que a gente conheceu a história do campeão olímpico Isaquias Queiroz.
Então vem com a gente! Acompanhe, abaixo, as coberturas que marcaram as nossas vidas – recheadas, de brinde, com ‘causos pitorescos’ que vivenciamos.
A auditoria do Bahia e a correria pela notícia
Auditoria no Bahia: tabela de jogadores vendidos — Foto: Reprodução
Em 2013, o Bahia passou por intervenção judicial. O clube vivia uma situação financeira delicada, em meio a uma gestão que tinha pontos nebulosos. Foi por meio de um processo judicial que o advogado Carlos Rátis foi nomeado interventor do Tricolor.
Para ter a real dimensão dos problemas que o Bahia enfrentava, Rátis contratou uma auditoria, que abriu a caixa-preta tricolor. Eram dívidas exorbitantes, gastos omitidos, negócios escusos. Confira nos links abaixo tudo que a auditoria revelou.
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E foi aqui que a coisa complicou para a nossa equipe. Os resultados da auditoria foram divulgados à tarde: eram páginas e mais páginas de dados, documentos e informações que precisavam ser criteriosamente compreendidas em tempo recorde. Era urgente informar o torcedor com precisão o mais rápido possível.
Equipe do ge se reuniu para conferir a auditoria do Bahia em 2013 — Foto: Raphael Carneiro
A equipe, então, se reuniu e fez uma força-tarefa. Os repórteres aprenderam na prática como fazer leitura dinâmica, sem poder deixar escapar os mínimos detalhes das transações de um clube que, até ali, pecava pela falta de transparência. O trabalho se estendeu por horas, adentrou a madrugada – pode reparar que a primeira matéria foi publicada às 23h49. Mas, olha… Valeu a pena.
O desafio do tempo real das eleições democráticas na dupla Ba-Vi
Fernando Schmidt venceu a primeira eleição democrática da história do Bahia — Foto: Raphael Carneiro
Ainda no ano de 2013, o Bahia teve a primeira eleição democrática de sua história. Na época, pouco mais de 4.400 sócios participaram do pleito que elegeu Fernando Schmidt como presidente em mandato-tampão, válido até o fim de 2014.
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Antes da eleição, o ge entrevistou todos os candidatos e promoveu um debate entre eles, que foi transmitido ao vivo. Já no dia do pleito, foi montado um planejamento que dividiu a equipe de reportagem em turnos. Os repórteres transmitiram, em tempo real, todo o processo eleitoral, desde a movimentação dos sócios para votar até a vitória de Schmidt e a reação dos adversários derrotados.
Ricardo David foi eleito pelo voto direto do sócio do Vitória em 2017 — Foto: Maurícia da Matta/Divulgação/EC Vitória
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Quatro anos depois, em 2017, foi a vez dos sócios do Vitória terem direito ao voto direto para escolher o presidente do clube. Mais uma vez, o ge se mobilizou para levar ao torcedor as propostas dos candidatos, com realização de debates e entrevistas. O dia da eleição foi acompanhado em tempo real que transmitiu em primeira mão a vitória de Ricardo David.
E aí, amigos, em dia de eleição, o esquema é manter repórteres durante todo o dia no local de votação. Faça sol ou faça chuva, haja um ou 100 sócios chegando ao mesmo tempo. Cansativo? Sim. Sempre é. Mas sempre divertido.
A correria atrás de Balotelli e a Copa das Confederações
Balotelli posa com fãs nas ruas de Salvador, em 2013 — Foto: Raphael Carneiro
Salvador foi uma das sedes de jogos da Copa das Confederações de 2013. A competição serviu para testar algumas cidades que receberiam jogos da Copa do Mundo no ano seguinte, em um ensaio geral daquilo que estava por vir. Além de acompanhar partidas e treinos, os repórteres do ge também fizeram plantão nos hotéis utilizados pelas seleções.
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A estratégia era estar no local caso algo relevante acontecesse. Na maior parte do tempo, apenas torcedores e fãs se moviam pelas ruas. Mas, na manhã chuvosa de 21 de julho , a situação mudou drasticamente.
Naquele dia, Mario Balotelli, então principal atacante da seleção italiana, que se hospedava em Salvador, deixou o quarto para visitar a namorada, Fanny Neguesha, que estava em um hotel no Jardim de Alah. Depois, o jogador fez uma caminhada de três quilômetros pelas ruas da cidade.
