Volume ofensivo absurdo marca virada do Vitória sobre o Bahia

Volume ofensivo absurdo marca

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
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Pode ter faltado controle e regularidade aos dois times, mas entetenimento e emoção não estiveram escassos na noite deste domingo no Barradão. O Bahia parecia ter aberto uma ótima vantagem fora de casa, entretanto não teve forças para reagir às mexidas de Léo Condé e o crescimento ofensivo do Vitória, que atropelou o maior rival nos últimos minutos.

Rogério Ceni tentou fazer sua equipe proteger o resultado com a entrada de mais um zagueiro e de Caio Roque na ala-esquerda, nos últimos minutos, mas viu a estratégia não funcionar. Um empate na próxima semana, na Arena Fonte Nova, dá o titulo estadual ao Vitória, algo que não acontece desde 2017.

Escalações

Léo Condé optou novamente por um meio-campo mais preenchido com três volantes diante do Bahia. Willian Oliveira, Dudu e Rodrigo Andrade formaram a trinca. Matheusinho partiu do lado esquerdo. Já Rogério Ceni, não teve Everaldo, e escalou Luciano Juba no ataque, ao lado de Thaciano. Os dois tinham o papel de recompor pelos lados no momento defensivo, e Cauly ficava mais adiantado.

Como Vitória e Bahia iniciaram o primeiro jogo da final do Campeonato Baiano 2024 — Foto: Rodrigo Coutinho

O jogo

Apesar da atmosfera adversa de um Barradão lotado e sem torcida visitante, o Bahia foi um pouco melhor que o Vitória no 1º tempo. Assim como já havia ocorrido no duelo entre os arquirrivais na Copa do Nordeste, teve dificuldades para sair dos encaixes de marcação do rubro-negro. Mas através do talento de seus jogadores de meio-campo e da coordenação nos movimentos deles cresceu no jogo.

Léo Condé repetiu as estratégia de definir alvos de marcação para os atletas de sua equipe. Matheusinho seguia Caio Alexandre. Dudu pegava Everton Ribeiro. Willian Oliveira marcava Cauly mais de perto, e Rodrigo Andrade acompanhava Jean Lucas. PK tinha liberdade para buscar o encaixe de Arias, e Zeca resguardava o setor para marcar Luciano Juba.

A divisão seguia com Osvaldo responsável pela marcação de Rezende. Wagner Leonardo tendo Thaciano como alvo, e Camutanga fazendo a sobra. Já Alerrandro se dividia entre Kanu e Cuesta. O Bahia ficou um pouco travado neste cenário até os 30 minutos, mas a situação foi mudando na sequência.

Além do desgaste gerado neste tipo de marcação, a inteligência e a qualidade – principalmente de Cauly e Everton Ribeiro – de determinadas peças começou a pesar. Buscaram associações, trocas de posição. Luciano Juba foi mais acionado pela esquerda, e o Tricolor passou grande parte dos últimos 15 minutos da 1ª etapa dentro da intermediária rival.

Cauly, Camutanga e Wagner Leonardo no Ba-Vi — Foto: Tiago Caldas / EC Bahia

Wagner Leonardo salvou em cima da linha um gol certo de Thacianio, e Lucas Arcanjo fez boa defesa em chute de Jean Lucas. O Vitória teve uma oportunidade só, mas viu Alerrandro mandar para fora após receber um presente de Marcos Felipe. O fato de a chance do Leão ter ocorrido num erro técnico do goleiro do Esquadrão é auto-explicativo. Faltou criatividade aos donos da casa.

A principal maneira de chegar ao ataque foi explorar a profundidade pelos flancos. Osvaldo trabalhava quase o tempo todo bem aberto pela direita. Na esquerda, PK tinha liberdade e o corredor aberto com as flutuações do bom meia Matheusinho para o meio. Os passes destinados a eles nem sempre foram eficazes, e a defesa do Bahia mostrou atenta e bem posicionada para neutralizar as tentativas.

Faltou um pouco mais de articulação central, participação dos volantes para ditar o ritmo do jogo, e nem sempre acelerar. Os anfitriões controlaram pouco as ações da partida. Logo no início da 2ª etapa, a superioridade do Bahia até aquele momento virou vantagem no placar.

Luciano Juba interceptou um dos lançamentos realizados pelo Vitória para o lado do campo e pegou a defesa rival aberta. Cauly recebeu em profundidade e só rolou para Thaciano marcar com o gol vazio. O jogo mudou totalmente depois disso. O rubro-negro se instalou no ataque, rondou a área e chegou perto do empate com Alerrandro duas vezes. Faltou mais precisão.

Thaciano comemora gol no Ba-Vi — Foto: Tiago Caldas / EC Bahia

O time da casa se expôs. Léo Condé sacou Willian Oliveira e colocou Mateus Gonçalves. Passou a ter dois pontas bem agudos pelos lados e Matheusinho solto para criar pelo meio. Acuado nos minutos seguintes ao gol, o Bahia tinha dificuldades para manter a bola no ataque, mas na primeira vez que conseguiu fazer isso ampliou o placar.

Com muitos espaços na frente da área. Everton Ribeiro, Jean Lucas e Luciano Juba trocaram passes na jogada do gol de Cauly, lance iniciado pelo próprio camisa 8. Se estava desequilibrado na defesa, a balança pesava no setor ofensivo, e a agressividade do Vitória rendeu um gol a Mateus Gonçalves, aproveitando rebote de finalização de Matheusinho.

A pressão do Vitória voltou a se fortalecer, e Rogério Ceni colocou mais um zagueiro. David Duarte entrou e Thaciano saiu. Yago Felipe também foi a campo, na vaga de Caio Alexandre. O Tricolor passou ao 5-3-2, com Rezende de volante, Luciano Juba na ala. Everton Ribeiro e Cauly mais adiantados. Depois foi a vez de Ademir substituir Everton e Caio Roque entrar na vaga de Luciano Juba.

Matheusinho no Ba-Vi — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Já Condé abriu de vez sua equipe em busca do empate. Osvaldo e PK deram lugar a Zé Hugo e Iuri Castilho. Matheusinho virou o lateral-esquerdo do ousado 4-2-4 projetado no Nêgo. Depois Lucas Esteves e Léo Gamalho entraram nos lugares de Dudu e Alerrandro. Matheusinho voltou ao meio-campo.

Sem conseguir reter a bola ou se fechar de forma eficiente, o Bahia sucumbiu ao imenso volume ofensivo do Vitória àquela altura. Faltou atitude! Mateus Gonçalves confirmou sua vocação de ir do céu ao inferno nos clássicos de 2024. Já havia sido decisivo no primeiro Ba-Vi do ano, foi expulso de forma infantil no segundo, e no terceiro marcou o gol que selou o empate rubro-negro.

Ainda deu tempo de Alerrandro dar números finais ao jogo diante de uma atônita defesa do Bahia. Chamou a atenção a passividade diante da avalanche de ataques dos donos da casa.

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Fonte: https://ge.globo.com/blogs/blog-do-rodrigo-coutinho/post/2024/03/31/volume-ofensivo-absurdo-marca-virada-do-vitoria-sobre-o-bahia.ghtml


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