Os 7 desafios de Geninho

Os 7 desafios de Geninho no Vitória

Os 7 desafios de Geninho

A partir de terça-feira (24), Geninho começará a escrever um novo capítulo na história do Vitória. Ele estreia como técnico da equipe às 21h30, contra o Atlético-GO, na Fonte Nova. O rubro-negro é o 16º colocado da Série B, com os mesmos 24 pontos do Vila Nova, primeiro time do Z4.

Em sua quinta passagem como treinador pela Toca, Geninho tem uma missão e tanto pela frente, e não só por causa da colocação do time. A seguir, elencamos sete desafios que o quinto técnico do Leão em 2019 terá.

Geninho comandou um coletivo no domingo (22), fechado à imprensa. O clube não divulgou a escalação, mas revelou que Jordy Caicedo e Anselmo Ramon estiveram entre os titulares. O treinador tem à disposição Felipe Gedoz e Lucas Cândido, que voltam de suspensão. As baixas são Everton Sena, lesionado na coxa, e Van, suspenso. 

 

Os ingressos estão à venda no site e na bilheteria da Fonte Nova, na loja do Barradão e nos shoppings Capemi, Lapa e Paralela. Os preços variam de R$ 30 a R$ 160.

1) SEQUÊNCIA IMEDIATA

O Vitória vem de duas derrotas consecutivas, contra Guarani e São Bento, adversários diretos na luta contra o rebaixamento, e terá que se reabilitar no campeonato diante de uma sequência que, na teoria, apresenta um alto grau de dificuldade. Geninho vai enfrentar logo de cara os três primeiros colocados da tabela da Série B atualmente. A estreia do treinador será contra o Atlético-GO, terça-feira, às 21h30, na Fonte Nova. A equipe goiana soma 41 pontos e é a 2ª colocada. Depois, enfrenta o Bragantino, no domingo, dia 29, às 16h, fora de casa, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista. O líder isolado da Série B tem 45 pontos. Por último, Geninho voltará a comandar o rubro-negro na Fonte Nova, contra o Sport, no dia 3 de outubro, às 21h30. O time pernambucano soma 38 pontos, em 3º. Na teoria, o quarto jogo será mais fácil: Oeste, dia 8, na Fonte.

2) CORDA NO PESCOÇO

O Leão passou mais tempo com a corda no pescoço do que sem na atual Série B. O rubro-negro esteve na zona de rebaixamento em 13 das 23 rodadas disputadas. Também foi o porteiro do Z4 em quatro oportunidades: o Vitória apareceu na 16ª colocação na 16ª, 18ª, 19ª e 23ª rodadas – é a posição atual do clube. A melhor colocação do rubro-negro baiano no campeonato aconteceu na 2ª rodada, quando o time apareceu em 10º lugar. O torcedor rubro-negro suportou o Z4 por três meses, da 4ª à 15ª rodadas, entre os dias 18 de maio e 18 de agosto.  Embora sirva de alerta, Geninho começará a escrever sua história sem o peso de ter participado do passado.  Ainda sem estrear, ele já teve sorte, pois o Leão corria risco de terminar a rodada em até 18º lugar após a derrota para o São Bento, mas ficou em 16º. Só foi ultrapassado pelo Guarani, que venceu  o Paraná por 1×0.

3) POUCO TEMPO PARA ENSAIOS

Geninho não apenas assumiu o Vitória com o campeonato em andamento como não terá muito tempo para ajustar o time. Resta pouco mais de dois meses para o final da Série B, no dia 30 de novembro. Serão 15 jogos nos próximos 68 dias, média de um jogo a cada 4,5 dias. Amanhã, quando estrear à beira do campo diante do Atlético-GO, às 21h30, na Fonte Nova, o técnico terá feito apenas quatro sessões de treinamento com o elenco rubro-negro, sendo que no primeiro ele observou e não interferiu no trabalho comandado pelos auxiliares técnicos Flávio Tanajura e Bruno Pivetti. Não à toa, Geninho avisou em sua apresentação que não fará mudanças drásticas, ao menos a princípio. “Vou partir de um trabalho que vinha sendo feito e que, até na minha opinião, era um bom trabalho. (…) Vou partir de uma base daquilo que vinha sendo feito”, afirmou.

