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Léo Condé evita apontar culpados e vê "dia totalmente abaixo" em goleada sofrida pelo Vitória

Condé evita apontar culpados

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Irreconhecível, o Vitória foi atropelado pelo CRB em partida disputada na noite deste domingo, no estádio Rei Pelé, em Maceió, pela 27ª rodada da Série B. O Rubro-Negro foi dominado do início ao fim, perdeu por 6 a 0, mas segue na liderança da Segundona (assista abaixo aos melhores momentos).

CRB 6 X 0 Vitória | Melhores Momentos | 27ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B

Em campo, Léo Condé fez mudanças no time titular do Vitória, que tinha os desfalques de Zeca e Felipe Vieira, além do volante Matheus Trindade. Por outro lado, Condé teve os retornos de Camutanga e Mateus Gonçalves. A equipe rubro-negra, porém, não se encontrou nem mesmo com as alterações feitas pelo treinador no intervalo, quando mandou Zé Hugo e Wellington Nem a campo.

– A gente já fez essa formação, talvez com jogadores diferentes. A ideia era trazer eles para nosso campo e explorar o contra-ataque. Fizemos isso no Ba-Vi e funcionou. Hoje qualquer coisa que eu falar vai servir como desculpa. Não foi só estratégia. Talvez eu pudesse fazer algo diferente, mas hoje a gente estava em um dia totalmente abaixo individual e coletivamente. É avaliar agora, ter sabedoria para saber o que fazer de diferente para a próxima partida – disse o treinador na entrevista coletiva.

1 de 1 Léo Condé analisa derrota para o CRB — Foto: Reprodução/TV Vitória

Léo Condé analisa derrota para o CRB — Foto: Reprodução/TV Vitória

O resultado também foi um banho de água fria no torcedor rubro-negro, que compareceu em bom número no Rei Pelé. Léo Condé avaliou como o resultado deste domingo pode impactar na sequência do time.

– Claro que sim, é uma derrota pesada, mas a gente não pode esquecer que não é apenas esse jogo. Já fizemos 27 jogos na competição e, na maioria das vezes, saímos vencedores. Agora temos que juntar forças, mobilização de atletas, comissão e torcida. Sei que o torcedor está chateado, é um golpe duro, mas tenho certeza que ao longo da semana o torcedor vai passar força para equipe.

"O Vitória passou por isso ano passado contra o Figueirense, eu também já passei por isso em minha carreira. É importante a forma como vamos reagir".

O Vitória agora tem o desafio de buscar reabilitação no próximo domingo, quando encara o Avaí às 18h (horário de Brasília). Para esse jogo, ele não vai ter Iury Castilho e Dudu, que receberam o terceiro cartão amarelo. Matheus Trindade retorna de suspensão.

Veja outros trechos da entrevista coletiva:

Por que Yan Souto na lateral e Thiago Lopes no meio?
– Porque o Yan já jogou algumas vezes na lateral. Thiago também, na última partida que jogamos fora de casa, fez essa mesma função de hoje. Acho que é injusto crucificar esses atletas. Foram os que menos erraram se você avaliar como um todo. Hoje a gente estava em um dia muito ruim. Seria injusto entrar na conta deles essa derrota.

O que não deu certo?
– Vários aspectos. Primeiro um gol sofrido de bola parada. Depois sofremos dois gols de situações que a gente tinha alertado, que foi o contra-ataque deles. A gente fez correções no intervalo, mas pecou muito no aspecto defensivo. Pecamos também com a bola, erramos muitos passes e tomadas de decisões. No segundo tempo criamos situações, mas em outra bola parada sofremos o quarto. Foi um golpe duro. A equipe sentiu no aspecto emocional naquele momento.

Como se recuperar psicologicamente?
– Acho que é passar para os jogadores, mostrar para eles que foi uma partida terrível, mas que eles já fizeram muitas coisas boas dentro da competição. Até por isso o Vitória é o líder. Não podemos fazer um cenário de terra arrasada, muito pelo contrário. Temos que mobilizar os jogadores, já passei por isso dentro do futebol e tenho certeza que vamos chegar forte contra o Avaí.

