Carpini cita segundo tempo apático e avalia momento delicado do Vitória: "Frustração muito grande"

Carpini tempo apático avalia

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

Ceará 1 x 0 Vitória | Melhores momentos | 7ª rodada | Brasileirão 2025

O Vitória teve mais uma noite de atuação ruim, perdeu por 1 a 0 para o Ceará e voltou para a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. No Presidente Vargas, o Leão fez um jogo equilibrado no primeiro tempo, mas viu o rival marcar no início da etapa final com Marllon e não conseguiu produzir para buscar o seu gol (assista acima aos melhores momentos).

O técnico Thiago Carpini promoveu algumas novidades no time titular, como o zagueiro Neris, que assumiu o lugar do machucado Zé Marcos, além de Ricardo Ryller, Carlinhos e Lucas Braga. O treinador avalia que o time fez um primeiro tempo equilibrado, mas caiu de produção na etapa final.

– Nas mexidas nós continuamos apáticos. Primeiro tempo igual, controlado, poucas chances para os dois lados. Talvez a melhor tenha sido a nossa com Carlinhos. É futebol. Os detalhes têm feito a diferença contra Vitória. Temos que seguir trabalhando, assumir as responsabilidades. Alguns detalhes como esse da bola parada. É recorrente como a gente vem sofrendo gol. Determina resultado da partida. E a bola parada, por mais que você treine, tem aspecto individual na decisão. Quem está no bloqueio não deixar o cara escapar. No jogo passado nos sofremos da mesma maneira.

"Assumimos as responsabilidade começando comigo. Eu escolho, escalo e treino. E dentro de campo eles assumirem também. É virar a página porque muita coisa vai acontecer. Resultado que não estava nos planos. Imaginávamos pontuar aqui", diz Carpini.

Com a derrota, o Vitória seguiu com seis pontos e voltou para a zona de rebaixamento, com um triunfo em sete jogos disputados na competição.

– A frustração é muito grande. É muita pretensão colocar onde o Ceará vai brigar. Entendo que vamos brigar, no primeiro momento, por permanência. Depois vamos brigar por coisas maiores. Foi a nossa caminhada no ano passado. Acredito que o Ceará pode estar nessa maneira. Mas quem sou eu para dizer onde o Ceará vai brigar na competição. Mas tem adversário que a gente não pode perder pontos. Pontos muito importantes no ano passado foram os confrontos diretos que ganhamos quase todos. Esse ano é a segunda vez que não acontece. Resultado que nos frustra.

– É um momento bem delicado, conturbado em virtude dos resultados. Mas quando tem confiança no trabalho, a gente já saiu de situações muito piores no ano passado. A gente tem que ter mais sabedoria e maturidade coletiva e não absorver tantas coisas ruins que vêm de fora, que é natural. É trabalhar para que as vitórias voltem a acontecer. Quando falo do erro não estou expondo o meu grupo que acredito que é forte, qualificado – completa.

Thiago Carpini tem novo compromisso com o Vitória nesta terça-feira, quando o time volta a campo pela Copa Sul-Americana. No Barradão, o Leão recebe o Defensa y Justicia, às 19h (de Brasília), pela quarta rodada do Grupo B.

Thiago Carpini em entrevista coletiva — Foto: Gabrielle Gomes

Veja outros trechos da entrevista coletiva de Carpini

Mudanças na escalação
– A do Neris foi necessidade. A gente viu dificuldade defensiva da bola aérea do Ceará. Opção para uma equipe mais alta. E à medida que as coisas fossem acontecendo dar um pouco de leveza, profundidade. Voltar para o segundo tempo de maneira tão abaixa como foi o primeiro tempo. E a ideia era ter uma equipe mais encorpada pensando nessa jogada do Ceará, principalmente na parte ofensiva. E a gente suportou bem no primeiro tempo. A gente conhece bem o Pedro e o Marllon. Infelizmente não funcionou. No segundo tempo arriscamos mais, ficamos mais expostos. Com as mexidas não fomos tão efetivos. Faltou um pouco mais de todos nós.

O que falta
– A gente precisa da efetividade. É uma linha tênue. A primeira bola do jogo foi do Vitória, com 10, 12 minutos. Se faz o 1 a 0 é um jogo diferente. Mas não tivemos eficiência. Da minha parte é seguir trabalhando, passar segurança para os meus atletas. Primeira semana aberta da nossa temporada, como se em uma semana a gente fosse corrigir alguns problemas. Não é por aí. Estamos caminhando. A oscilação faz parte. É ter tranquilidade, maturidade e seguir melhorando e evoluindo para passar segurança aos atletas. E a gente segue tendo muita confiança no que está sendo feito.

Mudança de postura no segundo tempo
– A gente faz um primeiro tempo tão equilibrado, coeso, com boas ações, conseguindo o encaixe individual. Fizemos uma saída diferente segurando mais o Claudinho e empurrando Ronald e o Matheuzinho. No segundo tempo voltamos desorganizados. O futebol é jogo de imposição. Nesse ponto não fomos tão eficientes.

Bola parada defensiva
– A tomada de decisão é onde a gente divide a responsabilidade. Eu escolho da maneira que vamos marcar, eu escolho os bloqueios e quem tem autonomia. Quando eu falo da tomada de decisão contra Grêmio e Ceará onde tínhamos um bloqueio definido que não aconteceu. A responsabilidade não é de quem não bloqueou. É minha enquanto treinador do Vitória.

Elenco está assimilando ideias?
– Quando a gente ficou 23 jogos sem perder estava assimilando. Agora não assimila mais…Tem maneira de se analisar. É muito fácil dizer, contra o Fortaleza, que o elenco assimilou. Foi mérito dos atletas. Se fosse um trabalho iniciado agora poderíamos dizer que não foi assimilado. Mudamos 70% do elenco de 2024 para 2025. Está bem claro o padrão e o comportamento com e sem bola. Isso não tem influenciado. Tem algumas questões no aspecto psicológico. O meu papel é dar, além da informação técnica e coletiva, um pouco de tranquilidade.

Por que tirou Carlinhos e manteve Janderson?
– O jogo estava se desenhando para transição, a gente sem força para sair. O Janderson é mais de transição que Carlinhos. Eu precisava um pouco mais de profundidade, jogadores que ataquem mais profundidade. O Erick tem as duas variáveis. Hoje não funcionamos.

Como retomar eficiência
– Poucos momentos fomos superiores ao adversário. Foi um jogo igual. Acho que é inevitável a comparação com o ano passado. Mas ficou para trás. O que vale é o momento que a gente enfrenta, que é delicado. É uma resposta para o torcedor e nós mesmos. É tranquilidade. É a sétima rodada, não queríamos estar com essa pontuação. É um campeonato longo, vamos ter uma parada que muita coisa vai se ajustar. Ano passado classificamos para a Sul-Americana. No ano passado, nessa sétima rodada, perdemos em casa para o Atlético-GO, que abriu oito pontos para o Vitória. Tudo isso é história para contar. Temos que nos apegar a coisas boas.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2025/05/03/carpini-cita-segundo-tempo-apatico-e-avalia-momento-delicado-do-vitoria-frustracao-muito-grande.ghtml


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