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Na entrevista pós-jogo, o técnico Rodrigo Chagas admitiu que o Vitória enfrentou dificuldades por causa do gramado sintético da Arena Cajueiro, mas fez questão também de ressaltar o adversário no empate por 1 a 1 nesta quarta-feira (31), pelo Campeonato Baiano.

“Enfrentamos uma equipe bastante competitiva, um campo também ao qual eles estão bastante adaptados. Independentemente da equipe que viesse jogar aqui, a A ou a B, ia ter muita dificuldade em relação ao campo, adaptação. Mas, sem sombra de dúvidas, fizemos um jogo com uma equipe bastante aguerrida, bastante competitiva. Tivemos dificuldades. Conseguimos sair dessas dificuldades”, disse.

Rodrigo Chagas reconhece que o Vitória voltou melhor para o segundo tempo, conseguiu o empate e que poderia ter obtido até a  vitória.

“Voltamos melhor, com entrada do David, trazendo Alisson (Farias) por dentro, um jogador com uma lucidez muito grande jogando por dentro. Conseguimos criar mais situações, mas foi um jogo muito bom, muito bem jogado pelas duas equipes, buscando o tempo todo o gol. O empate é até um resultado bom dentro daquilo que foi apresentado pelas duas equipes”, acrescentou.

No jogo desta quarta, o Vitória empatou pela quinta vez consecutiva, e vai precisar agora vencer o Treze (PB), domingo (4), às 18 horas, no Barradão, para se classificar na Copa do Nordeste. O técnico está animado para o próximo duelo.

“Fazer o gol é o que está faltando. Acho que domingo, a gente vai poder sair sorrindo com uma vitória, porque a busca vai ser incessante em relação a isso. Essa cobrança está sendo muito grande por nós. Não perdemos. Reagimos, empatamos o jogo. Eu tenho certeza que a gente vai ter uma vitória no próximo jogo e vai dar alegria ao nosso torcedor”.

FOTOS: Pietro Carpi/ECV

O técnico Rodrigo Chagas ficou visivelmente chateado com o empate por 3 a 3 com o Unirb e admitiu que o time do Vitória se acomodou após a marcação do segundo gol. Na entrevista pós-jogo, no Estádio Antônio Carneiro, Chagas confessou:

“Após o segundo gol, demos uma relaxada, uma certa acomodação. Isso permitiu que o adversário fosse para cima da gente, criasse situações, principalmente de transição. Tomamos gol de bola parada, que não podemos tomar”.

Sobre o desempenho do time, que esteve soberano a maior parte do jogo e criou situações para definir o placar favorável, Rodrigo Chagas afirmou:

“É um recomeço, alguns atletas ainda se adaptando ao nosso modelo. Mas não podemos errar, não podemos falhar. Até porque no primeiro tempo não fomos agredidos. No segundo tempo, a única maneira que o adversário teve de nos causar algum tipo de desconforto foi nas bolas paradas. Eles buscaram falta próximo da nossa área. Erramos situações que não podemos errar, temos que trabalhar para corrigir para não repetir nos próximos jogos”.

REAPRESENTAÇÃO

A equipe retornou para Salvador logo após o encerramento da partida e se reapresenta na tarde desta quinta-feira (18) para revisão médica e regenerativo para quem jogou  mais de 45 minutos. Os demais irão treinar normalmente no Manoel Pontes Tanajura.

O Vitória aguarda a definição da FBF (Federação Bahiana de Futebol) sobre o jogo contra o Vitória da Conquista, inicialmente marcado para sábado (20), às 16 horas, no Barradão. O time conquistense teve alguns casos da COVID-19 e existe a possibilidade do adiamento do duelo.

FOTOS: Victor Ferreira/ECV

O sentimento é de dever cumprido. Ao confirmar, juntamente com os jogadores, a permanência do Vitória na Série B em 2021, após o triunfo por 1 a 0 diante do Botafogo-SP, o técnico Rodrigo Chagas não conteve a emoção. Vibrou intensamente com o grupo no vestiário após o jogo.

“Uma missão muito difícil, mas que a gente sabia da capacidade nossa de estar à frente disso, e também acreditando no poder do grupo, sabendo que eles (os jogadores) poderiam dar o máximo nesse período. Eu teria uma decepção muito grande comigo se eu não tivesse cumprido esse objetivo de manter o Vitória na Série B. Deus nos abençoou para que pudesse ter um bom trabalho. Não posso deixar de enaltecer a resposta dos atletas. É um momento de muita felicidade, de muita alegria. Eu me sentia nessa necessidade de trazer a felicidade de novo para esse clube. A missão foi dada, a missão foi cumprida”, disse na coletiva após a partida.