Dudu e Castilho suspensos
– Perdemos Dudu. Perdemos também o Iury Castilho. Mas temos outros atletas que podem retornar. A semana é só no domingo. Vamos avaliar os trabalhos para decidir qual equipe mandar para campo.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2023/09/10/leo-conde-evita-apontar-culpados-e-aponta-dia-totalmente-abaixo-em-goleada-sofrida-pelo-vitoria.ghtml


Condé evita apontar culpados


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Condé lamenta apresentação ruim do Vitória contra o Londrina: "Fizemos um jogo bem abaixo"

Condé lamenta apresentação Vitória

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A derrota do Vitória para o Londrina, na noite da última quarta-feira, por 2 a 0, foi reflexo de uma atuação ruim do Rubro-Negro no Estádio do Café, em jogo válido pela 22ª rodada da Série B (assista aos melhores momentos no vídeo abaixo).

Londrina 2 x 0 Vitória | Melhores Momentos | 22ª rodada Campeonato Brasileiro Série B

Gabriel e João Paulo marcaram os gols em lances de bola parada citados pelo técnico Léo Condé, que lamentou, durante entrevista coletiva, o desempenho ruim de sua equipe.

– A gente não tem como negar que fizemos um jogo bem abaixo. Foi um conjunto de situações que nos levaram à derrota. O campo não facilitou, alguns jogadores estavam num dia pouco inspirado e tivemos algumas oportunidades no início que poderiam ter mudado a história do jogo. Fomos dando espaços para o adversário, que aproveitou as chances. Tentamos mudar no intervalo, com mais cuidado na saída de bola. Faltou agredir a última linha defensiva deles. Não voltamos bem no segundo tempo, sofremos um gol que a gente tem sofrido pouco de bola parada. Quando começamos a ter mais controle do jogo, a gente sofreu mais um gol de bola parada que atrapalhou nosso poder de reação. Agora é reestruturar e trabalhar bastante para a próxima partida – detalhou Condé.

1 de 1 Léo Condé acompanha Londrina x Vitória — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Léo Condé acompanha Londrina x Vitória — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

O Vitória entrou em campo na formação 3-5-2 e repetiu as dificuldades de criação que têm sido o principal problema da equipe nos últimos jogos. Além disso, o treinador só fez alterações após o primeiro gol do Londrina, a partir dos 15 minutos do segundo tempo.

– A gente tem momentos que precisa mudar as peças e às vezes temos que mudar atitudes e posicionamento. Eu entendi que tínhamos que mudar o posicionamento. Infelizmente, não conseguimos bloquear uma jogada de bola parada que comprometeu tudo. A partir dali tivemos que buscar novas situações e partimos para as mudanças de peças.

As duas mudanças foram as entradas do atacante Zé Hugo no lugar do lateral-direito Zeca (saindo do 3-5-2 para o 4-3-3), e do meia Giovanni Augusto no lugar de Wellinton Nem. Mesmo assim, o Vitória seguiu mal ofensivamente e viu o adversário balançar a rede pela segunda vez.

O revés deixa o Vitória em segundo lugar, com 41 pontos. No próximo domingo, o Rubro-Negro tem um novo compromisso pela Série B, contra o Ceará, no Barradão, pela 23ª rodada. O encontro de nordestinos está marcado para as 18h (de Brasília).

A formação com três zagueiros trouxe sequência invicta de cinco partidas para o Vitória, com um empate e cinco triunfos, mas não corrigiu o problema de criação da equipe. Por isso, Léo Condé foi questionado se haverá mudanças táticas para enfrentar o clube cearense.

– Vamos avaliar. A gente está sempre avaliando e tentando fazer o Vitória melhor, tanto em termos individuais quanto em plataforma de jogo. Quando dá certo tentamos manter, e aquilo que não funciona vamos buscar solução. É o que nos resta neste momento. Agora é recuperar os atletas e, depois, montar a equipe para o jogo contra o Ceará.

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Léo Condé:

Vão ter ajustes no time?
– Nesse momento temos que ter calma. Não podemos achar que está tudo errado. Assim como quando a gente ganhou e não achamos que estava tudo certo. Avaliar onde a gente pecou e acertou e fazer as correções. Estamos a três pontos do líder e três na frente do quinto colocado. A competição está embolada, e nos colocamos na briga pela parte de cima, muito em razão do que fizemos até aqui. Agora é avaliar com calma para tomar as melhores decisões. Aqui não tem omissão de ninguém, nem do treinador, nem dos atletas, nem da direção. Estamos nos mobilizando para fazer o melhor para que o Vitória mantenha o bom desempenho na competição.

