Para Capa, momento do Vitória reflete em rendimento individual: “A bola não queima no pé”

momento Vitória reflete rendimento

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Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

Capa comemora bom momento do Vitória — Foto: Maurícia da Matta / EC Vitória / Divulgação

Sem saber o que é ser derrotado há sete rodadas, o Vitória vive um raro momento de suspiro na Série B. O triunfo sobre o Vila Nova na última terça, fora de casa, por 2 a 0, deixou a equipe na 14ª posição na tabela, com 24 pontos, um pouco mais distante da zona do rebaixamento.

O bom momento da equipe coletivamente acaba influenciando no rendimento individual dos atletas. Essa é a opinião do lateral Capa, que concedeu entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, na Toca do Leão.

– Acho que a dedicação no treinamento… Todo jogador sabe o seu potencial, o que você pode doar ao time. Logicamente, o momento que a gente vinha passando… Vinha passando por muitas incertezas. A todo momento, uma reconstrução de grupo, tentando achar o elenco certo para estar jogando, a confiança não estava 100%. Quando o time vem tendo confiança, vem sabendo jogar, a bola não queima mais o pé… Acho que todo mundo pode dispor do seu melhor futebol. Consequentemente, vem saindo belas partidas. Não só minhas, mas de todos que estão jogando. Os que entram também vêm fazendo excelentes jogos – afirmou.

Nos últimos sete jogos, o Vitória venceu três vezes (Paraná, CRB e Vila Nova) e empatou outras quatro (América-MG, Operário, Coritiba e Botafogo-SP). Nesse período, a equipe marcou seis gols e sofreu apenas um.

Para Capa, o atual momento da equipe não causa surpresa, já que o Vitória já vinha fazendo bons jogos mesmo sob o comando do técnico Osmar Loss.

– Surpresa, não. A gente vinha numa situação incômoda, mas sabíamos que nosso grupo tinha bastante qualidade; que, no momento certo que encaixasse… A gente já vinha fazendo um bom trabalho para se encaixar com o professor Loss. O professor Amadeu só fez colocar a cereja no bolo. A gente sabia que, no momento em que encaixasse, a gente ia dar uma sequência boa. Graças a Deus, não todos os jogos com uma brilhante partida, mas o importante está vindo, os resultados. A gente está conseguindo pontuar e subir na tabela – disse.

Depois de enfrentar uma maratona de jogos, o Vitória ganha um respiro e só volta a campo no dia 14 de setembro, contra o Guarani, lanterna da Série B. Capa rechaça uma suposta facilidade pela posição do adversário na tabela e pede atenção do elenco.

– Creio que que esses jogos são os mais difíceis de se jogar. Pelo fato de ele estar em último na tabela, não quer dizer que eles são de menor expressão do que a gente no futebol. Pelo contrário, a mesma vontade que eles têm de sair de lá a gente tem de se distanciar. Então é um jogo em casa, complicado. A gente tem que ter muita cautela. Não podemos ser muito receosos de fazer o gol, porque eles têm um time de qualidade e já sofremos a consequência disso lá. Saímos ganhando, e eles conseguiram reverter o jogo. Então não é um time bobo. Temos que ter muita atenção. Tenho certeza de que essa semana que vai ter de trabalho, o Amadeu vai passar milimetricamente os pontos negativos deles, o que a gente pode neutralizar e onde podemos explorar para fazer uma boa partida – afirmou o lateral rubro-negro.

Confira outros trechos da coletiva de Capa.

Empate com o Coritiba
– Acho que, não só Amadeu botou a filosofia no nosso cotidiano, no dia a dia, de não ter medo de jogar, se arriscar… A gente está fazendo uma marcação alta, tanto fora de casa quanto em casa. Logicamente, quando a gente está com o resultado, é normal o time dar um passo atrás, se defender para poder contra-atacar. Mas a gente está fazendo um jogo, dentro de casa e fora, no mesmo aspecto físico e técnico, e na mentalidade correta. Infelizmente, alguns resultados em casa não foram os que nos agradaram. Mas fizemos, na minha concepção, grandes partidas. Faltou o detalhe final, que está acontecendo fora de casa, e a gente está sabendo lidar com a situação.

