Vitória é o time que menos sofreu gols como mandante nas Séries A e B do Campeonato Brasileiro

Vitória menos sofreu mandante

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O Barradão foi um dos pilares do Vitória na campanha do título da Série B 2023. O Rubro-Negro foi o melhor mandante da competição, com 79% de aproveitamento, e sofreu apenas sete gols em 19 partidas. A marca é a melhor registrada pelos 40 clubes envolvidos nas disputas da Primeira e Segunda Divisão nesta temporada.

Vitória recebe a taça de campeão da Série B

Veja os clubes com menos gols sofridos em casa nas Séries A e B:

  • Vitória: sete gols em 19 jogos;
  • Vila Nova: 10 gols em 19 jogos;
  • Criciúma: 11 gols em 19 jogos;
  • Bragantino, Flamengo e Palmeiras: 12 gols em 17 jogos (ainda jogam);
  • Mirassol e Novorizontino: 12 gols em 19 jogos.

Os sete gols sofridos pelo Vitória foram distribuídos em apenas cinco partidas. Ou seja, em 14 dos 19 jogos como mandante o Rubro-Negro não foi vazado. Os comandados de Léo Condé, inclusive, chegaram a conseguir uma sequência de nove partidas sem levar gols no Barradão, um feito inédito no século XXI.

Wagner Leonardo e Lucas Arcanjo foram pilares do sistema defensivo do Vitória na Série B — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

"Um momento mágico que o Vitória vivenciou dentro da Série B", resumiu Léo Condé após o último jogo do Leão.

Jogos em que o Vitória sofreu gols no Barradão:

  • Vitória 2 x 3 Atlético-GO; 6ª rodada❌
  • Vitória 0 x 1 Criciúma; 12ª rodada❌
  • Vitória 2 x 1 Sampaio Corrêa; 14ª rodada✅
  • Vitória 2 x 1 Novorizontino; 17ª rodada✅
  • Vitória 1 x 1 Vila Nova; 35ª rodada🤝

No segundo turno, o Vitória sofreu apenas um gol em dez partidas como mandante. Foi no empate em 1 a 1 com o Vila Nova, na penúltima partida do Rubro-Negro em casa na Série B. Os visitantes abriram o placar logo nos primeiros minutos, e Matheusinho garantiu a igualdade no segundo tempo.

De maneira geral, o Rubro-Negro terminou a Série B com a terceira melhor defesa. O time sofreu 31 gols e só não foi menos vazado que o Vila Nova e Novorizontino (30 gols sofridos cada um). É sempre válido pontuar que tudo isso por conta da goleada por 6 a 0 sofrida diante do CRB, em acidente de percurso da equipe baiana.

O goleiro Lucas Arcanjo e o zagueiro Wagner Leonardo foram os destaques do setor defensivo, que teve também Zeca e Camutanga entre os nomes mais escalados ao longo da campanha rubro-negra na Série B. Dos quatro, o lateral é o único que ainda não tem contrato com o Vitória para 2024.

Enquanto os jogadores curtem as merecidas férias, a diretoria segue o trabalho para montar o elenco que vai representar o Rubro-Negro na próxima temporada. O Vitória volta a campo apenas no início de janeiro, quando começa o Campeonato Baiano. Em 2024 o Leão também vai ter compromissos por outras três competições: Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Série A do Brasileiro.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2023/11/28/vitoria-e-o-time-que-menos-sofreu-gols-como-mandante-nas-series-a-e-b-do-campeonato-brasileiro.ghtml


Vitória menos sofreu mandante


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Vitória é o time que menos sofreu gols em casa entre Séries A e B

Vitória é o time que menos sofreu gols em casa entre Séries A e B

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O Esporte Clube Vitória venceu o Sport, no último sábado (18), por 1 a 0, na última partida do Barradão em 2023. Além de levantar a taça inédita, o Leão atingiu uma marca surpreendente: É o time que menos sofreu gols em casa juntando todas as 40 equipes das Série A e B.

No Barradão, o Vitória disputou 19 jogos, vencendo 14, empatando 3 e perdendo 2, marcando 29 gols e sofrendo apenas 7. Além disso, também conta com a marca de não ter sofrido nenhum gol em 12 destas 19 partidas.

