Detalhes vazados revelam estratégias ambiciosas na proposta orçamentária do Vitória para 2024
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Detalhes cruciais da proposta orçamentária do Vitória para o ano de 2024 foram vazados recentemente, revelando uma estratégia ambiciosa da diretoria para sustentar um orçamento robusto de R$ 218 milhões. A votação crucial para aprovação do montante está agendada para o próximo dia 18 de dezembro.
A diretoria do Leão projetou diversas fontes de receita para justificar o gasto planejado ao longo do próximo ano. O plano ambicioso inclui:
Direito de Arena e Imagem (R$ 117,1 milhões): O Vitória planeja arrecadar uma soma significativa proveniente dos direitos de transmissão e imagem. Com cifras estimadas para o Campeonato Baiano, Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Série A do Campeonato Brasileiro, o montante inclui também R$ 50 milhões provenientes de um pré-contrato com a Libra, totalizando R$ 120 milhões.
Sou Mais Vitória (Plano de sócios – R$ 38.380.944,00): Com a projeção de um aumento de 12.984 na base de sócios ao longo do ano, o clube espera consolidar uma parcela significativa de sua receita por meio do programa "Sou Mais Vitória".
Patrocínios (R$ 22.693.196,00): Com permutas atuais e uma projeção de R$ 5,6 milhões provenientes de novos patrocínios em 2024, o clube busca maximizar seu suporte financeiro.
Premiações (R$ 21,8 milhões): O Vitória planeja atingir altos patamares nas competições de 2024, incluindo finais do Campeonato Baiano e Copa do Nordeste, alcançando a 4ª fase da Copa do Brasil e uma posição de destaque na Série A do Campeonato Brasileiro.
Transações de Atletas (R$ 18 milhões): O Vitória planeja capitalizar com a venda de atletas profissionais e da base.
Receitas com Jogos (R$ 11.579.500,00): Espera-se que o clube realize 36 jogos no Barradão ao longo do ano.
Receitas Patrimoniais (R$ 4.847.082,00): Incluindo receitas de bares/restaurantes, estacionamento, nova academia de futebol, aluguel do campo e espaços.
Royalties (R$ 3.223.286,00): O clube recebe percentagens dos contratos com a Volt, fornecedora de material esportivo, e com a Destra, responsável pelo controle da marca Vitória no Brasil.
Diversas (R$ 1,74 milhão): Este montante inclui o aluguel de oito novos camarotes e parcelas a receber em 2024 dos seis camarotes já existentes.
Lojas (R$ 778.615,00): A diretoria planeja abrir oito lojas até o final de 2024.
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Eduardo e João Pedro revelam indignação após derrota em casa do Vitória: ”Inadmissível”
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O Vitória perdeu para o Botafogo-PB por 1 a 0 na noite da última quarta-feira (18), no Barradão, pela Série C. Em entrevista após o fim da partida, o meia Eduardo mostrou indignação com o resultado.
''É inadmissível. Dentro de casa estamos perdendo esses pontos. Com a grandeza do Vitória isso não existe'', afirmou.
Na zona de rebaixamento da competição, o Leão retoma a preparação para o próximo compromisso contra o Confiança no domingo (22), também em casa. O volante João Pedro avaliou o que a equipe precisa fazer para mudar o cenário atual.
''A gente tem que melhorar. Não tem muito o que falar. Perde um jogo desse dentro de casa não pode de jeito nenhum. Tem que botar a mão na consciência e saber que tem que melhorar'', disse.
Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.
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O novo patrocinador do Vitória chega com benefícios também para o torcedor. Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, o presidente em exercício do clube, Fábio Mota, e o reitor da Unirb, Carlos Joel Pereira, detalharam o acordo, que vai desde uma relação entre as duas equipes até a benefícios para o sócio-torcedor do Leão.
– Hoje é um dia de muita alegria, estamos fazendo patrocínio com uma instituição séria. É um contrato de patrocínio mesmo, não tem parceria. É patrocínio. Ele está nos ajudando financeiramente. Em troca terá um espaço na camisa – comentou Fábio Mota.
Fábio Mota e Carlos Joel Pereira detalham patrocínio da Unirb ao Vitória — Foto: Rafael teles
Os valores do patrocínio não foram revelados. No entanto, o reitor da Unirb adiantou que a relação não ficará restrita ao espaço na camisa.
