Geninho lamenta despedida com derrota e explica o que falta para renovar com o Vitória

Geninho lamenta despedida derrota

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

Melhores momentos: Vitória 1 x 2 Coritiba pela 38ª rodada do Brasileirão Série B

O Vitória não teve a despedida que esperava diante do seu torcedor, na tarde deste sábado. Em uma temporada marcada por vexames e briga contra o rebaixamento, o Rubro-Negro tinha, no jogo desta tarde, contra o Coritiba, a oportunidade de deixar uma boa imagem. Contudo, a equipe rubro-negra perdeu de virada contra o Coritiba, no Barradão. Anselmo Ramon abriu o placar, mas Wanderley fez os dois gols do Coxa [confira acima os melhores momentos do jogo].

Para o jogo desta tarde, Geninho não pôde contar com Léo Gomes e Lucas Cândido, que estavam suspensos. E pouco antes da partida, o treinador perdeu o capitão Everton Sena, que se machucou. Durante o jogo, Ramon também sentiu problema físico e precisou sair.

– Partida difícil que tínhamos conhecimento. Não à toa, Coritiba chegou na última rodada brigando forte, jogava por um empate para conseguir classificação. Podia administrar o jogo. Nossos problemas começaram já lá atrás, perdemos dois homens muito importantes do meio para esse jogo, Léo Gomes e Lucas Cândido, do meio, setor mais importante de uma equipe. Todo mundo sabe que nosso elenco não é glamoroso, onde se tem muitas opções. Optamos por um jogador que teve atuação muito boa, Romisson, e volta do Gedoz, que não tem muita marcação. Como buscávamos vitória em cima de um time que queria o empate, a ideia era que pudéssemos ter agressividade maior. Durante o jogo, perdi Ramon por contusão, teve que sair. A outra substituição, o Anselmo já não estava conseguindo se movimentar. Ficava parado, não tinha mais movimentação. Como tínhamos que virar um resultado, porque já não estávamos mais ganhando o jogo, nós tentamos o Felipe [Garcia] para ter mais mobilidade.

Vitória e Coritiba se enfrentaram nesta tarde no Barradão — Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Na análise do jogo, o treinador elogiou o Coritiba, viu um primeiro tempo "razoável" do Vitória, mas que caiu de rendimento na etapa final e sentiu a ausência dos desfalques.

– Fizemos um primeiro tempo de razoável para bom, conseguimos imprimir velocidade, uma movimentação maior. E não repetimos no segundo tempo, o time parece que cansou, diminuiu o ritmo. O Coritiba, precisando da vitória, veio forte em cima e começou a achar espaço. Numa bola que estava no nosso pé, eles fizeram um contra-ataque e fizeram o primeiro gol. Aí é natural que o time comece a se largar, e o jogador começa a buscar o resultado de qualquer maneira. Com o time desarrumado, eles conseguiram o segundo gol, até parecido com o nosso primeiro gol. Mas sentimos aquilo. [O Coritiba] Time muito arrumado, veio sem desfalques. Jorginho podia trocar. O que ele tinha de melhor à disposição. [Everton] Sena também machucou no aquecimento. Perdi dois por cartão, um no aquecimento e outro no jogo. Tinha, no banco, para mudar, único jogador ofensivo em condição de ser usado com mais ritmo era o Felipe, porque Negueba vem se adaptando, ainda não está rendendo o que a gente espera. No meio, Rodrigo, sem ritmo, acabou se apresentando de novo com peso acima do que poderia; no trabalho da semana, não demonstrou um desenvolvimento que o levasse a iniciar o jogo. Nós tínhamos volantes de marcação e laterais. Então não tinha muito a fazer. Esse é o nosso time. Terminou, vamos fazer análise do que temos, do que o Vitória precisa, para que tenha 2020 com mais tranquilidade. No final do jogo, disse que temos que comemorar por ter chegado à última partida com objetivo atingido. Se precisássemos da vitória, provavelmente teríamos dificuldade.

O Vitória finalizou a participação na Série B em 12º lugar, com 45 pontos. O time cresceu de rendimento com a chegada de Geninho e chegou até a última rodada já com a situação definida na competição. O treinador pontuou o aprendizado com a campanha irregular da equipe.

