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O Vitória conseguiu três triunfos nos últimos três jogos em casa. O bom retrospecto fez a equipe chegar ao 9º melhor aproveitamento entre os mandantes. Boa fase que o volante Lucas Cândido fez questão de destacar em entrevista coletiva concedida na manhã desta segunda-feira.

– Cair no Barradão tem que ganhar. Desceu o morro ali, tem que ganhar. Tem que botar para f…mesmo. Não pode pensar em empatar. Temos que sair com os três pontos – disse Lucas.

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Contudo, um dos problemas do Vitória é de que nem só de jogos em casa é feita a Série B. O Rubro-Negro só somou dois pontos em oito jogos como visitante e tem o pior aproveitamento da competição. Na próxima rodada, o time enfrenta o CRB, no estádio Rei Pelé. E o jogo vai promete muitos reencontros: Marcelo Chamusca, Victor Ramos, Léo Ceará e Wesley Dias.

– Postura tem que ser com inteligência. Hoje em dia futebol. É psicológico puro. Independente de quem jogou aqui ou jogou lá. A gente sabe que as pessoas. Hoje em dia no campeonato, seja Série A ou B, o mundo do futebol dá muitas voltas, a gente acaba se conhecendo, fazendo o mesmo trabalho. Tem que manter a cabeça equilibrada porque vai ser um jogo difícil. Tem que manter foco na partida para que o resultado venha no domingo.

– A gente tem que ter calma, manter os pés no chão. Temos que ganhar fora de casa. Vamos buscar lá pelo menos um ponto – disse Lucas.

O jogo contra o CRB está marcado para as 16h (horário de Brasília) deste domingo.

Evolução do time
– A gente tem que pensar positivo, porque se a gente não pensar, quem vai? A gente tem que pensar por esse caminho. A demissão do Loss, um tanto de coisa ruim, porque o atleta convive com a evolução, e quando para a evolução, a gente tem que começar do início de novo. A gente tem que pensa positivo na tabela, não pode perder ponto, seja fora de casa ou dentro de casa. Tem que ser inteligente.

Sentiu algum problema físico?
– Convivo com isso. Reforços do joelho. Tive um problema de joelho durante três anos. Reforço que tenho que manter. Todo atleta tem alguma coisa de dor, que seja alguma coisa crônica. Não sei, estou falando por mim. Convivo na fisioterapia, na academia, porque é benéfica com me jogo. Não aconteceu nada comigo. Foi meu segundo jogo. Joguei como volante com Loss, depois que fui para lateral. Faço essas duas posições tranquilamente.

Papo com Amadeu
– Ele conversou, focou, que a gente não pode ficar nessa situação. Jogador tem que ficar indignado com essa situação. Ele passou experiência. E falou para ter inteligência no jogo.

Trabalho entre os volantes
– A gente vem treinando durante a semana, entrosamento conta bastante. Cheguei vai fazer um mês. O Baraka chegou há dois meses. Léo Gomes está há mais tempo. Entrosamento conta muito. A gente bate na tecla que quem tiver no momento dentro do jogo para sair, que saia que a gente cobre o resto do meio-campo. Tem que ser inteligente. Não pode falar para o Baraka ficar mais. Dependendo da situação de jogo, eu saio mais, Baraka sai mais. Durante o jogo acontece várias situações, a gente vai sentindo, equilibrando no meio-campo.

Ambiente no Vitória
– Indepentente do técnico, Amadeu ou Loss, a evolução é nítida. O ambiente é bom. Todos os jogadores sabem da importância de jogar no Vitória. A pressão ela vai ter, na Série A ou B, e a gente está feliz de ter essa oportunidade, independente da colocação. A gente quer ganhar, quer produzir. Quando eu cheguei aqui no Vitoria, estava em último. Estava há seis meses sem ganhar no Barradão. Fiquei sem palavras, porque não sabia. Eu vim para somar. Isso é muito importante, porque tem muitos jogadores e todos querem jogar, Mas o ambiente é muito bom e tem tudo para seguir assim durante o campeonato.