Mães de atletas entram como torcedoras e ‘conselheiras’ de jogadores do Bahia e Vitória

Mães atletas entram torcedoras

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

Aldia e Andréa | Fotos: Glauber Guerra/ Ulisses Gama/ Bahia Notícias

Como diz o ditado, não basta ser mãe, tem que participar. Neste especial de Dias das Mães, o Bahia Notícias apresenta as histórias de duas mulheres que fazem de tudo para ajudar seus filhos a alcançarem o sonho de infância de todo garoto: ser jogador de futebol. Aldia Almeida acompanha a trajetória do filho Alisson, atacante do time sub-17 do Vitória. Já Andréa Choucate, tem um pouco mais de experiência, pois é mãe do goleiro Jean, que começou no Bahia e atuamente joga pelo São Paulo, mas agora ela está na luta para ver João Victor, arqueiro do sub-20 do Tricolor, seguir os passos do irmão e se tornar profissional.

 

Aldia largou a vida em Portugal para voltar ao Brasil quando Alisson resolveu tentar se tornar um jogador de futebol. "Quando ele decidiu ser jogador, nós morávamos em Portugal. Disse a ele que eu não queria por conta da experiência que tive com o pai dele. Mas ele insistiu e eu cedi. Viemos embora para o Brasil e ele fez o teste do Vitória em dezembro de 2017, passou e em janeiro ele começou a fazer parte do time. E hoje está aí me enchendo de orgulho no Campeonato Brasileiro Sub-17", contou em entrevista ao Bahia Notícias. O pai do garoto é o ex-jogador Moisés. Ele era meio-campista e jogou no Bahia na década de 90. Além disso, atuou no Santos, Santa Cruz, Esperánce de Tunis (Tunísia), Al Ahly Tripoli (Líbia), TPS Turku, JJK, MyPa (Finlândia). E também fez três jogos pela seleção da Tunísia em 2002.

 

Apesar da posição ingrata dos filhos no futebol, Andréa se sente abençoada por ser mãe de goleiros. Além disso, o pai da dupla é o ex-goleiro Jean, que defendeu as cores tanto do Bahia, quanto do Vitória. "Sempre digo que sou uma mãe abençoada porque papai do céu achou pouco me dar um goleiro e me deu dois. Tenho três bençãos, mas os dois seguiram a carreira. É um dom deles. Nunca houve incentivo por causa do pai ter jogado. Veio deles mesmo. Meu orgulho e minha felicidade é a minha participação. Quando a gente morou em Campinas, participei da organização dos campeonatos para as crianças e eu terminava me infiltrando, porque meus filhos estavam ali. Pedi patrocínios para premiar os menos [goleiros] vazados, o artilheiro… Antônio Tillemont me ajudou com a premiação e consegui bolas, bicicletas…", falou à reportagem do Bahia Notícias.

Jean foi contratado pelo São Paulo no final de 2017 | Foto: Reprodução / Instagram

 

CONSELHO DE MÃE

Para se tornar jogador profissional de futebol não basta apenas ter habilidade. O garoto precisa ter cabeça, mas a pouca idade pode atrapalhar em alguns momentos. É justamente aí que um adulto precisa entrar em ação para dar conselhos e Aldia e Andréa não "se apagam em campo" nesse momento decisivo.

 

"Eu converso com meu filho todos os dias. Antes dos treinos e antes dele ir para a escola. E a noite fico conversando e tentando passar experiência de vida. Pois o pai dele [Messias] já foi jogador profissional e não se deu bem na vida por conta de farras. Hoje somos separados e dou sempre esse exemplo para ele não ser como o pai que teve oportunidade na vida e não deu valor", afirmou Aldia, que hoje mora em Vitória da Conquista, mas está sempre em contato com Alisson.

