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Durante entrevista coletiva, o novo reforço avaliou a disputa por posição no clube a se apresentou ao torcedor.

– Sou meio-campo, jogo como primeiro ou segundo volante. Me adapto bem o que o treinador quiser. Posso sair para o jogo, tenho uma boa característica de passe, de chegar na área, finalizar. Isso vai depender do esquema, do treinador pedir alguma função, é só questão de adaptação – explicou Ryller.

Apesar de já participar dos trabalhos na Toca do Leão, Ryller só pode entrar em campo após a reabertura da janela de transferências, no dia 10 de julho. A estreia, então, deve acontecer no dia 11, quando o Vitória recebe o Botafogo, no Barradão, pelo Campeonato Brasileiro. Até lá, o volante garante que vai estar pronto para entrar em campo.

– A gente tem feito um trabalho bem intenso nesses dias. Creio que vou estar à disposição sim. Creio que não 100% porque tem a questão da adaptação, mas o mais rápido possível vou estar dentro de campo para ajudar o Vitória.

No Vitória, o meio-campista vai disputar posição com Luan, Willian Oliveira, Léo Naldi, Rodrigo Andrade, Dudu, Caio Vinícius. Ryller projetou a briga por espaço na equipe.

– Conheço quase todos os jogadores, são ótimos. Estou aqui para ajudar, para elevar o nível do grupo. Com certeza vai ser uma disputa saudável e quem tem a ganhar com isso é o Vitória – resumiu.

Ryller começou a carreira no Luverdense e defendeu também o Braga (Portugal) e o Bragantino. Antes de aceitar o convite do Vitória, o volante estava no futebol da Arábia Saudita. Ele explicou que aceitou voltar ao Brasil porque gostou do projeto oferecido pelo Rubro-Negro.

– Quando eu voltei de férias da Arábia eu recebi o convite do Vitória para esse projeto. Fiquei muito feliz e honrado de receber esse convite. Gostei muito dos planos para o Vitória. (…) O principal motivo foi a ligação do Vitória. O Carpini confiou no meu trabalho, e eu não tive dúvidas em aceitar esse projeto. Eu fiquei três anos fora, um futebol diferente, mas muito qualificado. Creio que como eu já conheço o futebol brasileiro vou me adaptar rápido para ficar à disposição quando a janela abrir – analisou.

Enquanto Ryller se prepara para entrar em campo no dia 11 de julho, o Vitória segue a maratona de jogos do Campeonato Brasileiro. O próximo compromisso do Rubro-Negro vai ser nesta quinta-feira, contra o Corinthians. A partida está marcada para a Neo Química Arena, onde a bola começa a rolar a partir das 20h (de Brasília).

Estrutura do Vitória:
– Me surpreendeu bastante. Gostei muito da estrutura do clube. Ontem tive o privilégio de sentir o calor da torcida. Estou muito ansioso para entrar em campo e ajudar o clube a conquistar os objetivos da temporada.

Família baiana:
– Isso pesou. A gente têm um sangue baiano correndo nas veias. Meus pais foram bem pequenos para o Mato Grosso. Ficaram muitos parentes aqui, eles até vieram no jogo ontem. É gostoso ter esse apoio, me sinto muito honrado de estar aqui. Sobre o Flávio Tanajura, eu conheci ele na Arábia, sei que ele é ídolo aqui. Conversei com ele antes de vir para cá. Só gratidão.

Ambiente:
– A primeira coisa quando eu cheguei aqui que me surpreendeu foi o ambiente do Vitória. Jogadores trabalhadores que querem conquistar os objetivos. Fico honrado de fazer parte desse grupo. Os resultados, apesar da derrota ontem, vi que jogamos muito bem, estamos em uma evolução. Creio que vamos colher os frutos o mais cedo possível.