Caso Escudero: sem acordo, meia cita "amadorismo" do Vitória, e clube diz que não mediu esforços

Escudero em treino do Vitória — Foto: Maurícia da Matta / Divulgação / EC Vitória

Escudero em treino do Vitória — Foto: Maurícia da Matta / Divulgação / EC Vitória

Após reuniões com a diretoria do Vitória, o meia Damián Escudero se posicionou no fim da tarde desta quarta-feira sobre o desfecho das negociações com o clube. As duas partes se reuniram na última segunda-feira e não chegaram a um acordo. Com isso, o jogador de 31 anos deve voltar para a Argentina.

O jogador afirma que teve “a maior paciência do mundo para tentar chegar a um acordo”, mas o presidente Ricardo David apresentou uma proposta abaixo do esperado. O argentino diz que com o contrato apresentado “teria que tirar dinheiro do bolso para viver” (confira a mensagem completa abaixo).

Escudero garante que está bem fisicamente e que os “os relatórios médicos, da parte fisiológica e da comissão foram positivos”. O argentino também falou em “amadorismo” das partes envolvidas na negociação:

– Quero que fique bem claro que não foi dinheiro o problema e sim muito amadorismo das partes envolvidas para fechar uma negociação que era muito simples sempre desde que todos nós falássemos a mesma língua (português).

Por fim, Escudero diz que queria ficar no clube e agradece ao Vitória por ter aberto as portas para a sua recuperação:

– Eu queria muito ficar para ajudar ao clube, mas desse jeito eu me senti tratado como um moleque nessa negociação pelas partes envolvidas. E no mínimo eu mereço respeito – escreveu.

Vitória dá sua versão

O Vitória não demorou a dar sua versão. Em nota oficial (confira íntegra abaixo), o clube alega que o jogador não se entendeu com seus empresários e garante que não mediu esforços para contar com o meia argentino.

– Desde a sua chegada na Toca do Leão, havia uma proposta formatada para o jogador, que demonstrou interesse e concordância. Proposta esta que se manteve de pé até o fim das negociações, com o Clube, ainda assim, flexibilizando algumas partes do acordo. O Clube não mediu esforços para a permanência do meia e ressalta que o atleta não ficou por conta de desentendimentos entre o argentino e seus representantes – afirma o Vitória.

Confira a íntegra da carta de Escudero

“Hoje é um dia muito triste para mim. Estou saindo do Vitória e tomando a decisão de não ficar. Vou explicar a situação. Foi muito desgastante, e eu tive a maior paciência do mundo para tentar chegar a um acordo. Mas infelizmente as pessoas que levaram adiante a negociação acabaram atrapalhando muito o processo para eu ficar. Eu ontem saí do Barradão às 22h30, mas não foi resolvido nada. Hoje o Rafael Carvalho (que estava fazendo a intermediação) me enviou uma mensagem falando que o presidente já tinha o contrato na mesa e que era para eu ir no Barradão assinar. Fui no clube e quando cheguei lá, o acerto era diferente do qual Rafael tinha me passado. Então isso aí foi a gota d’água que acabou por eu tomar a decisão de não ficar no Vitória. Sendo que essa foi a terceira vez que me sentei (só hoje foram duas vezes) na frente do presidente para assinar e não acabou acontecendo.

Eu sei a situação do Vitória, eu sou um cara que me sinto em plenas condições de ajudar o clube. Queria muito ajudar a devolver a Vitória para Série A, mas isso aqui não é questão de dinheiro, por que eu queria muito jogar pelo Vitória novamente. Eu falei para o presidente que com esse contrato eu tinha que tirar dinheiro do meu bolso para viver. E ele se comprometeu a procurar uma solução, mas já foi muito tarde. Adiaram a reunião da última sexta-feira para segunda-feira, com o presidente alegando para mim que era para eu fazer um coletivo, onde ele ia me avaliar junto à comissão técnica (coisa que não foi assim). Eu fiz o coletivo, me senti muito bem. Os relatórios médicos, da parte fisiológica e da comissão foram positivos. Ou seja, só faltava o presidente ver que eu estava bem. Aí acabou perdendo três dias muito valiosos para finalizar a negociação e assinar na segunda-feira. Então nos reunimos segunda-feira e o presidente veio com uma proposta muito abaixo do esperado e que a empresa de intermediação havia me passado.

Então é isso o que aconteceu. Quero que fique bem claro que não foi dinheiro o problema e sim muito amadorismo das partes envolvidas para fechar uma negociação que era muito simples sempre desde que todos nós falássemos a mesma língua (português).

Eu queria muito agradecer ao Vitória por ter me abertos às portas para me recuperar e me deixar 100% para o meu futuro. É uma pena, sabendo o sentimento que eu tenho pelo Vitória, ver o clube na situação que está e não vejo que as coisas estejam sendo feitas para melhorar. Muito pelo contrário: nada é por acaso, né? Queria agradecer o carinho da torcida na rua, isso para mim vale muito mais que qualquer outra coisa.

Eu queria muito ficar para ajudar ao clube, mas desse jeito eu me senti tratado como um moleque nessa negociação pelas partes envolvidas. E no mínimo eu mereço respeito. Eu posso ser contratado ou não, é normal, lógico, e eu respeito. Mas ser tratado dessa forma? Eu acho que foi isso o que fizeram que eu tomasse a decisão de ir embora. Graças a Deus tive a honra de jogar em grandes clubes a nível mundial, e não merco passar por esse tipo de coisas. E por último agradecer muito mesmo aos funcionários do Vitória. Os fisioterapeutas, corpo médico, o pessoal da academia, da transição. Eu estou saindo triste, mas sabendo que vou ver a minha família que amo muito e que sempre estão do meu lado mesmo estando longe. Eles sabem do sacrifício que eu fiz para ficar no Vitória, mas que infelizmente não deu certo!"