– (Divulgar os valores) É uma questão administrativa do Vitória. Discutimos um monte de acertos que implicam do uso do campo a desconto de mensalidade. Para a gente, como instituição, o interessante não é o valor, é o relacionamento – comentou.
Confira outros temas abordados pelo reitor do novo patrocinador do Vitória
Objetivos – Estamos em buscar de modernizar o conceito de relacionamento do futebol com o patrocinador. O projeto Unirb é um projeto de formação. Todo relacionamento que nos propomos a fazer tem como resultado a formação. Quando temos um clube como o Vitória que se associa ao projeto para buscar a formação para os seus torcedores, buscar a formação para os seus atletas e para sua equipe gerencial e administrativa, nos sentimos confortáveis. Nossa proposta está toda focada no relacionamento de formação, melhorar a qualidade. Um dos objetivos é abrir as portas para os torcedores do Vitória que busquem a formação. Dentro desse contexto, desejamos que aquele aluno que se matricule em qualquer das unidades do Unirb, que seja sócio-torcedor do Vitória, que ele seja também contribuinte na formação do patrimônio do clube. Um percentual dessa mensalidade também estará revertida para o clube como uma maneira de a gente interagir e ajudar a construir a realidade financeira do Vitória.
Acordo no futebol – Quando se estabelece um relacionamento como esse, é natural que existam interesse. Aí já estamos falando de agremiação, não de instituição de ensino, porque quem está patrocinando é a instituição de ensino, quando se fala de duas agremiações no futebol, é natural que aquilo que for do interesse momentâneo dos clubes a gente trabalhar. É natural que essa relação aconteça. Se revelarmos jogadores e tivermos uma série, que seja interessante, pode ser trabalhado. E vice-versa.
Parceria para o torcedor – Temos dois objetos. Na área de graduação temos hoje instituição em sete cidades da Bahia e em 17 cidades do Nordeste. O objetivo é dar desconto de mensalidade para o sócio-torcedor. Essa mensalidade, inclusive, se reverter como benefício do próprio Vitória. Além de estimular que o sócio passe a estudar, que também ele possa estar contribuindo na formação do clube
Uso do espaço do Vitória – Estamos com uma fase em nosso CT em Mata de São João. Nossa expectativa era ele estar terminado em dezembro. Acredito que até o meio do próximo ano ele esteja concluído. Na nossa conversa, um dos objetivos também é usar esse grandioso espaço do Vitória. Essa é a expectativa
Duração do contrato – Previsão de um ano. Os primeiros seis meses vinculados a essa aceitação do público do Vitória. Desejamos que a relação seja duradoura. Os primeiros parâmetros para seis meses e, a partir de seis meses, ir modificando com o nosso relacionamento
Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.
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O termo “acordo”, em sua essência, dispensa o adjetivo “comum” para designar a vontade livre e convergente das partes. É acordo a "comunhão de ideias", o "entendimento recíproco", define o dicionário Houaiss. Há, contudo, mais do que uma simples redundância na expressão “comum acordo”, que passou a integrar o vocabulário do futebol brasileiro em 2021.
Há uma forma, cada vez mais comum, de driblar a regra que limita a troca de técnicos numa mesma competição.
Nas últimas semanas, o ge procurou todos os treinadores que deixaram os times que comandavam nas Séries A e B em “comum acordo”.
Brasileirão segue com muitas trocas de técnicos mesmo com nova regra
Doze concordaram em falar sobre os termos reais das suas saídas, a maioria em reserva. Cinco afirmaram que, na verdade, foram demitidos – incluindo Felipe Conceição, o primeiro a expor o problema. Revelaram que a formalização como "mútuo acordo" foi um pedido do clube, uma estratégia para fugir à limitação de substituições estabelecida pelo regulamento.
Uma história que começa na segunda rodada da Série B. A primeira demissão em comum acordo do Campeonato Brasileiro: de Rodrigo Chagas, do Vitória.
“O presidente foi sabido”
Rodrigo Chagas foi demitido do Vitória e procurado depois para firmar o "comum acordo" — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação
Rodrigo Chagas foi efetivado como técnico do time profissional do Vitória na reta final da Série B 2020 – só havia assumido de forma interina, até então. Era o quarto treinador a ocupar o posto no campeonato. Antes dele, estiveram no comando Bruno Pivetti (demitido), Eduardo Barroca (deixou o time para assumir o Botafogo na Série A) e Mazola Júnior (demitido).
