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– Realmente a gente já iniciou as primeiras conversas. Eu acho que a gente vai encaminhar, sim, a renovação. É interesse do clube, interesse meu. E, naturalmente, a partir do momento que concretizar, a gente começa a conversar a respeito de elenco. Nesse momento a gente ainda está com foco na última partida contra a Chapecoense, mas o quanto antes já tem que começar a definir quem fica, quem sai, o que o clube pode trazer de reforço e o que vai ter de orçamento. Uma série de situações que num momento oportuno o clube vai conversar.

O treinador também indicou que apenas o jogo não vai definir o futuro de alguns atletas do elenco do Vitória, mas que trata-se de uma boa oportunidade.

Ao todo, 19 jogadores estão relacionados, sendo que apenas Dudu foi titular na última partida, contra o Sport. A equipe alternativa que vai a campo contará com atletas que tiveram poucos minutos durante a Segundona e poderão mostrar serviço.

– Acredito que a gente vai com uma equipe competitiva para Chapecó. A gente sabe que o adversário está numa situação difícil, complicada. Mas nós estamos indo dentro do nosso propósito de levar uma equipe competitiva, alguns jogadores que não tiveram tanta oportunidade também vão ter uma oportunidade de jogar. Alguns atletas que, também, foram muito utilizados, mas na reta final perderam um pouco de espaço. Acho que é uma oportunidade boa para eles. O torcedor pode ter certeza que o Vitória vai, sim, com uma equipe competitiva até por respeito à competição, por respeito aos demais adversários. A gente vai e vai tentar fazer o nosso melhor.

Um desses jogadores que vive a expectativa de enfrentar a Chapecoense é Dionísio. Com contrato até o fim de 2024, o volante passou o ano inteiro sem jogar por causa de uma lesão no joelho. Agora, vive a emoção de ter a chance de estar em campo.

Trabalho da comissão e do preparador físico Diego Kami Mura
– O futebol tem muito disso. Quando perde, direciona quase tudo para o treinador, e quando ganha também. Na verdade, a gente não trabalha sozinho. São vários profissionais envolvidos. O Vitória tem um corpo técnico muito capacitado, em quase todos seus departamentos. E, sem dúvida nenhuma, o Diego é um profissional que já me acompanha há bastante temo. A gente tem uma sintonia muito boa de trabalho, casa muito bem os trabalhos ali. A gente consegue dar uma base física, mas ao mesmo tempo trabalhando o conteúdo técnico, tático dentro das mesmas sessões de trabalho. E ele também tem outros profissionais que trabalham com ele, principalmente da fisiologia. É um grupo de trabalho, departamento físico e fisiológico do Vitória muito competente.

Partida decidirá futuro de jogadores?
– Não é um divisor de águas. Apenas uma partida que você avalia, que o clube avalia apenas a permanência ou não de um atleta. Envolve uma série de situações financeiras, envolve a questão do dia a dia, o comprometimento, o aspecto técnico… A continuidade de uma atleta envolve várias situações, não só o jogo. Mas, ao mesmo tempo, como passei para eles, nós somos responsáveis, nós temos contrato com o clube, a gente está indo lá representando a camisa do Vitória e a gente tem que encarar, sim, com responsabilidade o jogo para que a gente possa fazer o melhor possível dentro da partida.