Confira a íntegra da nota do Vitória

"O Esporte Clube Vitória comunica à Nação rubro-negra que as negociações com o meia Escudero foram finalizadas. O atleta não permanecerá no Clube por um desentendimento dele com os seus empresários.

Escudero chegou ao Clube no fim de fevereiro para passar por um período de 30 dias em avaliação. Por conta de uma lesão identificada no atleta, a avaliação foi prorrogada para que ele se recuperasse.

Desde a sua chegada na Toca do Leão, havia uma proposta formatada para o jogador, que demonstrou interesse e concordância. Proposta esta que se manteve de pé até o fim das negociações, com o Clube, ainda assim, flexibilizando algumas partes do acordo.

O Clube não mediu esforços para a permanência do meia e ressalta que o atleta não ficou por conta de desentendimentos entre o argentino e seus representantes.

O Vitória está acima de qualquer atleta".

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/noticia/em-rede-social-escudero-explica-por-que-nao-aceitou-proposta-e-cita-amadorismo-do-vitoria.ghtml

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Amadorismo ou desacerto entre meia e agentes? Confira as versões dos envolvidos no caso Escudero

A negociação pelo retorno do meia argentino Damián Escudero ao Vitória terminou sem acordo e com críticas sobre a condução do processo por ambas as partes. De um lado, o argentino se posicionou por meio de nota e afirmou ter havido “amadorismo” dos envolvidos na negociação. O clube respondeu e alegou ter havido desentendimento do próprio jogador com os seus representantes. Nesta quinta-feira, a Salvador Soccer, empresa responsável por conduzir a negociação por parte do argentino, deu sua versão sobre o assunto e criticou a atitude de Escudero.

Escudero não chegou com acordo e encerrou negociação com o Vitória — Foto: Maurícia da Matta / Divulgação / EC Vitória

Escudero não chegou com acordo e encerrou negociação com o Vitória — Foto: Maurícia da Matta / Divulgação / EC Vitória

Diante de tantas versões, o GloboEsporte.com conversou com as partes envolvidas na negociação para tentar entender o que aconteceu. Como foram publicados na última quarta-feira os posicionamentos de Escudero e Vitória (leia aqui) sobre o assunto, a primeira fonte procurada nesta quinta foi a Salvador Soccer.

O que dizem os representantes de Escudero na negociação

Segundo a Salvador Soccer, as conversas entre Escudero e Vitória começaram em dezembro de 2018, quando o clube ofereceu R$ 35 mil de salário, além de um valor por produtividade por jogo. O texto diz que o atleta exigiu R$ 70 mil e, no primeiro momento, não houve acordo. Em janeiro, Escudero teria reduzido a pedida salarial para R$ 50 mil, mas a contraproposta foi recusada pelo Vitória. Você pode conferir a íntegra da nota emitida pela Salvador Soccer no fim desta reportagem.

Em fevereiro, a empresa afirma que, “quando o atleta não tinha mais clubes interessados, o agente José Luiz Galante (que o atleta nos informou não ser o seu agente, pois não tinha qualquer contrato assinado com o mesmo), informou que ele aceitaria a proposta de R$ 35 mil”. Só que, para firmar o contrato, o Vitória exigiu que Escudero fizesse uma espécie de pré-temporada: ele treinaria 30 dias na Toca do Leão , sem qualquer custo para o clube.

A Salvador Soccer continua e diz que Escudero decidiu vir a Salvador ciente da proposta do Vitória e passou um total de 45 dias hospedado na cidade, com todos os custos bancados integralmente pela empresa. Segundo a nota, o atleta teria arcado apenas com gastos de alimentação e transporte. O argentino acabou passando um tempo maior que o previsto inicialmente, porque sentiu um problema na lombar que atrasou a sua recuperação em 15 dias.

Na última segunda-feira, houve, então, uma reunião entre o Vitória e representantes de Escudero, na qual o clube apresentou a proposta de R$ 35 mil mensais, além de R$ 2 mil de produtividade por jogo, sem luvas e com cláusula de rescisão de R$ 1,5 milhão. Escudero, então, teria aceitado a oferta, mas teria rejeitado a cláusula de multa em caso de rescisão. Um dia depois, segundo a empresa, o atleta teria pedido para conversar pessoalmente com o presidente do Vitória, Ricardo David, e teria aceitado os termos da cláusula de rescisão. Em contrapartida, o jogador queria luvas no valor de R$ 50 mil.

A nota diz que o Vitória aceitou o pedido do meia, mas precisava viabilizá-lo com um patrocinador pontual, o que não conseguiu. Por conta disso, a Salvador Soccer informou a Escudero que abriria mão da comissão de R$ 22 mil, que seriam então pagos ao jogador, para que ele pudesse assinar o contrato. Escudero teria concordado. Contudo, na última quinta, ao chegar ao Barradão para assinar contrato, o jogador não teria gostado de saber que o clube só tinha condições de pagar a comissão em duas parcelas “e, por conta própria, se retirou da sala”.

A Salvador Soccer afirma que Escudero teve uma “atitude desrespeitosa e antiprofissional, quer colocar a culpa do seu insucesso no negócio no clube e nos intermediários”.

Escudero passou 45 dias em Salvador — Foto: Maurícia da Matta / Divulgação / EC Vitória

Escudero passou 45 dias em Salvador — Foto: Maurícia da Matta / Divulgação / EC Vitória

O que diz o Vitória

O Vitória confirma o relato feito pela Salvador Soccer. Em contato com o GloboEsporte.com, o presidente Ricardo David afirma que presenciou a discordância entre Escudero e os seus representantes.

