Gangorra no Nordeste: do Sport de DS87 ao Fortaleza de Ceni, veja quem subiu e quem desceu em 5 anos

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O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

Podcast Embolada debate gangorra do futebol nordestino em cinco anos

Em junho, o Bahia apresentou uma novidade: o sócio-digital, serviço próprio de streaming com promessa de mais de cem horas de conteúdo para o torcedor a cada mês. Foi o segundo clube do país (depois do Athletico) a fazer isso, um pequeno exemplo da modernidade que o Esquadrão de Aço tem demonstrado junto a Fortaleza e Ceará, estruturados na elite do futebol nacional com gestões eficientes e ações acertadas de marketing.

Em Pernambuco, o Náutico subiu para a Série B e almeja retornar à primeira divisão com equilíbrio financeiro e salários em dia. O CSA teve ascensão meteórica à primeira divisão, mas foi rebaixado no ano passado. Vivendo momentos de incertezas dentro e fora de campo estão Sport, Vitória e Santa Cruz, afetados por problemas financeiros.

Este cenário do futebol nordestino era outro há cinco anos. Quem atualmente está em alta amargava dificuldades. Quem está em baixa, antes vivia alegrias. Traçamos o retrospecto das mudanças da região no espaço de tempo de cinco temporadas, e o assunto é debatido em edição especial no podcast Embolada. Confira!

1 de 9 Tecnico Rogerio Ceni do Fortaleza comemora título da serie B durante a partida entre Avai e Fortaleza, válida pela Série B do Campeonato Brasileiro 2018 no Estádio da Ressacada em Florianópolis (SC), neste sábado (10). — Foto: Cristiano Andujar/Futura Press

Tecnico Rogerio Ceni do Fortaleza comemora título da serie B durante a partida entre Avai e Fortaleza, válida pela Série B do Campeonato Brasileiro 2018 no Estádio da Ressacada em Florianópolis (SC), neste sábado (10). — Foto: Cristiano Andujar/Futura Press

2015 – Sport no topo e Santa Cruz e Vitória promissores

Em 2015, o Sport estava no topo do futebol nordestino. Com medalhões como André e Diego Souza, o Leão chegou a liderar a Série A por cinco rodadas e terminou em sexto lugar, muito próximo de uma classificação à Libertadores. Aquela foi a melhor campanha da história do clube no Brasileiro de pontos corridos.

Naquele ano, Santa Cruz e Vitória, impulsionados por boas contratações, conseguiram o almejado acesso à primeira divisão. O tricolor pernambucano, sob comando do ídolo Grafite, retornou à Série A após dez anos, tendo chegado ao fundo do poço da Série D neste período.

2 de 9 Técnico Falcão e Diego Souza, na reta final da Série A pelo Sport em 2015 — Foto: Adelson Carneiro/Pernambuco Press

Técnico Falcão e Diego Souza, na reta final da Série A pelo Sport em 2015 — Foto: Adelson Carneiro/Pernambuco Press

Ao mesmo tempo, Bahia e Náutico permaneceram na Série B. Enquanto o Timbu viu o presidente Marcos Freitas se afastar do clube, após menos de um ano, o Esquadrão de Aço começou o mandato do jornalista Marcelo Sant’Ana, que renderia bons frutos.

O Ceará teve ótimo primeiro semestre, em que conquistou de forma invicta a Copa do Nordeste, mas terminou o primeiro turno da Série B na lanterna. Graças a uma reação espetacular, com a ajuda do técnico Lisca, não caiu para a Série C. Local de onde o Fortaleza, pelo sétimo ano consecutivo, não conseguiu sair.

E o CSA, nesta temporada, nem chegou a disputar a Série D, mas teve a chegada do empresário Rafael Tenório como presidente do clube, o que seria importante para os anos seguintes pela injeção de recursos financeiros.

2016 – CSA e Bahia dão "primeiros passos" enquanto outros fracassam

Em 2016, o Nordeste sofreu na Série A. Sport e Vitória evitaram rebaixamento por muito pouco. Ambos os times gastaram dinheiro em contratações milionárias que não renderam, como os estrangeiros Mark González e Reinaldo Lenis, do Leão pernambucano. Eles viriam assombrar o clube no futuro.

3 de 9 Santa Cruz, de Grafite (no chão), foi rebaixado para a Série B em 2016 — Foto: Marlon Costa/ Pernambuco Press

Santa Cruz, de Grafite (no chão), foi rebaixado para a Série B em 2016 — Foto: Marlon Costa/ Pernambuco Press

Enquanto isso, o Santa Cruz viveu lua de mel com o técnico Milton Mendes no primeiro semestre, ganhando Pernambucano e o inédito título da Copa do Nordeste. No segundo, começou bem na Série A e depois foi ladeira abaixo até o rebaixamento.

