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Entre as tentativas do técnico Léo Condé, o Vitória saiu da formação inicial com três zagueiros para contar com mais um jogador de características ofensivas no segundo tempo, algo já utilizado no empate com a Ponte Preta e no resultado positivo sobre a Chapecoense. Aos trancos e barrancos, o time não desistiu e chegou ao primeiro gol aos 44 minutos do segundo tempo, com Zé Hugo. Aos 53, Giovanni Augusto também marcou.

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O início de mais uma história de sucesso que tem sido padrão do Vitória nos últimos jogos contou com quatro mudanças em relação ao time que empatou com a Ponte Preta, na última rodada, mas a formação tática 3-4-3/3-5-2 foi mantida.

Mudanças iniciais do Vitória:

• Camutanga de volta à zaga após suspensão, no lugar de João Victor;
• Zeca voltou a ser titular da lateral direita, no posto de Railan;
• Matheusinho é atacante, mas atuou na ala esquerda em substituição a Marcelo;
• Jhonny Lucas estreou como titular na vaga de Gegê no meio-campo;
• Wellington Nem preencheu a vaga em aberto que foi de Matheusinho no último jogo.

Também se repetiram a dificuldade de criação e o posicionamento avançado de Matheusinho pela esquerda, desta vez com Mateus Gonçalves pela direita.

A primeira boa chance só foi criada após 20 minutos, em bola parada lateral cabeceada por Yan. O segundo bom momento também contou com cobrança de falta para a área, desta vez desviada por Wagner Leonardo.

Na parte final do primeiro tempo, com a pouca inspiração ofensiva do Rubro-Negro, Mateus Gonçalves passou a jogar pelo lado esquerdo do campo, onde a equipe havia marcado maior presença até então. Com isso, Nem foi deslocado para a direita.

A mudança, no entanto, foi insignificante e não gerou melhora suficiente para que uma grande oportunidade fosse criada. O Vitória praticamente não foi exigido defensivamente e foi superior em posse de bola (65% x 35%) e finalizações (5 x 4), mas teve sérias dificuldades para ultrapassar o bloqueio defensivo adversário e não acertou o alvo.

O técnico Léo Condé voltou com duas mudanças e nova formação tática para o segundo tempo. O zagueiro Yan deu lugar ao meia Giovanni Augusto, e Gegê substituiu Jhonny Lucas. O Vitória passou a atuar no 4-3-3 e com maior capacidade criativa.

A nova estratégia trouxe a primeira finalização ao alvo, um chute de fora da área de Gegê, e outra perigosa de Wellington Nem, também de longe. Além disso, o jogo ficou mais aberto, e o ABC também levou perigo em tentativa da entrada da área defendida por Lucas Arcanjo.

Mas o cenário da partida não mudou, e Condé fez outras duas alterações no ataque, com as entradas de Iury Castilho e Zé Hugo nos lugares de Léo Gamalho e Nem, respectivamente. Desta forma, Mateus voltou a atuar pela direita, com Zé pela esquerda e Castilho centralizado.

O gol não demoraria a sair, mas terminou anulado por impedimento após consulta ao VAR. O lance contou com desarme de Wagner Leonardo posicionado no campo adversário, bola trabalhada por Giovanni Augusto e cruzamento de Gegê para cabeçada de Iury Castilho.

O cronômetro já passava dos 40 minutos quando Railan entrou no lugar de Zeca, na lateral direita, mas o Rubro-Negro chegou ao gol da Vitória na velocidade de Zé Hugo, pelo lado esquerdo, quase nos acréscimos.

O atacante arrancou até a linha de fundo e fez o que o almanaque do futebol exige, o cruzamento para trás. A bola ainda rodou de um lado a outro até ser cruzada por Mateus Gonçalves e concluída pelo próprio Zé. Já nos acréscimos, Giovanni Augusto marcou o segundo em jogada de contra-ataque.

Mais uma vez, o Vitória teve problemas para finalizar com perigo ao gol adversário, tanto que só acertou o alvo três vezes, mas as variações táticas implementadas por Léo Condé surtiram o efeito desejado, assim como nas duas últimas partidas, e o resultado foi alcançado, mesmo que diante de muita insistência.

Roteiro do Vitória nos três últimos jogos:

• Primeiro ato – Dificuldades na criação, com o time refém das jogadas individuais e dos cruzamentos à área;
• Segundo ato – Mudanças táticas, com o abandono da formação com três zagueiros por mais jogadores de características ofensivas;
• Terceiro ato – Objetivo alcançado, com gol marcado nos minutos finais.