Na Série B, a segunda melhor marca é do Vila Nova, com 10 gols sofridos, acompanhado do Criciúma, com 11.

Enquanto isso, na Série A, o Palmeiras é quem lidera essa estatística, com 12 gols sofridos em 17 jogos, empatado com o Bragantino. O Flamengo também sofreu 12 gols, mas tem um jogo a menos como mandante.

Nesta estatístia, o Esporte Clube Bahia aparece como 12ª melhor defesa em jogos dentro de casa, com 19 gols sofridos em 17 partidas, empatado com o Athletico

Fonte: https://www.galaticosonline.com/noticia/20/11/2023/114870,vitoria-e-o-time-que-menos-sofreu-gols-em-casa-entre-series-a-e-b.html


Vitória é o time que menos sofreu gols em casa entre Séries A e B


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Ricky lembra primeira injúria racial que sofreu e afirma: “Não tinha capacidade de me marcar”

Ricky lembra primeira injúria racial que sofreu e afirma: "Não tinha capacidade de me marcar"

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Grande jogador de futebol nos anos 80, o centroavante Ricky marcou história nas equipes que passou. Africano, o atleta foi destaque no Vitória, sendo artilheiro do Brasil em 1985. Com grande destaque, o Rubro-Negro vendeu o atleta para o futebol francês, onde também marcou muitos gols, mas foi vítima de um triste caso de racismo. 

Ricky teve passagem brilhante também pelo Benfica, grande clube da Primeira Divisão de Portugal, onde marcou 250 gols e ganhou o prêmio “Bola de Prata”, dados a atletas que ficam em primeiro no ranking de gols marcados no Campeonato Português.
 

P: Ricky, você lembra da primeira vez que sofreu racismo por estar jogando futebol?

R: Na primeira vez que eu me senti discriminado, estava jogando contra um time chamado Brest, da França, onde Júlio Cesar jogou, zagueiro da Seleção Brasileira, onde iniciou o Zinedine Zidane. Eu estava jogando campeonato, em 1987. Eu tinha feito o primeiro gol e o zagueiro adversário viu que eu iria fazer o segundo gol e falou algumas coisas, usou palavras para me provocar. Foi a única vez que senti racismo na pele. Ele veio e falou algumas palavras que não valem a pena repetir

P: Qual foi sua postura após o fato? Você levou para a justiça?

R: Eu só comuniquei ao meu clube. Eles queriam tomar providencia, eu falei que o rapaz fez de raiva. Ele acabou se diminuindo, eu nem liguei para isso. Na situação que aconteceu, eu não ia perder meu tempo. A gente tinha que voltar naquele mesmo dia de avião, depois teria que ir para Paris para fazer depoimento. Eu disse a ele 'coitado, você discrimina as pessoas pela cor, ofendendo as pessoas. Não tem nem capacidade para me marcar', eu deixei para lá

P: Falando de uma situação mais atual. Você tem visto o número crescente de casos de racismo no mundo da bola?

R: É lamentável, realmente. Estão aumentando os números de caso, principalmente na Itália. Acho que é daí que a federação italiana tem que reagir. A associação de jogadores da Itália tem que reagir

P: Em que tipo de medida você acredita para que atos racistas deixem de acontecer nas arquibancadas?

R: Na Rússia acontece, em Belarus também está acontecendo, infelizmente a punição tem que ser severa pelas federações, Antigamente, até pouco tempo, os torcedores ingleses era chamados 'Hooligans' por essas atitudes também. Sabe qual é a punição para quem ofende o outro com racismo na Inglaterra. No dia do jogo do clube dele, ele não pode ir para o estado. Ele tem que se apresentar na delegacia na hora do jogo. Quando acaba, ele vai embora. Uma punição severa é necessário para acabar com essa onda

P: Ricky, agora fale um pouco mais sobre a sua carreira no futebol, já que a galera da geração mais atual não pegou o seu auge.

R: Os meninos mais jovens não alcançaram minha carreira no Vitória. Eles não sabem que eu fui um dos melhores esportistas do Brasil inteiro em 1985. Fui artilheiro do campeonato de 85, ainda fomos campeões invictos

P: Como começou sua carreira na Europa?

