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Vale lembrar que a própria titularidade de Marco Antônio contra a Macaca já não era o plano inicial de Condé. O treinador pensava o time titular com o recém-contratado Fumaça como primeiro volante, mas perdeu o jogador para o departamendo médico. Zagueiro de origem, Marco Antônio jogou improvisado na estreia, mas também se machudou.

– No primeiro momento, já adiantando, provavelmente vai jogar o Léo Gomes, que é da posição, vinha jogando. Como toda a equipe, oscilou um pouco, mas essa retomada de trabalho, cresceu bastante, melhorou aspecto físico e a gente acredita que ele pode dar uma resposta positiva – disse Condé.

– Realmente é algo que a gente não quer que aconteça, principalmente quando acha o encaixe da equipe. Fumaça vinha bem, Marco Antônio também. Mas são coisas que são rotineiras. A gente teve poucas lesões neste período de preparação para a Série B, mas é inevitável ao longo da competição acontecer – completou o treinador, durante entrevista coletiva.

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A tendência é que a entrada do volante seja a única mudança no onze inicial rubro-negro. Léo Condé justificou a manutenção da "base" que enfrentou a Ponte Preta com a boa atuação e o bom resultado conquistado pelo Leão na semana passada.

– Bom, a base da equipe provavelmente vai ser mantida, até porque a gente fez uma boa partida. A ideia é manter essa base. Claro que cada jogo tem alguns jogadores que ainda não jogaram e que estão treinando bem. Vai depender do que o jogo ofertar. Depende muito da dinâmica do jogo, o importante é que a gente vai ter muitos jogos pela frente e vamos precisar de todos – disse Léo Condé.

– Realmente a gente precisava de uma boa vitória, apresentação, até para resgatar a confiança do torcedor. Resgate da autoestima foi bom, mas tem muito campeonato pela frente, 37 rodadas, muito cedo para qualquer previsão. A gente fica muito feliz pela estreia, mas vai ser uma caminhada longa, percalços – finalizou.

O adversário do Vitória na segunda rodada da Série B será o ABC, que perdeu na estreia para o Londrina. A partida está marcada para as 18h de domingo (horário de Brasília), no Estádio Frasqueirão, em Natal. Vai ser o primeiro desafio do Rubro-Negro como visitante na competição nacional em 2023.

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– Buscar a vitória a todo instante, mas tendo cuidados defensivos. E fora de casa não pode ir com a estratégia de só marcar e buscar o empate. Tem que ir para criar dificuldade para o adversário também, ter cuidados defensivos. Tentar o resultado positivo, mas sem se expor, sem oferecer contra-ataque para o adversário, um exemplo. Ter que ir, sim precavidos, mas não ser omissos de propor jogo – projetou o treinador.

Histórico facilita?
Sinceramente, assim, muito pouco. O que interfere mais é o que a gente busca do histórico recente do adversário em cima dos jogos que fazem em casa, a maneira que eles jogam. Desde que o Fernando chegou lá, eles vêm mantendo um aproveitamento excelente no Frasqueirão. Perderam para o Grêmio, mas estavam invictos por uma série de jogos, são muito fortes lá e têm algumas particularidades de jogar lá. Isso interfere bastante em cima dos pontos fortes e fracos, a gente tem trabalhado e ajustado a equipe em cima disso.

Léo Gamalho
O Léo é um jogador definidor, nos últimos anos fez muitos gols por onde passou. Não só ele, como toda a equipe não teve bom início de temporada. Tanto que, mesmo depois que cheguei, o mantive durante seis jogos, e aí, a partir do momento que as coisas não vão acontecendo, você vai buscando alternativas diferentes. Nos dois jogos, Ba-Vi e Ceará, a gente trabalhou com duas linhas de quatro e dois atacantes de movimentação, acredito que fomos bem. Mas como a gente teve período de preparação, a gente atacou muito no aspecto físico e entendeu que teve uma melhora. A gente praticamente começou tudo do zero e, ao longo da competição, a gente vai observando quem vai produzindo. Não só o Léo, como qualquer outro jogador, se a gente entender que vai buscar outra alternativa, a gente vai buscar. E se entender que deve ser mantido, será mantido.

Camutanga e Wagner Leonardo
Fizeram uma grande partida jogando juntos, facilitou mesmo por terem jogados juntos e no dia a dia dos treinos. João teve lesão, ficou afastado um tempo. Como os dois vinham num ritmo melhor, fizeram o amistoso, achei por bem manter. Claro, ao longo da sequência da competição, a gente vai respeitar quem estiver no melhor momento. Não tem como, 38 rodadas, principalmente zagueiros, volantes, a gente acaba rodando muito. Você tem que ter quatro zagueiros, cinco de um nível bom porque acabam jogando todos. Por característica, em algum ou outro jogo, utilizar três zagueiros. A gente pode aproveitar isso em algum momento.