4) MANDO DE CAMPO

O Vitória tem a 5ª pior campanha como mandante desta Série B. O rubro-negro conquistou 15 pontos dos 33 disputados dentro de seus domínios. O aproveitamento é de 45% após quatro vitórias, três empates e quatro derrotas, com nove gols marcados e outros nove sofridos. Para efeito comparativo, o melhor mandante é o Operário, com 80% de aproveitamento. As 10 primeiras partidas como dono da casa foram disputadas no Barradão, mas desde o dia 14 deste mês o Vitória passou a mandar os jogos na Fonte Nova, dando início ao contrato assinado para jogar na Arena até dezembro de 2022. A estreia foi desanimadora, com a derrota para o Guarani por 1×0.  Até o fim da Série B, no dia 30 de novembro, o rubro-negro fará mais 15 partidas, sendo oito em casa, onde terá a chance de conquistar pontos fundamentais para escapar da queda.

5) DESCONFIANÇA DA TORCIDA

Para levar o torcedor ao estádio, o novo treinador precisará construir uma relação de confiança com a nação rubro-negra que nenhum dos outros quatro treinadores conseguiu em 2019. A desconfiança é comprovada em números. A média de público do Vitória na Série B atual é de apenas 7.238 pagantes por partida. O Leão aparece em terceiro lugar no ranking da competição – perde para Coritiba (26.177) e Sport (12.432) –, mas nas primeiras 10 rodadas dentro de casa não conseguiu lotar o Barradão em nenhuma oportunidade. Na 11ª vez que jogou em Salvador, quando estreou como mandante na Fonte Nova, o time deixou o gramado sob vaias após perder por 1×0 para o Guarani, então lanterna do campeonato. Aquele jogo, por sinal, marcou o recorde de público do Vitória na temporada, com 17.531 torcedores pagantes. 

6) ELENCO REPROVADO

Apesar da equipe profissional do Vitória ainda não ter dado liga após nove meses, mais de três times foram contratados para a temporada 2019. A gestão do ex-presidente Ricardo David é responsável pela contratação de 15 atletas, em quatro meses. O atual presidente, Paulo Carneiro, assumiu o clube no dia 24 de abril e, de lá pra cá, assinou com outros 19 jogadores. No total, 34 atletas foram contratados pelo Vitória em 2019. Entre os jogadores que deixaram de fazer parte dos planos da diretoria, o zagueiro Edcarlos é o único que ainda está na Toca do Leão, apesar de afastado.  Outros sequer estrearam, casos de Dedé e Romisson.  E a Série B não é a única competição em que o rendimento tem deixado a desejar. O Leão saiu na fase classificatória do Campeonato Baiano, na primeira fase da Copa do Brasil e nas quartas de final da Copa do Nordeste.

7) DIFICULDADE FINANCEIRA 

Apesar do rendimento do time na Série B deixar evidente a necessidade de melhora, Geninho não encontrará uma diretoria com total disposição para contratar reforços. Não por falta de vontade, mas por como se encontram os cofres na Toca do Leão. Apesar de ser um dos clubes grandes que estão disputando esta edição da Série B, o Vitória passa por muitas dificuldades financeiras. No mês passado, por exemplo, o fornecimento de água do centro de treinamento rubro-negro foi cortado pela Embasa por falta de pagamento. Atualmente, o clube utiliza água de poço artesiano. Além disso, os jogadores têm convivido com atrasos no pagamento de direito de imagem  ao longo da temporada.  A crise financeira se dá, principalmente, como consequência do rebaixamento à Série B, que fez a verba de TV reduzir aproximadamente 80%.

Os 7 desafios de Geninho

Confira mais notícias do Vitória

Clique aqui para assistir todos os canais liberados

JOGOS DO BRASILEIRÃO TODOS OS CANAIS LIBERADOS http://tvvianet.net/teste
📲 JOGOS AO VIVO EM NOSSO APLICATIVO http://via.ac/app
🔊 JOGOS AO VIVO E NOTÍCIAS DIÁRIAS https://barradao.com
📺 TESTE GRÁTIS NA TV VIA NET – https://loja.tvvianet.net/teste-gratis/
👉 FACEBOOK – https://www.facebook.com/ecVitoria/
👉 INSTAGRAM – https://www.instagram.com/souvitoria_oficial
👉 TWITTER – https://twitter.com/ECVitoriaba
👉 LINKED – https://www.linkedin.com/in/ec-vitoria-54390926/
👉 VK – https://vk.com/ecvitoriaoficial
👉 PINTEREST – https://br.pinterest.com/ecvitoria/

Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.
Presidente do Vitória elogia sequência

Presidente do Vitória elogia sequência do time, avalia finanças e revela dívida com Ruan Renato

O Vitória bateu o Vila Nova na noite desta terça-feira, no estádio Olímpico, e chegou a sete jogos de invencibilidade na temporada. A boa fase reflete na tabela de classificação da Série B. Após afundar no Z-4 por rodadas a fio, o time baiano abriu três pontos para a zona de rebaixamento.