R: O Vitória me vendeu para um time chamado Metz, da França, só que o primeiro ano só podia jogar dois estrangeiros, por isso o Metz me emprestou, ainda fui terceiro melhor artilheiro do Campeonato Francês

P: Ricky, fale um pouco mais sobre a sua passagem por um dos maiores clubes do futebol português, o Benfica.

R: Eu passei pelo Benfica de Portugal. Tenho um recorde até hoje. Fiz seis gols só num jogo. Estou esperando alguém bater esse recorde. Tem 27 anos já e ninguém bateu ainda. Na Europa fiz uma carreira, fui artilheiro do Campeonato Português, ganhando o famoso Bola de Prata

P: Você acredita que exista uma diferença muito grande entre os atletas dos anos 80 e os atletas atuais?

R: A Europa foi ótima para mim. Eu passei oito anos jogando em Portugal e fiz 250 gols, foi o auge da minha carreira. Só em um ano, em 1992 eu fiz 54 gols. Hoje um atleta faz 10 gols e é artilheiro do campeonato, o segredo era treinamento"

P: Para finalizar, quantos gols você fez ao longo da carreira? 

R: Ao todo, tenho 423 gols na carreira. Dou graças a Deus, meus companheiros sabem que ajudaram, tanto aqui no Vitória quando lá fora, na Ásia e na Europa. Para coroar tudo, fui empossado embaixador da paz mundial e para mim isso foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida

Fonte: https://www.galaticosonline.com/noticia/08/06/2020/92165,ricky-lembra-primeira-injuria-racial-que-sofreu-e-afirma-nao-tinha-capacidade-de-me-marcar.html


Ricky lembra primeira injúria racial que sofreu e afirma: "Não tinha capacidade de me marcar"


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O Vitória teve uma estréia ruim no Campeonato Brasileiro sub-17 e sofreu goleada

O Vitória teve uma estréia ruim no Campeonato Brasileiro sub

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Os meninos do Leão não tiveram uma boa estréia e perderam feio por 4 a 1 para o Goiás, fora de casa. O time comandado por Adolfo Teles entrou com: Sávio; Wenderson, Cauê, Pedro e Guilherme; José Breno, Erick, João Pedro e Alisson; Wendel e Wanderson.

O Hailé Pinheiro, em Goiânia, também foi palco de muitos gols nesta tarde. O time da casa saiu na frente aos cinco minutos de jogo. Após boa jogada pela esquerda, Xavier cruzou na medida para Cassiano finalizar para o fundo da rede. Aos dez, Reginaldo passou bem pela direita e cruzou na área, onde Gustavo foi preciso no chute: 2 a 0. Aos 20 minutos, após cobrança de falta direta para o gol, o goleiro deu rebote e Cassiano marcou o terceiro. O Vitória descontou aos 43, após João Pedro desviar cobrança de falta para o fundo do gol. Para fechar, o Verdão marcou com Igor, que arriscou de longe aos 17 minutos e fechou o placar em Goiânia: 4 a 1.

O próximo jogo do Vitória será contra o São Paulo, na próxima quarta-feira (18), no Barradão.

Fonte: https://www.galaticosonline.com/noticia/11/03/2020/90781,o-vitoria-teve-uma-estreia-ruim-no-campeonato-brasileiro-sub-17-e-sofreu-goleada.html


O Vitória teve uma estréia ruim no Campeonato Brasileiro sub


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Médico do Vitória indica que Martín Rodríguez sofreu ruptura do ligamento cruzado do joelho

Médico Vitória indica Martín

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Martín Rodríguez sai de campo na maca — Foto: Renan Pinheiro

É muito provável que o goleiro Martín Rodríguez fique afastado dos gramados por um longo período. Após se machucar na partida contra o Fortaleza, ele foi submetido a um exame já nos vestiários, a o indicativo é de que ele rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho.

Quem confirmou a informação foi o médico do Vitória, Luís Felipe Fernandes.

– No lance de ataque, ele pisou no pé de Carleto, sofreu um falseio e sentiu a dor. Tentou continuar, mas não conseguiu. Examinamos ele no vestiário. E o exame deu sugestivo de ruptura de ligamento cruzando anterior do joelho – disse.

