Wagner Lopes explica lista com atletas fora dos planos e critério para escolha de grupo no Vitória

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Wagner Lopes afirma que a lista era trabalhada desde o momento em que assumiu o Vitória. O treinador pondera que não conseguia dar atenção para todo o elenco e deu prioridade para os atletas que deram respostas melhores ao longo dos treinamentos.

– Na verdade, nós temos um elenco muito grande. E o ideal é ter entre, goleiro e jogadores de linha, 30, 32. O ideal mesmo seria ter 25 jogadores de linha mais goleiros. Estamos trabalhando na lista desde a nossa chegada, não foi uma coisa repentina. Com 57 jogadores, entre sub-23 e profissional, fica impossível dar atenção para todos. Até na programação, fica difícil colocar todo mundo para participar de forma igual. Não só na parte técnica, como tática, de conhecer e interagir melhor com o atleta.

– Eu tinha oito jogadores de beirada, e a gente sabe que o ideal é ter dois de cada lado, dois ou três no máximo. Dentre as opções que tínhamos, demos prioridade para os jogadores que melhor entenderam o que pedíamos.

A lista é composta por Ronan, Mateusinho, Vico, Guilherme Santos, Gabriel Bispo, Gabriel Inocêncio, Samuel Granada e Sérgio Mota. O último sequer estreou pelo Vitória, enquanto outros não tiveram minutos em campo com Wagner Lopes. No caso de Vico e Guilherme, foi constatado que não havia tempo para recuperação de suas lesões.

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– E é óbvio que Ronan é bom jogador, Samuel Granada…Se não fosse bom jogador não estava aqui. Sérgio Mota também. Mas com as outras opções que eu tinha, preferi essas opções porque me deram respostas mais positivas, sem querer expor ninguém. Então a gente torce para que Ronan possa voltar, Granada, que Sérgio possa se recondicionar o mais rápido possível. São boas pessoas, pessoas sérias em busca de oportunidade. Infelizmente, não consegui dar oportunidade para o Sérgio, para o Granada, para o Inocêncio. Mas é baseado no que estava vendo nos treinos – diz o técnico.

Wagner Lopes também reconheceu a decisão difícil que tinha nas mãos, mas que era necessária diante da situação do Vitória.

– Maior respeito ao ser humano, mas sou pago para tomar decisões. E dei prioridade para as outras pessoas que estavam entendendo melhor o que eu estava pedindo. Não que os outros não entendiam, mas não estavam conseguindo executar, ou por falta de condicionamento…

– Enfim, entra na particularidade e não quero expor ninguém. Mas a decisão foi tomada com muitos dias de supervisão, respeitando o ser humano. As minhas decisões são difíceis, eu envolvo muita gente, família. É muito complicado, mas a gente procura ser o mais responsável por possível – conclui.

O Vitória de Wagner Lopes está há seis jogos sem vencer na Série B e há cinco sem marcar gols. A equipe está na 18ª posição, com 26 pontos, a seis do Brusque, primeiro clube fora da zona de rebaixamento.