Preparador detalha trabalho para melhorar condição física no Vitória, alvo de críticas após eliminações

Preparador detalha trabalho melhorar

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Um dos desafios do Vitória durante o período de intertemporada até a Série B é aprimorar a preparação física dos atletas. Após as as eliminações nas três competições disputadas na temporada (Campeonato Baiano, Copa do Brasil e Copa do Nordeste), o Rubro-Negro diagnosticou que a equipe tem problemas em sustentar o rendimento ao longo de todo o jogo. Nesta terça-feira, o preparador físico Diego Kami Mura detalhou o trabalho.

1 de 1 Diego Kami Mura em entrevista coletiva — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória / Divulgação

Diego Kami Mura em entrevista coletiva — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória / Divulgação

Kami Mura avalia que o problema físico do Vitória se deu pela sequência de jogos no início da temporada e pouco tempo para treinos. Com a "folga" no calendário pelas eliminações, a ideia do clube é focar em trabalho de força e potência.

– A gente vinha de muitos jogos. Tanto que a gente fez de oito a nove jogos sem nenhuma semana aberta. A gente recuperou, preparou para o jogo, jogou; recuperou, preparou para o jogo, jogou. A gente não teve tempo de fazer nenhum processo de aquisição em relação a condicionamento físico.

"A partir da semana passada, que a gente teve a semana aberta, aí a gente procurou direcionar os trabalhos para trabalhos de força, de potência, para a gente começar bem essa Série B", completa.

O preparador físico do Vitória explica que o trabalho é dividido em três etapas e pensado em conjunto com o técnico Léo Condé.

– Nesse primeiro momento, a gente tem explorado o máximo de todas as valências físicas de todos os atletas. No segundo momento entra muito a característica de cada atleta. No terceiro momento entra a parte técnica/tática do Léo [Condé] de utilizar os atletas da melhor forma do que ele pensa no jogo.

Kami Mura também comentou a situação do meia Luan Silva, que não joga desde março de 2020 e se recupera da quarta cirurgia no joelho. Segundo ele, o jogador ainda não tem prazo para voltar aos gramados.

– Quando cheguei, [Luan] estava no departamento médico. Ele vem de uma cirurgia complexa e ainda não tem data prevista para volta aos gramados.

O Vitória tem novo compromisso nesta quarta-feira, em jogo contra o Campinense, pela Copa do Nordeste. Como já não tem chance de classificação na competição, o Rubro-Negro vai poupar a maior parte do elenco principal, que segue em preparação para a Segundona. A estreia vai ser contra a Ponte Preta, no dia 14 ou 15 de abril, no Barradão.

Veja outros trechos da entrevista coletiva

Trabalho físico e técnico
– No início da semana passada a gente priorizou os trabalhos físicos. Hoje não dá para dissociar o trabalho físico e técnico. Hoje é sistêmico, global. Foi muito bem elaborado com Léo para que mantivesse trabalho com bola, mas com caráter físico.

Desgaste físico
– A gente não costuma individualizar o atleta nesse tipo de questão. A gente procura equilibrar o elenco. Quem precisa trabalhar mais, a gente dá uma sobrecarga maior. A gente olha, claro que os trabalho são individualizados, mas a gente pensa na forma coletiva deles todos.

Como melhorar intensidade
– A avaliação que a gente fez quando chegou foi o que a gente faria para implementar nosso trabalho, nossa metodologia para que a gente tivesse o time da forma que o Léo gosta de trabalhar, da forma que eu gosto de trabalhar.

Individualização dos treinos
– Não tem como a gente olhar as características físicas de uma forma geral. Uma base que a gente faz é base para todo atleta de futebol, mas tem suas peculiaridades. Característica física, posição de jogo, o que um lateral precisa, o que um atacante precisa. Eles têm variáveis físicas. O atacante corre de uma forma, o zagueiro de outra, o volante de outra. A gente acaba individualizando os trabalhos.

Reincidência de lesões
– É uma questão multifatorial. Posso enumerar vários fatores e exemplos. Quando atleta vai pro departamento médico, faz todo o processo. A lesão já é multifatorial. A gente sabe que depende muito da necessidade e demanda. A gente está sempre correndo risco. Por mais que faça todas as avaliações, ele atinja todos os níveis e vai pro jogo, o jogo a gente não consegue representar no dia a dia. Isso não é um caso específico do Vitória.