Faremos o exame de imagem na segunda. Exame físico é bem característico. Não vamos dar 100% de certeza. Mas é 80%.

Em casos como esse, o tempo de recuperação varia entre seis e nove meses.

Martín Rodríguez se machucou em uma fatalidade. Ao tentar evitar o gol do atacante Ederson, ele acabou levando um pisão do lateral Carleto. O goleiro uruguaio ainda seguiu por um tempo na partida, mas logo depois foi substituído.

A partida de estreia do Vitória na temporada terminou sem gols.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/medico-do-vitoria-indica-que-martin-rodriguez-sofreu-ruptura-do-ligamento-cruzado-do-joelho.ghtml


Médico Vitória indica Martín


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Levantamento inédito: quase metade dos atletas negros das Séries A, B e C sofreu racismo no futebol

Levantamento inédito quase metade

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O mês da Consciência Negra, escolhido para a publicação de um levantamento que ouve 163 jogadores e técnicos negros sobre racismo no futebol brasileiro, é por si só representativo. Ao mesmo tempo, limita em 30 dias o debate de um tema que não deveria ser restrito a um único mês. Ou uma única data. Assim como 13 de maio, data da abolição da escravatura legal, novembro atrai os olhares para uma causa que persegue as pessoas de pele escura no Brasil: serem invisíveis e, quando notadas, tratadas de forma inferior. Mas não é o suficiente. O problema não começa nem acaba nos estádios. A comoção causada após os insultos a Taíson, na Ucrânia, e a agressão verbal proferida contra um segurança no Mineirão, no último final de semana, expõem ainda mais uma ferida aberta há séculos na humanidade e, em particular, em nossa sociedade.

O GloboEsporte.com passou seis meses ouvindo atletas e treinadores negros de 60 clubes das Séries A, B e C. E o levantamento, feito sob a condição de anonimato por parte dos entrevistados, aponta: 48,1% afirmam terem sido vítimas de racismo no futebol. A histórica falta de punição das entidades que organizam as competições é um ponto a ser destacado. Afinal, somente nesta temporada Fifa e CBF criaram protocolos minimamente rígidos relacionados a casos discriminatórios.

Só que limitar a causa dessas agressões à falta de consequência é raso. É deixar de lado a história escravista que permeia nossa cultura. Porque o brasileiro foi ensinado a ser racista.

Entendendo as raízes

Um bom exemplo disso é que, há menos de 100 anos, a Constituição Federal de 1934 – documento redigido para assegurar liberdade, justiça e bem-estar social – pregava em seu Art. 138 “estimular a educação eugênica”. O movimento da eugenia, disseminado pelo antropólogo Francisco Galton, tentou usar o conceito da seleção natural – do livro A Origem das Espécies (1859), de Charles Darwin – para afirmar que a capacidade intelectual dos indivíduos era hereditária, por influência.

O pensamento foi importado para o Brasil em 1914, através do médico Miguel Couto – um dos responsáveis pelo artigo constitucional – e liderado pelo médico Renato Kehl, que apresentava como "soluções" para o país o branqueamento, o controle da imigração, a regulação de casamentos e da esterilização. É o que diz a mestra em história Pietra Diwan no livro "Raça Pura. Uma história da eugenia no Brasil e no Mundo".

"A gente tem que entender que o racismo não é algo que se limita ao futebol. Não podemos, nem devemos achar que o estádio de futebol é um apêndice da sociedade onde tudo é permitido e que as coisas que acontecem lá não trazem problemas históricos", explica Marcelo Carvalho, pesquisador e fundador do Observatório do Racismo.

Levantamento aponta que quase metade de atletas e treinadores negros sofreram com racismo — Foto: Infografia GloboEsporte.com

"Embranquecimento" nos campos

Esporte destinado às elites, até então, o futebol não era palco para negros nas primeiras décadas do século passado. Em 1914, Carlos Alberto, que trocou o America-RJ pelo Fluminense, tinha por hábito passar pó de arroz no corpo para disfarçar a pele parda. Dez anos depois, foi a vez do Vasco da Gama sentir o peso social ao se ver obrigado a recusar o convite da Associação Metropolitana de Esportes Athleticos (Amea) de ingressar no Campeonato Carioca de 1924, por insistir em manter em seu elenco 12 atletas negros. Em um país que escravizou cinco milhões de indivíduos, 40% do total que foi trazido às Américas, ser negro era visto como algo inferior.