– Essa discordância direta aconteceu na minha sala. Eu vi, acompanhei, tentei apaziguar. Havia um problema entre eles o tempo inteiro. Foi o que eu disse. Ele não aceitou porque havia uma divergência entre eles. Ele até disse que aquilo estava fazendo mal a ele. Eu até peguei ele depois: “O que está em jogo é a relação sua com o Vitória. A relação com o empresário você depois pensa. O que está aqui é um clube que te acolheu, que tem toda a sua história, que está te dando essa oportunidade, que eu tenho certeza que você vai retribuir”. Tratei ele com o máximo de respeito, mas ele dizia “Não… Com essa gente não tem…” e aí começou a ofender. Eu sei que ele saiu da minha sala, me agradeceu, saiu. Eu liguei para o empresário, que disse que ele estava errado e que ia atrás dele. Quando ele emitiu aquela nota no Instagram dele, eu fiquei extremamente surpreso – diz David.

O presidente garante que não modificou a proposta apresentada ao jogador: David afirma que apresentou, em dezembro de 2018 e na presente negociação, a mesma oferta a Escudero.

– O clube que o acolheu, a proposta de contrato que está aqui na minha mão assinada, exatamente igual à proposta que nós mandamos em dezembro para ele. Um atleta que, na época, tinha um ano e três meses de inatividade, não tem jeito. Um atleta profissional com esse tempo não tem condições de rendimento em curto espaço de tempo. E outra: a gente precisava saber o porquê. Por que um atleta fica um ano e três meses sem ter uma lesão muito grave? É preciso saber o que passa pela cabeça desse atleta, o risco é muito alto. Eu não poderia jamais assumir, pelo Vitória, de correr um risco desse, se não fosse por um contrato de produtividade. E foi aquilo que o empresário fez… O relato dele é perfeito.

Ricardo David garante que fez tudo que foi possível para a contratação do argentino e lamenta que não tenha conseguido o patrocínio pontual para viabilizar o reforço.

Ricardo David explica negociação envolvendo Escudero — Foto: Raphael Carneiro

Ricardo David explica negociação envolvendo Escudero — Foto: Raphael Carneiro

– Quando Escudero veio para cá, ele sabia qual era a nossa proposta, sabia qual era o modelo de contrato. Fizemos contratos deste, muito parecidos com Neto, com Victor, tudo resolvido rapidamente, sem nenhum problema. […] E apareceu de última hora uma multa, que não tinha em nenhum momento, a todo momento, nunca foi colocado. Então isso surgiu. E tentamos, ainda assim, viabilizar, equacionar, tentar um patrocínio pontual, o que é comum. Às vezes alguns clubes… Até o nosso rival fez isso, buscar um patrocinador, um parceiro, para poder viabilizar um atleta. E nós fizemos esse esforço pela vontade que nós tínhamos de tê-lo. Mas, infelizmente, em um tempo muito curto, nós estamos buscando esse patrocinador, obviamente, para a gente. E ele presenciou, viu todo o esforço do Vitória. Foi tratado com muito respeito, muita competência por toda a equipe, a pedido meu. Eu fiz para toda a equipe esse pedido, conversei com o Tencati, tivemos todo o cuidado na avaliação dele. Tudo isso foi feito. De nossa parte, tudo foi feito.

Ricardo David lamentou a atitude de Escudero, quem acredita ter um “problema de ordem psicológica”.

– É um atleta que tem, hoje, até um problema de ordem psicológica. Precisa de um suporte psicológico para voltar a ser o Escudero que a gente conhece. Infelizmente, ele teve uma atitude dessa, que eu considerei assim muito injusta com a postura do Vitória. Eu, em todo momento, agi em nome do clube, porque acredito que o clube é maior do que todos nós. O clube é maior do que ele, maior do que qualquer um. Em momento algum o Vitória mudou essa postura.

Por fim, o presidente se mostrou triste com o desfecho das negociações.

– Eu fiquei muito triste, manifestei isso para ele aqui, no dia. Fizemos todo o esforço. Nós queríamos ele, queríamos dar essa oportunidade a ele. Eu tenho dúvidas, hoje, se seria realmente, da forma como está a cabeça dele, eu não sei, hoje, pela atitude que ele tomou, não sei mais se ele seria uma boa para o Vitória. Com essa postura do atleta que a gente conheceu. Eu queria ter dado a oportunidade a ele, ele seria tratado com os cuidados da equipe médica que o avaliou, o fisiologista recomendou isso, que ele precisava de uma atenção especial. Um atleta com muito tempo de inatividade, é normal, há uma propensão a lesão, então ele precisava ter esse cuidado. Eu já tinha referido à equipe que tivesse muito cuidado com ele. Uma certa aceitação e uma certa decepção. Me decepcionei muito com ele, pelo fato de que não houve reciprocidade dele. Não falo a mim, mas em relação ao Vitória. Me decepcionei muito com a atitude dele.

O que diz José Luiz Galante

Citado pela Salvador Soccer, o empresário José Luiz Galante também foi ouvido pelo GloboEsporte.com. Ele explica que não representa mais o argentino, mas tem autorização exclusiva para negociações que o envolvam em clubes do Brasil. Segundo Galante, essa autorização foi passada para Rafael Carvalho, um dos membros da Salvador Soccer, porque não quis se envolver nas tratativas.