Pausa na maratona de jogos
– É importante ter essa distância entre jogos, porque dá tempo de o professor trabalhar, a gente botar uma pulguinha atrás da orelha dele, para quem joga, acho que está todo mundo num nível bem alto. E para os jogadores se recuperarem. A gente vem tendo muitos jogadores que não tinham tempo de treinar. Era jogo, chegava de viagem, concentração e a gente praticamente não pisava no campo, na real. E isso, chega no finalzinho do jogo, você sente, falta um pouco de perna, dá uma cãibra. Mas, graças a Deus, o trabalho que o professor Pity faz com a gente, acho que é louvável, que todos os jogadores estão tendo desempenho muito alto com essa sequência de jogos, e a gente está terminando os jogos inteiros ainda, com resultado positivo.

Pacto entre os jogadores
– A gente sabe o momento que o Vitória vem passando. Acho que, mais do que nunca, nós somos responsáveis por deixar ou tirar desse momento em que o Vitória não merece estar. Então, depois da preleção, todo mundo… A gente já vinha conversando entre a gente, eu, Anselmo, o Chiquinho, Baraka… Já vínhamos conversando e resolvemos, depois da palestra, conversar só os jogadores. E a gente traçar algumas metas do que a gente quer para o campeonato, para a carreira de cada um individualmente. Porque não é só o nome do Vitória que está em jogo. Está o nome de cada um que entra em campo, que dá a cara a tapa, que vai estar ali, querendo ou não, sendo criticado pela torcida, pela imprensa… Se perder, somos nós. Então a gente traçou para sair dessa zona desconfortável, lá de trás. Porque acho que, no meu ponto de vista, com 45, 46 pontos a gente não corre mais o risco de ter o descenso, e daí então buscar encostar na parte de cima da tabela para brigar por algo mais. A gente passou por experiências bem piores. Acho que eu, Gedoz, Felipe Garcia, em grupos de menos expressão tática e técnica, mas conseguimos nos sobressair e conseguir o acesso, numa posição bem mais difícil. Por que aqui no Vitória não? Por que não com esse elenco, que é maravilhoso, com jogadores de alto nível, jogadores rodados… Então cada um passou o que pensava, lavou aquela roupa suja, botou os pingos nos I’s. E se fechou para um correr pelo outro. Se tiver se peitar dentro de campo, a gente vai se peitar. Mas, no vestiário, que esteja se abraçando com o resultado positivo.

Recado para o torcedor
– Eu acho que, no momento de dificuldade, é quando a gente mais precisa da torcida. Sei também que, para torcedor vir lotar o estádio, tem que vir o respaldo dos jogadores. E, no meu ponto de vista, jogos em casa, independentemente dos resultados, está vindo o respaldo dos jogadores. Estamos fazendo grandes partidas. Simplesmente tem momentos em que o homem lá de cima não nos propõe a vitória. Que a torcida compareça ao estádio, venha ser o 12º jogador, venha aqui dar aquele ânimo a mais, porque tenho certeza que o momento ruim por que o Vitória vinha passando passou. Já não está mais instalado aqui. Virão coisas boas. Temos o segundo turno inteiro para a gente viver várias alegrias para, no fim de novembro, a gente comemorar o acesso.

Paulo Carneiro fala no vestiário?
– Ele é um grande gestor de trabalho no clube. Não tenho o que falar da pessoa dele profissionalmente, porque ele já vem há muito tempo aqui no futebol, fazendo um grande trabalho. Mas, ali no vestiário, a gente prega o momento do jogador, momento de o jogador deixar tudo dele ali, se abrir com os companheiros para dar o melhor dentro de campo. Ele fica ali dentro, mas só observa. Passa sua energia positiva, mas em pensamento, no posicionamento dele no vestiário. Mas acho que o vestiário é mais dos jogadores. A gente tem que comandar ali, dentro de campo. E eles estão nos bastidores, fazendo tudo para que a gente tenha um bom trabalho. Acho que ele aqui é só como presidente. É o chefe, o cargo maior, mas sempre foi um amigo de todos os jogadores aqui. Ele está sempre correndo junto com a gente.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/para-capa-momento-do-vitoria-reflete-em-rendimento-individual-a-bola-nao-queima-no-pe.ghtml


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