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Na entrevista coletiva após a partida, o técnico Léo Condé avaliou que o time fez uma partida consistente, apesar das chances desperdiçadas.

– Foi um jogo bem movimentado, de duas equipes que vêm fazendo grandes campanhas na competição. O Criciúma oscilou nos últimos jogos, que é normal, mas sabíamos que seria um jogo difícil. O Vitória, em determinados momentos, fez um bom jogo, tivemos no primeiro tempo três chances claras de gol, o Criciúma teve uma que aproveitou bem, além do gol. No segundo tempo também tivemos volume de jogo e criamos com Léo Gamalho, Mateus Gonçalves, Zé Hugo… Infelizmente não conseguimos concretizar as chances. De um modo geral, fizemos mais uma partida consistente na competição, lamentamos muito pelo resultado, mas seguimos numa boa situação. Agora é trabalhar para o próximo jogo diante do torcedor – avaliou.

"Resultado injusto pelo que a equipe fez dentro da partida. Foi um jogo muito igual. Tivemos as chances mais claras e não aproveitamos. O Criciúma, por outro lado, aproveitou a oportunidade que teve".

O jogo deste domingo foi o primeiro do Vitória em uma sequência de jogos contra rivais diretos na reta final da Série B. Com a derrota, o Rubro-Negro viu a folga no G-4 diminuir de sete para cinco pontos.

– Já vivenciamos isso no campeonato. É quase impossível jogar uma Série A ou Série B sem ter derrotas. O importante é a maneira que você reage. A gente espera mais uma vez reagir bem, trabalhar bem durante a semana e estudar o adversário para chegar forte no duelo contra o Guarani – avaliou o técnico.

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O Vitória tem novo confronto direto marcado para o próximo domingo. Desta vez o adversário vai ser o Guarani, em jogo no Barradão, às 18h (horário de Brasília).

Vitória sentiu o gol do Criciúma?
– A gente entrou com a proposta de marcar forte, criamos boas situações. Mas quando a equipe sofre o gol acaba se desestabilizando um pouco. E a gente passou a ofertar o ponto forte deles que é o contra-ataque, mas conseguimos consertar isso no intervalo e voltamos mais consistentes. Foi um tipo de jogo que não tem muito o que falar, faltou aproveitar as oportunidades que criamos.

A chuva atrapalhou ou a decisão dos jogadores?
– São situações de jogo. É claro que o gramado teve um peso diferente. A bola fica mais escorregadia, corre mais, mas mérito também para o goleiro Gustavo que foi muito bem. Mas o importante é que em uma partida tão difícil quanto essa criamos muitas chances de gol.

Demorou para mexer?
– No meu entendimento não tinha por que mudar no intervalo. A equipe fez uma partida muito parelha no primeiro tempo, a gente iniciou muito bem, mas depois que o Criciúma fez o gol nos perdemos um pouco, mas a gente foi se ajustando. Voltamos bem para o segundo tempo criando boas situações de gol. Não tinham motivos para mexer. Às vezes você está ganhando, e a equipe não está bem, obrigando você a alterar. Agora a derrota não credencia a fazer mudanças aleatórias. É claro que a partir dos vinte minutos precisávamos dar uma oxigenada na equipe, fizemos isso com a entrada de Zé Hugo e Mateus Gonçalves. O que faltou mesmo foi aproveitar as chances de gol.

A que se deve o fraco desempenho do ataque?
– Eu discordo. Não acho que tivemos um fraco desempenho. A gente não aproveitou as situações que a gente teve. Fraco seria se a gente não tivesse criado nada. Nós tivemos seis chances claras de gol, com o Gustavo fazendo defesas milagrosas. Mesmo assim fizemos um bom jogo fora de casa contra essa boa equipe do Criciúma.

O que fazer para não repetir sequência ruim do primeiro turno?
– Não estou preocupado com sequência. Estamos sempre preocupados com o próximo jogo, tanto nas vitórias quanto nas derrotas. Foco agora no Guarani. Temos que fazer uma boa semana de trabalho para que, com apoio do nosso torcedor, retomar o caminho das vitórias.