– Não. Não participei de nada. Sempre falei para o Escudero como amigo, não empresário. Como empresário, não tinha negócio. Nem liguei. O que ele queria era jogar no Vitória, mas a diretoria foi leviana com um jogador que é ídolo. Não entendo o motivo. […] Eu vou ser sincero. Comigo não houve desacerto, porque eu nem participei. Eu, desde o começo, não fui a Salvador. O presidente do Vitória está aí, você pode perguntar. Eu nunca nem falei com ele neste período, não falei com ninguém do Vitória, não participei de nenhuma negociação, nem de valores nem nada. Comigo não houve desacordo nenhum. Eu sei que, no domingo, o negócio estava para fechar, porque o presidente tinha topado dar um valor na mão do Escudero, um negócio assim. Eu também não sei os valores exatos, se eu falar estou mentindo. E sei que, na terça, Escudero me falou que não ia ficar, porque tinha dado um problema, não era o que eles tinham combinado com ele, que estavam sacaneando ele. Eu falei para ele fazer o que achava melhor. Um jogador com a experiência dele tem que fazer o que ele acha melhor para ele. Não adianta eu falar nada. Foi isso que aconteceu.

Sem querer falar sobre valores, Galante afirma que, quando decidiu ir ao Vitória, Escudero não foi informado de que receberia R$ 35 mil caso fosse aprovado nas avaliações.

– Eu acho deselegante falar de valores. Se você acompanhar a minha trajetória, eu nunca falei de valores, porque eu acho que valores interessam somente ao jogador, ao clube e ao empresário. Não vou dizer que a cronologia está errada ou certa por causa dos valores. Mas o Escudero nunca disse que jogava por R$ 35 mil. E, quando ele veio para fazer esse período, que teoricamente era para ver se clinicamente ele estava bem, também nunca foi dito para ele que ele tinha que aceitar R$ 35 mil, senão ele não tinha vindo. Eu conheço o Escudero – assegura.

Diante dos termos, Galante afirma que foi contrário à negociação.

– Eu nunca, em nenhum momento, falei que o Escudero aceitava nem R$ 30 [mil] nem R$ 50 [mil] nem R$ 100 [mil], nem R$ 200 [mil]. Eu sempre disse que R$ 35 mil era muito baixo, que era um valor que o Escudero tinha que pagar para morar aí. Que parece mentira, mas você tira aí 27,5%, põe aluguel de casa, três filhos que ele tem… Não paga os colégios. Cada um leva a vida com seu bolso, né? Esse é um outro ponto. Segundo que ele só teve contato com o Escudero graças a mim, o Rafael. Fui eu que liguei para o Escudero para falar para ele para pôr o Rafael para falar, porque eu realmente achava um negócio desgastante. Eu fui contra o Escudero vir. Mas ele quis vir, problema dele. Ele que tem que resolver. O Escudero tem 30 e poucos anos, não precisa de mim para resolver a vida dele. Então acho que os pontos são esses.

Para o empresário, a diretoria do Vitória é a principal responsável pelo desfecho da negociação.

– O presidente estava sempre ocupado para atendê-lo. Ele estava treinando com bola há quinze dias. Acho que houve uma má vontade do Vitória, mas não tem problema. O Vitória sabe o que tem que fazer. […] Culpado? É o Vitória, que não quis o jogador. Se quisesse, teria ficado, porque o Vitória não quis.

Escudero fala em amadorismo das partes envolvidas na negociação — Foto: Maurícia da Matta / Divulgação / EC Vitória

Escudero fala em amadorismo das partes envolvidas na negociação — Foto: Maurícia da Matta / Divulgação / EC Vitória

E o que diz Escudero?

O GloboEsporte.com tentou contato Escudero através da sua assessoria de comunicação, mas o argentino não foi encontrado. Em nota divulgada na última quarta (veja aqui a íntegra), o meia disse que teve “a maior paciência do mundo para tentar chegar a um acordo”, mas o presidente Ricardo David apresentou uma proposta abaixo do esperado. O argentino diz que com o contrato apresentado “teria que tirar dinheiro do bolso para viver”.

Escudero garante que está bem fisicamente e que os “os relatórios médicos, da parte fisiológica e da comissão foram positivos”. O argentino também falou em “amadorismo” das partes envolvidas na negociação.

– O Rafael Carvalho (que estava fazendo a intermediação) me enviou uma mensagem falando que o presidente já tinha o contrato na mesa e que era para eu ir no Barradão assinar. Fui no clube e quando cheguei lá, o acerto era diferente do qual Rafael tinha me passado. Então isso aí foi a gota d’água que acabou por eu tomar a decisão de não ficar no Vitória.

Na nota, Escudero garante que o dinheiro não foi o que motivou o fim das negociações.

– Quero que fique bem claro que não foi dinheiro o problema e sim muito amadorismo das partes envolvidas para fechar uma negociação que era muito simples sempre desde que todos nós falássemos a mesma língua (português).

Por fim, o meia diz que queria ficar no clube, mas que se sentiu sendo tratado como um moleque.

– Eu estou saindo triste, mas sabendo que vou ver a minha família que amo muito e que sempre estão do meu lado mesmo estando longe. Eles sabem do sacrifício que eu fiz para ficar no Vitória, mas que infelizmente não deu certo.

Confira a íntegra da nota emitida pela Salvador Soccer

"Nota de Esclarecimento:

Gostaríamos de esclarecer que o negócio entre Escudero e Vitória foi, desde o mês de dezembro/2018, conduzido pela nossa empresa. Inicialmente, o clube ofereceu 35 mil reais de salário mais produtividade por jogo e o atleta exigia 70 mil reais.

Não houve acordo.

No final de janeiro/2019, o atleta reduziu a pedida salarial para 50 mil reais mensais, mas o clube rejeitou a proposta e manteve os 35 mil reais mensais mais produtividade por jogo como proposta.

Também não houve acordo.

Em fevereiro/2019, quando o atleta não tinha mais clubes interessados, o agente José Luiz Galante (que o atleta nos informou não ser o seu agente, pois não tinha qualquer contrato assinado com o mesmo) nos informou que ele aceitaria a proposta de 35 mil reais fixos mais produtividade por jogo.

