Análise: Vitória sofre para fazer valer vantagem contra o Paysandu, mas é premiado pela insistência

Análise Vitória sofre fazer

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O Vitória não fez um bom jogo diante do Paysandu, na tarde deste domingo, no Barradão. Com um jogador a mais durante quase toda a partida, o Rubro-Negro precisou lutar bastante para ganhar por 1 a 0, na estreia pela segunda fase da Série C do Campeonato Brasileiro. O gol de Rodrigão, marcado quando o jogo estava perto do fim, garantiu três pontos fundamentais na caminhada da equipe rumo à Segunda Divisão.

1 de 3 Rodrigão comemora gol pelo Vitória diante do Paysandu — Foto: Pietro Carpi/EC Vitória

Rodrigão comemora gol pelo Vitória diante do Paysandu — Foto: Pietro Carpi/EC Vitória

O Vitória estreou bem pelo Grupo C, que também conta com Figueirense e ABC. Diante do apoio de 21.661 pagantes, no entanto, o time baiano deixou a desejar na parte ofensiva e não apresentou a mesma intensidade dos jogos finais da primeira fase da competição.

Pouca criatividade

Contra o Paysandu, João Burse contou com os retornos do goleiro Dalton e do volante Léo Gomes, que cumpriram suspensão na última partida e entraram nos lugares de Yuri e João Pedro, respectivamente.

Outro "reforço" para o time foi a expulsão de Mikael, nos primeiros minutos da partida, após ter pisado no braço do atacante Rafinha, que já estava no chão. O lance teve revisão do VAR, presente nesta fase da Terceirona.

Com um jogador a mais, o Vitória aumentou o domínio sobre a posse da bola. O problema, porém, era conseguir superar as duas linhas de marcação do adversário. O time paraense tinha um paredão azul formado por oito atletas bem posicionados.

As viradas de bola de Eduardo pareciam ser o caminho, mas não dá para propor jogo apenas com lançamentos. O Vitória precisava de mais criatividade.

Em um raro momento de lucidez do Vitória, Alemão apareceu com liberdade na ponta para fazer cruzamento para Luidy finalizar de peixinho, mas Thiago Coelho foi bem para fazer a defesa. A dobradinha em somente mais um lance da primeira etapa, também defendido pelo goleiro do Papão.

Muito pouco para um time que não soube explorar e criar espaços diante da superioridade numérica em campo. Era preciso atacar pelos dois lados, com toques rápidos, além de apoio dos dois alas, mas o que se viu no primeiro tempo foram muitos cruzamentos, sem jogadas muito elaboradas.

Para piorar, o time baiano não mostrou a tranquilidade dos jogos anteriores. E a ansiedade levou a faltas duras e cartões que poderiam prejudicar o time, a exemplo da entrada dura e desnecessária de Alan Santos.

Na defesa, o Vitória levou perigo nos chutes de longe e lances de bola parada. No mais difícil deles, o goleiro Dalton, que no segundo tempo ainda teria papel mais importante, estava atento para evitar o pior.

2 de 3 Sanchez em ação pelo Vitória contra o Paysandu — Foto: Pietro Carpi/EC Vitória

Sanchez em ação pelo Vitória contra o Paysandu — Foto: Pietro Carpi/EC Vitória

Dalton e Rodrigão decidem

Na volta do intervalo, João Burse optou pelo meio-campista Zé Vitor no lugar de Léo Gomes, pendurado no jogo. Além de evitar uma expulsão precoce no time do Vitória, o treinador tentou melhorar o apoio ofensivo no centro do campo.

Nos primeiros 15 minutos da segunda etapa, no entanto, o Rubro-Negro pouco produziu em lances ofensivos. Além disso, o time continuava impaciente e sem conseguir oferecer perigo ao gol adversário.

Com isso, João Burse apostou em Gabriel Honório no lugar de Luidy para melhorar a criação das jogadas do Rubro-Negro. Outra tentativa foi a entrada de Dinei, para formar dupla de área com Tréllez, em busca de um gol salvador no jogo.

Do outro lado, o Paysandu era perigoso nos contra-ataques e nas jogadas pelo alto, e o Vitória "facilitava" com erros de saída de bola. Foi assim que Danrlei ficou cara a cara com Dalton, mas o goleiro rubro-negro fechou bem os espaços e fez grande defesa.

O Rubro-Negro também pouco aproveitou o seu melhor jogador. Apesar de Rafinha ser o artilheiro da equipe na Série C com oito gols marcados, o atacante foi pouco acionado pelo lado esquerdo. Durante a partida, o time baiano tentou muito mais pela direita. Nesse ponto, o lateral-esquerdo Lazaroni fez falta, já que Sanchez não foi consistente no apoio ofensivo e quase comprometeu na defesa.

Só que insistência também ganha jogo. E o que não faltou ao Vitória durante os mais de 90 minutos no Barradão foi vontade de vencer. Burse manteve o time com dois centroavantes ao substituir Tréllez por Rodrigão e conseguiu o tão defesa gol aos 37 minutos do segundo tempo.

Em nova tentativa pelo lado direito, Honório deu belo passe para Rodrigão, livre na pequena área, completar para o fundo da rede no seu primeiro toque na bola na partida. Foi o primeiro gol do atacante em seu quarto jogo pelo Vitória.

A entrevista do zagueiro e capitão Alan Santos após a partida resume bem o que simboliza o jogo para o Vitória. Se o time não brilhou, valeu pelo bom resultado.

– Três pontos importantes. Não fizemos uma boa partida técnica. Eles fizeram uma retranca. A gente forçava o passe e errava, mas fomos premiados com a entrega até o final. Gol do Rodrigão foi importante para a nossa caminhada – disse Alan Santos à rádio Metrópole.

3 de 3 Jogadores do Vitória celebram triunfo sobre o Paysandu — Foto: EC Vitória / Divulgação

Jogadores do Vitória celebram triunfo sobre o Paysandu — Foto: EC Vitória / Divulgação

Passo fundamental para o acesso

A meta do Vitória é subir para a Série B do Campeonato Brasileiro. E nada melhor que ganhar o primeiro de seis jogos decisivos na segunda fase da competição, mesmo que o futebol apresentado não tenha sido dos melhores.

Grande personagem da arrancada do Vitória, o técnico João Burse segue invicto em nove jogos disputados e mostra que o time tem estrela até em uma de suas piores atuações.

Os três pontos conquistados garantiram a tranquilidade em um campeonato de tiro curto.

Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2022/08/22/analise-vitoria-sofre-para-fazer-valer-vantagem-contra-o-paysandu-mas-e-premiado-pela-insistencia.ghtml


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