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– Estamos sempre de olho nas oportunidades. Claro que, na situação em que nos encontramos na tabela, essas mesmas oportunidades que aparecem ficam desconfiadas e com receio de terminarem o ano antes do previsto. Claro que a gente foca muito em jogadores hoje que estão utilizados na Série B ou que não estão sendo utilizados na Série B. Claro que uma boa oportunidade fará bem ao Vitória. O Vitória nunca está com o elenco fechado – afirmou.

Após dez rodadas da Terceirona, o Vitória está no 13º lugar da tabela, com 11 pontos. A busca pela classificação para a segunda fase é difícil, pois o Rubro-Negro tem cinco pontos a menos que o oitavo colocado, o São José-RS, último dentro do G-8. Para piorar, está a um ponto da zona de rebaixamento.

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Durante a entrevista, Pastana falou que existe uma estratégia para colocar o Vitória entre os oito melhores que vão se garantir na segunda fase, montada desde a sua chegada.

– Essa estratégia foi montada logo quando cheguei, através de melhorias financeiras e de trabalho. Condutas que deveriam ter sido adotadas e só foram adotadas agora, como as condutas disciplinares. Infelizmente, os resultados não vieram. A pressão aumenta a cada dia. Os atletas também têm perdido a mão emocionalmente em alguns jogos, como o triste evento da última partida. Peço até desculpas publicamente ao pessoal do Atlético-CE e aos nossos torcedores, porque não é isso que é passado no dia a dia, não condiz com a nossa instituição, não condiz com tudo que é praticado no nosso dia a dia. Então venho aqui publicamente, como diretor do departamento de futebol, pedir desculpa também aos nossos torcedores.

Depois de pedir desculpas sobre a confusão no jogo contra o Atlético-CE, o diretor de futebol garante que o ambiente no clube é muito tranquilo e de respeito. Sobre o número de cartões amarelos aplicados aos atletas do Vitória, ele destaca a intensidade da equipe dentro de campo. Em relação às expulsões, citou que falta um psicólogo esportivo no elenco.

– Nós temos uma conduta diária muito boa e respeitosa. Não temos tido problemas disciplinares na nossa rotina. A questão de cartões amarelos, tenho certeza de que é por causa do modelo de jogo. Nós pressionamos altos, somos mais agressivos, intensos, e a questão de cartões vem por causa disso. Já as questões de expulsões, realmente a gente tem se preocupado bastante. Todos os atletas que tiveram essas ações foram multados, todos, sem exceção. Claro que temos conversas diárias com eles, coletivamente e individualmente. Tive conversas com todos os integrantes que cometeram o ato disciplinar que nos mancha em Fortaleza. Tenho conversado com eles coletivamente, tanto eu como o Fabiano Soares, o próprio [Ricardo] Amadeu, que acabou errando nessa última partida. Temos conversas diárias com todos eles. Infelizmente, ainda não temos, na nossa comissão técnica, um psicólogo esportivo, que se faz necessário. Acho muito importante. Mas não é uma cultura do clube, pelo que sei, nunca teve; isso é uma coisa a se pensar numa medida futura.

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O Vitória vai tentar a reação na Série C diante do Botafogo-SP, neste domingo, às 17h (de Brasília), no Estádio Barradão, em jogo válido pela 11ª rodada.

Alisson Farias
– Quando eu cheguei, já haviam me reportado algumas situações inadequadas com esse atleta. Após a minha chegada, tivemos um episódio, na semana retrasada, que culminou no seu afastamento. Nós solicitamos ao atleta que assinasse as férias. Ele se negou a assinar, mesmo com férias vencidas. Em seguida, tomamos a resolução de afastá-lo de vez e multá-lo. Portanto, esse atleta não trabalhou conosco. Nunca esteve nos planos. Eu simplesmente ratifiquei aquilo que já havia sido uma decisão da diretoria de afastá-lo.