Em chegada ao Vitória, Loss traça ajustes defensivos e resgate de perfil do clube como prioridades

chegada Vitória traça ajustes

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

Novo treinador do Vitória foi apresentado oficialmente na manhã desta quarta-feira — Foto: João Salvador

Na manhã desta quarta-feira, o técnico Osmar Loss foi apresentado oficialmente como novo treinador do Vitória. Esse é o terceiro técnico do Leão na temporada 2019, que já contou com Marcelo Chamusca e Cláudio Tencati. À frente do Leão ele tem uma missão urgente: melhorar o desempenho Rubro-Negro na Série B; o time está na zona de rebaixamento com a pior defesa da competição (dez gols sofridos em quatro jogos).

Em suas primeiras palavras como comandante do Vitória, Osmar Loss demonstrou consciência do atual momento da equipe e pontuou que, nesse começo de trabalho, a prioridade é o ajuste na defesa do time.

– Sim, nesse primeiro momento vamos procurar atacar a parte defensiva. A construção de uma equipe começa de trás para frente. Temos preocupação em melhorar o rendimento do sistema defensivo do Vitória. Não é defesa, mas o sistema defensivo. Vamos trabalhar para que essa defesa seja segura em todo período que a gente estiver.

Outra questão destacada por Loss foi o resgate de identidade do Vitória dentro das quatro linhas. No entendimento do comandante, é preciso que a equipe seja ofensiva por essência, como anos atrás. O treinador relembrou momentos do seu início de carreira, quando tinha o clube baiano como um espelho.

– Falei com atletas hoje de manhã e me reporto à torcida do Vitória sobre a importância que o clube passa. Passei por clubes que estão na Primeira Divisão, e o Vitória não deve nada a ninguém. No início da minha carreira, quando trabalhava no Internacional, olhava o Vitória como referência. A gente vai procurar resgatar um pouco disso. Não é trabalho simples, fácil. O que tem de cultura, conquistas por trás desse clube, seja em formação e títulos que conquistou na base… Sabemos da nossa responsabilidade.

O primeiro compromisso de Loss à beira do gramado, pelo Vitória, será no próximo domingo, em partida contra o Atlético-GO. Como seu primeiro treinamento aconteceu na manhã desta quarta-feira, o treinador ainda não tem uma base definida para seu time; até o confronto, ele terá mais quatro dias de trabalho.

– Efetivamente, vamos tomar decisões a partir do treinamento de amanhã. Temos jogadores, como Zé Ivaldo, que não estão em condição de jogo. Não posso precisar quantas mudanças e se vamos fazer mudanças. Não adianta mudar o que estava no campo se não tem o suporte.

O jogo diante da equipe goiana será às 16h (horário local), no Estádio Antônio Accioly. Para sair da zona da degola, o Vitória precisa vencer o seu confronto e torcer por tropeços de Operário-PR e São Bento.

Confira abaixo outras temas abordados na coletiva

Carreira profissional
– Realmente, se a gente avaliar os números friamente não são ideias. Assumir o Corinthians em reformulação, as principais peças campeãs tinham saído. Hoje no Vitória estou melhor que no Corinthians. No Guarani, a gente trocou 95% do elenco com 14, 15 dias de treinamento, na sexta rodada atingiu a pontuação. Temos que pensar no Vitória, me sinto preparado e espero melhorar esses números.

Impressão do elenco
– Eu acho que o sucesso de qualquer clube está em saber utilizar o processo da base. Para o clube ser economicamente viável, tem que formar. O Vitória sabe disso, foi finalista ano passado da Copa do Brasil sub-20. Tem o João Burse, um cara que eu quero estar próximo para aproveitar esse produto.

Primeiro treinamento
– A primeira impressão é positiva, o Vitória está formando um elenco competente. Tem desequilíbrio em algumas esferas. Vamos buscar fazer o maior número de pontos possíveis até essa parada para a Copa América para depois colocar a mão na massa. Na medida do possível vamos colocando as nossas ideias.

Trabalho na base
– Eu acho que tudo é uma questão de oportunidade. A gente precisa construir canal de transição seguro para não colocar jogador e com 90 minutos pensar que é definitivo. O que o atleta faz no sub-20, se ele mostrou competência, temos que ter calma. Às vezes somos definitivos demais com o jogador. Ele está sempre buscando melhorar, se manter no tempo. Vamos respeitar essa história do Vitória de tradição e oportunamente usar os jogadores.

Contratações
– Nós temos um bom número de jogadores experientes. O Neto, Anselmo Ramon, que tem certa rodagem. Falar hoje de contratação seria prematuro. À medida que for necessário e viável…Temos que trabalhar dentro de viabilidade, pode ser que a gente venha achar que seja necessário. Nesse momento vamos trabalhar com o que temos aqui.

