Fábio projeta início obras
O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.
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O presidente do Vitória, Fábio Mota, deu detalhes sobre o projeto da Arena Barradão durante entrevista divulgada pelo clube na tarde deste sábado. O dirigente projetou o início das obras para janeiro de 2026 e acredita que o Rubro-Negro não precisará deixar de jogar na praça esportiva de início, mas tem como plano B o estádio de Pituaçu.
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"Estamos inaugurando uma nova era. Essa será, sim, a mudança de chave do Vitória, não tenho dúvida nenhuma. Coloca a gente numa prateleira lá em cima", disse Fábio Mota.
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Fábio Mota durante entrevista para a TV do Vitória — Foto: Reprodução/TV Vitória
Fábio Mota durante entrevista para a TV do Vitória — Foto: Reprodução/TV Vitória
Um dos pontos mais importantes é a capacidade do estádio, que atualmente é de cerca de 30 mil torcedores. Com a nova arena, a previsão é que o Manoel Barradas receba 50 mil pessoas.
– Projeto anterior tínhamos capacidade para 35 mil pessoas. Foram seis meses de reuniões em São Paulo, conversando. Ajustamos os processos, conversamos. Fomos buscar o investidor e o investimento. Em agosto a gente faz o workshop, mostra o projeto, debate no Conselho [Deliberativo] e, se for aprovado, a gente dá sequência no projeto – iniciou.
– A ideia nossa é que passe a ser de 50 mil torcedores, mas algumas coisas vão precisar sair, os eucaliptos vão deixar de existir. O arco vai ser fechado, vai ter um segundo andar sobre o atual, área de lounge. A Arena Barradão vai ficar no nível da pista lá em cima, vai entrar por cima. Quando o projeto estiver pronto a gente mostra – detalhou Fábio Mota.
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Torcida do Vitória no Barradão em jogo contra o Fluminense — Foto: Gabrielle Gomes
Torcida do Vitória no Barradão em jogo contra o Fluminense — Foto: Gabrielle Gomes
O presidente rubro-negro acredita que a Arena Barradão ficará pronta em no máximo dois anos após o início das obras.
– Pretendemos começar as obras até janeiro ou fevereiro de 2026. Temos uma previsão de 18 ou 24 meses. Dá para jogar no Barradão mesmo com as obras, que serão fatiadas, faremos um esforço para não perder nosso 12º jogador. É um projeto inovador, vão administrar a arena, os estacionamentos, tudo que está envolvido com o estádio Manoel Barradas. Não estamos vendendo o Barradão. Estamos cedendo nosso direito de uso por um período, que pode ser entre 20 e 35 anos. Eles farão o investimento, mas o patrimônio continua sendo do Vitória – explicou.
– No fim do investimento, volta para o Vitória e para quem aqui estiver, para decidir se renova ou se faz um contrato com outro grupo. Não é venda de nada, não estamos vendendo o complexo. É como se fosse uma concessão da área, do direito de uso do Vitória. É um investimento que pode ser entre 300 e 450 milhões de reais. Não é só o embelezamento, assento na arquibancada e andar de cima, é um projeto de viabilidade econômica para quem está investindo e que o Vitória possa ganhar dinheiro – complementou.
"É um projeto para alavancar as finanças e melhorar a estrutura econômica do clube".
Enquanto a Arena Barradão é planejada, o Vitória se prepara para jogar em seu estádio na próxima quinta-feira, quando recebe o Cruzeiro, às 19h (de Brasília), pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Veja outros trechos da entrevista
Introdução
– É um sonho de todos nós torcedores, inclusive o meu. Temos feito um esforço muito grande para melhorar a estrutura do Vitória. Acho que com a Arena Barradão, além da melhoria e de colocar o Barradão dentro dos principais calendários de shows do Brasil e do mundo, de feiras. Isso agrega valor ao patrimônio da instituição. O Vitória passa a ter uma nova receita com sua arena. O Palmeiras arrecada em São Paulo 60 milhões de reais só com eventos. É quase 60% do que recebemos de direitos de televisão, só com eventos. É um número que vai melhorar o patamar e o orçamento do clube. Para competir, o clube tem que ter grana, e o clube tem que buscar as alternativas de grana. A transformação do Barradão em arena é uma das formas de aumentar o orçamento e o investimento para poder competir de igual para igual com os grandes clubes.
– A outra forma é a divisão de base, que estamos trabalhando desde o primeiro dia aqui. Tenho certeza que daqui a dois ou três anos, voltamos a ter aquela divisão de base bem pujante. Voltamos com o sub-20 para a Série A, ganhamos um campeonato internacional na Argentina em cima do Palmeiras, estamos mostrando os primeiros sinais. Temos uma estrutura de base com mais de oito captadores ao redor do Brasil, coordenada por Ricardo Amadeu. Um trabalho muito bem feito com envolvimento de muitas pessoas. A Arena Barradão chega junto com a base. São os dois alicerces para a transformação do Vitória, que é o que estamos planejando.