Começava oficialmente a carreira de treinador profissional no mesmo clube que o revelou como lateral-direito, com o qual possuía uma forte identificação.
Começou bem, livrando o time do rebaixamento.
– Eu era funcionário do clube há quase cinco anos. Vinha fazendo um trabalho muito bom nas categorias de base, conseguindo títulos, revelando atletas, quando apareceu a oportunidade de assumir o clube. Primeiramente, fui chamado para substituir o treinador, falaram que era para contratar um novo. As coisas não andaram com ele (Mazola Júnior) e a torcida pediu a minha volta – lembra.
Voltei, e conseguimos livrar o clube da Série C. Fizemos um novo contrato, sendo de treinador profissional. Entendo que, naquele momento, o Vitória tinha que encerrar o meu vínculo como funcionário. Perguntei e disseram que não. Beleza.
— Rodrigo Chagas, ex-técnico do Vitória
Rodrigo Chagas iniciou a temporada 2021 como funcionário do clube e no cargo de treinador. Não durou muito no segundo. Foi demitido na segunda rodada da Série B, após a derrota para o Náutico, em casa, por 1 a 0. Ramon Menezes assumiu o comando do time em seu lugar.
Rodrigo Chagas deixou o Vitória.
Ocorre que, no início de agosto, quando a Série B estava na 15ª rodada, o clube baiano resolveu demitir Ramon. E surgiu o problema: com duas demissões na competição, não poderia contratar um terceiro treinador. O comando deveria ser exercido por um funcionário que estivesse há pelo menos seis meses no clube.
O Rubro-negro queria, contudo, contratar um substituto. Tinha conversas avançadas com Wagner Lopes, inclusive.
Um mês e meio, dois meses depois (da demissão), começaram a entrar em contato. Eles queriam mandar Ramon embora, mas precisavam fazer acordo comigo para trazer outro treinador. E eu disse: ‘Como vou fazer um acordo se vocês me mandaram embora?’
— Rodrigo Chagas, ex-técnico do Vitória
Chagas conta que a intenção do clube era registrar o rompimento do vínculo – dois meses depois – como sendo uma decisão por "mútuo acordo", o que permitiria a contratação de outro técnico.
Eles acharam uma brecha para esse acordo. O Vitória não me tirou do BID (como treinador) e nem como funcionário do clube porque sabia que poderia precisar de mim. O presidente foi sabido. ‘Se eu precisar de mais um treinador, tenho Rodrigo aqui. Eu não perco essa troca’. Pensaram assim.
— Rodrigo Chagas, ex-técnico do Vitória
Apesar da demonstração de surpresa e indignação, Chagas aceitou a proposta.
Aí entrou o amor que eu tenho pelo clube. Eu não podia ver o Vitória naquela situação. Eu não queria fazer o acordo. Se eu tivesse em qualquer outro clube, talvez não tivesse feito, mas como foi no Vitória, o clube que me colocou como atleta para o Brasil e para o mundo, que me deu oportunidade para ser treinador profissional, eu fiz.
— Rodrigo Chagas, ex-técnico do Vitória
O que diz o Vitória
Procurado pelo ge, o Vitória informou que não se pronuncia sobre casos internos. Limitou-se, além disso, a afirmar que possui acordo com o técnico Rodrigo Chagas e vai cumpri-lo.
“Fui pego de surpresa”
Segunda-feira, 30 de agosto de 2021. Na cabeça de Ney Franco, seria uma reunião de rotina com o presidente e a diretoria de futebol do CSA. Apesar da derrota dois dias antes para o Sampaio Corrêa, por 2 a 0, pela 21ª da Série B, não cogitava ser demitido no encontro que abria a semana.
Ney Franco não esperava ser demitido do CSA — Foto: Ailton Cruz/Gazeta de Alagoas
– Eu tinha um aproveitamento bom, com um trabalho bem realizado no CSA. A gente tinha feito quatro jogos seguidos com bons resultados. Depois, a gente teve dois resultados negativos dentro de casa, mas o planejamento era de continuar – destaca o técnico.
