Condé opina sobre força do Vitória no Barradão, uso dos três zagueiros e briga por título da Série B

Condé opina sobre força

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
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O Vitória tem mais uma partida decisiva na briga pelo acesso à elite do futebol brasileiro. Neste domingo, o Rubro-Negro vai enfrentar o Ceará, às 18h (de Brasília), no Barradão, pela 23ª da Série B. Com aproveitamento de 80% nos jogos em casa no campeonato, o técnico Léo Condé acredita que o Manoel Barradas pode ser decisivo para o Leão nesta parte final do campeonato.

1 de 1 Léo Condé, treinador do Vitória — Foto: Reprodução/TV Bahia

Léo Condé, treinador do Vitória — Foto: Reprodução/TV Bahia

– Sem dúvida. Jogar aqui é muito especial. Em dez jogos conseguimos oito vitórias, a festa que o torcedor faz, a mobilização em dia de jogo é algo fantástico. Vão ser de suma importância nesta reta final os jogos aqui diante do nosso torcedor – explicou o treinador rubro-negro, em entrevista exclusiva ao Globo Esporte Bahia.

– É o que eu sempre falo, chamar o torcedor do Vitória para vir ao Barradão é chover no molhado. Torcedor vem, comparece, faz uma festa bonita, antes, durante e após. Nos momentos de dificuldade, passa energia positiva, apoia, e é o que a gente espera domingo, que a gente possa fazer um bom jogo e dar felicidade para eles – complementou.

O técnico do Vitória também opinou sobre o uso da formação tática com três zagueiros, que tem sido mais positiva defensivamente que na parte ofensiva. Nas seis últimas partidas, o Rubro-Negro obteve quatro vitórias, um empate e uma derrota com essa estratégia.

O comandante do Leão revelou que não gosta do esquema, mas que precisou fazer alguma mudança quando sua equipe vinha de quatro derrotas e apenas uma vitória em cinco rodadas. Para enfrentar o Ceará, no entanto, Condé não adiantou qual será sua estratégia.

– Não tem adversário fácil na Série B, dinâmica e dificuldade serão as mesmas. Não gosto muito de jogar com três zagueiros, porém a gente teve um momento que a equipe não estava se encontrando. Cinco jogos, quatro derrotas, tínhamos que buscar uma alternativa diferente. Conseguimos êxito contra o Novorizontino, depois contra Sport, então mantive. Claro, como falei, a gente tem que estar sempre se reinventando e tentando explorar o que tem de melhor dentro do grupo. Se a gente tivesse equipe sem problema de lesão, suspensão. A gente não muda de forma aleatória, tem motivo. Às vezes a equipe encaixa um bom jogo, em outros não. E a gente tem que estar sempre atento a isso, e é o que procuro fazer aqui no Vitória.

Segundo colocado com 41 pontos, o Vitória terminou o primeiro turno na liderança da Série B e se credenciou como um dos favoritos ao título da competição. Quando perguntado se a briga pela taça é uma realidade, Condé prefere focar no acesso para a Série A.

– Todos querem, quem não quer comemorar o acesso? Mas é muito cedo, primeiro que é cedo para acesso. Vamos ter um caminho árduo pela frente, restam 16 rodadas. Cada jogo tem um grau de dificuldade elevado. Primeiro concretizar o acesso, depois pensar no que seria a cereja do bolo. Terminamos a primeira perna da competição na liderança, nos deixa esperançosos, mas sabendo que temos um caminho longo e difícil pela frente – explicou.

Confira outros trechos da entrevista de Condé

Comparação com campanha do Sampaio Corrêa
– Sem dúvida, a competição a cada ano tem as suas particularidades, as equipes se modificam muito de uma temporada para outra. E, assim, no Sampaio a gente teve quase a mesma base, 2020, 21 e 22, isso facilitou a fazer campanhas consistentes. Agora, claro que um pouco de dificuldade de logística, orçamentária, na reta final fizeram a diferença. No Vitória, a gente tem logística um pouco melhor, questão orçamentária um pouco maior. Agora, estamos disputando uma Série B que ninguém esperava muito, mas muito equilibrada com equipes bem estruturas. Até pela formação das ligas, equipes estão todas de um modo geral tentando se manter na B, não só o acesso. Momento de transformação no futebol brasileiro. Uma série B muito difícil.

Favoritismo do Vitória
– Pela campanha que a gente vem fazendo a gente tem essa condição de brigar pelo acesso. Mas é jogo a jogo, passo a passo, tem outras boas equipes também. Vitória sempre passando por reconstrução. Mudou muito a equipe em relação ao ano passado. Vinha de disputa de Série C. Mas é uma campanha consistente. Se a gente for pegar o que o Vitória fez nos últimos cinco, seis anos, essa equipe chega para brigar pelo acesso. Ao longo da competição a gente vem sofrendo, lesões, perde uma ou duas peças importantes, afeta o planejamento, mas o grupo está muito fechado, unido, e está focado no acesso.

