Satisfeito com volta ao Barradão, Geninho destaca importância do estádio na luta contra o Z-4

Satisfeito volta Barradão Geninho

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

Geninho em treino do Vitória — Foto: Divulgação/E.C. Vitória

Foram três partidas na Arena Fonte Nova: contra Guarani, Atlético-GO e Sport. E foi o suficiente para que o Vitória decidisse voltar a mandar seus jogos no Barradão. Nesta terça-feira, a equipe recebe o Oeste, às 20h30 (de Brasília), pela 27ª rodada da Série B. E o técnico Geninho acredita que é justamente o Barradão que pode fazer toda a diferença.

Com 26 pontos, o Vitória é o 18º colocado da tabela. Os sonhados 45 pontos estão distantes, mas a busca pela saída da zona de rebaixamento pode se tornar mais fácil a partir de agora, já que o time voltará para casa. É o que defende o treinador rubro-negro.

"Bom voltar ao Barradão. Acho que o Barradão é o verdadeiro estádio do Vitória. É aqui que praticamente nasceu, conseguiu grandes feitos", disse o treinador.

– Claro que temos uma arena maravilhosa, é maravilhoso jogar na arena, mas acho que aqui é nossa casa, onde treinamos, onde temos o nosso dia a dia. Até os jogadores se sentem melhor aqui. Espero que a volta ao Barradão nos traga de volta os bons resultados. É um jogo importantíssimo. Estamos partindo para uma fase de definição. É importante que não desgarre dos adversários, porque fica difícil conseguir a recuperação. Temos um jogo difícil, é difícil jogar contra o Oeste, porque é um adversário que às vezes faz uma marcação alta; quando perde a bola, volta todo mundo; joga no erro do adversário. Temos que tomar cuidado para, quando sair jogando, sair protegido e não ser pego num contra-ataque ou num espaço que você deixa. É um jogo complicado, mas nós temos que fazer a vitória. Não temos outro pensamento a não ser uma vitória amanhã – completou, em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira.

Geninho destacou que o campeonato se torna mais difícil em sua reta final e, apesar de exaltar o Barradão, conquistar apenas pontos em casa não será suficiente. O treinador lembra que será necessário pontuar também longe de Salvador.

– Aqui é a casa do Vitória. Temos que atingir 44, 45 pontos, número mágico. Pela performance da Série B, apesar de o Vitória vir fazendo… Não é 100% dos jogos em casa. Temos que tentar fazer nossas vitórias, se possível, fazer os 100%, mas temos que estar preparados para buscar pontos fora, porque vai acontecer o tropeço, então tem que ganhar fora, para atingir a pontuação que estamos buscando. O campeonato, quando vai chegando no fim, é um campeonato complicado, todo mundo joga amarrado, pelo resultado, por um ponto. E você precisando de três pontos e ele precisando de um, fica complicado jogar contra ele. Ele não te dá espaço. Muito pior, ele fica esperando você errar para jogar no teu erro. Mas acredito que a gente possa atingir, sim. Voltar para o Barradão, na minha opinião, é muito bom – disse.

Com o estádio como ponto positivo, o Vitória vai ter que driblar outras dificuldades. No total, quatro jogadores desfalcam a equipe nesta terça. Baraka e Ruy estão lesionados; Anselmo Ramon e Capa vão cumprir suspensão. Por outro lado, o meia Felipe Gedoz, que havia sido poupado no treino do último domingo, participou normalmente das atividades desta tarde.

Questionado sobre os desfalques, Geninho procurou ver o copo meio cheio. Ele afirmou que a ideia é valorizar aqueles que vão entrar em campo, em vez de lamentar pelas ausências.

– Eu procuro nunca chorar a perda do jogador. Procuro valorizar quem eu vou utilizar. É uma coisa natural de acontecer. Eu nunca gosto de lesão, porque é uma coisa ruim, prejudica o profissional. Às vezes, por um longo tempo, como é o caso do Ruy, que vai ficar praticamente 30 dias fora, uma lesão grave num treinamento. Então você lamenta. Mas cartões, às vezes uma pequena lesão… Nessa reta final… Nós estamos entrando praticamente no último terço do campeonato. Falta um mês e 20 dias para que a gente termine o campeonato. É uma coisa que você vai ter que saber conviver com ela. Então você tem que preparar o grupo todo. É uma coisa que a gente tem trabalhado muito com esse grupo. Tem que haver uma motivação e uma mobilização total do grupo, porque, de repente, você vai utilizar um jogador que não estava sendo utilizado, porque vai haver necessidade. A gente torce para que ninguém mais se contunda, a gente torce para que o jogador consiga levar bem o número de cartões. Mas você tem quase certeza de que algumas dessas coisas vão acontecer. Claro que eu gostaria de ter o grupo inteiro. É muito melhor para mim. As opções, para mim, são muito melhores. Mas eu procuro não ficar reclamando do jogador que não vai jogar. Eu procuro dar muita moral e muita força para aquele que vai jogar o jogo – concluiu.