Ocorre que, neste momento, o presidente do Vitória não teve interesse em contratar o jogador sem que, antes, ele fizesse uma espécie de pré-temporada, solicitando que o atleta passasse 30 dias fazendo treinos no clube, sem qualquer custo para o Vitória, para após ser apresentada a proposta de 35 mil reais fixos de salário mais uma produtividade.

O atleta chegou em Salvador num sábado, antes do carnaval, e passou um total de 45 dias hospedado no Hotel Mercure, com todos os custos bancados integralmente pela nossa empresa, apenas assumindo ele os custos com alimentação e transporte, já que ficou constatada uma lesão na lombar que atrasou a sua recuperação em 15 dias, lesão esta que o atleta escondeu da nossa empresa e do clube, nos pegando de surpresa!

Ressalte-se que o atleta tinha pleno e total conhecimento da proposta de 35 mil reais fixos mais produtividade, tanto ele quanto o agente José Luiz Galante, não sendo correto ele vir a público dizer que não sabia da proposta.

Após alguns adiamentos solicitados pelo clube, tivemos uma reunião na última segunda-feira na qual o clube apresentou a proposta que o atleta já tinha conhecimento, de 35 mil reais fixos mais 2 mil reais de produtividade por jogo, sem luvas e com cláusula de rescisão de 1,5 milhão de reais.

O atleta aceitou inicialmente a proposta salarial, mas rejeitou a cláusula de rescisão de 1,5 milhão de reais e queria que o clube reduzisse para Zero, ou seja, ele queria sair de graça a qualquer momento, algo que Chico Salles afirmou expressamente não concordar!

Saímos do Barradao 23h, sem consenso, Escudero nos disse que iria “pensar”.

Na terça-feira, o atleta nos pediu para conversar pessoalmente com o presidente antes de termos uma reunião, algo que não nos opomos.

Após a reunião dele com o presidente, ficamos sabendo que o atleta havia aceitado a proposta com a cláusula de rescisão de 1,5 milhões de reais, mas agora queria Luvas de 50 mil reais!

Ou seja, ele alterou a pedida sem nos consultar antes!

Presidente aceitou o pedido e tentou viabilizar com propostas de Marketing, chamando o diretor de Marketing, Anderson Nunes, para nos ajudar.

Ficamos até 23:30h da terça-feira no Barradao aguardando o clube levantar os 50 mil reais que Escudero pediu de Luvas, mas não se chegou a um acordo com uma empresa que faria o patrocínio master.

Ao sair do Barradao, informamos a Escudero, no jantar, que cederíamos a nossa comissão de 22 mil reais a ele para que pudesse assinar o contrato, algo que ele concordou e fechamos ali o negócio, já que ele insistia em receber o dinheiro das Luvas na assinatura, se mostrando intransigente neste ponto.

Na quinta-feira, pela manhã, o presidente solicitou que ele fosse ao clube assinar contrato e resolver o registro com Mário Silva, pois Escudero havia perdido a sua Carteira de Trabalho.

Todavia, o atleta ao conversar com o presidente se chateou em saber que o clube só tinha condições de pagar a comissão (que seria nossa) em 2 parcelas de 11 mil reais, 1 na assinatura do contrato e outra no final do mês e, por conta própria, se retirou da sala e foi embora para o Hotel, sem sequer nos consultar a respeito, utilizando as redes sociais para divulgar que havia desistido do negócio.

Agora, numa atitude desrespeitosa e antiprofissional, quer colocar a culpa do seu insucesso no negócio no clube e nos intermediários.

Sabíamos desde o início que o negócio poderia acontecer ou não e, infelizmente, as partes não chegaram a um acordo.

Vida que segue.

Atenciosamente,

Salvador Soccer

(Rafael Carvalho, Jorge Wagner e Raphael Pitombo)"

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/noticia/amadorismo-ou-desacerto-entre-meia-e-agentes-confira-as-versoes-dos-envolvidos-no-caso-escudero.ghtml

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Sem acerto, Vitória encerra negociações com Escudero

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

Sem acerto, Vitória encerra negociações com Escudero

Foto: Maurícia da Matta/ Vitória

A “novela” Escudero teve um fim nesta quarta-feira (3) . O Vitória decidiu encerrar as negociações após o jogador e os seus intermediários não chegaram um denominador comum, de acordo com apuração do Bahia Notícias.

 

Segundo o radialista, Emídio Pinto, da Rádio Transamérica FM, o jogador vai embarcar nesta quarta-feira (3) para a Argentina.

 

A diretoria do Vitória apresentou a Escudero um valor fixo, mais um contrato de produtividade válido até novembro.

 

O atleta argentino passou por um período de avaliação por pouco mais um mês na Toca do Leão, já que não atuava profissionalmente desde setembro de 2017, quando defendia o Vasco.

 

Escudero atuou no Vitória entre 2013 e 2015. O jogador ainda acumula passagens pelo Vasco, Atlético-MG, Boca Vélez Sarsfield (ARG), Grêmio, Valladolid (ESP), Villarreal (ESP) e Puebla (MEX).

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/vitoria/20833-sem-acerto-vitoria-encerra-negociacoes-com-escudero.html



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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.
 

Escudero solta o verbo após negociação frustrada com o Vitória

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

Escudero solta o verbo após negociação frustrada com o Vitória

Foto: Maurícia da Matta/ Vitória

Depois do Vitória encerrar as negociações com Escudero, o jogador deu a sua versão por meio das redes sociais. O argentino se diz triste e revelou que as conversas foram desgastantes.