Poder de reação
– Acho que a gente teve alguns momentos que não reagimos na competição, mas em outras situações mostramos poder de reação, sim. Viramos contra o Sampaio Corrêa, empatamos contra a Ponte Preta depois de sair perdendo… Temos que ter sabedoria nesse momento e não criar tempestades. É claro que nos incomoda perder o jogo, mas temos que buscar soluções para a próxima partida sem ficar apontando erros de um ou de outro.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2023/08/07/conde-lamenta-apresentacao-ruim-do-vitoria-contra-o-londrina-fizemos-um-jogo-bem-abaixo.ghtml


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Condé lamenta início ruim do Vitória em revés para o Criciúma: "Fizemos 1º tempo muito abaixo"

Condé lamenta início Vitória

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Vitória 0 x 1 Criciúma | Melhores Momentos | 12ª rodada Brasileirão série B 2023

O Vitória perdeu a liderança da Série B do Campeonato Brasileiro ao ser derrotado pelo Criciúma, por 1 a 0, na noite deste sábado, no Barradão, pela 12ª rodada. De acordo com o técnico Léo Condé, o primeiro tempo ruim foi crucial para o resultado negativo, que deixa o Rubro-Negro no segundo lugar, com 25 pontos (assista aos melhores momentos no vídeo acima).

– Fizemos primeiro tempo muito abaixo do que temos condição de fazer. Estávamos ansiosos. Acabou que a gente criou muito pouco e marcou de longe o Criciúma. Eles aproximaram os jogadores de meio. É um setor tão importante. Só conseguimos fazer correção no intervalo. Segundo tempo voltamos melhor, fizemos jogo de imposição. Faltou caprichar mais nas chances. A gente tomou algumas decisões erradas no penúltimo passe. A gente lamenta, resultado que deixa triste por toda mobilização criada para esse jogo. Mas não dá para lamentar muito – disse Condé.

1 de 1 Léo Condé em Vitória x Criciúma — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória / Divulgação

Léo Condé em Vitória x Criciúma — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória / Divulgação

Léo Condé também afirmou que não há problema na escalação de Osvaldo e Wellington Nem juntos no ataque. No segundo tempo, Osvaldo migrou do lado direito para o esquerdo porque Nem saiu do centro para atuar pela direita.

– Acredito que não seja isso. O Osvaldo vem mantendo regularidade positiva na equipe e tem 36 anos. Acaba se desgastando muito. A gente gostaria de recuperar ele mais. Mas como ele tem sido jogador importante temos usado ele bastante. Isso é normal neste tipo de competição, com oscilação da equipe e individualmente. Os adversários fazem estudo e acabam neutralizando principais peças.

O treinador também ressaltou que a questão física pode ter pesado contra o Rubro-Negro, que não conseguiu criar volume ofensivo suficiente para reagir na partida.

– Não é um privilégio só do Vitória. Todas as equipes passam por isso. Das equipes no bloco de cima, a maioria sofreu. A Série B é difícil. Tivemos uma série de viagens desgastantes. Não é desculpa, mas acaba comprometendo. É aproveitar esse período que vamos ter agora. A parte física caímos um pouco. É aproveitar bem, assim como os 30 dias antes da competição.

Agora, Condé vai ter mais tempo para preparar o Vitória para o próximo compromisso. O Rubro-Negro só joga no dia 25 deste mês, um domingo, quando enfrenta o Guarani, no Brinco de Ouro, às 18h (horário de Brasília). Camutanga terá que cumprir suspensão.

– Em relação ao próximo jogo, vamos ter 15 dias de trabalho, preparação. Temos outros atletas em condição de substituir o Camutanga. A saída de Zeca foi opção tática, levamos Wellington Nem para lá. O Railan tem ultrapassagem maior que o Zeca.

Confira outros trechos da entrevista

O que fazer contra rivais fechados
– O Criciúma, quando fez o gol, baixou as linhas no segundo tempo. Eles estavam jogando com três volantes. A ideia era amplitude de jogo com Railan e Nem na direita; Osvaldo e Marcelo no lado esquerdo. Agora a gente tem que aproveitar esse período. É treinamento. O desgaste da competição acaba fazendo com que alguns jogadores não estejam no melhor dia. Então, a derrota hoje não foi por um motivo apenas.

Pretende manter essa forma de jogar mais vezes?
– O Giovanni [Augusto] é um meia criativo, porém está sem ritmo. É aproveitar esses dias para dar ritmo para o Giovanni. É resgatar o Zé Hugo que não vem fazendo boas partidas, mas tem potencial. É um desenho que a gente pode trabalhar em várias partidas.