Confira outras declarações de Geninho

Treinos fechados
– Às vezes, alterno. Às vezes, dentro de uma necessidade. Fundamentalmente, pelo momento que nós estamos vivendo, para dar mais tranquilidade para o grupo trabalhar. Apenas isso. Não tem essa história de mistério. Não se faz nada diferente. Quando os treinos forem abertos, vocês [jornalistas] podem ter a certeza que o dia em que vocês não vierem, aquilo que vocês viram é o que vai ser feito. A única coisa que a gente preserva num treino fechado é a escalação do time. Dentro do que se faz hoje em termos de acompanhamento, todo mundo tem o seu analista, todo mundo tem a pessoa que faz o acompanhamento do adversário, quanto menos arma você passar para o adversário, melhor. Apenas isso. Fundamentalmente, para dar mais tranquilidade. Para que o jogador trabalhe com mais tranquilidade, para que eu possa fazer as cobranças de uma maneira mais aberta. Porque, um exemplo: vou fazer um coletivo, vou fazer uma correção em cima de alguma coisa que eu acho que não é certa. De repente, essa cobrança não pode ser uma cobrança muito educada. Às vezes, você tem que fazer uma cobrança um pouco mais dura. Se você faz isso num treino aberto, de repente, pode ser tomado como uma atitude inconveniente, pode ser analisado de uma maneira que não é a maneira real. Ficamos todos nós mais à vontade. Vamos nos conhecendo. Pura e simplesmente por isso. Para ter mais tranquilidade, liberdade, para fazer o treinamento. Não tem nada diferente disso.

Presença de Gedoz no treinamento
– Gedoz ficou ontem sem treinar só. Ele apareceu realmente com uma virose. Tem sido uma constante aqui. Toda hora aparece um. Hoje quem não treinou foi o Anselmo Ramon. Ainda bem que acabou tendo a virose num dia em que ele não poderia ser utilizado, porque ele está suspenso. Mas era um jogador que, provavelmente, ficaria fora do jogo. O Gedoz se recuperou muito rápido. A gente tem que parabenizar nosso departamento médico, que acabou colocando o jogador em condição. Nós estávamos trabalhando ali, ele e o Carleto, bola parada, que é uma arma muito boa que nós temos agora, com dois grandes batedores. Estávamos conversando ali em cima de algumas maneiras que podemos utilizar essa qualidade que eles têm.

Conversas para evitar derrotas e empates como aquele com o Sport
– A conversa, as reuniões, vídeos, são tão importantes quanto o treino, porque você tem que dar tranquilidade a esse grupo, eles têm que se sentir protegidos, amparado para fazer os jogos, para que as coisas ruins não voltem a acontecer. Tomamos aos 35 minutos. O time não vinha mal, tanto que o Wesley teve chance quando estava 2 a 0. Se o Wesley faz o gol, iria ficar… Porque você já tinha tomado o segundo, então… E tomamos o segundo de uma maneira muito boba, uma precipitação. Acho que, na hora, aquela coisa de “Eu tomei, vamos tentar virar”. Acho que você tem que ter tranquilidade. Você tomar um gol também aos 47 minutos, um gol de uma bola parada, onde você poderia ter neutralizado o lance, um lance onde a marcação poderia ter sido melhor encaixada. Tudo isso passa pelo estado emocional. Se você está tranquilo, as coisas acontecem de uma maneira mais natural. Então acho que é muito importante para nós, que comandamos, tentar passar tranquilidade a esse grupo. Tentar mostrar a esse grupo que ele tem qualidade, força suficiente para sair dessa situação se ele conseguir fazer o trabalho dele da maneira mais eficaz que ele pode. Se o cara tiver pressionado, se o cara entrar em campo achando que não pode errar o primeiro passe, achando que o mundo vai cair em cima dele, ele não vai conseguir produzir. Ele vai produzir, mas não da maneira ideal. É fundamental que o grupo sabe que ele tem 90 minutos para fazer um trabalho bom. Não se fala mais nem 90, né? Se fala em 100 hoje. Para que faça um trabalho tranquilo, para que, na próxima vez em que estiver na frente no resultado, não dê chance ao adversário para se recuperar. Nós estamos numa situação em que cada erro que a gente tem, tem um peso muito grande contra nós. Se possível, temos que tentar não errar. Não tem gordura. Estamos numa seca. Temos que ter tranquilidade. O trabalho, a gente tenta fazer do lado psicológico, dando tranquilidade a eles, é tão importante quanto os treinamentos de campo.

