Léo Condé lamenta eliminação precoce do Vitória no Baiano e pede foco na Copa do Brasil

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– Temos uma equipe que está muito desgastada pelo número de jogos elevado na temporada. Mas de qualquer forma temos que olhar para frente, buscar forças, porque quarta-feira temos outra grande decisão pela frente – completou.

A "outra grande decisão" citada pelo treinador é a partida contra o Nova Iguaçu, válida pela primeira fase da Copa do Brasil. As equipes medem forças na próxima quarta-feira, às 15h30 (de Brasília), no Estádio Laranjão.

O "olhar para frente" de Léo Condé também envolve contratações. Ainda sem vencer nos cinco jogos em que comandou a equipe, o treinador deixou claro que espera ter mais reforços à disposição para a disputa da Série B, principal competição no calendário rubro-negro em 2023.

– O clube está atento a isso. Mas precisamos valorizar quem está aqui dentro, os jogadores do clube. Naturalmente o treinador é consultado, só não posso ser precipitado nas minhas avaliações. Estamos conhecendo os jogadores agora, nos treinos, nos jogos – pontuou.

Um desses reforços deve ser o lateral Cristiano Silva, que pertence ao Fluminense e deve desembarcar na Toca do Leão com vínculo de empréstimo até o fim da temporada.

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Léo Condé também falou sobre o que ele achou da partida contra o Barcelona de Ilhéus. Na avaliação do treinador, o Vitória teve um bom volume de jogo, mas pecou nas finalizações. Ele usou como exemplo os gols perdidos por Diego Torres, e as bolas na trave que Tréllez acertou no segundo tempo.

– O mau início nos atrapalhou um pouco. Conseguimos ter volume, jogar no campo do adversário, e naturalmente ficamos expostos a contra-ataques, mas de modo geral tivemos controle do jogo. Foram duas bolas na trave, e outras duas chances com Diego Torres – avaliou.

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Eliminado na primeira fase do Campeonato Baiano pelo quinto ano consecutivo, o Vitória agora concentra as energias na Copa do Nordeste e na Copa do Brasil. O mata-mata nacional, por sinal, começa para o Rubro-Negro nesta quarta-feira. Os comandados de Léo Condé vão visitar o Nova Iguaçu para um confronto único eliminatório a partir das 15h30 (de Brasília).

Trocas contra o Barcelona
– A cada jogo vamos tentar fazer correções no que a gente pode melhorar. Tem muita coisa que a gente pode melhorar, tem margem para isso, o que não tem é tempo. Temos trabalhado muito as ultrapassagens pelo lado do campo, criamos situações de gols partindo desse tipo de lance, mas precisamos também criar mecanismos para criar por dentro, é algo que requer treinamento. Sei que temos que focar mais nisso. Em relação às mudanças, o Léo Gomes sentiu a panturrilha e pediu para sair. Entrou o Marco Antônio, que já fez a função em treinamentos. A outra foi o Rafinha pelo Thiago, porque a gente precisava de um jogador mais próximo do gol.

Protesto
– Nunca é bom para o time o protesto, mas foi pacífico. Temos que continuar trabalhando. Esses atletas que podem tirar o time dessa situação. Não tiro a razão do torcedor, ele vem, nos apoia e tem o direito de protestar.

Thiago Lopes
– Assim como a equipe, ele está oscilando. Nos primeiros jogos não foi tão bem, mas melhorou. Porém, no jogo de hoje, não foi bem. Precisei ter cuidado com ele para não se lesionar para o jogo desta quarta-feira.

Ba-Vi
– Mais que o clássico temos um jogo importante contra o Nova Iguaçu pela Copa do Brasil, temos que focar nessa partida e depois pensar no clássico. Já passei por outros clássicos, mas agora é focar no jogo contra o Nova Iguaçu.

Avaliação da equipe
– O que a gente procura é ter uma equipe que proponha o jogo, a gente trabalha em cima disso. Mas é o 16º jogo em menos de dois meses, a equipe está desgastada. No primeiro tempo achei a equipe com um pouco de morosidade, espaçada. Mas acho que ajustamos no segundo tempo, só que veio o cansaço e não conseguimos entregar o que queríamos.

Mudanças no futuro
– Muito precoce para a gente falar. Algumas mudanças a gente precisa de tempo para treinar. Queria ter o Lazaroni para trazer o Zeca para a direita, mas ele não teve condições físicas. Então são situações complicadas. Marco Antônio hoje teve essa primeira oportunidade e entrou bem. Mas não adianta querer inventar. Em relação aos cinco jogos, eu já passei por isso em outros momentos. Incomoda, mas é isso. No Sampaio mesmo eu fiquei oito jogos sem ganhar e fui questionado por não mudar a equipe. A gente manteve a convicção e deu a volta por cima.