O período invicto provocou alívio no presidente rubro-negro, Paulo Carneiro, que viajou para Goiânia para acompanhar a delegação comandada pelo técnico Carlos Amadeu. O dirigente destacou os resultados conquistados nas últimas semanas.

+ Leia mais notícias do Vitória

– Quantos times nesses campeonatos podem dizer que estão há sete partidas sem perder. Em sete jogo tomou um gol. Estamos já prontos como a gente quer? Não. Sempre vai faltar alguma coisa. Mas hoje ganhamos a segunda fora. Então temos que parabenizar essa equipe, que trabalha muito, trabalha duro, time que montamos no meio do campeonato. Fora de campo também. Treinador de goleiros, preparador… Não tinha nada no Vitória. Era terra arrasada. Estamos devagarzinho. Mas o futebol tem adversário, que tem esses mesmos conflitos emocionais. Esse time hoje só tem uma partida ganha aqui. Só se falava em vitória… E jogar aqui num calor infernal, 36 graus. Um calor insuportável. A gente joga lá com 28, 29 graus. Tive que sair do vestiário, fui para o campo, mais quente ainda. Não aguentei. Não sabia onde ficar. E o time correu 90 minutos e tenho que parabenizar e dizer ao torcedor que tem sido duro, mas o Vitória tem um grupo de pessoas que quer fazer o Vitória de novo chegar aonde chegou num passado recente – disse o dirigente em entrevista para a rádio Metrópole, de Salvador.

Apesar da série de jogos sem derrotas, o Vitoria segue com problemas. As finanças do clube estão em situação delicada, e a falta de receitas deixa o futuro do clube nebuloso. Paulo Carneiro falou sobre as dificuldades e afirmou que tem diminuído os gastos para aliviar as contas.

– Péssimo. Estamos reduzindo o custo e buscando receitas, muito poucas, por enquanto. Nós reduzimos, em quatro meses, perto de R$ 18 milhões/ano de custos diretos. Desde “radinho”, de transmissor, TV a cabo, a atleta, funcionário… Nós já reduzimos um número impressionante, mas ainda não temos equilíbrio de caixa. Precisamos de recursos e de torcedor no estádio. Mas o torcedor do Vitória é torcedor do time, não do clube. Sou apaixonado pelo clube. Mas o torcedor é apaixonado pelo time. Basta um empate que, contra o Operário, já não tinha a mesma quantidade de gente. Enquanto tiver esperança, vamos seguindo, buscando nosso grande objetivo. Temos 12 dias agora para descansar. Presente de deus. Depois de sete partidas invictos, tomando um gol, agora temos 12 dias para trabalhar. Vamos saber aproveitar.

Outra questão que tem gerado dor de cabeça na diretoria baiana é o passivo trabalhista. Alguns jogadores que já deixaram a Toca do Leão, como Kanu e Jeferson, acionaram o Vitória na Justiça do Trabalho para reivindicar valores provenientes de acordos que não foram pagos. O caso mais recente é o do zagueiro Ruan Renato, que foi contratado em 2018 e repassado ao Figueirense no início deste ano. O Vitória se comprometeu a pagar parte dos salários do jogador, mas não cumpriu.

– Ruan Renato. O Vitória, no início do ano, mandou ele para o Figueirense e assumiu pagar R$ 20 mil do salário dele, que é de cerca de R$ 80 mil, se não me engano, e todas as parcelas rescisórias, o Vitória ia pagar em parcelas de R$ 12 mil. Sabe o que aconteceu? O Vitória não pagou. E ele entrou na justiça, reivindicando rescisão indireta, pedindo R$ 550 mil. De um parcelamento para um clube sem caixa, é uma brincadeira. Você parcela e não paga. Acaba na justiça. Igual a esse, deve ter uns R$ 18 milhões em acordos feitos pela antiga gestão e não cumpridos – explicou Paulo Carneiro.

Na expectativa de aumentar a receita e diminuir os custos de manutenção com o Barradão, o Vitória negocia para mandar partidas na Arena Fonte Nova. As tratativas se arrastam desde o fim de abril. O presidente espera que o caso tenha uma resolução o mais cedo possível.

– Por enquanto, nada. E a decisão será minha. Tenho um grupo que trabalha. Vamos aguardar. Estou esperando uma minuta de contrato para avaliar se segue na negociação. Ainda não chegou a minuta.