Geninho lamenta chances perdidas: "Quando não aproveita, elas não aparecem novamente"

Geninho lamenta chances perdidas

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

Melhores momentos de Vitória 0 x 1 Londrina, pela 30ª rodada da Série B do Brasileiro

Invicto há quatro jogos, o Vitória tinha, na partida da noite desta sexta-feira, contra o Londrina, a oportunidade ideal para se distanciar da parte de baixo da Série B do Campeonato Brasileiro. Jogando no Barradão, o Rubro-Negro enfrentava um adversário direto em má fase e crise interna. Mas nada disso foi suficiente para os comandados de Geninho, que tiveram uma noite de atuação ruim e acabaram derrotados por 1 a 0. Raí Ramos marcou o gol do jogo no segundo tempo [veja acima os melhores momentos da partida].

O Vitória teve mais posse de bola, criou mais que o Londrina e teve pelo menos duas chances claras com Jordy Caicedo, que deixou o jogo machucado ainda no intervalo. Na etapa final, o Rubro-Negro seguiu com mais posse de bola, mas sofreu o gol em um dos poucos lances de perigo do adversário. Geninho reconheceu o desempenho ruim da equipe, principalmente no segundo tempo.

– Não era o resultado que esperávamos. Mas esperávamos jogo como se desenvolveu. Já sabíamos de antemão que o Londrina não viria aqui para um jogo de choque, mano a mano, viria mais fechado, tentar jogar por uma bola. Quando saiu a formação do Londrina, tivemos certeza que seria isso. Jogaria no contra, buscando uma bola. Entrou com quatro volantes, apenas dois homens abertos, tentando contra-ataques, acabou achando essa bola. Acabou ganhando o jogo. Acho que fez um primeiro tempo razoável, criamos algumas chances, tivemos pelo menos umas três que poderiam ter sido convertidas. Num jogo desse, quando não aproveita, elas não aparecem novamente. Segundo tempo não foi bom. Criamos muito pouco, acho que duas ou três em bolas levantadas. Tivemos uma boa chance na cabeçada que o Anselmo chegou, mas chegou pegando fraco. Mas foi muito pouco. Time deles se postou melhor, fechou mais nossas portas. Espaço que tínhamos pelo lado e costas dos laterais foi mais escasso. Nosso meio, a gente pegava bola e não achava ninguém para jogar. Time marcava da intermediária para dentro – disse.

– O que esperávamos aconteceu, um time que vinha jogar por uma bola. O que esperávamos e que não aconteceu foi que nós pudéssemos fazer um gol forçando o Londrina a mudar sua postura. Se a gente faz um gol, o Londrina é obrigado a se abrir. Nós fizemos gol lá fora, porque achamos espaço. O adversário vinha para cima, eu jogava em cima do adversário. Aqui só eu jogava. No primeiro tempo, só eu joguei em cima do adversário. No segundo tempo, não lembro de grande defesa do Martin. Acharam uma bola num vacilo nosso. Talvez tivessem outra chance no final, outro contra-ataque, outro erro de passe. Reconheço que não fizemos um bom jogo, principalmente no segundo tempo. Talvez não pelo que não produzimos, algumas peças nossas não estiveram no seu melhor, mas pela postura do adversário. O Londrina é um time alto, que marcava muito bem a bola alçada ou parada, fechava todas as portas. No primeiro tempo, foi meio pego no contrapé, tivemos bola pelos lados, duas bolas enfiadas para o Jordy. Segundo tempo, não tinha mais espaço. Recuaram tanto a marcação, marcaram na entrada da área. Primeira linha deles estava na entrada da área. Não tivemos capacidade. Chutamos pouco ao gol. Hoje era dia de chutar de fora. Temos jogadores que fazem isso. Mas não batemos. Quando se perde, perde também pelos seus erros. Adversário aproveitou um lance e acabou levando resultado – disse Geninho na entrevista coletiva após a partida – completou.

Para este jogo, Geninho não pôde contar com o volante Lucas Cândido, que está machucado. O treinador do Vitória lamentou a ausência do jogador e também avaliou o desempenho de Felipe Gedoz, que não foi bem na partida.

– Todo bom jogador faz falta. Hoje, que perdeu, pode falar que fez falta. Se tivéssemos ganhado, de repente não estaríamos falando disso. Mas todo bom jogador faz falta. Ele tem qualidade, faz transição. Talvez, tudo é teoria, pudéssemos ter tido outra produção, armação de meio, a bola chegando com mais qualidade na área. Lucas tem uma grande qualidade que poderia nos ajudar: é um homem do meio que chega na área, como elemento surpresa. Talvez esse homem de trás fosse importante. Mas tudo é teoria.

"Ele está jogando da maneira de sempre. Até tirei Gedoz do lado. Ele reclamava porque estava sendo usado como ponta. Conheci ele como meia, e acho que ali é a posição dele. O jogador ter um bom ou mau jogo é natural. Mas acho que não é só culpa dele a bola não ter chegado na frente. Concordo que ele pegou muito pouco na bola, teve pouca participação, se movimentou mais se enfiando na área do adversário ou vindo buscar muito aqui dentro do que entre as linhas, que seria o ideal. Ele precisa de espaço, tem que ter movimentação, e hoje ele não fez isso. Estava muito estático e não fez um bom jogo".

Geninho, técnico do Vitória — Foto: Letícia Martins/EC Vitória

A derrota desta noite mantém o Vitória ameaçado na Série B. O Rubro-Negro foi ultrapassado pelo Londrina e caiu para a 16ª posição, com 33 pontos. A distância para o Vila Nova, primeiro time na zona de rebaixamento, é de três pontos. O time, porém, não corre risco de entrar no Z-4 nesta rodada, já que Vila, que ainda joga, perde no número de triunfos.