Desfalques de Rodrigo Andrade e Osvaldo
– Duas peças muito importantes. Se levar em consideração que mudou muito a equipe. A gente quer sempre buscar uma base. Exemplos de Série A, Palmeiras e Flamengo, jogando há vários anos juntos. Vitória, quando achei essa base, no início da competição, aí a gente perde Rodrigo Andrade, Giovanni, questão do Gamalho. Aí perde Osvaldo, Felipe. De certa forma tem atrapalhado, mas a gente espera o quanto antes contar com esses jogadores, peças importantes para esse momento decisivo da competição.

Pior jogo contra o Londrina
– Foi um jogo bem abaixo, mas não é privilégio do Vitória. As equipes favoritas vão ter jogos abaixo. Assim como fomos no Recife e vencemos o Sport, vencemos o Novorizontino aqui, que era o líder. É do jogo. Mas não vamos passar pano, jogo abaixo. Não tem um motivo claro, série de situações, equipe desgastada, viagem desgastante, alguns jogadores fora. Mas a gente sabe que mesmo nos momentos que a gente não foi tão bem, mostramos força para nos reerguer na partida seguinte, e esperamos fazer um bom jogo contra o Ceará.

Jogo com o Ceará
– Difícil. Antes da competição com certeza era apontado como um dos favoritos ao acesso. Passou por mudança de treinador, chegou o Guto Ferreira agora, experiente, conhecedor da divisão. Foi uma das equipes que mais investiu nessa janela. Eles têm feito jogos consistentes. Equipe encaixando, vai ser um jogo difícil, jogo grande. Espero que a gente possa fazer mais uma vez um jogo consistente para fazer o resultado.

Edson Lucas
– Jogador que a gente está conhecendo agora, bom potencial, muito técnico. Me lembra o Marlon, do América-MG. Característica ofensiva como ponto forte. Mas temos que observar mais e, no momento oportuno, a gente espera dar oportunidade para ele.

Fator emocional para não sair do G-4
– Esse é o maior desafio. A gente não pode entrar em desespero quando o resultado adverso vem e deixar o oba-oba entrar aqui numa situação boa. A gente conversa muito com os atletas, tenta passar para eles, manter os pés no chão, fazer jogos fortes, sempre pensar no próximo jogo. Cada partida tem um caráter decisivo muito grande.

Como está a cabeça do Léo Condé
– Cabeça boa. Sou bem tranquilo, discreto. Não só no futebol, como na minha vida particular, ficar com meus filhos, minha esposa. No futebol sei que tenho controle dos treinamentos, das escolhas dos atletas, de tentar deixar o ambiente o mais leve possível, com responsabilidade, é claro, a gente tem responsabilidade grande. A gente sabe a camisa que a gente representa. E tento ficar um pouco alheio de tudo que está acontecendo externo. Não tenho o controle disso, tenho controle aqui, do dia a dia, e sempre procurando fazer o melhor. A gente está muito empenhado e motivado para fazer o Vitória vencedor e chegar ao final do ano com o acesso garantido.

Existe uma conta para o acesso?
– Normalmente, com 62, 63 pontos dá acesso, mas esse ano está mais elevada, acredito que precisa de 65, 66 para concretizar o acesso. Porém, é particular da competição, no segundo turno a pontuação cai um pouco, jogos equilibrados, mais empates. Vai depender muito do que vai acontecer nessas rodadas. Tenho batido muito nessa tecla, é o que vejo nos últimos anos, a competição se define nas oito, dez rodadas finais. Temos oito, dez equipes brigando pelo acesso e umas seis, sete brigando contra o rebaixamento.

Time para domingo
– Um time competitivo, o torcedor pode ter certeza que vai a campo um time competitivo, como tem sido desde o início da competição. Não pode taxar o Vitória como equipe retraída porque tem o melhor ataque da competição, não só da Série B, como da Série A. Agora, claro que a gente vai procurando, com as peças que a gente tem, montar o quebra-cabeças a cada jogo. E a partir do momento que a gente faz escolha das peças, a gente passa confiança para eles para que eles possam ir ao jogo com pensamento positivo.

Time com vários artilheiros
– A gente tem tido preocupação em todos os fundamentos do jogo, jogo pelos lados, início do Osvaldo foi fantástico. A gente dá liberdade para os laterais. A gente tem uma bola parada muito forte, Wagner Leonardo tem quatro gols. Zé Hugo teve momento muito bom. Agora a chegada do Mateus Gonçalves. Centroavante a gente muda bastante, vai tentando criar alternativas em cima do que temos em mão.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2023/08/11/conde-opina-sobre-forca-do-vitoria-no-barradao-uso-dos-tres-zagueiros-e-briga-por-titulo-da-serie-b.ghtml


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