Alisson disputou três jogos do Brasileiro Sub-17 e marcou dois gols | Foto: Maurícia da Matta / Divulgação / EC Vitória

 

Andréa pegou um avião para São Paulo quando Jean se desentendeu com o coordenador técnico do Tricolor paulista, Vagner Mancini, no meio deste primeiro semestre. A mãe conseguiu acalmar os ânimos do filho e a crise foi contornada. O jovem goleiro foi reintegrado ao elenco principal do clube e segue lutando por mais chances entre os titulares.

 

"Eu acompanho muito. Estamos sempre conversando. Quando Jeanzinho teve esse problema, estive lá em São Paulo com ele. É dar apoio, estar presente e sempre conversando. São meninos jovens, impulsivos, um temperamento que rasga. Mas é da idade. A gente tem que estar sempre perto para orientar", disse. "Participo de tudo, estou sempre com eles. João andou se sentindo mal outro dia e eu disse: 'Olha, filho, você não vai treinar. Vamos fazer uns exames para ver o que está acontecendo'. Aí o médico do Bahia nos encaminhou. É uma preocupação que temos com eles porque o desgaste é grande. Tanto ele como Jeanzinho andam muito cansados. É um desgaste e uma cobrança grande", completou.

João Victor também participa de treinos no sub-23 do Bahia | Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

 

DISTÂNCIA
Apesar de estar sempre em contato com o filho, Aldia sente muita falta de Alisson por perto. No entanto, ela não deixar de torcer para que o filho consiga realizar seus desejos. "Ficar longe do filho é um sentimento que só uma mãe sabe. Dói demais todos os dias acordar e perceber que o seu filho está longe em todos os momentos, principalmente em datas comemorativas. Somos muito amigos um do outro, mas tudo pelo sonho de criança dele. Torço muito pelo meu filho e tento passar vibrações positivas", afirmou.

 

Enquanto Andréa, que mora junto, não perde uma partida de João Victor. Ela sofre nas arquibancadas e também se preocupa com as críticas pós-jogo. "Geralmente quando tem um jogo que ele vai, eu vou. Fico sempre na torcida, naquela agonia de ver o filho. Naquela posição que ele escolheu, que é a mais difícil. Eles são jovens, é uma cobrança grande e isso me deixa aflita. Me preocupo muito com isso", destacou.

 

"Espero que ele tenha a oportunidade que Jeanzinho teve e que as pessoas acreditem mais na base. Acho que falta um pouco de confiança nos meninos e eles merecem. Acompanhei muito e vejo a luta dos meninos. Muitos tem mães distantes. João deu sorte de que estou aqui apoiando. Eles estão em busca de um sonho e queria que o clube acreditasse mais nessa juventude. Espero que meu filho tenha essa oportunidade. Não é porque é meu filho, mas todos só tem elogios para ele. Espero que ele faça a sua estreia logo e eu esteja lá", falou Andréa.

 

A mãe de Jean ainda relatou a emoção de ver o filho chegar ao profissional. E não vê a hora da cena se repetir com João Victor. "É um orgulho imensurável. Não sei descrever esse sentimento. É uma alegria grande, é prazeroso ver o filho se realizando, falta pouco. Já treinando com os profissionais é um orgulho grande, ainda mais participando, sempre presente".

 

DUELO ENTRE IRMÃOS
Com Jean atuando pelo São Paulo e João Victor treinando duro para chegar ao time principal do Bahia, Andréa comentou que já pensa num possível duelo entre os dois num futuro não muito distante. "É uma coisa que sempre falo. Eu fico em pânico, penso nisso direto e eles me perturbam. É uma situação complicada! Mas vou estar torcendo para os dois, quero que saiam bem, independente de qual time ganhar. A cobrança do goleiro é falha. Não falhando, estou torcendo para os dois (risos)", finalizou.

João Victor (ao fundo) treinando com os profissionais | Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/vitoria/21036-maes-de-atletas-entram-como-torcedoras-e-conselheiras-de-jogadores-do-bahia-e-vitoria.html


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