 

“Hoje é um dia muito triste para mim. Estou saindo do Vitória e tomando a decisão de não ficar. Vou explicar a situação. Foi muito desgastante, e eu tive a maior paciência do mundo para tentar chegar a um acordo. Mas infelizmente as pessoas que levaram adiante a negociação acabaram atrapalhando muito o processo para eu ficar. Ontem saí do Barradão às 22h30, mas não foi resolvido nada. Hoje o Rafael Carvalho ( que estava fazendo a intermediação) me enviou uma mensagem falando que o presidente já tinha o contrato na mesa e que era para eu ir no Barradão assinar. Fui no clube e quando cheguei lá, o acerto era diferente do qual Rafael tinha me passado. Então isso aí foi a gota que acabou por eu tomar a decisão de não ficar no Vitória. Sendo que essa foi a terceira vez que me sentei (só hoje foram duas vezes) na frente do presidente para assinar e não acabou acontecendo”, afirmou.

 

Em outra parte da postagem, Escudero garantiu que tinha o desejo de colaborar para o Vitória conseguir o acesso e voltou a reclamar da demora das negociações.

 

“Eu sei a situação do Vitória, eu sou um cara que me sinto em plenas condições de ajudar o clube. Queria muito ajudar a devolver a Vitória para Série A, mas isso aqui não é questão de dinheiro, por que eu queria muito jogar pelo Vitória novamente.  Eu falei para o presidente que com esse contrato eu tinha que tirar dinheiro do meu bolso para viver. E ele se comprometeu a procurar uma solução, mas já foi muito tarde. Adiaram a reunião da última sexta feira para segunda-feira, com o presidente alegando pra mim que era para eu fazer um coletivo, onde ele ia me avaliar junto à comissão técnica (coisa que não foi assim) . Eu fiz o coletivo, me senti muito bem. Os relatórios médicos, da parte fisiológica e da comissão foram positivos. Ou seja, só faltava o presidente ver que eu estava bem. Aí acabou perdendo três dias muito valiosos para finalizar com a negociação e assinar na segunda-feira. Então nos reunimos segunda-feira e o presidente veio com uma proposta muito abaixo do esperado e que a empresa de intermediação havia me passado”, destacou.

 

 

Para Escudero, houveram falhas primárias na condução do processo. “Quero que fique bem claro que não foi dinheiro o problema e sim muito amadorismo das partes envolvidas para fechar uma negociação que era muito simples sempre desde que todos nós falássemos a mesma língua ( português)”, pontuou.

 

Por fim, o argentino fez um agradecimento, mas voltou a criticar os envolvidos nas negociações.  “Eu queria muito agradecer ao Vitória por ter me abertos às portas para me recuperar e me deixar 100% para o meu futuro. É uma pena, sabendo o sentimento que eu tenho pelo Vitória, ver o clube na situação que está e não vejo que as coisas estejam sendo feitas para melhorar. Muito pelo contrário:  nada é por acaso, né? Queria agradecer o carinho da torcida na rua, isso para mim vale muito mais que qualquer outra coisa. Eu queria muito ficar para ajudar ao clube, mas desse jeito eu me senti tratado como um moleque nessa negociação pelas partes envolvidas. E no mínimo eu mereço respeito. Eu posso ser contratado ou não, é normal, lógico, e eu respeito. Mas ser tratado dessa forma?  Eu acho que foi isso o que fizeram que eu tomasse a decisão de ir embora. Graças a Deus tive a honra de jogar em grandes clubes a nível mundial, e não merco passar por esse tipo de coisas. E por último agradecer muito mesmo aos funcionários do Vitória. Os fisioterapeutas, corpo médico, o pessoal da academia, da transição. Eu estou saindo triste, mas sabendo que vou ver a minha família que amo muito e que sempre estão do meu lado mesmo estando longe. Eles sabem do sacrifício que eu fiz para ficar no Vitória, mas que infelizmente não deu certo”, finalizou.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/vitoria/20834-escudero-solta-o-verbo-apos-negociacao-frustrada-com-o-vitoria.html



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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.
 

Presidente do Vitória rebate Escudero: ‘Não faltou esforço para contratá-lo’

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Presidente do Vitória rebate Escudero: 'Não faltou esforço para contratá-lo'

Foto: Paulo Victor Nadal/ Bahia Notícias

O presidente do Vitória, Ricardo David, rebateu as declarações de Escudero (relembre aqui). Em carta, o atleta afirmou que foi tratado como “moleque” e classificou as negociações como “amadoras”. De acordo com o mandatário rubro-negro, o argentino foi diagnosticado com uma hérnia de disco durante a sua apresentação e isso atrasou o protocolo de transição.

 

“Não faltou esforço para contratar Escudero. As negociações começaram em dezembro. Fomos procurados por Rafael Carvalho, um dos empresários de Escudero. Ele colocou o jogador como possibilidade. Analisamos com cuidado, pois Escudero tinha um ano e três meses sem jogador. Confiando no profissional, fizemos na época um contrato de parcela menor e de produtividade, o que não foi aceito. Em fevereiro, me procuraram para conversar sobre o tema. O empresário me mostrou que Escudero estava bem fisicamente, e que tinha interesse em jogar. Que se a proposta de dezembro fosse mantida, Escudero teria o interesse. Aí eu fiz a proposta para que ele passasse 30 dias fazendo uma espécie de pré-temporada, como qualquer atleta faz, pois a temporada dele ia começar naquele período. Ele aceitou. Aí cumprimos os protocolos e o departamento médico constatou uma hérnia de disco, onde ele ficou desabilitado para iniciar esse processo de transição por 15 dias. Optamos por tratá-lo e, após o tratamento por 14 dias, o DM colocou ele como apto e iniciou a fase de fortalecimento muscular com Lucas Penha [auxiliar da preparação física] e também o ganho de massa magra. E começamos o protocolo com atraso de 15 dias”, disse Ricardo David, em entrevista ao Bahia Notícias.

