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Os bastidores do Vitória seguem agitados com o afastamento de Paulo Carneiro e as brigas políticas e trocas de acusações entre rubro-negros. Nesta quinta-feira (16), em entrevista coletiva, Wagner Lopes voltou a falar sobre o assunto.

Ao comentar a semana de trabalho antes da partida contra o Brusque, o técnico admitiu o momento complicado e reafirmou a necessidade de blindar os jogadores. "Você quer saber a semana inteira de trabalho? Eu posso te passar. Mas esses conceitos que a gente vem trabalhando para você ter comprometimento com acerto, a gente está buscando isso, a melhor técnica, o gesto técnico de buscar bem, passar bem. Claro que existe o oponente, atrapalha isso, a gente tem que levar em consideração a força do adversário também. Eu tenho trabalhado não só dentro de campo, mas fora de campo. A gente vive situações internas difíceis, mas que a gente tenta blindar todos os jogadores para que todo mundo tenha a concentração necessário para no jogo errar o menos possível".

"Não é o ambiente ideal. Cada jogador reage de uma maneira. Todos os nossos jogadores acompanham o dia a dia do que acontece. Você abre a internet e tem tudo lá. Cada jogador reage de sua maneira. Você não tem como controlar todos os ambientes na vida do atleta. Se falar que não atrapalha, não é verdade. Ninguém aqui quer esconder isso. Só que a gente tenta blindar de todas as formas para que não tenha resultado dentro de campo, que a gente consiga isolar a parte política da parte esportiva. A gente tem sido ajudado muito. O Alex Brasil tem ajudado muito. Seu Mário, o próprio Roque, o pessoal que trabalha com a gente busca fazer o melhor para que a gente não seja afetado. Só que não tenho como te falar porque cada jogador tem uma mentalidade, cada jogador tem uma maneira de enxergar essa crise. Claro que a gente buscar dar o suporte para que todos entendam a necessidade de se preparar bem. É focar no resultado esportivo, fazer o seu melhor para dar resultado. Não é fácil. Os problemas internos a gente não fica verbalizando para fora, mas todos os dias é um exercício você concentrar para poder treinar bem, se preparar e representar bem a instituição", completou.

Já sobre a escalação da equipe, o treinador não confirmou a dupla de zaga com Thalisson Kelven e João Victor. "A gente não pode usar nem o Mateus nem o Wallace. Tenho substitutos para eles. Mas não tenho informações sobre o Brusque. O Brusque trocou de treinador, a gente mais ou menos sabe o perfil do treinador, é um cara muito estudioso, usa bem as informações do adversário. Preciso deixar para o jogo mesmo o que a gente pretende fazer", finalizou.