Segue o BAba | Léo Condé conta bastidores do título e futuro no Vitória

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"Passa um filme na minha carreira. É o maior título da minha carreira, principalmente por ser um clube que persegue esse título há anos e merece muito", disse o treinador.

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Léo Condé conduziu uma equipe que dominou a competição do início ao fim e só ficou fora do G-4 em duas rodadas. No papo, o treinador elencou os seus jogos marcantes e pontuou a força do elenco, que soube lidar com momentos de dificuldade, principalmente pelos desfalques.

– A gente teve muitos jogos especiais. O primeiro jogo com a Ponte Preta porque estávamos vindo de várias eliminações, Ponte tinha sido campeã do Paulista A2. Pensei na recepção do torcedor para o grupo. Foi surpreendente porque a gente se sentiu abraçado. E aí vencemos bem na estreia. E foi criando sinergia. O outro jogo contra o Sport, no Recife. A gente precisava de vitória expressiva, a Ilha lotada, com o Sport vindo de boas campanhas. Fizemos jogo com muita propriedade, passou confiança para todos de que estávamos fortes para brigar pelo acesso.

– Lucas Arcanjo fez competição fantástica, a dupla de zaga deu muito certo. O Osvaldo, que toda experiência. O Zeca também, campeão Olímpico. Entre tantos hoje. É difícil elencar. Aconteceram situações de lesão. O Rodrigo Andrade lesionou, o Giovanni Augusto, sempre muito vibrante passando energia. De repente, vocês de fora estão com foco nos que estão jogando mas outros atletas nos bastidores também tiveram importância – completa o técnico.

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Mas, até a conquista pelo Vitória, Léo Condé teve que passar por momentos turbulentos. A chegada do treinador ao clube, em fevereiro deste ano, aconteceu em momento delicado da equipe. O próprio Condé teve um início de passagem ruim, com eliminações precoces em todas as competições que disputou.

– Os profissionais que iniciaram o ano, o [João] Burse, o Edgar Montemor, ex-diretor de futebol]… Infelizmente, no futebol brasileiro, quando resultados não vêm acaba direcionando para alguns. Mas eles foram importantes. O Vitória passava por momento complicado, cinco anos de bastante dificuldade. E fazer montagem de equipe para Série B teria que remodelar muito. Quando muda muito, é difícil encaixe acontecer de imediato. Depois cheguei, praticamente só jogando e viajando. E acabaram acontecendo as situações desagradáveis das eliminações. Única coisa boa foi ter 30, 40 dias de preparação. Passou por mais um momento de contratação. Todos indignados pelo início do ano, treinando com máximo de seriedade.

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Léo Condé ainda falou sobre o futuro no Vitória. O presidente Fábio Mota já garantiu a permanência do treinador em entrevista ao Segue o BABa, mas Condé afirma que ainda não houve conversa oficial sobre o assunto.

– A gente nem chegou a conversar a respeito de renovação, algumas conversas informações. A diretoria trabalha com continuidade de atleta, reformulação, contratação, o que é normal. Comigo não chegamos a conversar de forma oficial, até porque estávamos focados nessa reta final. O treinador, o desejo sempre é fazer trabalho a médio e longo prazo, clube com história do Vitória. É interesse do Léo sim. No momento oportunidade vamos conversar.

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