Apoio da torcida
– Tenho que elogiar a torcida. Vi uma torcida, claro que não em grande número, como eu acho que a torcida do Vitória pode estar presente. Mas o pessoal que esteve na Arena foi sensacional. Jogaram junto com o time o tempo todo. E como nós, saíram decepcionados pelo gol que nós tomamos. Eu espero realmente que a torcida do Vitória venha, jogue junto com o time. Um time que está abalado, está pressionado, é que nem uma criança que precisa de carinho. Precisa de amparo. Isso, é claro, vem da torcida. Essa é a hora que aquele torcedor que gosta do time tem de vir pegar o time no colo. Muito fácil você torcer para time que está ganhando, que está na frente, que está disputando título. É difícil você pedir isso ao torcedor, porque ele, como todos nós, está muito magoado, muito sentido, na situação em que o Vitória se encontra. Mas é nessa hora que o Vitória precisa do torcedor, que joga junto, que empurra o time, que levanta o jogador que não está bem no jogo, e deixa a crítica para depois. Quando terminar e o resultado não foi o que ele queria, o torcedor tem todo direito de se manifestar. Ele só perde o direito quando parte para agressão. Quando parte para crítica, ele tem todo o direito. Se ele viu uma coisa que não gostou em campo, ele tem todo direito de vaiar, de cobrar. Esse direito fica maior, quando ele, durante o jogo, tentou ajudar, porque ele fez a parte dele. Se, de repente, fazendo a parte dele, ele não foi correspondido, o seu direito à crítica fica muito maior e muito mais justificado. Espero que a torcida do Vitória venha, jogue junto com a gente e acredite que a gente pode. Estamos trabalhando para que isso aconteça. Todo mundo tem que acreditar. Se você fizer uma corrente positiva, ajuda. Você trazer fluido positivo para dentro de um estádio, no momento em que o time precisa de apoio, é muito positivo. E a torcida pode fazer isso. Quero enaltecer a torcida do Vitória pelo comportamento no último jogo. Ela jogou junto, fez a parte dela.

Silêncio dos jogadores do Vitória com a imprensa
– Vou ser sincero. É uma falha minha, porque, na última entrevista, eu disse que eu ia tentar tirar mais pé dessa situação para ver o porquê. Dentro daquele redemoinho, vou confessar que ainda não conversei com nenhum jogador sobre isso. Então qualquer coisa que eu falar aqui para você, eu vou estar sendo leviano. Não sei por quê. Se eu puder intervir para que essa situação se modifique, vou fazer. Não fico em cima do muro. Se nós pudermos ter um bom relacionamento com a imprensa, é melhor, ganha todo mundo. Mas preciso saber por que aconteceu. Jogador é muito solidário. De repente, um problema com um afeta o grupo todo. Não sei se foi isso que aconteceu. Estou só citando um exemplo. Foi até um erro meu. Peço desculpa, porque gosto de cumprir o que falo, e eu disse que ia tomar pé. Me coloquei à disposição de vocês, não fujo nunca. Uma convivência mais tranquila é melhor. Acho que vocês querem a mesma coisa que nós. Não tem nenhum membro da crônica que goste do rebaixamento, porque vai respingar. É patrocínio menor, status menor. Não serve para a cidade, não serve para ninguém, para o clube. O relacionamento bom é muito bom. Se todo mundo ajudar, é melhor. Prometo que, na próxima vez que eu sentar aqui, vou ter uma explicação melhor.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/satisfeito-com-volta-ao-barradao-geninho-destaca-importancia-do-estadio-na-luta-contra-o-z-4.ghtml


Satisfeito volta Barradão Geninho


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