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Com 42 pontos, o Vitória está perto de zerar o risco de rebaixmento. Thiago Carpini espera "cravar a permanência" na Série após a sequência de jogos como mandante que vem pela frente: Fortaleza e Grêmio.

– Precisamos focar nos próximos jogos, dentro de casa, para aí sim cravar a permanência e poder falar de coisas maiores. (…) Permanência é nosso primeiro objetivo. Temos um jogo difícil em casa contra o Fortaleza, um clássico regional. Sabemos a dificuldade que vai ser, mas precisamos somar pontos para garantir a pontuação que nos mantém na Série A. Depois pensamos em coisas maiores na competição – disse o treinador.

Além de elogiar a atuação do Vitória, que não deixou de atacar, principalmente na primeira etapa, Carpini explicou a queda de desempenho rubro-negra no segundo tempo, além de lamentar o gol adversário, que só aconteceu na reta final da partida válida pela 35ª rodada.

– Fomos um time aguerrido, comprometido. Sabemos a dificuldade que é jogar aqui no Engenhão. Tivemos uma postura muito inteligente, nos defendemos bem sem deixar de contra-atacar. No segundo tempo isso ficou mais difícil, mas o volume deles foi muito em cruzamentos, sem tanta efetividade. O gol de empate saiu de uma infelicidade.

"Eles não criaram situações que incomodaram de fato o Vitória. Se a gente tivesse caprichado um pouco mais, poderíamos ter feito outro gol".

Mesmo assim, o Vitória deixa o Rio de Janeiro com um bom resultado e está na 12ª colocação. O perigo do rebaixamento está mais distante e a vaga na Sul-Americana mais próxima, mas o técnico mantém os pés no chão.

– Fizemos quatro pontos fora de casa, um aproveitamento excelente. Nossa briga ainda é o rebaixamento, não acredito que 42 pontos nos salva, então não atingimos ainda nosso objetivo. Precisamos focar nos próximos jogos, dentro de casa, para, aí sim, cravar a permanência e poder falar de coisas maiores. Não gostei dessa situação no final do jogo, nós não temos nada a ver com esse momento que passa o Botafogo.

E o próximo desafio rubro-negro será o Fortaleza, no Barradão, em jogo marcado para o próximo domingo, às 18h30 (de Brasília), pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Substituições
– Em um jogo como esse a gente não pode se expor demais. Temos que reconhecer nossas limitações. Hoje eu entendi que a gente precisava ser mais precavido.

Poderia ser melhor?
– Nós enfrentamos um finalista da Libertadores, que disputa o título Brasileiro, com um investimento alto. Foi ótimo o resultado.

Queda de rendimento
– Toda troca que o Botafogo faz eleva o nível. Foi até dentro do esperado esse volume.

Ponto principal para o bom returno
– Tempo para trabalhar. Quando ganha ou quando perde, as derrotas também são importantes, a continuidade, a sequência, a aceitação do grupo. Foram muitas coisas boas. Destaco a paciência que tivemos, não podemos na primeira derrota achar que está tudo errado e começar outra vez. O Vitória teve essa paciência. Praticamente reformulamos o elenco com o campeonato andando. Mentalmente recuperamos muitos jogadores também.