 

Segundo Ricardo David, os problemas nas negociações começaram a surgir quando Escudero completou 30 dias no CT Manoel Pontes Tanajura. A partir da última segunda-feira (1º) novos empecilhos surgiram, como um pedido de luvas.

 

“Fui procurado por Rafael Carvalho quando deu 30 dias. Ele me cobrou uma posição. Eu disse que pelo fato dele chegar com uma lesão, esse protocolo de transição ficou atrasado em 15 dias e que a gente precisava de um tempo maior. O próprio Tencati queria observá-lo melhor em um coletivo. Não para fazer uma avaliação, mas para ver como ele se encaixava no estilo de jogo e tal. Escudero participou e foi bem. E iniciamos na segunda-feira as tratativas finais para assinatura do contrato. Foram apresentadas a Escudero as mesmas condições. Um valor fixo e um por produtividade. Houve uma reivindicação para que todo o salário fosse na carteira, mas nosso padrão é uma parte em imagem também, pois precisamos explorar a imagem do jogador. Nos reunimos na terça e chegamos a um consenso que seria uma parte na carteira, outra imagem e outra por produtividade. No dia de ontem, surgiu um pleito de Escudero. A necessidade uma luva. Não tinha em momento nenhum no contrato. Considerando a importância de Escudero, autorizei o marketing a buscar um patrocínio pontual e repassar para Escudero. Fizemos esforços, mas não tivemos nenhuma resposta positiva em razão do curto espaço de tempo. Prometemos a Escudero que iríamos continuar buscando o patrocínio pontual. E além disso, surgiu mais um problema. Escudero perdeu a carteira de trabalho, a gente precisava disso para registrar o contrato. Pedi para ele chegar hoje mais cedo para poder agilizar uma segunda via do documento e assinar o contrato. Para minha surpresa, ele quando apareceu alegou que tinha acerto diferente com os empresários. Então os agentes abriram mão da comissão e repassou como uma espécie de adiantamento. Vi uma falta de entendimento entre seu empresário e Escudero. Voltei a conversar com todas as partes e não tive sucesso”, relatou.

 

O mandatário rubro-negro ainda falou que foi surpreendido com a nota publicada por Escudero. “De forma unilateral ele encerrou as negociações e tomei um susto quando vi a nota publicada por ele nas redes sociais. Ele disse que o clube mudou a proposta e isso não aconteceu. Até mudou, pois nos propusemos a oferecer mais. A gente lamenta, mas o Vitória é maior que todo mundo. A gente não ia fazer um contrato maravilhoso para um jogador que tem quase um ano e seis meses sem jogar. Vida que segue”, finalizou.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/vitoria/20835-presidente-do-vitoria-rebate-escudero-nao-faltou-esforco-para-contrata-lo.html



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Após negociação frustrada com Escudero, Vitória intensifica busca por reforços

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Após negociação frustrada com Escudero, Vitória intensifica busca por reforços

Foto: Glauber Guerra/ Bahia Notícias

Depois da negociação frustrada com Escudero, o Vitória intensificou a busca por reforços, principalmente para o meio-campo. Quem garante é Ricardo David, presidente da agremiação.

 

“Estamos em busca por reforços, principalmente com essa frustração na contratação de Escudero. Estamos procurando um meia. Nós temos o Ruy e estamos querendo um atleta com características semelhantes para que possa ocorrer o revezamento, pois a Série B é uma jornada longa”, disse Ricardo David, em entrevista ao Bahia Notícias.

 

O presidente do Leão ainda revelou que monitora atletas do setor ofensivo e defensivo.

 

“Estamos procurando peças para o setor ofensivo e defensivo também. Já existem negociações em curso e devemos ter novidades nos próximos dias”, finalizou.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/vitoria/20839-apos-negociacao-frustrada-com-escudero-vitoria-intensifica-busca-por-reforcos.html



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Vitória e Escudero seguem reunidos em busca de acordo

Vitória Escudero seguem reunidos

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Vitória e Escudero seguem reunidos no Barradão, em busca de um acordo. A decisão sobre a assinatura do contrato, ou não, com o argentino, sairá ainda nesta segunda-feira (1º).

A reunião entre o meia, seus representantes e dirigentes do Rubro-Negro foi iniciada após o treinamento desta tarde. O Leão deve fazer uma proposta de contrato por produtividade ao jogador.

Escudero treina na Toca desde o dia 25 de fevereiro, em busca de recondicionamento físico e técnico. A última partida oficial da atleta aconteceu no dia 17 de setembro de 2017, quando ele defendia o Vasco.

Fonte: https://www.galaticosonline.com/noticia/01/04/2019/84388,vitoria-e-escudero-seguem-reunidos-em-busca-de-acordo.html


Vitória Escudero seguem reunidos


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Agentes de Escudero se defendem e disparam contra o meia: “Atitude desrespeitosa e antiprofissional”

Agentes Escudero defendem disparam

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A novela envolvendo a negociação entre o meia Escudero e o Vitória se encerrou nesta quarta-feira (4) e, ao contrário do que todos pensavam, o atleta não seguirá no Leão. Após o clube e o argentino se pronunciarem, agora foi a vez dos agentes do atleta contar sua versão dos fatos.

Em entrevista exclusiva à Equipe dos Galáticos, na noite de ontem, o argentino se mostrou abatido e decepcionado com a não permanência no clube.