Quando o time será a sua cara?
– Não quero que O Vitória tenha a minha cara, mas a do Vitória, de tradição, história. Não precisa ter a cara do Osmar ou Paulo. Não tem como precisar no tempo, mas a gente espera que seja o mais rápido possível.

Modo de trabalhar
– O Vitória tem uma estrutura que muitos clubes de Série A não têm. Eu conhecia de jogar contra, mas toda estrutura de suporte que o Vitória tem, se a gente elencasse não poderia estar onde está, mas na primeira divisão. Sou muito direto, claro, na hora de trabalhar. Eles vão ter um treinador que vai cobrar quando eles merecerem ser cobrados. O futebol tem que ser duro, mas também ter coração.

Filosofia do clube
– Eu acredito que o processo do Vitória é de um futebol leve, agressivo, intenso. Não adianta a gente pensar em atacar se não tiver equilíbrio. A forma de trabalhar é com um treinamento claro. Vamos usar todos os recursos que o Vitória tem para os oferecer: análise de desempenho, departamento físico.

Presidente presente incomoda?
– Não. O Paulo, além de ser presidente do Vitória, é um profissional do futebol, conhece como ninguém. Trabalhei com Andrei Sanchez que tem um perfil parecido. A decisão vai ser minha de quem vai a campo, mas não tenho problema em discutir com ninguém. Eu não sou egocêntrico, quero o bem do Vitória.

Quem conhece do elenco?
– Trabalhei com Anselmo Ramon, Romisson, Marciel, com o Andrigo que está em um processo de lesão, Thales, que está afastado. Esses trabalhei diretamente. Os outros eu enfrentei, consultamos para outros clubes.

*Estagiário sob supervisão de Raphael Carneiro

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/em-chegada-ao-vitoria-loss-traca-ajustes-defensivos-e-resgate-de-perfil-do-clube-como-prioridades.ghtml


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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.
 

Perto do jogo 100 pela base do Vitória, João Burse ganha placa, avalia conquistas e traça metas

Invicto e classificado antecipadamente para as quartas de final do Campeonato Baiano Sub-20, o Vitória encara o ABB, neste sábado, em Simões Filho, na penúltima rodada da fase de grupos. Sinal de um jogo sem grande importância para o Rubro-Negro? Não é bem assim, pelo menos para quem vai ficar na beira do gramado. O confronto marca o jogo de número 100 para o técnico João Burse na base do Vitória. Antes da partida, ele recebeu uma placa para comemorar a marca.

Paulista da cidade de Estiva Gerbi, o treinador de 36 anos está em sua segunda passagem pelo Vitória. Em 2015, ele se destacou ao conquistar a Copa do Brasil Sub-17 e, ainda naquele ano, foi para o Palmeiras. Em 2017, o treinador retornou para o Vitória, quando chegou a ter oportunidades no time principal. Nos 99 jogos à frente das equipes de base do clube, Burse acumula 69 triunfos e 19 empates, o que significa aproveitamento de 76%.

– É um motivo de alegria. Motivo de alegria porque saí do interior de São Paulo, fui visto no Mogi Mirim, fui campeão do Paulista Sub-20, depois chegar numa instituição referência na base, dessa grandeza que é o Vitória. Conseguir contribuir com o trabalho, com títulos nacionais, estaduais, e principalmente revelar atletas, que é nossa função, nos deixa lisonjeados. Esses 100 jogos são muito especiais. Tem uma história de muitos atletas que chegam no profissional, atletas que são vendidos como o exemplo do Lucas Ribeiro que foi para a Alemanha; atletas que vão conseguir ajudar a família financeiramente. Tudo isso contribui para nos deixar muito felizes e continuar se esforçando para que muitos outros venham e possam ajudar não só suas famílias, mas principalmente o clube na receita, e a torcida, consequentemente, ganhando títulos. Que eles possam se alegrar com isso – disse Burse em entrevista ao GloboEsporte.com.

João Burse recebe placa em comemoração aos 100 jogos pela base do Vitória  — Foto: Maurícia da Matta / EC Vitória / Divulgação

João Burse recebe placa em comemoração aos 100 jogos pela base do Vitória — Foto: Maurícia da Matta / EC Vitória / Divulgação

Pela base do Vitória, além da Copa do Brasil Sub-17, em 2015, João Burse conquistou também o Campeonato Baiano daquele ano. Em 2017, no seu retorno ao clube, foi campeão da Copa do Nordeste Sub-20, em cima do Bahia, em um elenco que contava, dentre outras peças, com Lucas Ribeiro (atualmente no Hoffenheim, da Alemanha) e Léo Gomes. Além dessas conquistas, Burse exalta o desenvolvimento dos jogadores aproveitados naquele ano.