Para o último jogo do Brasileiro, sexta-feira (29), contra o Brasil de Pelotas, às 21h30, em Pelotas, Rodrigo Chagas antecipou que pretende dar oportunidade à garotada. Além do volante Guilherme Rend, que voltou a sentir a lesão na posterior da coxa direita, o técnico perdeu o meia Marcelinho e o volante Fernando Neto, ambos com três cartões amarelos. Ainda continuarão de fora o volante Matheus Frizzo e o atacante Vico, ambos com Covid-19.

“Sim, não tenha dúvidas. Esse sempre foi o meu pensamento desde quando assumi. Vamos ter oportunidade com Gabriel Santiago, Samuel, Ruan Nascimento, temos o Pedrinho também, o Yuri. Pode ter certeza que a gente nesse jogo vai estar aproveitando essa garotada toda”, revelou Rodrigo ao ser indagado se iria aproveitar os garotos da divisão de base no último jogo.

Os jogadores se reapresentam nesta quarta-feira (27) pela manhã. No dia seguinte, novamente pela manhã, o time volta a treinar no CT Manoel Pontes Tanajura, e em seguida viaja para Porto Alegre, e de lá para Pelotas.

FOTO: Pietro Carpi/ECV

Além do empate que não tirou o Vitória da zona de baixo da classificação do Campeonato Brasileiro da Série B/2020, o técnico Rodrigo Chagas lamentou os problemas ocorridos antes e durante o jogo com a Chapecoense, neste domingo (17) à tarde, no Barradão.

Pela manhã, após apresentar um quadro de infecção viral, o atacante Vico foi afastado pelo departamento médico. Durante o jogo, o goleador (14 gols) Léo Ceará sofreu uma joelhada nas costas e não suportou continuar em campo. Logo em seguida, o meia-atacante Thiago Lopes saiu se queixando de dores na posterior da coxa direita. Van pediu para ser substituído por estar esgotado fisicamente, enquanto Matheus Frizzo ficou até o final mesmo com dores no joelho.

“Esses dois dias tivemos muitos problemas. A questão do Vico, que não jogou. Tive que adiantar o Rafael (Carioca) e colocar o Leocovick, que fez um bom jogo. Uma ótima partida do garoto. A própria questão do Alisson (Farias) retornando agora, não tem condições de jogar um tempo inteiro. Tivemos poucas opções para colocar no jogo. Tivemos a questão do Thiago Lopes, que sentiu, Frizzo também machucou, Léo Ceará. Vamos ver o que vai acontecer de amanhã (segunda-feira) em diante, se vamos recuperar esses atletas para ter no próximo jogo pelo menos uma base”, comentou o comandante rubro-negro durante a coletiva pós-jogo.

Apesar dos problemas e da posição do time na tabela, Rodrigo se mantém animado. O Vitória se reapresenta nesta segunda-feira (18) e realiza um trabalho de recuperação no Centro de Treinamento Manoel Pontes Tanajura.

“Chegamos alguns momentos pelos lados, criamos oportunidades, mas não fomos eficientes. Coisa que temos que ser daqui para frente. A questão da sorte, falta um pouco. A sorte aliada a competência que temos que ter. Não podemos desanimar. Temos que nos fortalecer, fazer com que o grupo saiba que temos que estar firmes e fortes nesse momento difícil. Agora temos que buscar o resultado contra a equipe do Guarani para sair o quanto antes dessa situação”, analisou sobre o desempenho do time.

O Vitória tem a mesma pontuação de Náutico e Figueirense (39 anos), mas acaba superado no número de triunfos – tem 8, enquanto os concorrentes estão com 9. Para Rodrigo, o Rubro-Negro depende dele para sair da zona de baixo.

“Acredito muito que a gente só depende da gente ainda. Temos três jogos. Assim como tivemos esse resultado de empate dentro de casa, acredito que os adversários que estão brigando para sair vão ter resultados negativos. A gente tem que fazer nossa parte, que é ter um resultado positivo, uma vitória. Vamos buscar a vitória contra o Guarani, jogando fora de casa. Colocar isso na cabeça dos atletas, para que eles possam entender que podemos ainda, através de nós mesmos, buscar sair dessa situação o quanto antes”.

FOTOS: Pietro Carpi/ECV