Gegê avalia mudança de postura com Condé e comemora primeiro gol pelo Vitória: "Fiquei eufórico"

+ Leia mais notícias do Vitória
+ Confira a classificação da Série B

– Eu entrei bastante confiante, estava crendo que meu gol sairia no domingo, contra o ABC. Graças a Deus entrei e pude fazer meu primeiro gol. Espero que seja o primeiro de muitos, que eu possa balançar mais as redes, e que o Vitória possa ganhar os jogos no decorrer da competição – relembrou o meia do Vitória.

Titular com João Burse no início da temporada 2023, Gegê perdeu espaço após a chegada de Léo Condé. Mesmo assim, é o quinto jogador do clube com mais minutos em campo, 1.193 no total, e aprova o trabalho do treinador, que já levou o Vitória a dois resultados positivos em dois jogos na Série B.

– Estive nos dois momentos (eliminações do Baiano e das copas do Brasil e do Nordeste). Claro que ninguém queria ter passado pelo que passamos no início da temporada, mas tivemos tempo para trabalhar e soubemos aproveitar esse tempo. Léo Condé aproveitou bem esse tempo e conseguimos entender melhor a forma dele de trabalhar e jogar, criar alternativas nos jogos, que tem dado resultado. Espero que a gente continue assim, focados, porque ainda faltam 36 jogos para que a gente possa alcançar nosso objetivo – explicou.

Contra o Londrina, nesta sexta-feira, no Barradão, Gegê é um dos cotados para ser titular se Giovanni Augusto não reunir condições de jogo. O meia está com um edema muscular.

– Fico muito contente, meu primeiro gol com a camisa do Vitória, fiquei alegre, eufórico. Foi sensacional, incrível. Deixo nas mãos do Léo Condé [ser titular], ele vai fazer a melhor escolha. Torço para que o Giovanni se recupere e nos ajude, pois é muito importante para nós, assim como os outros jogadores.

A expectativa é de Barradão cheio em busca da terceira vitória seguida. Os ingressos para o confronto estão à venda. Vitória e Londrina se enfrentam às 19h desta sexta (horário de Brasília).

– A gente tem procurado manter os pés no chão e o foco. Não só a torcida, mas nós, jogadores, acreditamos também, é isso que eu sinto do torcedor, de que eles acreditam. O grupo acredita que a gente pode conquistar esse objetivo que é esse acesso tão desejado por todos – complementou.

Início de ano ruim
– O passado não pode afetar o presente e nem o futuro. Não tem como mudar o passado, mas o presente e o futuro dependem do que a gente faz hoje. O que passou, passou. Temos que continuar focados e pensando jogo a jogo, pois a Série B é uma competição muito complicada.

Volta de lesão
– Eu tive a lesão na intertemporada que acabou me tirando por uma semana, até um pouco mais, dos treinamentos, mas me recuperei bem. Não participei do primeiro jogo, mas pude participar do segundo, foram vitórias importantes. A gente sabe da dificuldade que é jogar fora de casa e tivemos um grande resultado, saindo com a vitória que era mais importante.

Xodó da torcida
– Eu fico feliz, isso me dá mais ânimo para poder trabalhar e continuar concentrado para melhorar cada dia, ajudando meus companheiros e o clube, e, consequentemente, ajudando o torcedor que sempre está presente. O torcedor para a gente é fundamental. Na estreia, deu para ver o quanto eles são importantes e que possamos manter essa sintonia até o fim, que juntos seremos mais fortes.

Mudança de postura
– O ambiente sempre foi bom entre os jogadores. A diretoria montou um grande elenco, com homens de caráter com grande potencial. Não tivemos os resultados que todos imaginávamos que teríamos, mas com esse tempo para trabalhar, nós conseguimos concentrar mais e tivemos tempo para virar a chave, que era fundamental para esse início da Série B. Foco total agora na continuação para conquistar o acesso.

Projeções de rebaixamento
– Não digo que ajudou, mas acredito que motivou muito. Tem grandes jogadores aqui, homens, de caráter, pais de família que querem ser exemplos para os filhos, crianças. Ajudou a motivar. As pessoas pensam que um momento de dificuldade vai provar o ano inteiro, mas queremos provar que é uma fase e que já passou.

Conhece o Londrina
– Nós não conversamos ainda sobre isso, mas o time do Londrina mudou muito do ano passado para esse. Se não me engano, só o João Paulo que permaneceu e continua jogando até hoje. Treinador já mudou três ou quatro vezes. É difícil ter um parâmetro hoje do Londrina se comparado com o ano passado. A forma de trabalhar, de jogar, é bem diferente do que a gente jogava ano passado. Jogamos com o Adilson, e o elenco é bem diferente.

Mais confortável para jogar
– Antigamente preferia muito jogar como meia, hoje em dia confesso que não tenho muito essa preocupação. Quero ajudar clube, jogadores, comissão. Quero dar meu melhor, não tenho vaidade por posição. Importante é contribuir, ajudar, entrando no jogo, iniciando, apoiando, o importante é contribuir da melhor forma possível, independentemente de jogar ou não.

Mescla de jogadores experientes e mais jovens
– Acho bastante importante. Experiência é fundamental. Jogadores experientes do elenco passaram por vários clubes grandes, sabem como jogar Série B. Jovens estão começando, iniciando agora, importante para que eles possam desenvolver bem. Quando subi da base, no Botafogo, aprendi muito com os mais experientes. Bom para aprender e crescer no início de carreira.