Na Série B, o Náutico ficou a uma vitória do acesso, mas vacilou em casa e permaneceu na segunda divisão para 2016, junto ao Ceará. O Vovô teve o começo da gestão Robinson de Castro, ex-diretor de futebol, que sofreu duras críticas pelo 5º lugar no Estadual, além do fracasso no Brasileiro.

Mas na Segundona também teve o retorno do Bahia à elite após dois anos. Era o início do reerguimento tricolor com a gestão que assumiu no ano anterior.

Nas divisões inferiores, o Fortaleza amargou mais uma frustração nas quartas de final da Série C. E o CSA saiu do fundo do poço nacional com o vice-campeonato da Série D.

2017 – Bahia passa rivais instáveis e Fortaleza quebra sina

O ano de 2017 pode ser considerado o momento da ultrapassagem do Bahia em relação aos tradicionais rivais da região, Sport e Vitória, que tiveram novamente temporadas de provação. Os altos investimentos passados renderam problemas financeiros.

No Vitória, a promessa da gestão era de briga por títulos da Copa do Brasil e do Brasileiro, mas a realidade foi um racha político que levou à saída precoce do presidente Ivã de Almeida. No Sport, atrasos salariais começaram a aparecer após anos de estabilidade.

Ambas as equipes conseguiram escapar do rebaixamento à Série B apenas na última rodada, por muito pouco.

4 de 9 Bahia foi campeão da Copa do Nordeste e teve boa participação no Brasileiro — Foto: Agência Estado

Bahia foi campeão da Copa do Nordeste e teve boa participação no Brasileiro — Foto: Agência Estado

Enquanto isso, o Bahia conquistou o título da Copa do Nordeste e flertou com vaga à Libertadores na sua volta à Série A. Além de ter dado passos importantes fora de campo para adquirir o centro de treinamento Cidade Tricolor.

Na Série B, o Santa Cruz se viu em uma nova queda. Da elite para a Série C, o Tricolor encerrou de forma melancólica a gestão Alírio Moraes, que parecia promissora.

E o Náutico, que por uma vitória em 2016 não subiu para a Série A, também caiu para a Série C. Após ter quatro presidentes em dois anos, o Timbu viu o antigo candidato de oposição, Edno Melo, ser eleito, o que se provaria bom para o clube no futuro. Nesta eleição, ele participou com chapa única.

Mais estruturado, o Ceará conquistou o Estadual e o acesso à primeira divisão, amenizando a pressão na gestão.

E na Série C, CSA e Fortaleza consolidaram o retorno à Série B, com o time alagoano campeão e o cearense vice.

O tricolor deixava a Terceirona após longos oito anos, o maior momento da gestão Marcelo Paz. Ele era presidente do clube desde 2015, e havia participado de diretorias de futebol antes.

5 de 9 Hiago e Lúcio Flávio festejam o acesso de frente para a torcida tricolor no Estádio Mário Helênio, do Tupi-MG — Foto: Bruno Ribeiro

Hiago e Lúcio Flávio festejam o acesso de frente para a torcida tricolor no Estádio Mário Helênio, do Tupi-MG — Foto: Bruno Ribeiro

2018 – Futebol cearense ultrapassa pernambucano

Quatro times nordestinos jogaram a Série A de 2018, ano em que o futebol cearense ultrapassou o de pernambuco no pódio das grandes forças da região.

O recém-promovido Ceará se segurou por pouco. Sem o mesmo poder de investimentos que a maioria dos adversários, a permanência do Vovô foi vista como conquista para o clube, que seguiu se estruturando.

Por outro lado, após escaparem por dois anos seguidos, mas cada vez mais afundados em dívidas, Sport e Vitória foram rebaixados para a Série B ao fim da temporada.

O Leão pernambucano, inclusive, teve extracampo conturbado, com o técnico Nelsinho Baptista falando mal dos gestores, e problemas de indisciplina de jogadores.

No Bahia, o sucessor de Marcelo Sant'Ana foi Guilherme Bellintani, que seguiu com o plano de reestruturação do clube a longo prazo. O tricolor baiano terminou a Série A em zona intermediária e teve boa participação na Sul-Americana.

Enquanto isso, na Série B, Fortaleza e CSA subiram juntos mais uma vez, demonstrando que as gestões que começaram em 2015 engrenaram.