Planejamento dele. Na reunião, o técnico foi informado que estava fora dos planos do CSA. Comunicado seguido por um pedido: que a demissão fosse formalizada como uma rescisão em comum acordo, de modo a não impedir a contratação de outro técnico pelo clube no futuro.
Na realidade, eu fui até pego de surpresa. A demissão foi uma decisão do clube. Quando o diretor de futebol veio conversar comigo, ele me fez essa ponderação, a questão do comum acordo, porque o clube não poderia contratar outro treinador.
— Ney Franco, técnico
Antes de Ney Franco, o CSA havia realizado uma troca no comando, a saída de Bruno Pivetti – campeão estadual com a equipe, o treinador iniciou a Série B no Azulão e caiu após a derrota para o CRB, na nona rodada. Saída também formalizada como "mútuo acordo". A demissão de Ney, portanto, não inviabilizaria uma nova contratação. Contudo, deixaria o time com direito a fazer só mais uma mudança.
Assim como o técnico do Vitória, Ney Franco aceitou a proposta. Assim como Chagas, argumenta que aceitou porque não queria prejudicar o clube.
No meu caso, eu não queria prejudicar o CSA. Então, assinei o termo de comum acordo, mais para beneficiar o clube e para que não tivesse nenhum tipo de desgaste com eles.
— Ney Franco, ex-técnico do CSA
Não só isso. O treinador também destacou que enxergou uma forma de garantir o recebimento das verbas que tinha direito.
Talvez eu esteja até trabalhando contra a classe, mas no momento que você está ali, você também precisa fazer os seus ajustes financeiros. E quando você está na mesa você discute tudo isso. Você tem um valor a receber do clube e, em alguns momentos, esse comum acordo facilita você receber.
— Ney Franco, ex-técnico do CSA
Ney Franco comandou o CSA em 12 jogos – cinco vitórias, dois empates e cinco derrotas.
O que diz o CSA
O clube alagoano se limitou a informar que a saída de Ney Franco ocorreu em comum acordo, assim como o acerto financeiro com o treinador.
Felipe Conceição, técnico do Remo — Foto: Samara Miranda/Ascom Remo
A confusão começou na mesma época da saída de Rodrigo Chagas do Vitória. Conceição deixou o comando celeste após a eliminação para a Juazeirense, na terceira fase da Copa do Brasil – duelo que aconteceu entre a segunda e terceira rodadas da Série B.
Uma saída em comum acordo, afirmou o clube. O técnico desmentiu.
O caso veio à tona justamente quando o treinador acertou com a equipe paraense e não pôde realizar o registro na CBF. Isso porque ainda estava vinculado do Cruzeiro. Era preciso formalizar a rescisão. Segundo o treinador, o clube mineiro condicionou o registro da saída à concordância dele em assinar a rescisão como sendo em "comum acordo".
Isso vai ser resolvido na Justiça. Faz parte do futebol. Já me posicionei quanto a isso. O que eu torço é para que o futebol seja cada vez melhor, com equipes mais fortes, com manutenção de equipes, de treinadores, que a gente também consiga olhar e manter um trabalho a médio e longo prazo.
— Felipe Conceição, técnico do Remo
Para Conceição, episódios como esse acontecem justamente pelas brechas deixadas pela norma.
– Na prática, a brecha que tem nessa nova regra, o acordo mútuo de clube e treinador… A gente está vendo que não funciona como deveria. Acho que o problema maior está na regra – opina, acrescentando que a limitação, para ser efetiva, deveria existir independentemente de como ocorreu a saída.
O ajuste necessário (na regra) é não ter essa brecha para o comum acordo. Qualquer troca, independentemente de acordo financeiro, se é demissão ou se é por justa causa, deveria contar. Tanto para o clube como para o treinador. Assim, os clubes teriam mais responsabilidade na escolha dos treinadores, e os treinadores também teriam uma responsabilidade maior na condução do trabalho.
— Felipe Conceição, técnico do Remo
O que diz o Cruzeiro
Sobre as alegações de Felipe Conceição, o clube mineiro afirma que logo após o jogo com a Juazeirense, no dia 9 de junho, fez uma reunião com o treinador e, nessa reunião, a saída foi acertada em comum acordo.
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