Situação de Andrigo e João Gabriel, mudanças no Vitória e novo capitão: a coletiva de Tencati

Situação Andrigo João Gabriel

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

Treinador lamentou constantes mudanças desde que assumiu o Vitória — Foto: João Salvador

O momento do Vitória tem sido de constantes mudanças. Com a saída de Victor Ramos do clube, o sistema defensivo da equipe passará por mudanças na partida contra o São Bento, marcado para este sábado, pela quarta rodada da Série B. Hoje, estão disponíveis para atuação os zagueiros Dedé, Everton Sena, Ramon e Bruno Bispo.

Em entrevista na Toca do Leão, na manhã desta sexta-feira, o técnico Cláudio Tencati abordou as alterações táticas que estão por vir no seu time principal. Para a próxima partida, o comandante revelou que Ramon poderá voltar a equipe; seu último jogo foi contra o Fluminense de Feira, há dois meses, pelo Campeonato Baiano. Outra opção é Dedé, recém contratado.

– O sistema defensivo deve passar por alteração. O Vitória é uma equipe em formação. Não tem como não ter as mudanças. Sou um treinador que não gosto de rotatividade, mas em alguns setores não tem como não mudar em função do momento e da necessidade de melhorar o momento da equipe. Houve rendimento melhor desse ou daquele jogador… Quando cheguei aqui, Nickson estava encostado. É outro problema que enfrento. Estou recuperando os jogadores do Vitória. Estamos em um processo de reestruturação que envolve isso. Nickson é um caso. Cheguei aqui com ele com problema de peso, mal fisicamente. Ramon pode ter que ir a campo. Tem ele e Dedé. E o torcedor tem que apoiar esses jogadores. Ou é Dedé, ou é Ramon. Torcedor tem que comprar a ideia – explicou.

Outro setor que passará por mudanças é o gol. Após afastamento do goleiro Caíque, por causa de falha contra o Guarani, Tencati se vê obrigado a aplicar alterações. Para tanto, o treinador conta apenas com Ronaldo e Lucas, que foi recém integrado da base. A primeira opção é conhecida da torcida e já atuou 12 vezes em 2019. Já o garoto da base poderá ser a novidade para o sábado.

Cláudio Tencati lamentou o problema no gol do Vitória, que é recorrente desde o ano passado, quando o clube utilizou cinco goleiros: Fernando Miguel, Ronaldo, Elias, Caíque e João Gabriel. Agora, mais uma transição.

– Vitória vem passando isso desde o ano passado [troca de goleiros]. Muitas oscilações em relação à posição de goleiro. Não há como negar que a gente tinha colocado uma possível contratação de goleiro. Não adianta trazer para ser mais um. Caíque e um ótimo goleiro, mas sofre a pressão de ser da casa, de ter cometido algumas falhas. Um peso emocional para ele, um peso geral na equipe. Não tinha como nós sustentarmos. A gente optou por mudar. Qual jogar é que vocês vão ver provavelmente amanhã no jogo. Tanto o Lucas quanto o Ronaldo estão preparados. São dois bons goleiros. Lucas, que ninguém viu ainda, é um excelente goleiro.

E as mudanças não param por aí. Andrigo não foi relacionado para a partida diante da equipe paulista e, segundo o Tencati, a decisão foi tomada por questões emocionais do atleta; por ora, a melhor opção é preservar. Assim, Nickson assume a titularidade.

– Motivo que além disso a gente sempre entende que o atleta tem um desgaste emocional, por conta de tudo. Jogador passa por essas questões. Existe o fator desgastante do dia a dia. A gente preservou. Precisava aprimorar algumas coisas que achamos que tem que aprimorar. Aí o cara se pergunta porque não largou ele por outro titular. Não tínhamos opção. Ruy está machucado, Nickson a gente fez todo um processo para ele chegar no ideal. Ele é meia-atacante, joga como meia no corredor lateral e no central. A melhor opção de meia no corredor central era Andrigo. Então por que Andrigo ficou fora? Com opções de jogadores que chegaram, a gente preferiu tirar Andrigo, recuperá-lo emocionalmente, o lado físico e técnico. E retornamos em um segundo momento – acrescentou.

Situação similar à de João Gabriel, que chegou a ser relacionado na estreia do Brasileiro, mas ficou fora do grupo na sequência.

– Ele faz parte do elenco. Como Caíque, teve um afastamento inicial. Mas isso não significa que seja permanente, não sei. O futuro…Tudo não nos pertence. Eu falo a vocês que tive experiência em situação de goleiros que a gente, em primeiro momento, é colocado de lado, o jogador de linha. Daqui a pouco esse jogador, em um momento importante da competição, retorna e pode ser o cara, o jogador mais importante nosso. Não podemos dizer nada de descarte, de jogar ninguém na lata do lixo. Enquanto ele faz parte do elenco, a gente tem que trabalhar para isso. Quando eu cheguei aqui, apostei nele. A gente percebeu que em função da lesão que ele teve lá atrás no joelho, que afastou ele por quarenta dias, estava ainda atrapalhando ele. Então, tecnicamente ele diminuiu o rendimento, com dificuldade em algumas coisas, e foi aprimorado isso. Agora ele está trabalhando natural. Quanto vai durar isso…Daqui a pouco ele pode voltar ou não só o tempo e ele no dia a dia do trabalho.