O Vitória volta a campo agora no dia 27 deste mês, quando enfrenta a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli. O jogo está marcado para as 16h (horário de Brasília).

Confira outros trechos da entrevista coletiva do técnico Geninho:

Ligações diretas no jogo
– Quando começamos o jogo, ficamos pelo menos uns 15, 20 minutos, na ligação direta. Isso facilitava o que o Londrina queria. Acho que a bola pode ser até rodada, atravessada, pegar uma virada de jogo, mas tem que ser melhor trabalhada. Não pode ser muito longa. No primeiro tempo, tentamos e ela não chegava. O adversário sempre pegava. O ideal do lançamento é passar por cima do marcador. Quando é muito longa, não chega, diminui sua potência e acaba ficando no meio do caminho. Erramos muito isso. Do meio do segundo tempo para frente, trabalhamos mais a bola e começamos a criar. A virada passava a acontecer, mas era mais trabalhada. Nós começamos a enfiar uma bola mais entre linhas, porque, no primeiro tempo, tínhamos espaço entre o lateral e quarto zagueiro, entre o quarto zagueiro e o central. No segundo tempo, não achamos mais o espaço. O Londrina fez uma linha de cinco, de quatro, que dificultou bastante que isso fosse feito. Mas cometemos esse erro no primeiro tempo, querendo achar o companheiro, mas numa bola muito longa. A gente conversa.

Wesley prendendo a bola
Wesley é o melhor jogador no um contra um. Mas, às vezes, acontece de ele estar sozinho. Às vezes ele exagera, em vez de driblar dois e tocar para o companheiro, quer driblar o terceiro. Aí tem dificuldade. É um garoto, tem que conversar para direcionar. Qualidade dele é muita, drible fácil, sai para os dois lados. Que ele aproveite melhor, porque às vezes ele não aproveita o que tem. Ele poderia driblar um ou dois, mas tocar para alguém e pegar sem ter que enfrentar o terceiro. Só com tempo e trabalho ele vai fazer. Vai ter que aprender com dificuldade que está tendo. Orientar, treinar, fazer com que jogue tocando mais do que prendendo. Hoje ele tinha quatro jogadores em volta e queria passar no meio. Não é melhor maneira de produzir.

Dificuldade contra times fechados
– Aqui o time vem e não deixa o Vitória jogar, fica jogando para trás. Fizemos um bom jogo aqui contra o Atlético-GO, porque ele saiu para o jogo. Foi empate, mas era ataque lá e ataque aqui. Jogo bom de se ver. Empatamos com o Sport, porque o Sport veio para cima de mim, por isso fiz 2 a 0. Como veio para cima, achou empate. Jogos diferentes. Jogamos contra equipes do topo, que não poderiam vir para jogar pelo empate, porque isso poderia prejudicar a caminhada. Elas jogaram abertas. O que aconteceu quando ganhamos aqui do Oeste, foi que o Oeste veio para jogar atrás, mas achamos o gol. Se tivéssemos achado o gol contra o Londrina no primeiro tempo, teríamos ganhado o jogo com mais facilidade. Porque íamos quebrar tudo que o Londrina fez em termos de marcação. Mais difícil jogar aqui. A não ser que venha um time que seja obrigado a jogar aberto. O Londrina, se sai com um ponto daqui, sai fazendo festa. Saiu com três. Jogou por uma bola. Chutou duas, três bolas no meu gol. Time que veio buscar empate. Sairia tranquilamente com um ponto, achou mais dois.

Jogar no Barradão é mais difícil?
O torcedor tem que estar consciente que aqui as coisas não serão mais fáceis. Contra a Ponte, provavelmente teríamos mais espaço para jogar, vou mais atacado, o jogo vai ser mais sofrido, mas vou ter chance de jogar e fazer gol, porque a Ponte acho que não vai me marcar da intermediária para trás. Vai vir para cima de mim. Difícil jogar em casa se você não faz o gol. Fica fácil jogar aqui se, soltando o jogo no primeiro tempo, faço um gol no começo. Se fosse no comecinho, seria melhor, mas não precisa ser no comecinho. Se você consegue o gol nos primeiros 20 minutos, o jogo fica melhor para vc. Se você não faz, já volta no segundo tempo com obrigatoriedade de fazer. No meio-tempo, dá tempo para o treinador adversário, se sofreu pressão em movimentações, fechar as portas. Aquele espaço que você estava achando, não acha mais. Aí fica melhor para o adversário. Com o tempo passando, tem uma coisa que o treinador não consegue controlar. O jogador vê a torcida vir junto, pedindo gol. Jogador começa a partir para cima do outro e esquece lá de trás. Começa a se abrir, passa a atacar de um jeito mais desorganizado. Você não está tão seguro, aí toma um contra-ataque, perde gol na bola parada, na desatenção, porque você quer tanto ganhar. Quanto mais tempo o jogo chega perto do fim, mais chance o adversário tem de fazer gol. Isso faz os jogos aqui serem difíceis. A gente não tem espaço para jogar. Não é muito fácil fazer o mesmo futebol de fora em casa. Eu gostaria de começar o jogo e fazer o gol. Se faço, o jogo era outro. Estaríamos aqui festejando a vitória. Mas, se não faz, jogo fica bastante difícil aqui

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/geninho-lamenta-chances-perdidas-quando-nao-aproveita-elas-nao-aparecem-novamente.ghtml


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