Veja os cinco erros do trabalho de Fábio Carille pelo Vitória

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O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

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O trabalho de Fábio Carille durou apenas 48 dias no Vitória, mas foi suficiente para deixar marcas negativas que resultaram em sua demissão, na madrugada da última terça-feira, após o vexame histórico de 8 a 0 para o Flamengo, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro. Agora, o ge lista quais foram os cinco erros capitais do treinador em seu curto trabalho à frente do Rubro-Negro.

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Jogos de Carille pelo Vitória:

Internacional 1 x 0 Vitória – 12 de julho | 13ª rodada do Brasileiro;
Botafogo 0 x 0 Vitória – 14ª rodada;
Vitória 1 x 0 Bragantino – 15ª rodada;
Vitória 2 x 2 Sport – 16ª rodada;
Mirassol 1 x 1 Vitória – 17ª rodada;
Vitória 2 x 2 Palmeiras – 18ª rodada;
São Paulo 2 x 0 Vitória – 19ª rodada;
Vitória 2 x 2 Juventude – 20ª rodada;
Flamengo 8 x 0 Vitória – 25 de agosto | 21ª rodada.

1 de 6 Carille treino Vitória — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória
Carille treino Vitória — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Sistema defensivo inconsistente

Anunciado no dia 9 de julho deste ano para substituir Thiago Carpini, Fábio Carille pegou o Vitória fora da zona de rebaixamento, em 16º lugar, com 11 pontos (desempenho de 30,5%) em 12 rodadas (duas vitórias, cinco empates e cinco derrotas). O time baiano tinha dez gols marcados e 14 sofridos à época, uma média de 0,8 gol bola na rede a favor e 1,1 contra.

Com Carille, o Vitória venceu um jogo, empatou cinco, perdeu três (29,6% de aproveitamento) e entrou no Z-4. A média de bolas nas redes a favor com o técnico se manteve em 0,8 com oito gols no total, mas a média de tentos sofridos subiu para dois gols por partida por causa dos 18 gols deste período.

Média de gols do Vitória no Brasileirão:

Com Thiago Carpini – Dez gols marcados (média de 0,8) e 14 sofridos (média de 1,1);
Com Fábio Carille – Oito gols marcados (média de 0,8) e 18 sofridos (média de 2);

O principal problema da defesa rubro-negra começou a aparecer no início do trabalho de Carille: a bola aérea defensiva. O Vitória mostrou vulnerabilidade pelo alto já no segundo jogo contra o Botafogo e garantiu empate por 0 a 0 graças a uma atuação brilhante do goleiro Lucas Arcanjo.

Mas os jogos seguintes confirmaram a fraqueza do time baiano pelo alto. No empate com o Juventude (jogo anterior ao vexame contra o Flamengo), o Leão baiano sofreu gol após cobrança de escanteio, algo que havia acontecido no resultado de igualdade contra Sport. No 2 a 2 com o Palmeiras, o Vitória também sofreu gol pelo alto.

2 de 6 Ignacio Ramírez em Vitória x Sport — Foto: Jhony Pinho/AGIF
Ignacio Ramírez em Vitória x Sport — Foto: Jhony Pinho/AGIF

Gols sofridos na reta final dos jogos

A fragilidade defensiva só não chamou mais atenção que os gols sofridos nas retas finais dos jogos. O Vitória perdeu para o Internacional por 1 a 0 e sofreu dois gols do Sport no empate por 2 a 2 após os 40 minutos do segundo tempo.

Mas não parou aí: o Rubro-Negro baiano sofreu o tento do empate de 2 a 2 contra Palmeiras e Juventude nos minutos finais, além do segundo gol do São Paulo em revés de 2 a 0. No total, dos 18 gols sofridos pelo Vitória sob comando de Carille, seis foram depois dos 40 da segunda etapa.

É válido ressaltar, entretanto, que o treinador teve que lidar com um grande número de desfalques e viu seus comandados apresentarem desgaste físico nestas retas finais de partidas, mas o fator emocional também pesou.

3 de 6 Vitória x Juventude — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória
Vitória x Juventude — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Sem força em casa

A inconsistência defensiva e o alto número de gols sofridos após os 40 minutos pesaram para que o Vitória se mantivesse inconstante em casa após a chegada de Fábio Carille.

O Rubro-Negro baiano não perdeu neste recorte, mas venceu apenas o Bragantino, por 1 a 0, pela 15ª rodada, e empatou com Sport, Palmeiras e Juventude. Conquistou seis pontos de 12 disputados, um aproveitamento de 50% que foi levemente superior aos 44,4% com Carpini.

4 de 6 Vitória só venceu o Bragantino sob comando de Fábio Carille — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória
Vitória só venceu o Bragantino sob comando de Fábio Carille — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Insistência com Lucas Braga

O fator Lucas Braga também pode ser considerado um erro do treinador Fábio Carille, o maior deles em relação a escalações. O atacante já não vinha bem com Carpini e foi bancado pelo sucessor desde o início do trabalho. No total, fez oito dos nove jogos, todos no 11 inicial, e viveu a sua maior sequência pelo Vitória.

"Lucas Braga, como outros jogadores, acredito muito. Um cara que fez mais de 200 jogos pelo Santos vai dar alguma coisa aqui", afirmou Carille, após o jogo contra o Mirassol.

5 de 6 Lucas Braga em Botafogo x Vitória — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória
Lucas Braga em Botafogo x Vitória — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Braga foi titular como atacante em seis partidas consecutivas, ficou fora do jogo contra o Palmeiras e voltou a ser escalado no ataque diante do São Paulo. Nos dois últimos duelos, contra Juventude e Flamengo, o atleta foi escalado de forma improvisada como lateral direito e terminou criticado.

Vexame histórico de 8 a 0

Com Lucas Braga na lateral direita, o Vitória vivenciou uma das maiores vergonhas de sua trajetória neste século ao perder para o Flamengo por 8 a 0, derrota que foi a gota d'água para a demissão de Carille.

O treinador insistiu no improviso do atacante porque não tinha laterais à disposição, mas poderia ter escalado o zagueiro Edu na função. Outra escolha criticada foi a do jovem Wendell, de apenas 19 anos, como titular do meio-campo em um jogo contra o líder do Brasileirão.

O Vitória foi presa fácil para o Flamengo, sofreu dois gols em três minutos e mais três em apenas 13 da segunda etapa. O placar de 8 a 0 poderia ter sido ainda maior, mas mesmo assim confirmou a pior derrota do clube no confronto e no Brasileirão.

6 de 6 Wendell com a bola em Flamengo x Vitória — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória
Wendell com a bola em Flamengo x Vitória — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Sem Carille e em busca de um novo técnico, o Vitória será comandado interinamente por Rodrigo Chagas, comandante do time sub-20. O treinador vai preparar a equipe de olho no jogo deste domingo, contra o Atlético-MG, às 18h30 (de Brasília), pela 22ª rodada.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2025/08/27/veja-os-cinco-erros-do-trabalho-de-fabio-carille-pelo-vitoria.ghtml


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