– Os títulos nacionais que foram os principais, a Copa do Nordeste, a Copa do Brasil Sub-17. Uma geração 98 com o Geavane, Yan, Eron, Cedric, Farinha, Herbert, Luan. Atletas com alto nível. A Copa do Brasil foi em 2015. Teve também o Campeonato Baiano. Foi um ano fantástico e depois também esse time disputou a Copa BH, que acabou saindo invicto, perdeu nos pênaltis. Eliminamos o São Paulo, Atlético-PR, Santos e fomos eliminados nos pênaltis após 1 a 1. Tomamos o gol no final e empatamos com o Figueirense e perdemos nos pênaltis. Esse time perdeu um jogo só no ano todo, além de performar como equipe, também foi individualmente. A gente vê os atletas se dando bem. Em Portugal tem o Geovane, Eron no profissional do Vitória, Farinha, Herbert, o próprio Luan que foi vendido agora (na verdade, Luan foi emprestado ao Palmeiras). Todos esses atletas conquistaram não só títulos, mas também chegaram no profissional.

– A gente costuma dizer, na gíria do futebol, que a gente perde ganhando. Quando um atleta da base vai para o profissional, perdemos ganhando. Esses atletas estarem no profissional é o nosso maior objetivo. Nossa função é fazer com que outros atletas subam do juvenil, atletas que tenham potencial também possam dar respostas e novos possam surgir – diz João Burse.

João Burse também teve boa campanha no Campeonato Brasileiro de Aspirantes, em 2018, quando na primeira participação do Vitória, levou o time às semifinais. Contudo, o treinador não pôde acompanhar o último jogo do Rubro-Negro, diante do Internacional, porque estava à frente da equipe principal.

– Para mim foi muito complicado. Conseguimos chegar nas semifinais, vencemos o Inter lá, 2 a 1, e no jogo de volta não conseguir ser o treinador, nem durante a semana e nem durante o jogo (o Vitória foi batido na partida de volta por 3 a 1). Eu havia subido para o profissional, que é motivo de muito orgulho, mas infelizmente não consegui fazer aquele jogo de volta.

João Burse tem 76% de aproveitamento na base do Vitória  — Foto: Divulgação/EC Vitória

João Burse tem 76% de aproveitamento na base do Vitória — Foto: Divulgação/EC Vitória

A campanha no grupo principal, porém, não foi exitosa para João Burse como na divisão de base nas três oportunidades que teve. No fim do primeiro turno do Campeonato Brasileiro de 2018, ele assumiu o time interinamente após a demissão de Vagner Mancini e trabalhou em duas partidas, o empate em 1 a 1 com o Cruzeiro no Barradão e a goleada por 4 a 0 sofrida para o Grêmio, no Rio Grande do Sul. No final da competição, com a saída de Paulo Cézar Carpegiani, foi efetivado no comando com a missão de evitar o rebaixamento do Vitória, faltando seis rodadas para o fim da competição. Nas partidas disputadas, Burse acumulou três empates e três derrotas e não evitou a queda para a Segunda Divisão.

Burse teve nova oportunidade no time principal do Vitória em 2019, só que de uma maneira diferente. Em comandou o grupo sub-23 nos dois primeiros jogos das temporadas, enquanto o elenco profissional se preparava sob o comando do então técnico Marcelo Chamusca. Na ocasião, o Vitória empatou as duas partidas que disputou.

Apesar da experiência de resultados ruins, João Burse mantém como meta chegar ao time principal, desta vez por um período maior e assim com mais tempo para aplicar as duas ideias.

– Com certeza. Esse é o nosso objetivo. Nós, como profissionais, sempre queremos chegar no topo. No futebol, o profissional é o topo, então a gente continua trabalhando. Tivemos uma experiência fantástica, aprendemos. Teve erros, acertos que a gente ajusta e continua trabalhando para fazer merecer uma nova oportunidade.

Treinou traça retorno ao time profissional como meta — Foto: Maurícia da Matta / EC Vitória / Divulgação

Treinou traça retorno ao time profissional como meta — Foto: Maurícia da Matta / EC Vitória / Divulgação

Enquanto isso não acontece, João Burse segue com o time sub-20 no Campeonato Baiano. O técnico avaliou a boa campanha da equipe que, junto com o Vitória da Conquista, tem 100% de aproveitamento.

– A gente já se classificou para as quartas de final com duas rodadas de antecedência. 100% no campeonato, 18 gols marcados e não tomamos nenhum. É uma equipe que está solida e agora é concentrar para não tirar o pé e continue da mesma forma.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/perto-de-completar-100-jogos-na-base-do-vitoria-burse-avalia-conquistas-e-traca-metas.ghtml

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