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Em campo, Léo Condé fez mudanças no time titular do Vitória, que tinha os desfalques de Zeca e Felipe Vieira, além do volante Matheus Trindade. Por outro lado, Condé teve os retornos de Camutanga e Mateus Gonçalves. A equipe rubro-negra, porém, não se encontrou nem mesmo com as alterações feitas pelo treinador no intervalo, quando mandou Zé Hugo e Wellington Nem a campo.

– A gente já fez essa formação, talvez com jogadores diferentes. A ideia era trazer eles para nosso campo e explorar o contra-ataque. Fizemos isso no Ba-Vi e funcionou. Hoje qualquer coisa que eu falar vai servir como desculpa. Não foi só estratégia. Talvez eu pudesse fazer algo diferente, mas hoje a gente estava em um dia totalmente abaixo individual e coletivamente. É avaliar agora, ter sabedoria para saber o que fazer de diferente para a próxima partida – disse o treinador na entrevista coletiva.

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O resultado também foi um banho de água fria no torcedor rubro-negro, que compareceu em bom número no Rei Pelé. Léo Condé avaliou como o resultado deste domingo pode impactar na sequência do time.

– Claro que sim, é uma derrota pesada, mas a gente não pode esquecer que não é apenas esse jogo. Já fizemos 27 jogos na competição e, na maioria das vezes, saímos vencedores. Agora temos que juntar forças, mobilização de atletas, comissão e torcida. Sei que o torcedor está chateado, é um golpe duro, mas tenho certeza que ao longo da semana o torcedor vai passar força para equipe.

"O Vitória passou por isso ano passado contra o Figueirense, eu também já passei por isso em minha carreira. É importante a forma como vamos reagir".

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O Vitória agora tem o desafio de buscar reabilitação no próximo domingo, quando encara o Avaí às 18h (horário de Brasília). Para esse jogo, ele não vai ter Iury Castilho e Dudu, que receberam o terceiro cartão amarelo. Matheus Trindade retorna de suspensão.

Por que Yan Souto na lateral e Thiago Lopes no meio?
– Porque o Yan já jogou algumas vezes na lateral. Thiago também, na última partida que jogamos fora de casa, fez essa mesma função de hoje. Acho que é injusto crucificar esses atletas. Foram os que menos erraram se você avaliar como um todo. Hoje a gente estava em um dia muito ruim. Seria injusto entrar na conta deles essa derrota.

O que não deu certo?
– Vários aspectos. Primeiro um gol sofrido de bola parada. Depois sofremos dois gols de situações que a gente tinha alertado, que foi o contra-ataque deles. A gente fez correções no intervalo, mas pecou muito no aspecto defensivo. Pecamos também com a bola, erramos muitos passes e tomadas de decisões. No segundo tempo criamos situações, mas em outra bola parada sofremos o quarto. Foi um golpe duro. A equipe sentiu no aspecto emocional naquele momento.

Como se recuperar psicologicamente?
– Acho que é passar para os jogadores, mostrar para eles que foi uma partida terrível, mas que eles já fizeram muitas coisas boas dentro da competição. Até por isso o Vitória é o líder. Não podemos fazer um cenário de terra arrasada, muito pelo contrário. Temos que mobilizar os jogadores, já passei por isso dentro do futebol e tenho certeza que vamos chegar forte contra o Avaí.