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Jordy estava no El Nacional, teve 70% dos direitos econômicos adquiridos pelo Vitória e assinou um contrato válido por quatro temporadas. Responsável por fazer a apresentação do atacante, o presidente Paulo Carneiro disse, sem entrar em detalhes, que a regularização de Jordy foi uma “luta".

– Foi uma grande luta a regularização desse atleta. Se passo todo dia para vocês (jornalistas) as intercorrências disso, tiro a possibilidade de contratação. Não foi uma transação fácil na situação que está o Vitória. Jordy é um jovem atleta, em fase de evolução. O Vitória, nesse momento, tem um time formado de fora para dentro. Mas não será assim por muito tempo. O Vitória voltará a ser um time formado de dentro para fora, que foi perdido. Vamos recuperar a mentalidade vencedora do campo, não está sendo fácil, e ao mesmo tempo vamos continuar olhando para o futuro, com o DNA do Vitória cada vez mais presente. Esse é o DNA do Vitória. Durante alguns anos isso foi perdido por ganância de uns e incompetência de outros. […] Jordy viaja hoje à noite para Pelotas. Não é a forma ideal. Ele não pegava em bola aqui porque não estava regularizado. Assinou contrato há mais de dez dias – disse Paulo Carneiro.

O equatoriano disputou 13 partidas em 2019, com sete gols marcados. A última vez que o jovem atleta esteve em campo na derrota para o Macará, no Campeonato Equatoriano, em maio. Jordy diz que está em boas condições físicas para jogar os 90 minutos contra o Brasil de Pelotas.

– Muito feliz por fazer parte do Vitória, time muito grande. Viajo com muita gana de ajudar os meus companheiros. Minha expectativa é essa. Vou dar o meu melhor para apoiar os meus companheiros. Penso que com muita solidariedade vamos levar o time à frente. Estou muito feliz de estar aqui. Tem que trabalhar forte.

– Meu último jogo no Equador foi há 20 dias. Mas eu vinha treinando todos os dias, sem parar. Creio que tenho condições físicas para jogar 90 minutos. Mas isso depende do professor. Estou à disposição para jogar os minutos que ele quiser. Os minutos que ele me colocar em campo, vou entrar com a maior vontade para fazer o que ele pedir – afirma Jordy Caicedo.

Jordy fez parte da seleção sub-20 do Equador que, em 2017, foi segundo colocado do Sul-Americano da categoria. Na apresentação, ele falou sobre as suas características.

– Posso jogar como centroavante e também por fora. O que mais jogo é de 9. Mas não tenho problema de jogar onde o professor quiser. Estou aqui para ajudar a equipe a seguir adiante..

Será a primeira vez que Caicedo defende um clube de fora do Equador. Além do El Nacional, o atacante atuou pela Universidad Catolica por três temporadas. No Vitória, Jordy Caicedo terá a concorrência de Anselmo Ramon e Eron, recém-promovido do time de aspirantes.

Se sente em casa?

– Desde o primeiro momento que cheguei no aeroporto as pessoas se portaram bem comigo, senti carinho, fiquei muito feliz. Me sinto acostumado, como se estivesse no Equador.

Futebol brasileiro

– Quando recebi a proposta olhei bastante a Série B do brasil. É um futebol técnico, rápido, dinâmico. No Equador também temos esse futebol. Espero uma adaptação rápida ao futebol brasileiro. Estive três meses aqui em 2013, me pareceu um tipo de jogo muito bom. Só depende de mim e de minha disposição para me adaptar ao jogo brasileiro.

Viu o jogo contra o Figueirense?

– Não pude ver todo o jogo, não passaram na tv. Olhei um resumo no celular, mas não todo o jogo.

Osmar Loss

– Tive a oportunidade de falar com ele e me parece uma oportunidade muito boa.

Estrutura do Vitória