No documento que ficou conhecido como Resposta Histórica, o Vasco se negou a aceitar o corte dos atletas. Veja trecho:

“Estamos certos que V. Exa. será o primeiro a reconhecer que seria um acto pouco digno da nossa parte, sacrificar ao desejo de fazer parte da A.M.E.A., alguns dos que luctaram para que tivessemos entre outras victorias, a do Campeonato de Foot-Ball da Cidade do Rio de Janeiro de 1923.

São esses doze jogadores, jovens, quasi todos brasileiros, no começo de sua carreira, e o acto publico que os pode macular, nunca será praticado com a solidariedade dos que dirigem a casa que os acolheu, nem sob o pavilhão que elles com tanta galhardia cobriram de glorias.”

Trecho da Resposta Histórica do Vasco — Foto: Reprodução site oficial do Vasco

Falta engajamento?

Nem mesmo o maior atleta do esporte, Edson Arantes do Nascimento, passou incólume. Antes de se tornar Pelé, o principal nome que encantou os gramados do mundo era chamado de Gasolina (derivado do petróleo), Alemão, Crioulo… alcunhas que tinham como intuito ironizar a cor da pele do atleta. A questão racial, deixada de lado pelo Rei do futebol, enquanto atleta, segundo consta na biografia “Pelé: estrela negra em campos verdes”, de Angélica Basthi, veio à tona quando maior o nome do desporto mundial virou Ministro Extraordinário dos Esportes, no governo Fernando Henrique Cardoso, em 1995.

Se com a bola nos pés Pelé colocou por terra qualquer ideia de inferioridade negra, afinal, que suposta supremacia não se curvou ao 10? Na posição de ministro, Edson Arantes do Nascimento direcionou os holofotes para a falta de representatividade política dos negros.

"É bem mais fácil você eleger um negro para discutir o problema do negro. Se o negro quer que se tenha uma melhora na sua posição social e uma melhora do Brasil de uma maneira geral, temos de botar a gente no Congresso, para defender a nossa raça. Onde o Pelé chega, está chegando um cidadão brasileiro de cor negra. A minha bandeira é a do exemplo, da coisa séria," disse o Rei, à Rádio CBN, após reunião com a Executiva do Movimento Marcha contra o Racismo

Vinte e quatro anos depois, o panorama segue alarmante: três das 81 cadeiras do Senado são ocupadas por negros. Governadores? Nenhum.

Pelé usou a posição de ministro para pedir mais espaço para os negros na política — Foto: Marcos Arcoverde/Ag. Estado

Vítima direta de racismo, em 2005, durante o jogo entre São Paulo e Quilmes, pela Libertadores, o ex-atacante Grafite diz entender os ex-companheiros de profissão e traz, consigo, um argumento que mostra mais um fator para a falta de engajamento em torno do tema: o reducionismo das vítimas.

"No Brasil, o engajamento é pequeno. Não só dos jogadores, mas também das pessoas que trabalham na mídia. Quando aconteceu o meu caso, em 2005, ninguém mais falava sobre o que eu representava para o futebol. Eu passei a ser o Grafite do caso do racismo. Ninguém falava sobre os gols que eu fazia, o fato de eu ser convocado para defender a Seleção, de ir bem no futebol alemão."

O comentarista do Grupo Globo ressalta que esse tipo de repercussão diminuiu sua vontade de ir além na denúncia. E que pode afetar outros jogadores.

– Isso me incomodou muito, e eu realmente não gostava. Tanto que não dei prosseguimento. Precisamos falar, mas não tratar as pessoas como se elas fossem só isso. Talvez por isso muitos atletas não gostem de falar sobre o tema.