Prazo
– Assinamos um termo de intenções, mas não é só isso. Assinamos com os investidores do projeto. Entenderam que será preciso quase um projeto novo. Não é o projeto antigo. Evidente que vamos aproveitar dados, mas são projetos novos, tanto de arquitetura, financeiro, estudo de viabilidade, econômico. Tudo isso fica pronto até agosto, que é quando será apresentado para o conselho gestor. Vão analisar, debater, discutir, e assim que chegar a um denominador comum com os investidores da SD Plan, que construiu a Arena Cuiabá, de Manaus, das Dunas, e opera a Arena Corinthians. Assim que a gente tiver com tudo isso desenhado, temos a ideia de fazer um workshop para sócios e conselheiros, para apresentar o projeto e, em seguida, mandar para o Conselho [Deliberativo] para que ele possa aprovar e a gente dar sequência.
Jogar no Barradão
– Achamos que no início vai dar, mas também temos um plano B. É uma obra grandiosa, vai mobilizar muita gente e muitos equipamentos. Eles vão apresentar um plano de ação para onde o Vitória vai jogar nesse tempo todo. Mas também não adianta jogar com capacidade reduzida. Estamos com tratativas com o governo do estado. Mostramos o projeto e avisamos que possivelmente vamos precisar jogar no estádio Pituaçu no final da obra. Da mesma forma como também começamos as tratativas com o prefeito [Bruno Reis], até porque é um investimento também para a cidade. Vai alavancar o turismo, trazer pessoas do Brasil e do mundo para uma série de eventos. Vamos apresentar o projeto ao prefeito, ao governador do estado, mostrar a captação, tamanho do projeto, os recursos, buscar ajuda da prefeitura, estado, na questão tributária. Vamos tirar a Arena Barradão do papel e vai mudar completamente o patamar do Vitória.
Workshop / importância do patrimônio
– O Vitória já é uma instituição respeitada no Brasil e no mundo, elevou seu patamar. Organizamos as finanças, parcelamos as dívidas, pagamos os salários em dia e isso deu credibilidade ao Vitória. Gestão transparente e profissional, não precisa ser SAF para isso. Hoje o Vitória já é, entre os clubes do Brasil, o mais cobiçado para a questão da SAF. Dobramos o patrimônio do clube pensando num passo para frente, mas precisa ter calma. Com a arena feita, entregue em dois anos, a gente aumenta nosso patrimônio, a vontade dos investidores chegarem. O cara vem pensando no negócio da arena multiuso, valoriza mais a SAF e vem a aumentar o valor do clube como um todo. A gente não chegou aqui com a ideia de vender nada. Clubes que foram para a LFU venderam 20% dos direitos econômicos por 50 anos. Não tive coragem de fazer isso, famos para a Libra, não vendemos nada. Nossos direitos econômicos estão preservados. A gente recebe o dinheiro referente à transmissão de TV.
Ingressos
– Futebol continua sendo prioridade, do Vitória, não muda nada, plano de sócios continua sendo do Vitória. Vitória passa a ter uma nova renda, relacionada aos eventos, será sócio nisso. Muda no patrimônio do clube, que passa a ter um equipamento novo, moderno, diversificar suas receitas, pode ter feiras, eventos e shows internacionais.
Transporte público
– Temos a previsão, uma das nossas pautas à prefeitura é um pedido de BRT para a Arena Barradão. Investimento que será feito na cidade para ter uma linha de BRT do Barradão ao metrô.
Débito ao clube
– Zero dívida, o dinheiro investido por ele vai ser diluído no período de anos para ter o retorno dele e o lucro do Vitória. Não vamos passar o estádio para ninguém, nenhuma alienação ou penhora, nada. Vai investir o dinheiro aqui, vai se fazer uma conta para o investimento voltar. No lucro o Vitória é sócio. No fim do contrato, quando amortizar a dívida total, quando a concessão termina, vai ver se renova com esse grupo, com o próximo grupo e por aí vai. Estamos trazendo investimento para agregar valor e melhorar o potencial do Vitória.
Recado para a torcida
– Desde quando assumi o Vitória a gente fala desse projeto, bati em muitas portas. Estamos inaugurando uma nova era. Essa será, sim, a mudança de chave do Vitória, não tenho dúvida nenhuma. Coloca a gente numa prateleira lá em cima. Não só do ponto de vista econômico e financeiro, vai ter receita aliada à receita de TV. Em dois, três anos, vai ter uma base forte. Vamos juntos, somos muito mais fortes.
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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2025/06/07/fabio-mota-projeta-inicio-das-obras-da-arena-barradao-para-2026-mudanca-de-chave-para-o-vitoria.ghtml
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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.