Balotelli caminhou pelas ruas de Salvador na época da Copa das Confederações, em 2013 — Foto: Raphael Carneiro
Atualmente editor do ge, Raphael Carneiro era o repórter escalado para ficar no hotel da Itália e precisou correr atrás de Balotelli. No trajeto, presenciou o atacante posar para foto com um vendedor de botijão de gás e rir quando alguns jornalistas reclamaram do cansaço. Com preparo físico em dia, Balotelli só queria chegar ao seu destino final: a praia, onde ganhou água de coco.
Em campo, a Itália foi derrotada pelo Brasil na Arena Fonte Nova. Fred, Neymar e o baiano Dante marcaram os gols da seleção brasileira. Balotelli passou em branco. Os gols da Azurra foram de Chiellini e Giaccherini.
Copa do Mundo: família Robben em Salvador e invasão de campo
Robben e o filho luka em Salvador — Foto: Thiago Pereira
Assim como na Copa das Confederações, a equipe de reportagem voltou a fazer plantão nos hotéis das seleções durante a Copa do Mundo. E, novamente, o surgimento de um jogador fora dos limites da concentração virou notícia, mas dessa vez sem passeio em público.
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Em julho de 2014, a Holanda se preparava para enfrentar a Costa Rica na Arena Fonte Nova. Robben despontava como craque da Laranja Mecânica no mundial. Além de driblar adversários em campo, ele também fintou o sistema de segurança do hotel localizado na orla de Salvador.
Na véspera da partida, familiares de Robben chegaram em uma van e desceram na porta do hotel. De início, os seguranças relutaram em permitir o acesso, sem ter certeza de que a visita era permitida. No entanto, o próprio Robben caminhou até o local e abriu o portão para ser abraçado pelo filho, enquanto os seguranças entravam em desespero e tentavam comunicar a direção do empreendimento.
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Dos portões para dentro do hotel, a seleção da Croácia exagerou na dose. Após a derrota por 3 a 1 para o Brasil, os jogadores croatas, que estavam hospedados em Praia do Forte, resolveram nadar nus na piscina. A repercussão do fato fez a comissão técnica cancelar entrevistas coletivas fora de eventos em que as entrevistas eram exigidas pela Fifa.
Outro fato que chamou a atenção durante o mundial foi a invasão de campo do italiano Mario Ferri durante a partida entre Bélgica e Estados Unidos, na Arena Fonte Nova. Ele fingiu que era uma pessoa com deficiência e ficou no local destinado a usuários de cadeiras de rodas. Durante a partida, ele levantou, saltou a divisória e correu pelo gramado.
Mário Ferri fingiu ser uma pessoa com deficiência para invadir o gramado da Fonte Nova — Foto: Reprodução / Sportv
Após a partida, o ge iniciou a busca para identificar o invasor. A equipe de reportagem descobriu que Ferri era famoso por invasões em partidas de futebol. Conhecido como Falco, ele planejava entrar no campo do Mané Garrincha, mas se assustou com a quantidade de seguranças no local e adiou os planos para o jogo entre Bélgica e Estados Unidos. Em Salvador, não encontrou resistência para concretizar os planos.
Cidade das canoas
Em 2021, de olho na preparação brasileira para os Jogos Olímpicos de 2016, o ge embarcou em uma aventura para descobrir um pouco mais a respeito da história de um baiano que era uma promessa para o Rio, mas ainda passava despercebido no meio esportivo.
Para revelar ao Brasil aquele que viria a ser o destaque brasileiro na Olimpíada três anos depois, o ge embarcou para Ubaitaba, no interior da Bahia, para traçar um perfil da cidade, de suas promessas e, claro, dele: Isaquias Queiroz.
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Foram quatro dias no interior do estado conversando e aprendendo com os mestres da canoa. Lá, estava o integrante da primeira delegação brasileira de canoagem em uma edição dos Jogos Olímpicos. Jefferson Lacerda contou sua experiência em um tempo onde a estrutura para o esporte era ainda mais precária e como ele ajudou a tornar a cidade um polo do esporte no Brasil.