Grafite acredita que falta de engajamento é um dos problemas no combate ao racismo — Foto: Eryck Gomes

Posicionamento e representatividade

Uma das vozes mais ativas contra o racismo no futebol nacional, o técnico do Bahia, Roger Machado, acredita que a naturalização do preconceito e a falta de oportunidades para que negros ascendam além das quatro linhas, assumindo cargos de liderança, são dois fatores que contribuem para o problema. A fala do treinador é um reflexo de um país em que 12,8% dos negros chegam ao ensino superior, segundo o IBGE. Número ainda mais alarmante quando vemos que apenas 6,3% dos cargos de gerência nas grandes empresas são ocupados por pessoas de pele escura, de acordo com o instituto Ethos – que aponta indicadores de Responsabilidade Social Empresarial. Panorama que, segundo Roger Machado, também tem reflexo no futebol.

"Nós nos posicionamos mais, muito mais do que em outros momentos. Mas isso gera enfrentamento. Quando você se posiciona, dizem que você está legislando em causa própria ou que você não pode falar, porque somos todos iguais. Somos todos humanos. Todos somos humanos, mas temos oportunidades bem diferentes. Quantos têm oportunidade que eu tenho de falar e ser falado?", questiona Roger Machado.

O treinador do Bahia também levanta a importância do seu papel, como comandante negro de um clube de futebol. Para dar voz e quebrar paradigmas.

– O meu lugar é um lugar de resistência e protesto, para que outros possam se ver treinadores de futebol, em posição de comando e liderança. Liderança que se denota que o atleta de futebol só tenha virtude na arte do futebol, e não tenha capacidade intelectual. Falaram que não sei gerir grupo. Isso é um preconceito estrutural, que vem há 300 anos, sendo colocados a conta-gotas. Temos que descolonizar o Brasil. Temos que ter educação formal. O maior preconceito é estrutural. Quando você não conhece a história através do estudo, é difícil de as pessoas entenderem e se sentirem parte disso tudo.

Roger Machado vê racismo estrutural como base do problema — Foto: DUDU MACEDO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Ídolo do Wolfsburg-ALE, Grafite traça um paralelo entre Brasil e Alemanha, país marcado pelo Nazismo, que com base no pensamento eugênico pregava a supremacia da raça ariana entre os anos de 1933 a 1945. Com a expertise de quem atuou no clube por quatro temporadas, o ex-jogador acredita que o fato de os alemães reconhecerem o passado, além de aceitar o problema como algo não setorizado, faz com que o país tenha um debate mais aberto sobre o tema.

– Na Alemanha, que é um país marcado por isso, o debate sobre o racismo é o ano todo e vai além do futebol. A gente fala do futebol, mas imagina o que acontece todos os dias com pessoas anônimas… Aqui, as pessoas falam quando acontece um caso, no dia 20 de novembro e 13 de maio, que são datas simbólicas. Não existe um trabalho mostrado na mídia a esse respeito. É algo espalhado pelo país, mas que a gente não fala e não busca uma melhora efetiva.

Marcelo Carvalho acredita que punição ajudará a reduzir os casos — Foto: Reprodução TV GLOBO

Ouvindo os jogadores

Um olhar sobre o levantamento feito pelo GloboEsporte.com deixa claro que, assim como falado pelo ex-atleta, o problema não está restrito a casos isolados. Segundo o relato dos jogadores, há casos de injúrias raciais em 14 estados, espalhados pelas cinco regiões do país.

– Entender que o futebol tem o racismo estrutural muito grande e entender que isso é algo espalhado por todo país é fundamental para que possamos minimizar as questões raciais. É o caminho que precisamos seguir. A educação é importante, mas precisamos punir e entender que, no geral, o torcedor teme a punição. O medo de ver o seu clube punido inibe – disse o pesquisador Marcelo Carvalho.

Casos de racismo estão espalhados pelas cinco regiões do nordeste — Foto: Infografia GloboEsporte.com

“Ouvir aquilo trouxe uma dor na minha alma. Até hoje fecho os olhos e escuto eles me chamando de macaco. Eu sei que queriam me desestabilizar, mas isso mexe com muita coisa. Não fiz nada para merecer isso”.

A fala anônima de um dos atletas a responder o levantamento traz uma vertente dos atos racistas dentro dos estádios, onde 63% das ofensas partem da torcida adversária. Essas ofensas fazem com que 39% dos jogadores peçam punição aos agressores. Mas outro fator chama a atenção: 27,7% dos entrevistados acreditam que campanhas educativas, que mostrem a origem do problema, podem reduzir os casos.

