Gamalho vai desfalcar o Vitória contra o Ceará, mas Condé não confirma manutenção de Welder

Gamalho desfalcar Vitória contra

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

O técnico Léo Condé confirmou, durante entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira, no Barradão, que Léo Gamalho será desfalque do Vitória mais uma vez por causa de uma tendinite na panturrilha da perna direita. O Rubro-Negro não poderá contar com o centroavante no jogo desta quarta, às 19h (de Brasília), contra o Ceará, no Presidente Vargas, válido pela quarta rodada da Série B.

Welder foi titular na vitória por 3 a 0 sobre o Botafogo-SP e marcou um gol, mas Condé não confirmou quem comandará o setor ofensivo do Leão em Fortaleza. A outra opção é Tréllez, que também balançou a rede no último jogo.

"Léo, dentro do que o departamento médico nos passou, para essa partida não tem condições. Talvez no jogo com o Atlético-GO", indicou Condé.

1 de 2 Léo Condé durante entrevista coletiva — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Léo Condé durante entrevista coletiva — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

– Mas como salientei em alguns momentos, temos dois ou três atletas por posição, é o caso do centroavante. Welder chegou muito bem, desde o início apresentando boa performance nos treinamentos. Oportunidade de jogar um pouco na estreia. Tréllez, todos já conhecem, muito identificado com o clube, e eles têm características diferentes. Isso é bom, depende muito do jogo. Welder muita velocidade, de transição, ataca a última linha, espaço. Um mais definidor, o Tréllez um pouco dos dois. Então, é um setor onde o Vitória está bem servido, e até, estrategicamente, temos outros jogadores que podem fazer essa função. Osvaldo, um pouco mais solto, o Rafinha.

O treinador também citou outros atletas que estão em processo de recuperação física além de Léo Gamalho: o goleiro Thiago Rodrigues e o zagueiro Marco Antônio.

– São dois jogadores que estão no processo de transição. Provavelmente devem vir para nossa mão o quanto antes, mas ainda não tem uma data específica. As lesões são diferentes, um processo de recuperação acaba evoluindo de forma mais rápida e outro mais demorada. Mas eles estão no processo de transição, acho que logo vamos ter eles como opção para treinamento – explicou Condé.

Osvaldo, o destaque do Vitória

Certa mesmo é a permanência de Osvaldo entre os titulares do Vitória para enfrentar o Ceará. O atacante é o principal destaque nesta campanha de quatro vitórias em quatro partidas do Leão na Série B.

– Para mim está sendo um privilégio trabalhar com o Osvaldo, um jogador com uma carreira vitoriosa. A gente vê a alegria dele em participar, ele vem trabalhar com uma satisfação, uma motivação que contagia a todos, principalmente os mais jovens. Ele é um grande espelho. Um dos primeiros a entrar em campo e um dos últimos a sair. Quando a gente fala sobre o bom momento, manter os pés no chão, o Osvaldo é um jogador que ele transmite isso para o grupo, por tudo que ele já vivenciou no futebol, sabe que não pode ter empolgação. Tem nos ajudado muito. Mais do que palavras, as boas atitudes os Osvaldo perante o grupo – disse Condé.

2 de 2 Osvaldo em ação durante treino do Vitória — Foto: Pietro Carpi/EC Vitória

Osvaldo em ação durante treino do Vitória — Foto: Pietro Carpi/EC Vitória

Contra o Ceará, o Vitória só precisa de um empate para ser líder da competição. Atualmente, o Rubro-Negro tem 100% de aproveitamento e doze pontos. Apesar do bom momento, Condé pede cautela porque será um jogo difícil.

– Realmente, um jogo muito difícil, independentemente de ter torcedor ou não [no estádio]. Ceará é uma equipe que ficou muitos anos na Série A do Brasileiro, desceu ano passado. Jogadores com bagagem de Série A, investiram muito. Atual campeão do Nordeste, não iniciou tão bem a Série B, até por causa desse processo de muitas competições. A gente respeita muito a equipe do Ceará, mas o Vitória, temos uma maneira de jogar, em casa ou fora, vamos procurar jogar de maneira equilibrada, entender os momentos do jogo. Não vamos só nos defender, mas também não vamos nos expor. A gente sabe da dificuldade, mas temos possibilidade de trazer um bom resultado de lá e a ideia é trabalhar em cima disso.

O Vitória vai visitar o Ceará às 19h desta quarta-feira (horário de Brasília), no Presidente Vargas, em Fortaleza, em um dos jogos que fecham a quarta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

Confira outros trechos da entrevista com Condé

Entrada de Rafinha / recuperar jogadores
– Boa tarde. Realmente é uma preocupação que sempre tenho nos meus trabalhos. Acredito muito no ambiente bom de trabalho, saudável, onde todos se respeitam, tendência extrair o melhor de todos. Então, de modo geral tem dado certo, e aqui no Vitória não é diferente. A gente procura dar atenção a todos os atletas, como eu sempre falo com eles no dia a dia que estejam todos preparados, Vitória sempre em primeiro plano. As escolhas nem sempre vão agradar a todos, não te como, é impossível. Mas a partir do momento que a gente é sincero, verdadeiro, e acima de tudo, trate todos com respeito, a gente consegue ter uma boa gestão e bom ambiente. Escolhas para os jogos são feitas em cima da estratégia que a gente procura montar para cada partida, claro que tem alguns atletas que, naturalmente, momentaneamente, são mais utilizados, os titulares. Alguns atletas a gente vai rodando por estratégia de jogo e manter todos mobilizados. Matheus foi bem contra o ABC, melhor ainda contra o Londrina. Mas contra o Botafogo a gente precisava manter a posse de bola, controle de jogo, e foi o que aconteceu. Que bom que deu certo, nem sempre dá. Depois, a ideia era ter jogadores de definição, onde o Rafinha se encaixou. Mas com certeza o Matheus é um jogador que vai nos ajudar muito na competição e, talvez, na reta final, possa ser titular da equipe.

