Análise: Vitória paga caro por erros nas finalizações e começa mal série final de confrontos diretos

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A escalação titular do Vitória não teve surpresas, uma vez que já era esperado o retorno de Railan, recuperado de lesão, à lateral direita. No mais, a maior novidade estava no banco de reservas, com Giovanni Augusto à disposição após sete jogos de ausência por conta de uma fratura na costela.

O Vitória produziu para ter sorte melhor no jogo. O Rubro-Negro dominou a posse de bola e pressionou o Criciúma no seu campo nos minutos iniciais, seja circulando a bola pelos dois lados ou nos levantamentos na área. Contudo, o Rubro-Negro pecou na definição das jogadas e viu o adversário ser mais preciso na sua chance, aproveitando erro de Rodrigo Andrade ao afastar a bola (assista acima).

Os primeiros minutos após o gol do Criciúma foram ruins para o Vitória, que só voltou a repetir o domínio do início da partida na reta final do primeiro tempo. Osvaldo, pela direita, e Iury Castilho, pela esquerda, tiveram boa produção ofensiva, mas seguiram mal nas conclusões, especialmente o segundo, com duas chances incríveis desperdiçadas.

O Vitória voltou para o segundo tempo com o mesmo problema na finalização, porém bem mais exposto. Tanto que o adversário teve algumas chances de ampliar o marcador, sendo uma delas após grande defesa de Lucas Arcanjo.

No ataque, o time rubro-negro teve ainda mais dificuldade para construir. Além da noite ruim dos dois laterais, sobretudo de Edson Lucas, o Rubro-Negro teve Matheusinho, seu camisa 10, com dificuldade em dar seguimento às jogadas.

Ainda assim, quando conseguiu encaixar jogadas pelos lados de campo, equipe rubro-negra criou chances claras. O problema é que todos os atacantes estavam em noite ruim nas conclusões: Léo Gamalho, Castilho, Osvaldo, Zé Hugo, Mateus Gonçalves.

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E algumas conclusões ficam claras:

• Zeca faz muita falta.
• Matheusinho vai do gol decisivo a uma noite com erros em sequência de passes. E o retorno de Giovanni Augusto pode ser importante.
• Diante de alguns jogadores em noite ruim, Léo Condé demorou muito a mexer. Mudou pela primeira vez aos 25 minutos do segundo tempo; só aos 47 colocou Wellington Nem em campo. O treinador, porém, discorda.

– No meu entendimento não tinha por que mudar no intervalo. A equipe fez uma partida muito parelha no primeiro tempo. A gente iniciou muito bem, mas depois que o Criciúma fez o gol nos perdemos um pouco, mas a gente foi se ajustando. Voltamos bem para o segundo tempo criando boas situações de gol. Não tinham motivos para mexer. Às vezes você está ganhando, e a equipe não está bem, obrigando você a alterar. Agora a derrota não credencia a fazer mudanças aleatórias. É claro que a partir dos vinte minutos precisávamos dar uma oxigenada na equipe – disse Condé após a partida.

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No mais, o Vitória começou mal a sequência final contra rivais diretos na Série B. Manteve o Criciúma vivo e viu a gordura no G-4 diminuir de sete para cinco pontos. Ainda assim, nada para gerar desespero, uma vez que a equipe abriu distância na tabela para usar em momentos de oscilação como esse.