Time cai de rendimento no segundo tempo
– Entram muitos fatores. É difícil até explicar. Sei que torcedor tem essa ânsia que o time toma gol no segundo tempo, toma gol no final, ficou até culturalmente marcado que se perde é porque não correu. Mas se analisar os dados, o time que perde geralmente é o time que mais correu. Muitas vezes a gente tem uma ilusão de ótica porque precisa olhar os dados de maneira mais fria.

Problemas que foram detectados
– Toda chegada no clube, a gente olha para frente. A partir do momento em que a gente chega, olhando para trás, a gente tem uma conduta ética. Tinha um outro profissional no cargo. A gente não costuma falar do que foi feito. A gente olha o que tem de ser feito. A gente pensou dessa forma, que é o que a gente faz em todo clube que a gente chega, que é uma coisa normal, essa troca de comando. No futebol brasileiro, ela existe; sempre acaba gerando algumas discussões, do que foi feito, do que não foi. A gente sempre parte do princípio de que a gente responde a partir do momento em que a gente chega. Dali para trás, a gente não responde.

Desgaste com sequência de jogos
– Era um momento difícil, muitos jogos. Na época em que a gente chegou, o clube era o que mais jogos tinha feito no país, entre pré-Copa do Nordeste. E a gente sabe que foram quase dois meses de jogos em cima de jogos. Tem um desgaste normal. É bom frisar, o atleta não é máquina. Ele tem dor, incômodo, pressão externa, fator mental, que é muito importante. A gente chegou num momento em que o stress mental estava tão maior que o físico, que acaba levando para o físico. “Se não vencer esse jogo, a gente começa a ter menos chance na competição”. Aí vai para outra competição. “Se não vencer esse jogo, a gente entra numa situação desfavorável na competição”. E isso vai gerando um desgaste, tanto emocional, mental, quanto físico. É normal. Pode pegar qualquer elenco do Brasil, colocar para jogar dois meses quarta e sábado, ninguém vai suportar. Isso é uma coisa muito simples. Se a gente olhar para o calendário brasileiro, quem tem grandes elencos consegue suportar, pelo rodízio. Mas quem precisa estar sempre vencendo, pontuando, acaba tendo dificuldade, o que é normal.

Trabalho de recuperação
– Isso entra muito na pergunta anterior. É muito variável, de acordo com a semana que a gente tem, dependendo do jogo que a gente tem. Se o jogo é daqui a três dias, se o jogo é daqui a uma semana… Aí a gente entra com estratégias de recovery; nem sempre é na sala de musculação, na piscina ou na crioterapia. Ele pode ser feito no campo também, como ativação com o treinador. Muitas vezes, até o regenerativo é feito com o Léo [Condé, técnico do Vitória], preparando já para o jogo que tem na sequência. Se a gente tem uma semana aberta, a gente pensa em outras estratégias. Se a gente tem a semana muito ajusta, aí a gente entra com outras estratégias. Manutenção de força, ativação no campo, regenerativo no campo… Ela varia de acordo com a semana que a gente vai ter.

Pensamento a longo prazo
– Todo mundo queria estar nas finais. A gente chegou no meio da competição, mas a gente visou as finais do Baiano, da Copa do Nordeste. Só que, infelizmente, futebol tem dessas situações. Sempre olhar para frente. A partir das eliminações, a gente passou a ter tempo para trabalhar, coisa que era escassa no Vitória nesse primeiro trimestre. Tudo que a gente tem feito agora, essa intertemporada, é pensando no longo da competição da Série B, que é um campeonato complicado na questão de logística. Não só o Vitória, mas todos os clubes sofrem com isso. É um campeonato em que, de repente, você joga na terça em Salvador e vai jogar no Sul na sexta, depois vai jogar aqui e só no próximo sábado. É um campeonato que tem suas peculiaridades.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2023/03/21/preparador-detalha-trabalho-para-melhorar-condicao-fisica-no-vitoria-alvo-de-criticas-apos-eliminacoes.ghtml


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