Empate garante o Vitória na liderança
– Como falei, jogo acontecem várias situações, vários jogos dentro de um. Depende de como vai ser a estrutura do adversário. Temos que ter várias estratégias. No momento que eles nos agredirem, temos que ter o contra-ataque, boa transição. E o momento que a gente sentir que o adversário está sem confiança, tentar explorar, talvez com a linha mais alta. Vai depender da situação do jogo, tentar fazer a melhor partida possível e, no final, ver o que a gente consegue no placar. Resultado positivo, maravilhoso, se não der, que a gente possa trazer o empate de lá.

Perigos de achar que está tudo indo bem
– Também já falei em outros momentos, está todo mundo aqui, elenco experiente que temos. Claro que temos jogadores mais jovens, que disputam a Série B pela primeira vez. Mas a maioria do elenco, e me incluo, a gente sabe como é a competição. Momento bom, temos que aproveitar, elevou a confiança de todos, mas tem muita competição pela frente, temos que ir jogo a jogo. Está todo mundo muito centrado, não vai ter oba oba aqui, pode acontecer tropeço ou outro, coisa do futebol, mas não por acomodação, empolgação. A gente vai estar trabalhando com o máximo de seriedade possível até o final e tentar terminar na melhor posição possível.

Vestiário antes dos jogos
– Futebol, assim, muito complexo, você trabalha ele como um todo. Durante a semana fazendo ajustes, passando adversário, aspectos coletivos, algumas questões individuais, e sempre vai faltando alguma orientação, informação que você acaba aproveitando aqueles últimos instantes de vestiário. Questões pontuais, questões mais importantes. O Botafogo tem uma boa transição, deixamos para alertar naquele último momento. Na perda da bola, passar da linha da bola o quanto antes para não oferecer a transição e o contra-ataque ao Botafogo. Vai muito de cada jogo. Momento nosso, a gente dá liberdade para os jogadores que têm liderança, última palavra de incentivo, para eles falarem aquilo que têm de espontâneo, nada forçado.

Algo que incomoda?
– Desde o período que tivemos para trabalhar, principalmente com a reformulação grande que passamos, atacamos alguns pontos. É importante ter uma equipe organizada defensivamente. Bola parada defensiva. No aspecto ofensivo também tem movimentações básicas. Mas a cada partida, a cada semana, a gente tem que potencializar aquilo que está sendo feito de bom e criar fatos novos. Até porque as equipes vão se estudando. Por isso a gente pede um pouco mais de tempo, é necessário. Sempre tem algo para evoluir. O Palmeiras, que hoje apresenta talvez o futebol mais competitivo, o Fluminense com o futebol mais jogado na Série A, são trabalhos com características diferentes do Abel e do Diniz, mas que a cada rodada vão evoluindo. Então a gente nunca está satisfeito. Sempre vai ter algo para melhorar nos mecanismos de defesa e ataque.

Onde o Vitória se destaca dos outros times?
– É muito difícil com quatro rodadas fazer uma avaliação assim, dizer onde podemos ser superior ou inferior a outras equipes. Acho que depois de um terço da competição vamos ter um parâmetro. Claro que estamos felizes por ter alcançado essas quatro Vitórias. Mas a gente tem margem para melhorar no individual e no coletivo. Você ficar quatro jogos sem sofrer gols em uma competição dessa é algo que realmente chama atenção. A equipe está bastante homogênea no todo. Todos participam da fase defensiva e todos participam da fase ofensiva. Nós temos dois gols de bola parada ofensiva do adversário, em contra-ataques. Assim como também não tem sofrido gols com boa participação de Zé Hugo, Osvaldo, do centroavante, que deixa o setor defensivo menos carregado.

Adversários estudam mais o Vitória
– A gente trabalhou, planejou organização ofensiva, defensiva, bola parada, mas tem muita margem ainda para a gente trabalhar e melhorar a equipe criando alternativas de uma partida para outra. É natural quando você ganhar chamar atenção dos adversários, mas ao mesmo tempo a gente aqui também vamos trabalhar alternativas para não ser um time de uma nota só. Vamos trabalhar outras formas de jogar também.

Qual sua maior sequência de vitórias? Como fica o ego?
– Não tem jeito, né?! Futebol brasileiro, em todas as divisões o equilíbrio é muito grande. Já vivenciei os dois lados. No Novorizontino a gente iniciou muito mal uma competição, depois vencemos cinco ou seis jogos seguidos. Ganhamos do Santos, do São Paulo. Acontece. Temos que aproveitar esse momento, porque em algum momento ele vai ser quebrado. Esse é meu jeito de ser. Não me empolgo com as vitórias nem me desespero com as derrotas. Tento passar isso para os jogadores. Mas a gente fica feliz principalmente pelo torcedor. A gente se sente orgulhoso de dar alegria para o torcedor. As festas aqui no Barradão foram fantásticas.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2023/05/08/gamalho-sera-desfalque-do-vitoria-contra-o-ceara-mas-conde-nao-confirma-manutencao-de-welder.ghtml


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