Jefferson Lacerda, baiano que fez parte da primeira delegação da canoagem olímpica do Brasil — Foto: Arquivo pessoal
Entre andadas nas ruas de paralelepípedo, passeios na orla fluvial da cidade e caminhadas nas ladeiras, histórias de amigos de infância e de Dona Dilma Queiroz. Em uma casa pequena no alto de uma das ladeiras da cidade, onde a sala tinha espaço apenas para um sofá e a televisão, Dona Dilma relembrou toda a vida do filho. As aventuras na rodoviária, o sequestro, o acidente que o fez perder um rim e o começo da glória de Isaquias Queiroz.
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Da conversa com ela, resultou a matéria com o título "Isaquias Queiroz, o menino de Ouro de Ubaitaba". Isso em 2013, ou seja, três anos antes de todo o feito nos Jogos Olímpicos. A partir de então, o mundo conheceu melhor o menino de ouro.
Dona Dilma Queiroz, mãe de Isaquias e o técnico Figueroa Conceição, um dos responsáveis pela trajetória de Isaquias — Foto: Raphael Carneiro
E as crianças de Ubaitaba puderam sonhar também com um futuro melhor. Se antes tudo era improvisado, desde o depósito das canoas, onde era também a academia, até o treino no Rio de Contas cheio de plantas e bancos de areia, veio uma estrutura melhor preparada para que a a nova geração possa ter melhores oportunidades.
Promessas vazias e o Prêmio Petrobras
Foi com o espírito de contar a história de baianos que poderiam ter sucesso nos Jogos Olímpicos de 2016 que o ge.globo/ba chamou atenção do Brasil. Em março de 2013, o então repórter Raphael Carneiro publicou a série Geração 2016. Nela, contou a história de baianos e baianas que vinham despontando no cenário nacional e que poderiam ser destaque nas Olimpíadas.
Raphael Carneiro recebe Prêmio Petrobras das mãos de Graça Foster — Foto: Arquivo pessoal
Mais do que isso. A série retratou também a dificuldades que esses atletas enfrentavam para treinar na Bahia. Na época, a piscina olímpica do estado e o ginásio de esportes eram apenas promessas. Promessas com anos de atraso. E foi o excesso de promessas e a falta de ação que chamou ainda mais atenção.
Naquele ano, o ge.globo/ba ganhou o Prêmio Petrobras de Jornalismo, na categoria regional. Raphael Carneiro recebeu a premiação das mãos da então presidente da estatal, Graça Foster.
Olimpíadas
O acompanhamento do esporte olímpico baiano sempre foi uma das características do ge.globo/ba desde seus primeiros meses. O que fez com que todo o ge.globo voltasse atenção para a Bahia e premiasse a cobertura feita aqui no estado. Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o estado teve dois representantes pertinho do maior evento esportivo mundial.
O ge acompanhou de perto o jamaicano Usain Bolt antes dos Jogos Olímpicos — Foto: Raphael Carneiro
Tamires Fukutani e Raphael Carneiro passaram mais de um mês no Rio de Janeiro para ajudar a contar a história das Olimpíadas. Antes das competições, acompanharam de perto a chegada dos atletas ao Brasil, os passeios na Vila Olímpica e toda a segurança montada em torno de Usain Bolt. Raphael, inclusive, foi quase um segurança do velocista. Além de plantões na porta do hotel, dormiu um dia no mesmo local para contar o dia a dia de Bolt.
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Depois que a tocha foi acesa, mais histórias para contar. Raphael cobriu todos os eventos da natação e teve a chance de entrevistar o campeão olímpico dos 50m livre horas antes dele realizar o feito. Além disso, presenciou e ajudou a contar a história sendo feita por Michael Phelps.
Raphael Carneiro durante cobertura da Rio 2016, no Estádio Aquático Olímpico — Foto: Arquivo pessoal
Das piscinas para os ringues. Como não poderia ser diferente, o ge.globo/ba também esteve pertinho de um feito histórico de outro baiano: Robson Conceição. A luta que garantiu o ouro olímpico foi contada com a ajuda do ge.globo/ba. Desde a subida ao ringue até a carona que o pugilista recebeu para ir aos estúdios do Jornal Nacional naquela noite. O ge.globo/ba sempre esteve ao lado dos atletas baianos.
Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/noticia/ge-bahia-10-anos-or-eleicoes-copa-do-mundo-e-olimpiadas-eventos-que-marcaram-uma-decada.ghtml
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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.