"Houve um desgaste muito grande. Ficou um desentendimento entre o pessoal da intermediação (seus representantes) e o clube. Ficou fazendo uma negociação que não tinha que fazer. Foi isso que me fez decidir não ficar. Fiquei falando com o presidente, sai do clube ontem mais de 22h. Não preciso passar por isso", disse. (relembre aqui)

A versão do rubro-negro é diferente. Segundo o rubro-negro, o atleta não ficou "por conta de desentendimentos entre o argentino e seus representantes", sendo que Escudero alegou em suas redes sociais que o clube mudou a proposta. (relembre aqui)

No entanto a explicação divulgada pelos agentes é completamente diferente. Em nota, Salvador Soccer, responsável por intermediar a situação, disse que o argentino alterou cláusulas do contrato sem os contactar, exigiu receber o valor das luvas na assinatura do contrato e ainda teria se retirado da reunião ao saber que o valor de R$ 22 mil referente a comissão seria pago em 2 parcelas.

Confira, na íntegra, a nota divulgada:

Gostaríamos de esclarecer que o negócio entre Escudero e Vitória foi, desde o mês de dezembro/2018, conduzido pela nossa empresa. Inicialmente, o clube ofereceu 35 mil reais de salário mais produtividade por jogo e o atleta exigia 70 mil reais. Não houve acordo.

No final de janeiro/2019, o atleta reduziu a pedida salarial para 50 mil reais mensais, mas o clube rejeitou a proposta e manteve os 35 mil reais mensais mais produtividade por jogo como proposta. Também não houve acordo.

 Em fevereiro/2019, quando o atleta não tinha mais clubes interessados, o agente José Luiz Galante (que o atleta nos informou não ser o seu agente, pois não tinha qualquer contrato assinado com o mesmo) nos informou que ele aceitaria a proposta de 35 mil reais fixos mais produtividade por jogo.

Ocorre que, neste momento, o presidente do Vitória não teve interesse em contratar o jogador sem que, antes, ele fizesse uma espécie de pré-temporada, solicitando que o atleta passasse 30 dias fazendo treinos no clube, sem qualquer custo para o Vitória, para após ser apresentada a proposta de 35 mil reais fixos de salário mais uma produtividade.

O atleta chegou em Salvador num sábado, antes do carnaval, e passou um total de 45 dias hospedado no Hotel Mercure, com todos os custos bancados integralmente pela nossa empresa, apenas assumindo ele os custos com alimentação e transporte, já que ficou constatada uma lesão na lombar que atrasou a sua recuperação em 15 dias, lesão esta que o atleta escondeu da nossa empresa e do clube, nos pegando de surpresa!

Ressalte-se que o atleta tinha pleno e total conhecimento da proposta de 35 mil reais fixos mais produtividade, tanto ele quanto o agente José Luiz Galante, não sendo correto ele vir a público dizer que não sabia da proposta.

Após alguns adiamentos solicitados pelo clube, tivemos uma reunião na última segunda-feira na qual o clube apresentou a proposta que o atleta já tinha conhecimento, de 35 mil reais fixos mais 2 mil reais de produtividade por jogo, sem luvas e com cláusula de rescisão de 1,5 milhão de reais.

O atleta aceitou inicialmente a proposta salarial, mas rejeitou a cláusula de rescisão de 1,5 milhão de reais e queria que o clube reduzisse para Zero, ou seja, ele queria sair de graça a qualquer momento, algo que Chico Salles afirmou expressamente não concordar! Saímos do Barradao 23h, sem consenso, Escudero nos disse que iria “pensar.

Na terça-feira, o atleta nos pediu para conversar pessoalmente com o presidente antes de termos uma reunião, algo que não nos opomos.

Após a reunião dele com o presidente, ficamos sabendo que o atleta havia aceitado a proposta com a cláusula de rescisão de 1,5 milhões de reais, mas agora queria Luvas de 50 mil reais! Ou seja, ele alterou a pedida sem nos consultar antes!

Presidente aceitou o pedido e tentou viabilizar com propostas de Marketing, chamando o diretor de Marketing, Anderson Nunes, para nos ajudar.  

Ficamos até 23:30h da terça-feira no Barradao aguardando o clube levantar os 50 mil reais que Escudero pediu de Luvas, mas não se chegou a um acordo com uma empresa que faria o patrocínio master.

Ao sair do Barradao, informamos a Escudero, no jantar, que cederíamos a nossa comissão de 22 mil reais a ele para que pudesse assinar o contrato, algo que ele concordou e fechamos ali o negócio, já que ele insistia em receber o dinheiro das Luvas na assinatura, se mostrando intransigente neste ponto.

Na quinta-feira, pela manhã, o presidente solicitou que ele fosse ao clube assinar contrato e resolver o registro com Mário Silva, pois Escudero havia perdido a sua Carteira de Trabalho.

Todavia, o atleta ao conversar com o presidente se chateou em saber que o clube só tinha condições de pagar a comissão (que seria nossa) em 2 parcelas de 11 mil reais, 1 na assinatura do contrato e outra no final do mês e, por conta própria, se retirou da sala e foi embora para o Hotel, sem sequer nos consultar a respeito, utilizando as redes sociais para divulgar que havia desistido do negócio.

Agora, numa atitude desrespeitosa e antiprofissional, quer colocar a culpa do seu insucesso no negócio no clube e nos intermediários.

Sabíamos desde o início que o negócio poderia acontecer ou não e, infelizmente, as partes não chegaram a um acordo.

Vida que segue.

Atenciosamente,

Salvador Soccer

(Rafael Carvalho, Jorge Wagner e Raphael Pitombo)

Fonte: https://www.galaticosonline.com/noticia/04/04/2019/84452,agentes-de-escudero-se-defendem-e-disparam-contra-o-meia-atitude-desrespeitosa-e-antiprofissional.html


Agentes Escudero defendem disparam


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