As alterações na equipe, por tanto, farão do Vitória um time “repaginado” contra o São Bento. A partida deste sábado está marcada para as 16h30 (horário local), no Barradão.

Confira outras declarações de Tencati

Capitão
– A gente já sabe que temos duas pessoas que respondem muito bem. Uma que trabalhou comigo, que é o Everton Sena Já tem experiência na competição, é responsável, comprometido, tem o respeito do grupo no vestiário. E tenho confiança nele, trabalhei com ele no Londrina. Outra opção é neto Baiano. Vai começar o jogo, até por tudo que tem se esforçado, tem lutado, tem dado seu melhor. Fez o gol. Tem Anselmo Ramon que está à disposição. Bela opção na função. Vai iniciar posteriormente. Então, outro jogador com experiência que pode contribuir demais com isso. Aliás, tenho que ressaltar. A participação de Neto Baiano no vestiário é fundamental, inclusive para dar moral para os meninos.

Treino pela manhã
– Experiência nova, não tinha vivido isso ainda. A gente sempre trabalhou com sessões as vezes de manhã, mas iniciando 9h, 9h30. Aqui, o horário foi diferente: 7h30 se apresenta todo mundo, 8h café da manhã. Em seguida, treinamento. Faz todo um protocolo de chegada, passa pela fisiologia, fisioterapia, vê se está tudo bem. Pontos positivos e muito positivos: a gente diminui risco de lesão, o jogador está mais trabalho; ele é obrigado a ter uma noite de sono melhor. Se ele invade a noite de sono… Às vezes, o jogador é um pouco noturno, gosta de dormir mais tarde, seja assistindo um filme, comendo uma pipoca, que engorda, não é? O refrigerante… Ou aquele que gosta de dar uma “pernadinha” também. Então, se ele começa a fazer isso, ele chega no outro dia aqui e não rendo, e o risco de lesão é iminente. Então, esse é o jogador que a gente vai descartar. Não vai estar no processo de trabalho. A gente percebeu que houve uma melhora. A disposição da equipe em campo é excepcional. É um time mais leve, mais rápido, mais intenso. Ele melhorou a concentração. Houve uma melhora. Para mim, não é novidade. A gente encerra pela manhã, e a comissão permanece à tarde para fazer ajustes. Para mim, tem sido uma experiência ótima. Nos outros clubes que vou trabalhar, vou levar essas ideias.

Flávio Tanajura
– [Importância] muito, muito grande. Toda semana a gente separa uma sessão de treino para que se trabalhem fundamentos defensivos com laterais, volantes, zagueiros, que é importantíssimo. Fundamentos ofensivos, com meias, atacantes, trocas laterais para melhorar a hora de cruzamento, saber fechar a linha de cruzamento, a hora de sair para compactar. Ele foi zagueiro, tem experiência e está alinhado aos meus treinamentos. Como o Aléssio, que é o meu auxiliar direto e foi atacante de beirada. Ele também tem essa sensibilidade com os jogadores de frente. E eu fico como suporte ajudando em ambos os aspectos, mas no aspecto geral. A gente cria essas alternativas toda semana para melhorar. Defesa tem que ser mais sólida, sofrer menos gols. Temos que ser mais consistentes, não deixar de atacar, mas se defender bem. Acho que isso é a comissão técnica. Treinador não trabalha sozinho mais.

Goleiro
– Muda que justamente os encaixes. A sintonia com relação… o goleiro participa coletivamente da equipe em momentos importantes, de organização da bola parada e escanteio, falta lateral e frontal. Tem uma organização dele individual para o lado coletivo. Quem fecha aqui, quem fecha ali. Tem todo um processo. A gente tem um protocolo. Não trabalhamos apenas um jogador. Trabalhamos todos. Então, os goleiros têm rotatividade no time titular nos treinos. A gente roda a cada dois dias. Lucas, Ronaldo e João Gabriel revezaram com Caíque. Tinha esse revezamento com goleiro titular para justamente isso. Acontece uma tempestade, um machuca, o outro está fora, tem mudança, tem um jogador que não está totalmente despreparado para o momento. Mas goleiro tem o momento que é dele. Chute fora da área é dele. Bola diagonal é dele. Claros que tem orientação, tirar a defesa de trás, empurrar o time. Mas é só jogando. Treina, treina, mas se não jogar não aprimora. Estou seguro. A gente já vinha fazendo isso. Se não fizéssemos, não ia dizer, mas estaria preocupado. Mas não estou preocupado. Fazemos isso nos treinamentos.

*Estagiário sob supervisão de Raphael Carneiro

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/situacao-de-andrigo-e-joao-gabriel-mudancas-no-vitoria-e-novo-capitao-a-coletiva-de-tencati.ghtml


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