6 de 9 Rogério Ceni, a frente do Fortaleza — Foto: Thiago Gadelha/SVM

Rogério Ceni, a frente do Fortaleza — Foto: Thiago Gadelha/SVM

No ano do centenário, o time cearense também levou o título da segundona, para fechar com chave de ouro a temporada em que teve como técnico Rogério Ceni.

E lá na Série C, Náutico e Santa cruz, sob novas gestões, bateram na trave para retornar à Série B, desclassificados nas quartas de final da Terceirona.

Só que o Timbu quebrou jejum de títulos de catorze anos, com a taça do Pernambucano, e equilibrou as finanças, apostando em pratas da casa e contratações fortes, como o paraguaio Ortigoza.

No tricolor, o novo presidente, Constantino Júnior, que já trabalhava no clube desde 2011 como diretor ou vice-executivo, teve que lidar com atrasos salariais.

2019 – Fortaleza, Bahia e Ceará no topo, Sport, CSA e Náutico ensaiam recuperação e Santa Cruz e Vitória em baixa

Em 2019, com exceção do CSA, os clubes nordestinos na Série A se mantiveram na elite com gestões focadas em responsabilidade financeira.

No novo triênio de Robinson de Castro, o Ceará ostentou patrimônio recorde, com quinto superávit consecutivo. O Vovô dentro de campo ainda capengou e escapou por pouco da queda, mas fora dele apresentou o menor endividamento entre times da primeira divisão.

7 de 9 Torcida do Ceará comemorou terceiro ida para terceira Série A seguida, em 2020 — Foto: Kid Júnior/SVM

Torcida do Ceará comemorou terceiro ida para terceira Série A seguida, em 2020 — Foto: Kid Júnior/SVM

Já o rival Fortaleza teve um ano inesquecível. Primeiro, conquistou o Estadual e o inédito título da Copa do Nordeste. Na sequência da temporada, cravou a sua melhor campanha na Série A, terminando em nono lugar.

O clube amarrou ainda mais o modelo profissional de gestão e, em 2019, registrou o maior superávit dos seus 101 anos e triplicou o valor patrimonial.

No Bahia, o clube elevou ainda mais as receitas e fez novos investimentos em atletas e infraestrutura, encaminhando para o início de 2020 a estreia do CT Cidade Tricolor.

Ao mesmo tempo, apostou no marketing, principalmente de cunho social, e viu sua marca crescer e ganhar respeito e elogios de torcedores de outros times.

O CSA chegou na competição empolgado, mas a diretoria bateu cabeça em vários momentos. Demorou para pegar o espírito da Série A, e só melhorou em agosto, com Argel Fucks. Mas o fortalecimento na reta final não foi suficiente para a permanência.

8 de 9 CSA foi rebaixado após derrota para Chapecoense — Foto: Tarla Wolski/Futura Press

CSA foi rebaixado após derrota para Chapecoense — Foto: Tarla Wolski/Futura Press

Na Série B, o Sport teve o retorno do presidente Milton Bivar, que havia sido campeão da Copa do Brasil em 2008. Ele denunciou dívidas pesadas deixadas pela antiga gestão, de Arnaldo Barros.

Com foco maior, o Leão conseguiu montar um bom time que garantiu o retorno à Série A, mas viu ações na Justiça estourarem, inclusive de um de seus maiores ídolos, o goleiro Magrão.

No Vitória, o presidente Paulo Carneiro, que havia saído após queda à Terceirona em 2005, voltou ao cargo em 2019. Os problemas financeiros apenas se intensificaram, com direito aos atletas se recusarem a treinar por conta de salários atrasados. O time não teve o sucesso do Sport e chegou a lutar contra o rebaixamento à Série C, conseguindo permanecer.

Na terceira divisão, embalado pela boa gestão, o Náutico conseguiu o acesso e conquistou o título da competição – sua primeira taça nacional. Já o Santa Cruz não conseguiu passar da primeira fase, e seguiu vivendo instabilidade financeira.

9 de 9 Torcida do Náutico comemora retorno à Série B do Brasileiro — Foto: Georgia Kyrillos

Torcida do Náutico comemora retorno à Série B do Brasileiro — Foto: Georgia Kyrillos

Fonte: https://globoesporte.globo.com/pe/futebol/noticia/gangorra-no-nordeste-do-sport-de-ds87-ao-fortaleza-de-ceni-veja-quem-subiu-e-quem-desceu-em-5-anos.ghtml


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