– Eu não posso ser julgado pela minha cor, e sim pelo que aprendi e posso fazer. O futebol, como esporte de massa, pode ajudar nisso. A rede de apoio é muito falha para negros – ressalta Grafite.

Atletas e treinadores pedem punição, mas vêm educação como alternativa — Foto: Infografia GloboEsporte.com

Torcidas adversárias são os principais agressores — Foto: Infografia GloboEsporte.com

Pesquisa do Observatório da Discriminação Racial no Futebol registrou 44 ocorrências racistas contra brasileiros só em 2018. O número, aliado a uma ameaça de punição por parte da CBF – de multa a perda de pontos, de acordo com o Art. 243 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva – fez com que os clubes intensificassem as ações educativas

O Vasco usou o histórico de luta contra o racismo como mote para lançamento de uniforme. O Bahia, que vem ampliando o engajamento nos debates sociais, aderiu à campanha contra o racismo junto ao Grêmio. E o Santos, que teve um torcedor acusado de injúrias racistas e xenofóbicas durante a partida contra o Ceará, pela 26ª rodada do Brasileiro, fez uma ação pedindo para que racistas deixem de torcer pelo clube – responsável pelo surgimento de Pelé.

O racismo nos estádios, que reflete uma sociedade em que a população foi conduzida a silenciar negros e pardos, precisa ampliar o debate para além da culpabilidade individual e das hashtags solidárias, tão comuns nas redes sociais a cada caso. É preciso entender e aceitar que, em um país onde 12,8% dos negros, entre 18 e 24 anos, estão no ensino superior – de acordo com dados do IBGE – e em que brancos recebem salários 72,5% mais altos que negros, a responsabilidade para uma mudança de paradigma é de todos. E, diante deste cenário, nada mais pertinente que o futebol, responsável por prender a atenção de milhões de brasileiros, use seu poder popular para combater um problema que vai muito além das quatro linhas e não se limita a uma data no ano.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/pe/futebol/noticia/levantamento-inedito-quase-metade-dos-atletas-negros-das-series-a-b-e-c-sofreu-racismo-no-futebol.ghtml


Levantamento inédito quase metade


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Osmar Loss comemora triunfo do Vitória e valoriza defesa: ‘Não sofreu’

Osmar comemora triunfo Vitória

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Foto: Max Haack / Ag Haack / Bahia Notícias

O técnico Osmar Loss ficou muito contente com o desempenho do Vitória no primeiro triunfo sob o seu comando. Após o 2 a 0 sobre o Criciúma nesta sexta-feira (19), no Barradão, o comandante do Leão destacou a importância do resultado e destacou a marcação da equipe, que não passou por maus bocados na partida e saiu com a meta limpa.

 

"O que mais gostei foi a vitória, a gente precisava mais que qualquer coisa. Por mais que não tenha produzido muito, não sofreu. E isso incomodava demais. Um time sólido em algum momento vai conquistar pela qualidade. Gostei das aproximações, jogamos pelo lado do campo. A gente precisava retomar as vitórias e sem sofrer gol, que há muito tempo não acontecia", disse.

 

A insegurança e a dificuldade trazida pelo Criciúma no primeiro tempo foram problemas no Vitória. Para o segundo tempo, a equipe veio diferente e Loss explicou o que mudou.

 

"Futebol muitas vezes com carga emocional forte deixa a gente inseguro. No primeiro tempo a gente até conectou passes no primeiro tempo, tivemos oportunidades, mas na medida que o Criciúma foi impedindo, tivemos dificuldade. No segundo tempo soltamos os laterais, principalmente o Matheus Rocha, e deu certo", revelou.

 

"A gente falou para somar um pouco mais na laterais e mantivesse a confiança. Não fizemos um bom primeiro tempo, mas a gente não sofreu. Passamos tranquilidade, uma informação tática para aumentar nossa força ofensiva. A gente manter a conduta e a seriedade foi o essencial", completou.

 

O Vitória volta a jogar pela competição na próxima terça-feira (23) contra o Londrina, fora de casa. A equipe está na 18ª posição, com sete pontos.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/vitoria/21312-osmar-loss-comemora-triunfo-do-vitoria-e-valoriza-defesa-nao-sofreu.html


Osmar comemora triunfo Vitória


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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.