– Gostaria muito de terminar hoje com uma vitória. Não gosto de perder em nada. Era um jogo que, se fôssemos no ritmo de jogo normal, poderíamos ter vencido. Não vencemos porque não fizemos um jogo no nível que o Vitória pode fazer. No fundo, para aquilo que fui contratado, nós conseguimos atingir objetivo. Foi o grupo, o auxiliar, o Bruno, preparadores, fisioterapeutas, turma da cozinha… Todo mundo ganhou, ajudou a puxar a corda. Fico satisfeito de ter não decepcionado quem acreditou em mim quando me chamaram para tirar o Vitória dessa situação. Lições, o Vitória só correu risco de rebaixamento por causa de alguns fatores. Tem que ter tranquilidade, fazer uma análise isenta de qualquer sentimento para você traçar planificação, não repetir erros deste ano, para que um time do porte do Vitória não volte, em 2020, a disputar rebaixamento, mas que dispute o acesso. Nós vimos o Coritiba dois, três anos, tentando e conseguiu. Tem time que bate e volta no mesmo ano. Avaí caiu duas vezes e voltou duas vezes. O Vitória tem condições de fazer um trabalho e voltar à Série A, mas precisa se credenciar e fazer para que isso aconteça.

"Quero estar em um time com objetivo grande", diz Geninho — Foto: Letícia Martins/EC Vitória

Geninho também comentou sobre sua permanência no Vitória, que pode ser confirmada na próxima segunda-feira. O treinador ainda não garantiu que fica na Toca do Leão, mas já trabalha no planejamento da equipe a próxima temporada.

– Tenho um acordo com o Vitória, que ainda se estende por alguns dias. Então nada mais natural que, nas reuniões, eu participasse e opinasse, sobre jogadores do grupo, nomes levantados como prováveis para um levantamento que o departamento fez de alguns nomes. Cada um numa reunião. Mas eu não tenho nada definido. Devo definir isso na segunda-feira. Algumas situações que precisava resolver, resolvi todas praticamente. Minha situação em relação a um convite do Avaí, já conversei com o presidente e descartei a possibilidade. Não é meu momento de ser diretor. Falei com meu médico hoje de manhã, mais ou menos encaixando algumas coisas dentro do que posso fazer. Isso é uma das coisas que preciso conversar, porque preciso fazer dois procedimentos, em dezembro e começo de janeiro. Então não sei se volto mais tarde, se começo em janeiro, se me dou férias. Vou sentar segunda com Paulo [Carneiro, presidente do Vitória] e vou definir isso – afirmou.

O treinador também detalhou o que falta para acertar a permanência com o Vitória.

"Quero estar em um time com objetivo grande, e esse é o objetivo do Vitória. Vamos conversar se o Vitória tem condição para isso. Muito provavelmente, não vou poder trabalhar em janeiro. E isso é um empecilho, porque o Campeonato [Baiano] começa em janeiro. Graças a Deus, não sou unanimidade. Agradeço a quem acredita em mim e aos que me apoiaram. Temos que conversar. Vou ter que sentar com quem comanda o Vitória, e o meu relacionamento é o melhor possível com o Paulo [Carneiro]. Vamos ver o que é melhor para o Vitória, para Geninho", afirmou o técnico.

Confira outros trechos da entrevista de Geninho

Poucas chances de gols
– Nós tivemos muita posse de bola e pouca chegada no gol. Não criamos tantas chances assim. Nós tivemos dois ou três lances bons de cruzamento, chute do Gedoz, escanteio, bola de fundo. Faltou botar a bola para dentro. Tivemos praticamente as mesmas chances do Coritiba ou mais. Eles foram mais competentes de fazer o gol. Concordo com o torcedor, houve decréscimo de produção, até física, no time no segundo tempo. Falta de treino? Não, um time que correu o que correu contra o Operário uma semana atrás… Mas leva alguma coisa em consideração… De todos os times, fomos quem ficou o maior período sem voltar a jogar e tendo conquistado o objetivo. Acontece uma coisa natural, que é difícil de contornar, relaxamento natural dentro da tensão toda que vínhamos vivendo, porque não sabíamos que com 42 pontos, na época, estaríamos livres. Vínhamos fazendo jogos com Paraná, desesperado, depois América-MG, depois Operário, buscando pontos para atingir os 45, que atingimos. E isso traz pressão psicologia, carga. Quando nós matematicamente estávamos fora, você tirou um elefante das costas. Aí todo mundo começou a dormir melhor. Acho que esse relaxamento influenciou um pouco no jogo de hoje.

Elogios a Romisson
– É um bom jogador, provou isso no jogo. Em algumas oportunidades, inclusive num período de lesão do Lucas, sempre entrou bem. Mais uma vez, ele entrou e demonstrou. Do grupo, ele tenha sido um dos poucos que fizeram jogo num nível muito bom. Ramon vinha muito bem. Van fez jogo dentro do que costuma jogar. O menino Romisson fez bom jogo, e parou por aí. Não acho que ninguém mais jogou um nível bom, que poderia ter jogado.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/geninho-lamenta-despedida-com-derrota-e-explica-o-que-falta-para-renovar-com-o-vitoria.ghtml


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