Não conseguiu ler o jogo?
– Ele mudou as peças, mas a plataforma de jogo do Criciúma foi a mesma. Ele manteve três volantes, com Ítalo vindo mais para dentro. Passamos para os jogadores para subirem os blocos. Sabíamos que eles têm jogo de aproximação forte. A gente sabia que seria jogo difícil, com equipe mesmo mudando as peças com trabalho consistente.

Busca reforços para a ponta?
– Em relação a contratação, a gente está discutindo com a direção. Tem que ser estratégico nesse momento, não trazer por trazer, é dar qualidade para a equipe. A diretoria está atenta. É discutido internamente, até para tomar a melhor decisão possível.

Arbitragem
– A arbitragem brasileira precisa buscar padronização. O árbitro deixou o jogo correr. Mas aí você também pega árbitro que pica o jogo inteiro. A principal reclamação para mim é o tempo de acréscimo. No segundo tempo foram seis minutos. A gente espera que tenha padronização.

Três zagueiros contra o Guarani?
– Vamos definir a estratégia. A estratégia dos três zagueiros foi específica para Avaí e Tombense. Vamos definir a estratégia para o jogo contra o Guarani.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2023/06/11/conde-lamenta-inicio-ruim-do-vitoria-em-reves-para-o-criciuma-fizemos-1o-tempo-muito-abaixo.ghtml


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Geninho vê jogo equilibrado, mas admite que Vitória caiu de produção: "Jogou bem abaixo"

Geninho equilibrado admite Vitória

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Melhores momentos de Criciúma 1×1 Vitória pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B

O Vitória não jogou bem, mas arrancou um empate importante contra o Criciúma, na noite desta terça-feira, pela 29ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O Rubro-Negro sofreu com a bola aérea do Tigre e saiu atrás no placar no primeiro tempo. Na etapa final, contou com cobrança de falta certeira de Felipe Gedoz para balançar as redes e empatar a partida [confira acima os melhores momentos da partida].

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Com o resultado, o Vitória somou 33 pontos e se manteve na 15ª posição, sem risco de entrar na zona de rebaixamento nesta rodada da Série B. Em entrevista coletiva após a partida, Geninho acredita que o time fez um jogo equilibrado.

– Acho que foi um jogo equilibrado. No final do segundo tempo, nos últimos 15, 20 minutos, o Criciúma teve um volume maior de jogo, encurralou praticamente o time do Vitória. Claro que jogando mais em cima de bola aérea, sem nenhuma organização para que penetrasse. Mas jogando muito numa bola aérea, que é uma jogada muito forte do Criciúma, e isso nos trouxe problemas. Tivemos algumas jogadas saindo no contra-ataque, no espaço que o Criciúma dava. Mas acho que a pressão maior, no final do jogo, nos últimos 15 minutos, foi maior do Criciúma – disse Geninho.

+ Atuações: contra o Criciúma, Vitória tem Caicedo apagado, mas Martín e Carleto em alta

Depois de um primeiro tempo ruim, o técnico Geninho fez duas mudanças no intervalo. Tirou Jordy Caicedo e Lucas Cândido para as entradas de Anselmo Ramon e Romisson. Na etapa final, ele ainda trocou Felipe Garcia por Eron.

– Deu resultado, porque eu acabei fazendo o gol. Mesmo de bola parada, eu acabei fazendo o gol. Acho que o time melhorou um pouco no seu encaixe. Uma delas foi por ordem médica, o Lucas acabou saindo sentindo a coxa. O Romisson entrou bem, equilibrou o meio, manteve equilíbrio no meio. Achei que o Jordy estava muito parado, não estava fazendo aquilo que ele sabe fazer, que é usar a velocidade pelos lados. Entrei com Anselmo para que ele retivesse um pouco mais a bola, jogasse um pouco mais. Acho que entrou bem no jogo, melhorou o time. O Eron entrou bem melhor que o Felipe, que produziu pouco. Acho que hoje, se for analisar, fizemos um jogo bem abaixo dos dois últimos que tínhamos feito. Vários jogadores… Você começa a jogar terça e sexta, terça e sexta, tem uma hora que o jogador cai um pouco de produção. Isso aconteceu exatamente aqui. Um gramado pesado, contra uma equipe experiente. Na minha opinião, uma boa equipe. O Criciúma tem jogadores de alta qualidade, que, se você der espaço, jogam. Começaram a trabalhar a bola, rodar a bola, e nós tivemos dificuldade.

"Mudei aquilo que poderia mudar. Talvez, se eu tivesse mais duas substituições, poderia ter feito até mais duas. Porque acho que nosso time jogou bem abaixo do que poderia jogar", avalia o técnico rubro-negro.

O técnico do Vitória também comentou um lance polêmico no segundo tempo. Aos 23 minutos, Anselmo Ramon caiu na área pedindo pênalti, mas o árbitro mandou seguir. O comentarista de arbitragem Paulo Cesar Oliveira acredita que a decisão do árbitro foi acertada. No final da partida, o Criciúma teve um gol mal anulado, também segundo Paulo Cesar.

+ Criciúma 1 x 1 Vitória: assista aos gols e melhores momentos da partida

– Eu tive a impressão de que poderia ser pênalti. Vendo a imagem depois, eu tive certeza. Porque é nítido que, quando o Anselmo vira, o jogador puxa ele. É só ver a imagem da televisão, vocês têm essa imagem, vocês vão ver amanhã. Na hora, é aquela reclamação normal, da impressão, porque não tinha por que o Anselmo cair. Ele dominou a bola e virou de frente para o goleiro. Não tinha que ter caído. Só caiu porque foi puxado. Na hora, é aquela reclamação normal. Agora, depois… Hoje você termina o jogo e tem todos os lances. Eu tive a certeza de que foi pênalti. Mas faz parte. Você tem que conviver com isso.

A equipe rubro-negra volta a campo na próxima sexta-feira, quando enfrenta o Londrina, no Barradão, às 21h30 (horário de Brasília).

Criciúma x Vitória ficaram no empate em 1 a 1 — Foto: LUCAS COLOMBO/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO

Confira outros trechos da entrevista coletiva do técnico Geninho:

Jogadas pelo lado esquerdo
– Não é pelo fato do Mangabeira, mas é que eu tenho ali o meu jogador mais agressivo, que é o Wesley, o que mais tem o um contra um, a minha maior velocidade. Então é uma tendência muito grande de que a gente jogue muito por ali. Isso é uma característica da própria equipe, de jogar às vezes mais pelo lado esquerdo do que pelo lado direito.

Sequência de jogos
– Claro que você sente que é o máximo, mas eu não posso reclamar. Tivemos dois jogos dificílimos. Jogar em Cuiabá e jogar em Criciúma é muito difícil. Então de seis [pontos], você leva quatro… Eu falei para os meninos: “Se a gente mantiver essa performance, a gente atinge o objetivo”. Se, de cada seis pontos, eu ganhar quatro, tranquilamente eu chego no objetivo que eu quero. Agora temos outro jogo de seis pontos na sexta-feira, contra o Londrina, outra parada, mas melhor, porque é em casa. Se conseguirmos essa vitória, a gente começa a respirar um pouquinho.

Contas para livrar time do rebaixamento
– Acho que dá, porque temos nove jogos. São 27 pontos. Tenho hoje 33 pontos. Se a cada dois jogos, eu fizer quatro pontos, daqui a pouco chego lá. Preciso aí de mais 12. Se eu fizer, fica bom. Mas sei que é difícil. Não é fácil fazer quatro pontos a cada seis disputados. Porque, quando o campeonato vira…. Já no segundo turno ele fica mais difícil do que no primeiro. Quando ele chega faltando dez rodadas, aí todo mundo entra… Quem está para cair entra na zoa de desespero, quem está brigando lá em cima vem com tudo, o campeonato fica difícil. Não tem mais jogo fácil. Mesmo porque, neste ano, a Série B mostrou uma característica um pouco diferente dos outros anos. Ela está muito embolada. É diferença de um ponto… Você ganha um jogo, de repente, ou dois. Nós tivemos alguns exemplos, como o Guarani. Vinha lá no fundo, ganhou cinco jogos, daqui a pouco estava brigando em cima. O América-MG chegou a ser lanterna e está brigando nos quatro. As coisas ficam difíceis. Qualquer equipe que você joga ou está correndo o risco de cair ou brigando para subir. Não tem mais jogo fácil. Você tem que procura somar. Jogo em casa, nem sempre você vai ganhar. Então você se obriga a ir buscar ponto fora para compensar aquele que você perde em casa. Acredito que, nesta performance de somar quatro pontos a cada seis disputados, provavelmente… A gente está conversando na faixa de 45 pontos. Não estou falando mais que isso. Acho que 45, para quem tem, como nós, 33, acho que chega.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/geninho-ve-jogo-equilibrado-mas-admite-que-vitoria-caiu-de-producao-jogou-bem-abaixo.ghtml


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